EXEMPLOS
DIGNIFICANTES
INSTRUMENTOS DE LUZ
Há muitos instrumentos de luz.
Os antigos usavam a candeia, alimentada com óleo e que
produzia luz bem fraca. Ainda hoje se usam, onde não há luz
elétrica, Iamparb1ás de querosene, também com luz baça,
bruxuleante. Há, ainda, as velas, já com luz mais agradável,
mas também fraca e desigual. Vieram depois o gás e afinal a
luz elétrica e a fluorescente.
Cada instrumento produz e
apresenta sua luz, de acordo com sua capacidade. A vela não
deve envergonhar-se diante de uma forte lâmpada elétrica,
por não poder iluminar com a mesma intensidade que ela. Não
deve, também, a candeia esconder-se de um lampião a
querosene ou a gasolina, por ser mais humilde. Cada qual,
fazendo sua parte fielmente, cumpre seu dever.
Por que não sei contar como
Caruso ou corno Del Delker, deveria ficar calado, no canto
congregacional? Por que não sei pregar como um conferencista
experiente, devo deixar de dar a alguém um folheto, ou
ministrar um estudo bíblico a uma alma sedenta? Por que não
sou médico, devo deixar de indicar a um doente um chá
saudável ou um tratamento simples? Devo deixar de orar pelos
amigos descrentes, ou de lazer uma visita a pessoa doente
física ou espiritualmente, ou de escrever uma carta
missionária a uma alma aflita? Por que não sou farol, me
recusarei a ser lampião? Por que não sou vela colorida, de
árvore de natal ou de bolo de aniversário, ou aristocrática
vela a enfeitar um piano de cauda ou fina cristaleira,
deveria deixar de ser humilde vela comum a iluminar um
quarto de viúva pobre com um filhinho doente?
Ah, como é séria, como é real
a nossa responsabilidade!
Disse Spurgeon: "Eu não dou
muito por sua religião a menos que possa ser vista. Os
lampiões não falam; mas brilham. Um farol não rufa tambor,
não faz soar o gongo; no entanto, muito longe através das
águas, seu facho de luz é visto pelo marinheiro. Assim,
brilhem suas ações mais do que sua religião. Seja o
principal sermão de sua vida ilustrado por toda a sua
conduta, e não deixará de ser ilustre."
– 6.000 Sermon
Illustrations.
SOMOS UMA
CARTA LIDA POR TODOS
II Cor. 3:2
Um missionário perguntou certa
vez a um notável converso o que fora que mais o influenciara
a se tornar seguidor de Cristo. O crente, que antes de se
converter fora muito ímpio, deteve-se um momento antes de
responder.
– Estes olhos já viram muitos
males – começou ele lentamente – e estas mãos praticaram
muito pecado e violência. Minha mente estava constantemente
premeditando e forjando o mal. Mas... (aqui o converso fez
prolongada pausa e depois continuou): Mas, Sr. F., quando
meus amigos que haviam sido ladrões deixaram de roubar,
quando mentirosos começaram a dizer a verdade, quando homens
cruéis se tornaram bondosos, concluí que devia haver em sua
religião cristã algo de valor. Vi isso não no templo mas na
vida deles.
Sem dúvida haverá maior número
de pessoas no reino de Deus, por terem visto sermões, do que
por os terem ouvido. Paulo diz que somos "carta... conhecida
e lida por todos os homens". – Meditações Matinais.
CONHECIDOS
POR NOSSOS FRUTOS
Mat. 7:20
Um pastor estava falando com
uma senhora que assistira às suas conferências públicas.
Conhecia bem a Verdade. Estava familiarizada com todos os
principais pontos da doutrina. Não tinha dúvida nenhuma,
isto é, só em relação a sua vizinha mais próxima, que era
cristã e gozava de boa reputação na Igreja.
– Por que eu deveria unir-me à
Igreja?, perguntou-lhe aquela senhora; não houve modificação
na vida de minha vizinha. Ela continua dizendo inverdades. É
maledicente e faz muitas outras coisas que sua Igreja
desaprova.
E assim, quanto se saiba,
aquela senhora nunca veio a unir-se à Igreja. Por quê?
Pessoas há que ficam fora do redil porque vêem maus frutos
na vida de alguns membros.
Muitos ingressam na Igreja por
terem visto os frutos da justiça na coerente vida de seus
membros.
Perguntou-se a uma jovem
senhora:
– A pregação de que pastor foi
que a levou a Jesus?
– Não foi a pregação de
ninguém, respondeu ela; foi a vida prática de minha tia que
me inspirou o desejo de seguir a Jesus.
– Meditações Matinais.
DEVEMOS
PRATICAR O QUE PREGAMOS
Mat. 7:21
Um ministro e um fabricante de
sabão incrédulo, caminhavam rua abaixo.
– Bem, meu amigo – começou o
fabricante de sabão – o Evangelho que o senhor prega não
parece ter realizado grande soma de benefícios. Existe ainda
boa porção de pecado e pecadores no mundo!
Por uns momentos o ministro
deixou sem resposta a acusação. Logo os dois passaram junto
de um grupo de crianças sujas, que brincavam na lama.
– O sabão não tem trazido
muitos benefícios ao mundo – observou o ministro – ainda
existe muita sujeira e muita gente suja.
O fabricante de sabão foi
ligeiro em responder ao repto:
– Oh, disse ele, o sabão é
muito bom, mas tem que ser usado!
– Exatamente, volveu o
ministro; o mesmo se dá com o Evangelho – ele tem de ser
aplicado à vida! – Meditações Matinais.
CORAÇÃO
LIMPO FAZ VIDA LIMPA
Prov. 23:7
Conta-se uma velha história
que um moleiro entregou seu moinho aos cuidados de seu
servo, dando-lhe rigorosas instruções para só moer o cereal
do patrão. Segundo o acordo firmado entre os dois, o servo
devia manter-se com os produtos do moinho.
O servo tinha um inimigo que
sempre estava à espreita de uma oportunidade para jogar
seixos no moinho, para impedir as mós de moerem bem. As
vezes ele despejava piche, a fim de parar o moinho, ou
sujeira para contaminar a farinha.
Enquanto o servo ficava
alerta, cuidando bem de sua tarefa, o moinho produzia
farinha boa e saudável. Quando se tornava negligente,
permitindo que sua atenção se distraísse por uns momentos de
sua ocupação, o inimigo efetuava sua obra ímpia. Então o
patrão ficava decepcionado, e o servo mesmo tinha que usar
farinha suja para sua alimentação. – Meditações
Matinais.
SEDE MEUS
IMIITADORES
Conta-se a história de um
velho cego que sempre levava consigo uma lanterna acesa
quando saía à noite.
– O senhor não sabe quando é
dia ou noite, disse-lhe alguém certa vez; por que leva
sempre consigo essa lanterna?
– Oh, respondeu o velho; trago
comigo a luz para que os outros não tropecem em mim! –
Meditações Matinais.
SEDE MEUS
IMITADORES
Em certa aldeia pagã algumas
pessoas estavam falando em Jesus. Comentavam Suas graciosas
palavras, Sua bondade, Sua prestatividade e altruísmo.
– Conheço esse homem, disse um
velho aldeão; Ele já morou aqui.
– Sim?, quis saber o pregador,
um tanto surpreso.
– Sim, confirmou o velhinho.
Levou então os obreiros
cristãos para fora da aldeia, a um lugar onde se via a
sepultura de um missionário, muito bem cuidada, e
acrescentou: "Ele viveu entre nós muitos anos atrás, e
quando nós todos lhe queríamos!" – Meditações Matinais.
O EXEMPLO
DO PAI
À beira de um grande charco
vivia um casal com seu filhinho Henrique. Um dia Henrique
seguiu o pai, pântano adentro, sem que os pais soubessem.
Quando deram pela falta do menino, puseram-se a procurá-lo,
ansiosos. Afinal descobriram seus pequeninos rastos, rumo do
charco.
Em cada pegada deixada pelo
pai, via-se o rasto do pequenino sapato de Henrique. Os pais
o seguiram, penetrando no charco, forçando a vista no afã de
descobrir o paradeiro do filhinho. Ao chegarem no outro lado
do pantanal, encontraram o pequeno Henrique sentado à beira
do caminho. Aí, no chão batido, não podia mais ver os rastos
do pai, de maneira que se sentou, à espera de que o pai o
fosse buscar.
Seria maravilhoso se, como
filhos de Deus que somos, nossos pés sempre fossem
encontrados só onde as pisadas de nosso Pai celestial
assinalam o caminho! – Pierson.
EXEMPLO
Fil. 3:17
Certa manhã, às oito e vinte,
um relógio da vitrine de um joalheiro parou por meia hora.
Os habitantes daquela cidadezinha pouco imaginavam quanto
confiavam naquele relógio, até que foram iludidos por ele.
Os passageiros perderam o trem, porque ao passarem junto do
mostruário do relojoeiro, o relógio lhes disse que ainda
faltavam vinte minutos para o trem das 8:40 partir. Crianças
chegaram tarde à escola. Quando viram a hora, acharam que
ainda tinham quarenta minutos, e assim se puseram a brincar.
Empregados se puseram a cavaquear, quando viram que faltava
bastante tempo para a fábrica abrir.
Chegaram tarde. Naquele dia
houve muita confusão naquela cidadezinha por ter o relógio
parado apenas meia hora.
Quer conscientemente quer não,
a vida de todo o cristão exerce sua influência sobre os que
o cercam. Muito mais do que julgamos, nossa vida fala, ou em
favor de Deus ou contra Ele. – Meditações Matinais.
REQUEREM-SE CONHECIMENTO E FORÇA
I João 2:14
Anos atrás, num processo, uma
fortuna de sete milhões de reais estava à espera de que
fossem identificados certos indivíduos justos e cristãos.
Falecera um homem muito rico e no testamento os encarregados
foram instruídos a darem o dinheiro a "cristãos" que
estivessem vivamente empenhados em propagar sua fé.
Parentes do falecido
contestaram o testamento, alegando que um cristão não pode
ser reconhecido por sua doutrina. Vários clérigos se
apresentaram, expondo diversas definições da palavra
"cristão". Como não chegassem a um acordo quanto ao que
constitui um cristão, o testamento foi anulado. Que lástima,
não ter sido possível identificar um cristão! –
Meditações Matinais.
NÃO
RELIGIÃO DE MADRIGAIS
Ezeq. 33:32
Estava um missionário falando
a um grupo de hindus. De súbito uma das senhoras se levantou
e retirou-se. Pouco depois voltou, ouvindo com mais atenção
do que antes.
No final do culto o
missionário lhe perguntou o motivo de sua saída.
– O senhor sabe, respondeu
ela, eu fui perguntar a um de seus servos se o senhor
realmente pratica as coisas que prega. Ele me afirmou que
sim, e eu voltei, mais interessada do que antes. Estou
ansiosa por ouvir alguém que viva as coisas que ensina aos
outros.
– Meditações Matinais.
PROSSEGUINDO PARA O ALVO
Fil. 3:14
Um jovem violinista
apresentava seu primeiro recital, O recinto estava à cunha.
Cada número era aplaudido freneticamente. A multidão
delirava. O jovem músico agradeceu os aplausos mas não deu
demonstração de se sentir lisonjeado. Quase todo o tempo
tinha os olhos fitos na galeria.
Quando o som dos derradeiros
acordes morreram, um ancião na galeria fez com a cabeça um
sinal de aprovação. Imediatamente o jovem mostrou sentir-se
satisfeito, e a fisionomia se lhe iluminou de felicidade. Os
aplausos da multidão pouco lhe importavam, enquanto não
tivesse recebido a aprovação de seu mestre. –
Meditações Matinais.
DIGNO DE
SER CONHECIDO
Um policial japonês tinha duas
filhinhas que eram muito tímidas. Uma tarde teve necessidade
de que fosse levada uma mensagem a uma casa que ficava a uns
400 metros de distância. Não podia sair para transmiti-la, e
ficou muito perturbado por não achar quem a levasse. Ficou
grandemente admirado quando, depois de ouvirem de sua
dificuldade, as suas próprias meninas, antes tão tímidas,
ofereceram-se para levá-la. Pensando que lhes faria bem
vencer a timidez, deixou que fossem. Puseram-se
destemidamente a caminho, de mãos dadas.
Ao voltarem, o pai olhou
curiosamente para elas, e lhes perguntou: "Vocês não tiveram
medo?" "Oh! não", replicaram. "Na escola da missão o
professor disse que Deus cuidaria de nós aonde quer que
fôssemos. Subimos as escadas e pedimos a Ele que não
permitisse que ninguém nos fizesse mal, e então confiamos
nEle, e não havia mais nada a temer."
O pai chegou à conclusão de
que uma religião que podia tornar suas filhas tão corajosas
era digna de ser conhecida, e como resultado de suas
investigações tornou-se cristão fervoroso. – Seleto.
O MUNDO
NOS CONHECE
Nossa vida deve ser a
encarnação do Evangelho, epístolas da verdade e do amor. A
mais elevada prova da cristandade e sua mais forte
recomendação para o mundo é a vida irrefutavelmente cristã.
Uma séria condenação do viver
cristão é expressa por um budista, que andava em busca da
verdade e da luz: "Quero crer em Cristo mas nunca O vi em
quem professa segui-Lo.
Disse alguém, certa vez: "O
motivo de o mundo não conhecer a Deus está em conhecer-nos a
nós perfeitamente bela." – Escolhido.
SEGUIR O
EXEMPLO DE CRISTO
A história do Evangelho
penetrou na casa de rica família chinesa, e como resultado,
um dos filhos resolveu preparar-se para servir como
enfermeiro cristão. Fez seu pedido a um hospital missionário
e foi aceito. Em jubilosa antecipação começou o seu curso.
Porém, não foi tudo o que ele esperava. Havia a executar
tarefas que o jovem considerava abaixo de sua dignidade como
filho de uma família nobre.
Um dia lhe foi solicitado que
limpasse um par de sapatos, e ele recusou.
– Sou um cavalheiro e um
doutor, disse ele. Limpar sapatos é trabalho de um servo.
Sua recusa foi notificada à
superintendente do hospital e ela mandou chamar o rapaz.
Enquanto falava com ele, tomou calmamente os sapatos e
começou a limpá-los. Depois leu a história de Cristo lavando
os pés aos discípulos.
Enquanto ela lia as palavras:
"Ora, se Eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis
também lavar os pés uns aos outros", os olhos do moço se
encheram de lágrimas.
– Que Jesus me perdoe, disse.
Ele fez o trabalho de um servo, e quem sou eu para
recusar-me?
Nunca mais saiu dos seus
lábios uma palavra de queixa, fosse a sua tarefa limpar
sapatos, esfregar soalhos ou fazer outro qualquer humilde
serviço que ele outrora considerava "trabalho de servo". Era
agora servo dAquele que fora humilde bastante para servir a
todos.
INSTRUMENTOS ÚTEIS
Conta-se que Fritz
Kreisler, o famoso violinista,
adquiriu seu mais estimado violino, a que chamava "O coração
de Guerreiro", da seguinte maneira: Certo dia, ao achar-se
numa casa de antigüidades, ouviu alguém tocar violino num
aposento vizinho. Impressionado pela música clara e
penetrante do violino, perguntou se podia comprá-lo. O
vendedor lhe explicou que já havia sido adquirido por um
senhor inglês, cuja paixão era colecionar violinos antigos.
Kreisler, depois de ver o
instrumento, disse: "Eu tenho de possuir este violino. Darei
tudo que tenho por ele." Ainda indagou: "O que fará o
colecionador com este violino?"
– Oh!, respondeu o vendedor,
suponho que o coloque em alguma vitrina para que outros o
possam admirar.
– Este violino não é objeto
antigo para ser admirado, respondeu
Kreisler, porém é um instrumento com que fazer
bem ao mundo.
Resolvido a adquirir o
violino, visitou semana após semana aquele senhor inglês que
o havia comprado, pedindo-lhe insistentemente que lho
vendesse. Certo dia, esse senhor o retirou da vitrine e o
entregou a Kreisler,
rogando-lhe que tocasse um pouco.
– Toquei nesse violino, contou
Kreisler mais tarde, como se
um condenado à morte houvesse tocado para com isto salvar a
vida.
Ao terminar, o dono do violino
sentia-se muito comovido e exclamou:
– Não tenho direito de
guardá-lo. O violino é do senhor. Percorra com ele o mundo
para que também os outros o ouçam.
E Kreisler
o usou como instrumento de sua magnífica música, que foi
toda uma bênção e também uma inspiração para o mundo
inteiro.
Quantos cristãos há cuja vida,
no que se refere a anunciar a verdade e demonstrar amor a
seus semelhantes, é ociosa? Certamente, ao mundo não
proporcionarão benefício. Por que não nos entregamos
inteiramente a Cristo, para que, como instrumentos, possa
nos usar e por nosso intermédio rios de bênçãos possam
emanar em favor de nossos semelhantes? – Alliance
Weekly.
O PONTO
VULNERÁVEL
Relatam os poetas clássicos o
caso de Aquiles – guerreiro grego cuja mãe, orientada pelo
oráculo, o mergulhou, sendo ele ainda criança, no Rio
Lethe, a fim de protegê-lo de
qualquer perigo que o pudesse atingir em conseqüência da
guerra de Tróia. Páris, porém, seu inimigo irreconciliável,
ficando ciente, também pelo oráculo, de que Aquiles tinha o
corpo invulnerável, com exceção do calcanhar (por onde sua
mãe o segurara ao imergi-lo no rio), tirou partido dessa
falha e feriu-o com certeiro golpe, precisamente no
calcanhar, e o matou.
Para enfrentar a luta contra o
adversário das almas, o cristão precisa vestir-se de toda a
armadura de Deus. Mas muito cuidado para não negligenciar
nenhuma peça, por menor que seja. Cuidado em não deixar uma
mínima parte do corpo sem proteção, porque precisamente por
ela é que o dardo inflamado entra.
Se são os olhos, ele os
dardejará, exibindo figuras lascivas; se são os ouvidos, ele
os atingirá com maus conselhos ou conversa de baixo quilate;
se a língua, ele a moverá para falar mal e produzir danos a
terceiros; se os pés, ele os moverá para freqüentar lugares
onde os anjos de Deus não podem entrar, e assim por diante.
IMPEDINDO
A MARCHA DO EVANGELHO
Se o Sol se eclipsa por uma
hora, chama muito mais atenção e as pessoas contemplam-no
muito mais, nessa ocasião, do que quando brilha com todo seu
fulgor. Assim sucede ao cristão que peca.
Prende mais a atenção dos
homens do que vivendo retamente, dando com o pecado um
triunfo ao mundo.
Segundo S. Mateus 5, nossas
vidas nada valem, a não ser que espalhemos o Evangelho por
meio de nossas ações.
A História refere que a
crueldade dos espanhóis para com os índios foi a causa de
eles rejeitarem os seus ensinamentos, porque diziam: "O seu
Deus deve ser mau, pois tem seguidores tão cruéis."
Devemos ser cartas lidas e
conhecidas por todos os homens.
–
Ilustraciones.
CONHECIDOS
PELOS FRUTOS
Mat. 3:10
A maioria das pessoas,
especialmente no inverno, quando muitas variedades de
árvores estão despidas, acham impossível destinguir umas das
outras. E grande número de jovens e adultos não pode
identificar as árvores frutíferas no inverno. Ficam
indecisos quando lhes perguntam se é uma pereira, uma
macieira ou um pessegueiro.
H.M.S. Richards,
em seu livro Feed My Sheep (Apascenta as
Minhas Ovelhas), conta a história de um pregador de Carolina
do Norte que viveu anos atrás, quando os hotéis hospedavam
de graça os ministros. Esse ministro chegou e hospedou-se
numa cidadezinha afastada e fruiu por vários dias a
hospitalidade do gerente. Todavia, quando estava para
partir, o hospedeiro apresentou-lhe a conta. Surpreendido, o
homem protestou: "Mas, eu pensava que os ministros eram
hospedados gratuitamente!"
– Bem, é verdade, respondeu o
hoteleiro, mas o senhor veio e comeu suas refeições sem
pedir a bênção. Ninguém o viu com a Bíblia. O Senhor fumava
os maiores cigarros do lugar. Falava acerca de tudo, menos
de religião. Como podemos nós saber que o senhor é um
pregador? O senhor vive como um pecador, e agora terá de
pagar juntamente com os pecadores,
LIÇÕES
PRÁTICAS
Se aprendermos bem nossas
lições da Palavra de Deus, e prestarmos obediência, não
seremos vencidos pelas tempestades e provas, tentações e
perseguições que hão de vir, mas sim ficaremos inabaláveis e
sem medo, porque estamos edificados sobre Jesus, a Rocha
Eterna. Construímos sobre Cristo, obedecendo à Sua palavra.
Se não obedecermos à Palavra
de Deus, mas vivermos para nos agradar a nós mesmos e a
Satanás, não resistiremos às tempestades da vida, assim como
não resistiu a casa construída sobre a areia.
"O próprio eu é como a areia
movediça." "O lampião não fala, mas brilha. Um farol não
toca trombeta, não bate o tambor, mas por cima das águas o
marinheiro enxerga seus raios amigos. Assim, mostrem seus
atos, por seu brilho, a religião que vocês têm. Seja o
sermão de sua vida ilustrado por sua conduta." –
Spurgeon.
A IGREJA
DAS LÂMPADAS
Já era noitinha quando uma
estrangeira chegou a uma pequena vila européia, ao sul da
França. Era uma vila escondida entre as montanhas, bem
afastada dos lugares visitados pelos turistas. Assim que ela
conseguiu arrumar a bagagem na pequena hospedaria, saiu a
dar uma volta pelos arredores. Andou pelas ruas estreitas
até que, chegando a uma curva, viu um caminho estreito,
porém lindo, que ia dar no alto de uma montanha.
A visitante tomou aquele
caminho e chegou a uma pequena capela de paredes cobertas de
trepadeiras. A porta aberta, convidava a entrar. A visitante
entrou, sentou-se por alguns minutos e se pôs a meditar.
Um sentimento de paz enchia o
ambiente e invadia o coração da visitante. Com a cabeça
baixa, em oração, ela pensou nas muitas gerações que
possivelmente já teriam adorado a Deus naquele mesmo lugar.
Sentiu-se, então, ligada àqueles que por ali passaram e
adoraram ao Senhor.
Ao levantar a cabeça, notou
qualquer coisa diferente atrás de cada banco. Reparando
melhor, viu que eram bocais de lâmpadas. Mas não viu lâmpada
em lugar algum. Ergueu os olhos para o teto. Lá também não
havia lâmpadas. Ficou impressionada, mas não disse nada.
Voltou para a hospedaria muito intrigada com o mistério
daquela capela sem lâmpadas.
O Sol já ia desaparecendo no
horizonte quando ela alcançou a estalagem. Chegando ao
quarto, ouviu um rumor de vozes que parecia vir de fora.
Correu à janela para ver o que estava acontecendo. E o que
ela viu deixou-a mais intrigada: Na praça em frente, muitos
homens, mulheres e crianças estavam reunidos e, à medida que
tocavam os sinos da capela mais e mais, aquele grupo,
silencioso e reverente, tomara o caminho da capela. Cada um
levava na mão alguma coisa parecida com uma lâmpada.
A visitante seguiu o grupo.
Entraram na capela e baixaram as cabeças em oração. Quando
ela levantou a cabeça, sua admiração não teve limites: a
Igreja já estava toda iluminada e seus olhos agora podiam
ler as palavras escritas no altar: "Vós sois a luz do
mundo." A luz dos adoradores, o pregador leu as Escrituras e
depois fez uma linda oração: - Ó Tu que és a Luz do mundo,
permite que hoje reflitamos o brilho da Tua luz sobre
aqueles que nos cercam, e que de tal maneira brilhe a nossa
luz diante deles que eles glorifiquem a Ti. Pedimos-Te por
amor dAquele que disse: "Vós sois a luz do mundo." "Amém".
Ao sair, a visitante pediu
explicação sobre tudo aquilo. Foi então que lhe contaram a
seguinte história:
Havia um duque que morava num
país distante. Ele tinha 10 filhas, lindas e prendadas. Com
tristeza ele consentia no casamento de cada uma delas.
Finalmente todas se casaram. Anualmente, por ocasião do
Natal, elas vinham visitar o pai.
Passaram-se os anos, e o velho
duque começou a pensar no que poderia deixar às filhas como
recordação. Depois de pensar muito, resolveu construir uma
igreja na qual os homens sentissem realmente o desejo de
adorar a Deus. Fez planos e acompanhou com grande interesse
a construção.
Um dia, quando a Igreja já
estava pronta, o velho duque chamou uma de suas filhas para
ver a obra. A jovem ficou encantada com tudo aquilo que
estava vendo. Depois de olhar tudo, exclamou: "Mas papai,
onde estão as lâmpadas?" O velho duque sorriu
misteriosamente e disse: "Aí é que está o segredo; há
lugares para colocar lâmpadas, mas estas serão colocadas
pelos próprios adoradores, em seus respectivos lugares.
Assim, alguns lugares da casa de Deus estarão escuros se os
Seus filhos não vierem adorá-Lo no tempo devido."
Estas últimas palavras foram
gravadas em pedra e colocadas à entrada da igrejinha.
Passaram-se mais de 400 anos, porém, quando os sinos da
capela começam a tocar, as pessoas da aldeia são vistas
subindo o morro a caminho da capela. Cada um leva na mão a
sua lâmpada, pois ninguém quer que o seu cantinho fique às
escuras.
– Expositor Cristão.
UMA
EXPERIÊNCIA DESAGRADÁVEL
Certo evangelista perguntou a
um padeiro se era membro de alguma igreja, e ele respondeu:
"Eu era membro de uma, porém desde que um dos membros me
decepcionou, não quero mais saber de igreja alguma." "Eu
também tive essa mesma espécie de experiência com um
padeiro", disse o evangelista. "Ele me vendeu um pão mofado
e, desde então, perdi a confiança em todos os padeiros."
Imediatamente, o padeiro
respondeu, em defesa própria, que todos não deveriam ser
julgados pelo mau procedimento de um. Então, ao olhar para
ele o evangelista, com um sorriso inquiridor, reconheceu o
padeiro que o evangelista se apropriara de seu próprio
raciocínio.
– The Ministry.
SOZINHO
OU EM COMPANHIA
Certo pastor com pesar sentia
a ausência de um membro da Igreja, outrora fiel. Após ter
passado algum tempo, dirigiu-se à sua casa e encontrou esse
irmão sentado ante a lareira. Um pouco surpreendido pela
visita inesperada, o homem, precipitado, convidou o pastor a
sentar-se e se preparou para ouvir uma repreensão. Mas
nenhuma palavra o ministro proferiu. Sentando-se ante o
fogo, tomou um par de tenazes, agarrou uma brasa do meio do
fogo e a colocou ao lado sobre a pedra. Conservando-se ainda
quieto, notou que essa brasa pouco a pouco se esfriava. Não
demorou e se ouviu como o irmão desanimado dizia em voz
baixa: "Não precisa dizer palavra alguma, pastor, no próximo
sábado estarei na igreja." – Seleto.
JULGANDO
MAL AS AMOSTRAS
O grande evangelista C.H.
Spurgeon costumava contar o seguinte incidente: Certo
cidadão norte-americano disse uma ocasião a um amigo:
– Desejava que você viesse a
meu pomar provar algumas maçãs.
Embora repetisse esse convite
muitas vezes, o amigo não lhe prometeu visitar o pomar. Mais
tarde lhe disse:
– Parece que você pensa que
minhas maçãs não servem para nada e por isto não quer vir
prová-las.
– Para ser franco, realmente é
assim, respondeu o outro, pois já as provei. Ao retirar-me
do seu pomar, certo dia, e indo pelo caminho, apanhei uma
que havia caído por cima da cerca. Mas tenho de
confessar-lhe que nunca em minha vida provei uma maçã tão
azeda. Por isso não tive mais desejo de provar outras do seu
pomar.
– Oh! exclamou o dono do
pomar, já pensava que algo assim devia ter acontecido.
Aquelas macieiras que rodeiam o pomar foram plantadas ali
para benefício especial da rapaziada. Fui a um lugar que
dista 70 Kms daqui para escolher as maçãs mais azedas com o
propósito de que, se os rapazes as roubassem, comam e pensem
que não vale a pena arrancá-las de outras árvores. Mas, se
desejar vir comigo ao pomar, poderá notar que cultivamos
maçãs de uma espécie muito diferente; são doces como o mel.
Os que julgam a Igreja por
seus piores membros (aqueles que sempre permanecem à margem
da mesa) cometem esse mesmo erro, como em geral o mundo o
faz. – Sunday School Times.
AS TRÊS
FÓRMULAS
Ética, num sentido amplo, é a
ciência dos costumes. O homem é ser ético, moral, porque, em
face da lei, escolhe a conduta que deseja seguir e segue a
escolha que faz livremente.
Todas as pessoas no mundo têm
uma fórmula de viver. Mas podemos dizer que há três fórmulas
gerais, práticas, dominantes na conduta das criaturas. São
as fórmulas Marta, Maria e Judas.
A ética de
Marta ressalta na história
sagrada (João 13:2). Era a de "bem-servir". Marta era do
tipo comum das donas de casa, ativa, ágil, operosa, cujo
ideal e cujo prazer era prestar serviços úteis a outros.
São os que escolhem a conduta do altruísmo.
A ética de
Maria, de que nos fala o
texto santo (João 12:3), era a de "reverência espontânea,
profunda e inteligente". Maria sacrificava recursos, tempo,
comodidades, tudo para dedicar-se aos valores maiores,
valores espirituais e eternos. O Filho de Deus era para ela
o Tesouro sem preço e único na vida. Ficar a Seus pés era
felicidade. Dedicar-lhe rico alabastro, como prova de louvor
e apreço, era o seu prazer. É a ética das almas que adoram
e, adorando, crêem, amam e servem silenciosamente.
A ética de
Judas (João 12:5) era a do
egoísmo. Para esse falso amigo de Cristo, e discípulo
traidor, tudo girava em torno do bem temporal, do dinheiro,
da bolsa, da economia. É a ética que só vê o eu e o
benefício pessoal. É a ética do mundo.
Não é certo que cada um de nós
se enquadra numa dessas fórmulas?
RECOMPENSA
DOBRADA
Um jovem americano vivia em
Roma. El fazia parte de um grupo de artistas americanos que
viviam juntos numa pequena colônia onde estavam concluindo
os seus estudos.
Havia um velho rico que se
interessava por esse jovem e seu interesse se devia
especialmente ao fato de que ele nunca se unia aos outros
jovens em suas algazarras e festas ruidosas. O jovem não
bebia e portanto não participava dos seus coquetéis. O
senhor idoso notou isto. Notou também que os outros
respeitavam este jovem, pois ele estava sempre pronto para
prestar-lhes algum obséquio. Sempre que tinham algum
problema ou preocupação, eles iam a este jovem e ele lhes
comunicava um pouco de coragem. Parecia que ele estava
sempre fazendo algo por outros.
Depois de ter observado este
jovem durante dois anos, o velho decidiu procurar a causa.
Uma tarde ele convidou o rapaz para um passeio a uma das
colinas de Roma. Era o pôr-do-sol e eles observavam a cidade
eterna na beleza dessa hora. Finalmente o homem disse:
"João, eu tenho observado você durante dois anos e noto que
você nunca se associa aos outros em suas festas. Penso que
há uma razão. Qual é?"
O rapaz olhou o homem e disse:
"Nota esse pôr-do-sol? Pois além dos horizontes está a
América, e uma pequena vila de Nova Inglaterra. Nessa vila
há um lar, e nesse lar reside uma jovem que eu amo. Estou
procurando conservar-me puro para ela."
Deus promete uma bênção
"dobrada" a jovens como este! Eu sei!
"PROTESTANTE"
Esta palavra não
significa, como supõe muita gente, "protestar contra". Não é
uma negação. Um protestante está sempre contra alguma coisa,
dizemos. Isto é incorreto. Nossa palavra "protestar" vem de
duas palavras latinas, "pro"
e "testare",
que significam "testificar por" ou "dar testemunho de". Em
sua aplicação aos membros do original movimento da Reforma,
significava – "alguém que dá testemunho de sua fé". Ou
"alguém que testifica ter tido uma experiência espiritual
íntima".
"Protestar" é uma afirmação
ativa e positiva. O protestantismo não começou tanto na
atitude de condenar como no espírito de afirmar grande
verdade espiritual, que havia sido negligenciada ou
esquecida. Este é o verdadeiro sentido de "Protestantismo".
É bom lembrar isto.
– The
Watchman Examiner.
ALEXANDRE E A ÁGUA
Enquanto se entregava à
perseguição de Dario, preparava-se para novos combates; mas,
informado de que Besso se apoderara da pessoa do rei,
reenviou os tessálios para seu país, dando-lhes, além do
soldo, uma gratificação de dois mil talentos. A perseguição
foi longa e penosa: Alexandre percorreu a cavalo, em 12
dias, 3.300 estádios. O cansaço e sobretudo a falta de água
haviam esgotado quase todos os seus companheiros.
Um dia encontrou alguns
macedônios que chegavam da margem do rio, carregando água em
odres sobre burros. Como vissem Alexandre, em pleno
meio-dia, cruelmente atormentado pela sede, encheram de água
um capacete e lho ofereceram. Alexandre perguntou-lhes a
quem levavam a água. "A nossos filhos," – responderam –
"mas, se você viver, nós teremos muitos outros, mesmo
perdendo estes."
No entanto, tomou o capacete,
mas levantando os olhos, e vendo em torno todos seus
cavaleiros, com a cabeça pendida para a frente, os olhos
fixos no líquido, devolveu o capacete sem provar a água e
agradeceu aos que lha haviam oferecido. "Se eu beber
sozinho," – disse – "esta gente perderá a coragem."
Os cavaleiros, admirando sua
temperança e grandeza de alma, gritaram que os conduzisse
para toda a parte aonde quisesse; e chicotearam seus
cavalos. Para eles, não havia mais cansaço nem sede, nem se
julgavam mais mortais, enquanto tivessem como chefe tal rei.
– Alexandre Magno.
A
INFLUÊNCIA DA RELIGIÃO VERDADEIRA
Os efeitos do Cristianismo no
mundo são evidentes aos mais incrédulos e também
indiscutíveis e históricos. O cristianismo expele a
crueldade, restringe as paixões, evita o suicídio, castiga o
assassínio, tira as impurezas pagãs.
Quase não há nenhuma classe de
pessoas cujos abusos o cristianismo não tenha melhorado ou
remediado. Tem salvo o gladiador; livrado o escravo,
protegido o cativo, curado o enfermo, recolhido e protegido
o órfão.
Em todas as esferas da vida a
sua influência tem sido estendida e sentida. Elevou do vício
à virtude; da perversidade da nação a uma bênção; de um
trabalho desprezível a uma dignidade e um dever; santificou
o matrimônio e o elevou a um lugar sagrado; proclamou a
irmandade das raças humanas; e nos crentes tem criado
corações tão puros e vidas tão quietas e lares tão doces que
compele a admitir-se que a sua origem é divina.
O PODER
DO EXEMPLO
Um pastor, quando estava
dirigindo cultos de reavivamento no Egito, entre os
soldados, perguntou a um oficial do regimento Highland como
chegou a ser cristão.
Ele respondeu:
"Havia um soldado raso em
nossa companhia que fora convertido em Malta antes que o
nosso regimento saísse para o Egito. Todos o molestávamos
terrivelmente. Uma noite ele, voltando do seu posto de
sentinela, muito cansado e molhado, ajoelhou-se para orar
antes de se deitar e enquanto orava eu joguei as minhas
botas na sua cabeça, o que não impediu que ele continuasse a
orar.
"Pela manhã quando despertei,
encontrei as minhas botinas junto à cama muito bem polidas.
Essa foi a resposta à minha má conduta para com ele. Esse
modo de proceder produziu em mim uma contrição terrível a
ponto de nesse dia eu entregar-me a Cristo e considerar-me
salvo." – J. Stuart Holden.
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