ÁLCOOL –
SEUS TRISTES RESULTADOS
A GARRAFA
QUE TUDO CONSOME
Certo dia, um menino de poucos
anos achava-se diante de uma moradia humilde, contemplando
uma garrafa que tinha entre as mãos e murmurando: "Estarão
dentro desta garrafa os sapatos, como disse mamãe?" Por fim,
depois de dar muitas voltas, tomou uma pedra e quebrou-a. Ao
ver que não tinha nada dentro, espantado do que acabava de
fazer, atirou-se ao solo e começou a chorar de tal maneira,
que não ouviu os passos de alguém que se aproximava. Então
ouviu uma voz que lhe perguntou com acento severo;
–
Que aconteceu?
–
Ao ouvi-la, o
pequeno levantou o rosto assustado. Era seu pai.
–
Quem quebrou a
garrafa? – perguntou o homem de mau humor.
–
Fui eu! –
exclamou o menino quase afogado pelas lágrimas.
–
E por que você a
quebrou?
O menino fitou com surpresa
seu pai. É que na voz do menino havia algo a que o pai não
estava acostumado; algo de compaixão que havia sentido,
quiçá pela primeira vez, ao ver aquele pobre ser inocente e
débil, dobrado quase pela desolação sobre os restos da
garrafa.
–
Eu queria –
murmurou o menino – ver se havia dentro um par de sapatos
novos... porque os meus estão velhos e mamãe não pode
comprar...
–
Quem disse a
você que havia sapatos nessa garrafa?
–
A mamãe!...
Sempre que lhe peço que me compre sapatos, ela diz que meus
sapatos, minha roupa, e muitas outras coisas estão no fundo
de uma garrafa... e eu queria ver se era certo... Mas não
farei mais.
–
Está bem,
filhinho – disse o pai, pondo a mão sobre os cabelos
encaracolados do menino.
Alguns dias mais tarde, o pai
entregou ao menino um pacotinho dizendo-lhe que o abrisse.
Ao abri-lo o menino lançou um grito de alegria.
–
Sapatos novos! –
exclamou: – Estavam dentro da garrafa?
–
Não, meu filho –
respondeu o pai com doçura. Antes todas as coisas iam
perder-se no fundo da garrafa. As que deixei nelas será
difícil tirá-las, porém, com a ajuda de Deus, não voltarei a
deixar nada futuramente. – Escolhido.
O
ANIMADOR DAS FESTAS
Agora é abstêmio, porém há
algum tempo não o era. Certo dia, saiu a dar uma volta em
seu carro. Tinha bebido uns tragos. Não estava embriagado,
porém havia tomado o suficiente para sentir-se alegre, feliz
e temerário. Na estrada, propôs-se a assustar seus
companheiros, passando o mais perto que podia dos carros que
vinham em sentido contrário. Sem dúvida, uma de suas
aventuras não saiu tão bem como as demais. Eis o que ele
mesmo conta:
"Com dois copos de cerveja
transformava-me em animador de festas. Na manhã do
piquenique não bebi mais do que dois copas, o suficiente
para fazer parecer-me divertido, passar de raspão nos carros
que vinham em direção contrária, e fazê-los sair do caminho!
É tão interessante divertir-se um pouco enquanto se vai pela
estrada!
"Por fim, nos aproximamos de
um caminhão grande, porém seu motorista não o afastou do
caminhão. Os diários não necessitaram mais que cinco linhas
para referir o acidente, pois não houve mortos. Porém todos
recebemos uma boa sacudidela e meu filho ficou bastante
ferido.
"Agora sou sempre sóbrio.
Continuo sendo o animador das festas, porém tão-somente num
lugar: ao redor da cadeira de inválido de meu filho, que não
deve ver senão rostos alegres. Como resultado daquele
acidente, meu filho jamais voltará a andar." –
Adaptado.
PORQUE
ELE NÃO SABIA BEBER
Num banquete realizado em Nova
York durante a visita do grande cirurgião Lorenz, vários
jornais fizeram-se representar pelos seus repórteres, que
registraram as seguintes palavras do estimado visitante:
"Não posso dizer que seja propagandista da temperança; no
entanto, sou um cirurgião. Meu sucesso depende da clareza de
minha mente, da firmeza de meus músculos e da estabilidade
de meus nervos. Ninguém pode tomar líquidos ou bebidas
alcoólicas sem turbar esses poderes físicos. Como um
cirurgião não posso beber."
REMANDO
EM VÃO
Conta-se a história de que
viviam, numa cidade, dois amigos que se entregavam
constantemente à embriaguez.
Certo dia, ao cair da tarde,
atravessaram um enorme rio que havia naquelas cercanias, a
fim de irem a uma taberna que ficava na outra margem, onde
permaneceram até alta noite, quando já surgiam os alvores da
manhã.
Era ainda escuro.
Cambaleantes, tomaram o barco para voltar.
O efeito alcoólico
manifestava-se consideravelmente em cada um, enquanto,
incansáveis, remavam hora após hora.
Não conseguiam atingir a outra
margem. Estavam gastando o dobro do tempo do que quando
foram.
Em dado momento, diz um ao
companheiro:
–
Escute, você
desamarrou o barco?
–
Não, responde
ele.
–
Nem eu, diz o
outro.
Compreenderam, então, que nem
um nem outro tinha se lembrado de desamarrar o barco. Eles
se achavam tão desorientados que remavam, remavam em vão,
sob o domínio do álcool, sem avançarem um metro do lugar em
que estavam. – B. Morais.
O QUE A AJUDA PRÓPRIA E
A FRUGALIDADE PODEM FAZER
Um colega de escola do
milionário Russell Sage veio um dia e lhe disse: "Sr. Sage,
as coisas não me têm saído muito bem, e por amor da antiga
amizade peço que me ajude". Sage respondeu: "Bebe, o
senhor?" "Sim, às vezes", foi a resposta. "Então não beba
durante doze meses e depois volte", disse o milionário.
Durante doze meses não bebeu e
voltou. Sage o olhou com agrado e perguntou: "O senhor
joga?" "Às vezes jogo um pouco, mas não muito." "Bem", disse
Sage, "vá e não jogue durante doze meses e então volte." Ao
cabo de doze meses apareceu e Sage lhe perguntou: "Fuma o
senhor?" "De certo". "Vá e não fume durante doze meses e
torne a voltar", disse o milionário. Mas ele nunca mais
voltou.
Um de seus amigos lhe
perguntou: "Não voltou mais para ver o Sr. Sage?" "Não fui
porque não precisava mais ir. Tenho todo o dinheiro de que
necessitava. Depois de deixar de beber, jogar e fumar,
foi-me possível fazer os negócios que queria, sem ajuda." –
Glórias da Cruz.
"SUA
PLACA ESTÁ CAÍDA, SENHOR"
João era um menino pequeno,
mas sério e pensativo, e tinha muito interesse na obra da
Sociedade de Temperança. Um dia andava pelas ruas da cidade
pensando nas lições da reunião da liga a que acabava de
assistir.
Aproximando-se do bar que
havia na esquina, viu algo repulsivo: um homem embriagado e
caído na porta do botequim. Fitou o homem com pena, e então
veio-lhe repentinamente um impulso. Avançou resolutamente e
entrou sem vacilar.
O assoalho do bar estava
coberto de serragem e o ar impregnado de fumaça. Ouvia-se um
murmúrio de vozes misturado com o tilintar dos copos. O
pequeno aproximou-se do balcão, atrás do qual estavam
diversos empregados, bateu e um deles debruçou-se sobre o
balcão e perguntou, franzindo a testa: "O que você quer
aqui, menino?" "Sua placa está caída, senhor", respondeu
João ousadamente. O taberneiro ficou surpreendido, e
enxugando as mãos saiu do lugar em que estava e acompanhou o
rapaz.
"Venha, vamos ver", disse.
Quando chegaram lá fora,
lançou um olhar às grandes placas de bronze que estavam em
ambos os lados da porta bem seguras e brilhantes, e então
voltando-se para o menino disse asperamente: "Do que você
está falando, menino? as placas estão aqui!" Ele falou em
voz tão alta que várias pessoas que passavam pararam para
escutar, e João disse, mostrando o desgraçado bêbado, por
quem o taberneiro tinha passado:
"Esta é a sua placa, senhor."
E para confusão do taberneiro, um espectador disse com
entusiasmo: "Tem razão. filhinho".
– J. G. Frederick.
"QUERER É
PODER"
Um belo exemplo de abnegação e
coragem vemos na seguinte história:
Quando Quebec estava para ser
tomada, o oficial que dirigia a luta foi ao mais velho
general subordinado e perguntou se era possível tomar a
cidade. Esse disse: "É impossível". O outro general disse:
"É bem difícil". Então o comandante-em-chefe foi ao último
general, o mais moço, e este disse: "Quero tomá-la ou
morrer". O que o marechal queria era um homem de coragem e
achou-o no mais novo.
Lincoln quer ser um homem
neste mundo e tomando emprestados livros os lê perto do fogo
até a madrugada; escreve e faz contas com carvão sobre a
madeira, tornando-se o homem mais eminente da sua época.
UM
REMÉDIO PRÁTICO
Um homem tinha o triste hábito
de beber conhaque. Sentia-se cada vez mais escravo desta
bebida. Então pediu a seu médico um remédio que o
libertasse.
O médico trouxe uma grande
garrafa.
– Eis o remédio, disse – porém
é veneno violento! Quando esta garrafa estiver vazia, lhe
trarei outra. No primeiro dia ponha uma só gota no seu copo
de conhaque; no segundo dia, duas gotas, e assim par diante.
Não tenha receio deste veneno; o senhor vai se acostumar
bem. Logo poderá tomar um copo cheio. E não se perturbe se o
conhaque pouco a pouco mudar de cor e se tornar mais claro;
é um efeito do veneno.
O tratamento deu resultado
maravilhoso: o veneno acabou por ocupar todo o lugar e o
conhaque por perder o lugar. O doente viu que agüentava
perfeitamente o aumento gradual da dose do veneno e estava
se sentindo melhor de saúde. Em pouco tempo ficou curado e a
inclinação irresistível para a bebida tinha desaparecido.
A esposa toda contente
chegou-se ao médico para lhe dar o conhecimento do resultado
magnífico e lhe exprimiu a sua viva gratidão. Estupefata,
ouviu dele que o veneno era água.
A OBRA
FUNESTA DA TABERNA
Mocidade!
A taberna é o lugar onde se
forjam os projetos que favorecem a corrupção social.
O assassino vai à taberna e lá
prepara seus planos sanguinários.
A polícia vai à taberna buscar
o delinqüente.
A taberna envelhece o
trabalhador honrado.
A alegria e a frescura da
juventude, desvanece-as a taberna.
A taberna causa mais horrores
que a própria guerra.
A taberna é o inimigo maior da
felicidade.
A taberna entorpece o
adiantamento moral e material dos indivíduos e dos povos.
Caros jovens: apartem-se da
taberna; não tomem nunca bebidas que contenham álcool, e
vocês se desenvolverão sadios, alegres e fortes de corpo e
de espírito, condições essas necessárias para ajudarem a
seus pais e servirem a pátria, que de vocês tanto espera. –
Hilário Sanz.
O
DISCURSO DE UM BÊBADO
Entrou um vagabundo num bar,
pedindo bebida. Foi atendido, e no ato de tomá-la, um jovem
entre os presentes lhe disse: "Faça um discurso, é licor
muito pobre que não desenvolve a língua do homem." O
vagabundo tomou apressadamente a bebida, e quando começou a
fazer efeito, dirigiu-se às pessoas ali presentes,
erguendo-se com uma graça e dignidade que não puderam
ocultar o seu desejo e seus farrapos.
"Meus senhores", disse,
"contemplando a vocês esta noite, parece-me enfrentar o
negro quadro da minha juventude. Este rosto desfigurado que
vocês vêem foi tão limpo e são como o de vocês. Este corpo
tremente e mutilado foi outrora galhardo e digno como é o
seu.
"Tive também os meus amigos,
um lar e boa posição. Tive uma esposa tão bela como o sonho
de um artista, mas lancei a inapreciável pérola da sua honra
e de seu respeito num copo de vinho, e, como Cleópatra, ao
vê-la dissolver, a consumi na desgraçada bebida. Tive filhos
belos e puros como a flor da primavera, mas os vi murchar
debaixo da incandescente maldição de um pai bêbado.
"Tive um lar onde o amor
acendia a chama sobre o altar e oficiava perante ele, porém
apaguei aquele fogo santo e em seu lugar deixei trevas e
desolação. Tive ambições e aspirações que subiam tão alto
quanto a estrela da manhã, mas as extingui esquecendo-me
delas. Sou agora um esposo sem esposa, pai sem filhos,
vagabundo sem lar, um homem com todas as ambições e
esperanças mortas."
O vagabundo parou de
falar, das suas mãos caiu o copo, espatifando-se no chão. As
venezianas da venda abriram-se e violentamente se fecharam.
Quando os presentes levantaram a vista, o vagabundo havia
desaparecido. – Tradução de
J.V.D.S.
LIVRADO
DOS HÁBITOS DE INTOXICAÇÃO
Dan. 6:22
Pela sua morte e ressurreição
nosso Senhor Jesus Cristo conquistou os inimigos que
impediam nossas vidas de serem cheias do Espírito.
O Dr. C.B. Schofield teve uma
experiência de vitória que é muito interessante. Ele disse:
"Uma semana após a minha
conversão, faz trinta anos, passei pela vitrine de uma casa
de obras de arte em S. Luiz e vi um grande quadro de Daniel
na cova dos leões. O profeta tinha as suas mãos voltadas
para trás, atendendo ao chamado do rei, e os leões
cercavam-no todos com as cabeças erguidas.
"A única coisa de que eu tinha
um temor mortal naqueles dias era voltar aos meus velhos
pecados. Antes de aceitar a Cristo eu era um ébrio, de forma
que não tinha nenhuma força para controlar o desejo de tomar
qualquer bebida que me viesse às mãos. Chequei a ter medo de
um bar ou salão de hotel e assim, quando notava que estava
me aproximando de qualquer clube, fazia uma grande volta.
Achava-me em contínua tormenta de dia e de noite.
"Não houve quem me dissesse
alguma coisa sobre o poder conservador de Jesus Cristo. No
entanto, ao ver aquela gravura uma grande fé e esperança
penetraram no meu coração. Reconheci então que o mesmo Deus
de Daniel era capaz de livrar-me de todos os hábitos, por
mais arraigados que já estivessem em mim. E, destarte, pude
sentir feliz descanso no Salvador." – The Sunday
School World.
TEMPERANÇA
Certo homem, muito conhecido
por sua bebedice, foi convidado pelo pastor John Abbot a
assinar o compromisso de abstinência Prometeu fazê-lo "a seu
modo", e fê-lo nestas palavras: "Comprometo-me a não mais
beber bebidas alcoólicas pelo prazo de um ano."
Perto do fim desse ano
compareceu ele foi de novo a uma reunião de temperança, sem
que tivesse uma só vez tomado um gole de bebida.
–
Não vai assinar
de novo? – perguntou-lhe o Dr. Abbot.
–
Sim, respondeu o
interpelado, se me permite fazê-lo a meu modo.
Assim dizendo, escreveu:
"Assino este compromisso válido para novecentos e noventa
anos; e, se eu viver até lá, eu o farei pelo resto da vida!"
Alguns dias depois, foi
visitar o taberneiro, que lhe deu as boas-vindas ao seu
antro.
–
Ah, meu senhor –
diz o antigo beberrão, como se sentisse uma dor – tenho um
grande caroço aqui do lado!
–
Isto é porque
você deixou de beber, volveu o taberneiro; você não vai
viver muito tempo, se continuar assim...
–
Será que a
bebida me tirará este caroço?
–
Como não? E se
você não beber, logo vai ter outro caroço, do outro lado.
Vamos lá, vamos tomar um trago juntos! E dizendo isso, o
taberneiro foi enchendo duas taças de uísque.
–
Acho que não vou
beber, disse o antigo bebedor, especialmente se com isso me
vai nascer outro caroço e pois este caroço, afinal de
contas, não é tão incômodo...
Falando assim, o homem tirou
do bolso aquele caroço – uma carteira recheada de cédulas –
e lá se foi porta afora, deixando desenxabido o taberneiro.
– 6.000 Sermon Illustrations.
A CADEIRA
ALTA E A CADEIRA ELÉTRICA
Ao ensinarmos a criança a dar
valor à vida e a compreender os efeitos nocivos do álcool,
acharemos que o momento mais propício para começar com tal
ensino é quando ela ainda é sensível e não depois que alguém
lhe tiver dado alguma bebida forte e se lhe der a entender
que fez algo próprio de adultos.
Ao examinarmos
detidamente esses problemas sociais, chegaremos a notar que
não seria preciso empregar avultadas somas de dinheiro para
trabalhos de correção. Mas esse dinheiro poderia empregar-se
em obras de proteção e educação de crianças antes que
cheguem a compreender a vida. O lugar onde se deve deter o
crime não é na cadeira elétrica, mas na cadeirinha alta do
bebê. – J. Stanley Sheppard.
O JOGADOR
Era meia-noite quando
abandonou a mesa de jogo e tinha perdido toda sua fortuna.
Instintivamente tomou o caminho de casa. A cabeça lhe ardia
e um enorme peso lhe esmagava o cérebro. Pensou em sua
família, em sua esposa que naquela hora da noite deveria
esperá-lo, tremendo de frio, aflita, junto ao berço do
filhinho adormecido.
"Que lhe daria?" pensava ele
enquanto percorria o caminho para casa. Ao chegar, com mão
trêmula pôs a chave na fechadura e tremeu ainda ao escutar o
ruído da porta, semelhante a um gemido.
A voz do remorso se fez ouvir
em sua consciência, num grito plangente e sentiu como se um
punhal lhe atravessasse as entranhas.
– Era você? – perguntou-lhe a
esposa e no mesmo instante, reconhecendo-o, ela o abraça e o
beija.
Repara! Que coisa horrível!
Estive pensando que você tinha perdido tudo e que já não
tínhamos um cantinho onde colocar o berço do nosso filho...
Que tolice, não é verdade?...
E ela lhe dizia tudo isso com
o olhar fixo no seu, estendendo-lhe as mãos, feliz pela sua
presença.
– E, se fosse verdade? – ele
responde em tom frio e seco como o daquele que, reconhecendo
suas faltas, procura fugir ao castigo, fazendo sentir a
superioridade de suas forças materiais.
A mulher permaneceu com os
olhos muito abertos, quase pasmada, porque havia pressentido
que uma desgraça iria alcançá-los. Logo, porém, com uma mão
apoiada no berço do filhinho, disse:
"Que importa? Uma mulher
sempre encontra algo para alimentar seu filho."
Havia tanta autoridade em sua
atitude, tanta resolução em seu semblante, que o miserável
esposo, caindo de joelhos, exclamou, com lágrimas nos olhos:
"Perdoe-me"
Desde esse dia Tomas foi o
melhor dos esposos e o mais honrado dos homens. Vencido pela
atitude de uma mãe – a mãe de seu filho –, não quis ser
menos do que ela. E, infatigável no trabalho, recuperou a
fortuna perdida. – León Tolstoi.
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