COISAS  PEQUENAS

 

COISINHAS

 

Geralmente não se pensa muito na importância das pequeninas coisas. Que é um botão, um alfinete? Entretanto, ele segura um vestido que cai, um papel que ia se perder e do qual, às vezes, dependeria a sorte de uma família. Que coisa pequenina é uma palavra! Mas dita a propósito é suficiente para impedir uma queda, reparar uma falta e colocar um desviado no caminho certo. Pouca coisa, enfim, é uma lágrima, e ela pode aplacar a cólera, acalmar a dor, despertar o arrependimento, restabelecer a felicidade.

Como é culpável o nosso desdém quando dizemos assim: "– Isso não tem valor, é como um alfinete, um mosquito, um minuto." Mas, os minutos fazem as horas e as horas os anos.

Foi pensando nisso que Horace Nan, apóstolo da instrução nos Estados Unidos, fez publicar este anúncio original: "Perderam-se duas horas cravejadas de sessenta brilhantes cada uma. Não se dá recompensa a quem as entregar, porque essas jóias não se tornam a encontrar jamais".

 

AS  COISAS  PEQUENAS

 

É admirável ver como os pequeninos acontecimentos da vida diária tendem para a nossa santificação, embora no momento nem o percebamos. Sabemos que, quando o escultor começa seu trabalho, ele, com golpes rijos, tira do bloco de mármore grandes pedaços. Cada golpe faz muita diferença. Mas, quando a estátua está quase pronta, ele toma o pequeno cinzel e tira apenas partículas. Quase não se vê a diferença; mas o escultor trabalha com toda a arte e habilidade – e assim se conclui a obra. – Doing and Suffering.

Diz a história que nos dias de Tibério, imperador de Roma, era considerado crime entrar em qualquer lugar sórdido tendo no dedo um anel com um camafeu representando A figura de Augusto, pois poderia ser contaminado. Quanto podem, mesmo os que professam ser um povo santo, aprender de um pagão. – Bowes.

 

O  MAR  MORTO

 

Fabuloso e quase incrível é o valor dos sais minerais que há no interior e ao derredor do Mar Morto, como o estão avaliando químicos que supõem conhecê-lo.

Logo que Jerusalém foi conquistada em 1917 pelo General Allenby, um geólogo britânico começou a investigar as riquezas do Mar Morto. O cientista tem em mãos um relatório pormenorizado dos vários minerais, e também a extensão e o valor deles.

Somos agora informados de que naquele local desolado acha-se enterrado o valor de um trilhão e duzentos bilhões de dólares de sais aproveitáveis. É-nos dito que há o valor de 260 milhões de dólares em crômio, de grande utilidade nos domínios médicos; de potassa há o valor de 70 bilhões de dólares; e de cloreto de magnésio há o valor de 825 bilhões de dólares, e grandes valores de outros minerais. É-nos dito que a riqueza que jaz naquele solo é de maior valor do que todo o ouro que se sabe ter sido extraído das entranhas de toda a Terra.

O que estes minerais podem significar para o mundo, especialmente naquele dia profético em que os desertos florescerão como a rosa, se vê no fato de que já se estão construindo jardins nas vizinhanças do mar que por si mesmos produzem quase além dos mais arrojados sonhos do homem. Seleto.

 

ORDEM  QUE  SE  TORNOU  UM  PADRÃO

 

Quando Silas percebeu que seu exército ia fugir diante do de Arquelau – general de Mitrídates – esporeou seu cavalo, apoderou-se de uma bandeira e precipitou-se no meio dos inimigos, gritando: "Atenção, soldados romanos, pretendo morrer! Mas se vos perguntarem onde deixastes vossa general, lembrai-vos de dizer que foi no campo de Orcomemum". Os soldados volveram aos seus postos, renovaram a luta, e saíram vitoriosos no mesmo campo donde estavam para fugir. A ordem foi como um padrão que os moveu, numa atitude coletiva, a avançar e conquistar os louros do triunfo.  – 6.000 Sermon Illustrations.

 

HISTÓRIA  ILUSTRATIVA

 

Quando, há muitos, muitos anos, as batatas foram introduzidas na China, conta-nos a história que os chineses vendiam ou comiam as maiores. As pequenas, guardavam para plantar. As sementes comumente são pequenas, pensavam eles, assim as batatas tão pequenas que não podiam ser usadas para outra coisa, eram plantadas para a colheita seguinte.

Mas os chineses afinal chegaram à conclusão de que quando semeavam batatas pequenas também colhiam batatas pequenas. Em vez de batatas grandes e bonitas, a terra produzia pequeninas e feias. Usando o melhor para si mesmos e plantando o pior, caíram no maior engano. Plantar as melhores era o único meio de colher as melhores.

Esta regra não se limita só às batatas. Atinge também a vida humana. Aqui está uma pessoa que tem de fazer sua própria plantação. Ela tem oportunidades, talentos, qualidades, caráter e vontade. Pode plantá-los como melhor achar. Pode usá-los inteiramente para satisfação própria, para satisfazer as suas ambições. Pode reservar só os pequenas dons para as necessidades de outros e o serviço a Deus. Tem liberdade de escolha. Mas não pode plantar os talentos menores e esperar grandes resultados. Seria contra a lei natural das corsas. – Mildred Elliot.

 

A  HONRA

 

Certo dia saíram juntas a passear ande se celebrava uma linda testa, a Ciência, a Fortuna, a Resignação e a Honra.

No caminho, disse a Ciência:

– Amigas, como pode acontecer de nos perdermos na festa, será bom convencionarmos um lugar ande possamos ser encontradas. Eu, poderão encontrar-me na biblioteca do sábio médico, o Dr. X, pois, como sabem, é um de meus velhos e melhores amigos.

Disse a Fortuna:

– Eu irei esperá-las no luxuoso palácio daquele milionário, pois como sabem, sempre o acompanho.

Falou a Resignação:

– A mim me encontrarão na choça pobre e triste daquele bom velhinho, a quem vejo com freqüência, e que, sem exalar um único suspiro, tem vivido tantos anos sofrendo os honores da sua triste sorte.

Como notassem as companheiras que a Honra ficara em silêncio, perguntaram-lhe:

– E tu, amiga, onde te encontraremos?

A Honra, baixando tristemente a cabeça, respondeu:

– A mim, quem uma vez perde, jamais poderá encontrar. – J.R.C.

 

QUANTO  VALE  O  TEMPO?

 

Certo dia um homem, que não levava em conta a preciosidade do tempo, esteve quase uma hora em frente à livraria de Benjamim Franklin, quando, então, resolveu entrar. Aproximou-se do caixeiro e perguntou-lhe:

– Quanto custa este livro?

– Custa um dólar.

– Não me pode vender por menos?

– O preço, já disse, é um dólar.

O comprador impertinente passou o olhar pelos vários livros e depois perguntou novamente?

– O Sr. Franklin está?

– Está, porém acha-se ocupadíssimo nas oficinas; só atende em caso de absoluta necessidade.

– Pois eu quero falar-lhe.

Quando Benjamim Franklin viu o cliente pensou que se tratava de negócio urgente; entretanto o homem fez esta pergunta, que indignou Franklin:

– Quanto custa este livro?

– Um dólar e um quarto – respondeu o inventor.

– Mas o caixeiro disse-me que custa um dólar.

– É verdade, mas eu preferia perder um quarto de dólar a perder o tempo que estou gastando aqui – replicou Franklin.

O pretendente ao livro, surpreendido com o que ouvira, ainda tornou a perguntar:

– Bem, mas qual é, então, o último preço?

– Um dólar e meio – respondeu Franklin.

O comprador, tirou as moedas do bolso, e as colocou sobre o balcão, apanhou o livro, e só depois é que disse o seguinte: "Antes tivesse comprado o livro quando me pediu um dólar." A lição do mestre da arte de transformar a vontade do tempo em riqueza e sabedoria, custou-lhe mais do que pensava. – Mensageiro da Paz.

 

ETERNIDADE

 

Diz-se que há uma paróquia em Savoy, onde em todas as casas está afixado o seguinte letreiro: "Compreenda bem o valor das palavras: Deus, momento e eternidade – Um Deus que te vê, um momento que foge de ti, uma eternidade que te aguarda; um Deus a quem serves tão mal; um momento do qual tiras tão pouco proveito; uma eternidade que arriscas tão irrefletidamente.

6.000 Sermon Illustrations, por Elon Foster.

 

 

PEDRO  E  O  SUCESSOR

 

Conta-se que, tendo ido Tomás de Aquino, o "doutor angélico" da Igreja Romana, visitar o Papa Inocêncio IV, este, depois de lhe haver mostrado toda a fabulosa riqueza do Vaticano, disse, fazendo alusão às palavras de Pedro ao coxo da porta Formosa:

– Vê, Tomás? A igreja não pode mais dizer como nos primeiros dias: "Não tenho prata nem ouro.. ."

– É verdade, – confirmou Tomás – também ela não pode dizer mais ao coxo: "Levanta-te e anda".

 

A  POEIRA  NOS  ÓCULOS

 

O falecido Jerônimo D. Fleichman, escreveu certa vez que ele gostava da história a respeito de uma menina que não sabia bem espanar a mobília, conforme exigia sua avó, e esta a fazia espanar novamente; outra vez; mais uma; e não estava ainda satisfeita.

Afinal, desanimada a menina levantou os olhos e disse: "Vovó, a poeira não está sabre a mobília, mas deve estar sobre os teus óculos." 

Sunshine.

 

VAI  A  PRÓPRIA  FONTE  DA  VIDA

Ezeq. 36:26, 27

 

O patrão de um servo muito fiel, um dia lhe deu um relógio de presente. Aquele homem simples não se continha de alegria. O relógio era sua posse mais estimada. Levava sempre consigo o seu tesouro, e mostrava-o a todos. Depois de algum tempo, o relógio parou. Os ponteiros, naturalmente não andavam. Em vão procurou ele mesmo localizar e corrigir o defeito.

Em sua ignorância, o velho tirou os ponteiros e os levou a um relojoeiro. Foi com dificuldade que este afinal o convenceu de que o problema não estava nos ponteiros, mas no maquinismo. Devia haver alguma sujeira ou ferrugem no interior, de modo que os ponteiros só caminhariam depois de removido aquilo. – Meditações Matinais.

 

BATENDO  DEVAGAR

 

Conta-se a história de um menino que ouviu seu tio dizer: "Parece que a corda do relógio está se acabando", porque o relógio estava batendo muito devagar. Na manhã do próximo domingo, enquanto o tio João lia os jornais, Ana, sua esposa, aproximou-se e perguntou se ele ia à igreja. Ele respondeu muito devagar: "Oh, creio que sim." O pequeno Donaldo olhou-o no rosto, e disse: "Como é, tio João, isto parece como se a corda da religião estivesse quase se acabando no Senhor! Será?"

Tia Ana riu, e o tio João corou, lançando o jornal para um lado, e disse: "Talvez seja, Donaldo. Mas vou lhe dar corda outra vez e adquirirei movimentos mais vigorosos."

 

DOZE  MANEIRAS  DE  NEGAR  A  CRISTO

 

Um espírito contrário ao que Cristo manifestou é uma negação dEle, seja qual for a profissão de fé.

O Desejado de Todas as Nações, pp. 357 e 358:

"Os homens podem negar a Cristo:

1)     Pela maledicência.

2)     Por conversas destituídas de senso.

3)     Por palavras inverídicas

4)     Ou descorteses.

"Podem negá-Lo

5)     Esquivando-se às responsabilidades da vida.

6)     Pela busca dos prazeres pecaminosos.

"Podem negá-Lo

7)     Por uma conduta indelicada.

8)     Pelo amor das próprias opiniões.

9)     Pela justificação própria.

10)     Por nutrir dúvidas.

11)     Por ansiedades desnecessárias.

12)     Por deixar-se estar em sombras."

= Negar a Cristo pelo desânimo ou espírito abatido.

= Desânimo é pecado.

Por todas essas maneiras declaram que não têm a Cristo. E "qualquer que me negar diante dos homens", diz Ele, "Eu o negarei também diante de Meu Pai, que está nos Céus." S. Mat. 10:33

G. B. Starr.

 

DIFEREM  OS  CONCEITOS  DE  DEUS  E  DO  HOMEM

I Sam.16:7

 

Num grande banquete, certa noite, apareceram dois vultos fantasiados, para entreter os hóspedes. Tinham o tamanho de meninos. Um vestia-se como uma senhora, o outro imitava um cavalheiro, e ambos estavam mascarados. Enquanto apresentavam suas partes, os hóspedes aplaudiam, comentando seu preparo e talento.

Então aconteceu uma coisa estranha: um dos mascarados precipitou-se para um objeto que caíra ao chão. O outro atirou-se também para o mesmo objeto. Na luta que se seguiu, arrancaram-se as máscaras e revelou-se a identidade dos dois. Eram macacos.

"O homem vê o que está diante dos olhos", e com isso às vezes fica tristemente desapontado.

Meditações Matinais.