DESCULPA
– NEGLIGÊNCIA
DESCULPAS
VÃS
Algumas pessoas pensam em ir à
igreja, mas... acham que lhes falta roupa apropriada – um
chapéu novo, um novo terno, um xale mais fino; ou lhes falta
uma pessoa para cuidar das crianças em casa; ou uma poltrona
reservada na igreja, para eles. Dizem que lhes falta o
tempo. Suas necessidades são inúmeras. Uma, porém, há que
eles nunca mencionam, e a qual anulada todas as demais:
falta-lhes a vontade. Havendo vontade, abre-se o caminho. –
Bowes.
DESCULPA
Um descrente rejeitava a
religião por causa das imperfeições dos crentes. Em
companhia de um amigo crente, visitou certo dia o campo, e
viram um grupo de crianças brincando. Mas havia entre elas
uma aleijada. A paisagem era linda, mas o vento fustigava a
vegetação. A natureza era imperfeita.
Visitaram uma galeria de arte
onde se exibiam as obras primas de Rembrandt,
Ticiano e Canova,
e achou-as mais imperfeitas que a natureza.
Visitaram jardins luxuriantes,
mas souberam que a felicidade do proprietário fora sepultada
no túmulo de seu único filho e herdeiro.
Afinal, o descrente apanhou
uma flor, dizendo: "Achei, finalmente uma coisa perfeita!"
Mas, encontrou no centro da flor uma lagarta. Esses
incidentes mostraram ao descrente a inconsistência de sua
desculpa, e levaram-no a aceitar o cristianismo. – B.
TEMPO
PARA DESPERTAR!
Porque somos "filhos da luz",
o apóstolo admoesta: "Não durmamos, pois, como os demais."
Dormir quando devemos estar despertos é convidar infortúnio.
Nos jogos olímpicos de 1961 em Roma, um jovem por nome Wim
Essajas esperava competir na corrida
de 800 metros. Por quatro anos havia ele treinado para esse
acontecimento, na esperança de levar honra a seu país, a
Guiana Holandesa. Nele se concentravam as esperanças de seu
país, pois era o único filho que tomava parte nos jogos.
Mas Wim não ganhou. Na verdade
nem correu, pois quando houve as competições eliminatórias
ele estava profundamente adormecido. Os mensageiros enviados
foram incapazes de acordá-lo. Que desolação! Dormindo,
quando devia estar acordado e correndo!
QUASE NO
LAR
Mat. 24:44
Era sua última noite
fora. Oito dias antes o luxuoso paquete italiano "Andrea
Doria" deixara o porto natal de
Gênova, na Itália. Agora, as amistosas luzes da cidade de
Nova York pareciam quase à vista. Muitos dos passageiros
assistiam a um cinema. Outros dançavam ao ritmo de uma
orquestra. Alguns jogavam cartas. Uns poucos estavam no
convés, deleitando-se com o ar da noite saturado de
cerração. Os restantes estavam dormindo em suas cabinas.
Então aconteceu. Sem
advertência, houve um tremendo, estonteante choque, que
jogou os passageiros ao chão, desprendeu objetos que foram
voando pelo ar, e encheu os passageiros de pó e fumo – o
"Stockholm" cravara sua proa quebra-gelo afiada no
vulnerável estibordo do "Andrea Doria".
Quase imediatamente o casco ferido de morte começou a
adernar fortemente. Mensagens de SOS percorreram os ares à
meia-noite, e em breve quatro navios foram enviados a
prestar assistência. O hábil serviço de salvamento que se
seguiu está agora na História.
Na manhã seguinte, 26 de julho
de 1956, às 10:09 horas, o "Andrea Doria"
sentou sob a superfície do oceano em sua descida para suas
negras profundidades, levando consigo todo o seu equipamento
de segurança, suposto a toda prova, bem como as cinqüenta e
duas vítimas do desastre.
O "Andrea
Doria" quase chegara a seu destino quando foi a
pique. Ninguém a bordo tivera sequer um rápido pensamento
que não fosse a chegada do navio a salvo e a tempo a Nova
York. Mas não devia ser assim. Por excessiva confiança e
descuido perdeu-se o navio.
DESCUIDO
Martinho Lutero escreveu num
de seus sermões: "O diabo promoveu uma grande comemoração,
na qual seus emissários foram convidados a relatar os
resultados de suas diferentes missões.
– Pus em liberdade os animais
do deserto, disse um, sobre uma caravana de cristãos;
os seus ossos jazem agora sob as areias do deserto.
– Qual a vantagem?, disse
Satã. – As suas almas foram salvas.
– Impeli o vento leste sobre
um navio repleto de cristãos, disse outro, e foram
todos para o fundo do mar.
– Grande vantagem!, disse
Satã. – Também as suas almas foram todas salvas.
– Durante dez anos procurei
convencer uma pessoa a desleixar-se com respeito a sua alma,
disse um terceiro, e fui bem sucedido. Agora ele é
nosso.
O diabo soltou um grito de
alegria, e "as estrelas noturnas do inferno cantaram de
júbilo". Certamente o pecado do desleixo e criminosa
displicência espiritual têm feito mais para enfraquecer a
Igreja do que as perseguições aos pecados dos quais tanto
ouvimos. "Ai dos que andam à vontade em Sião!"
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