FÉ,
OBEDIÊNCIA
FÉ E AÇÃO
Num colégio uma aluna se
destacava nas aulas por saber perfeitamente as lições. Um
dia, uma colega, que não primava pela aplicação, disse-lhe:
– Como é que você sempre sabe
tão bem as lições?
Ela respondeu:
– Eu sempre oro para que as
saiba bem.
– É mesmo? Pois eu também vou
orar!, respondeu a primeira.
Mas, ai! No dia seguinte ela
não sabia nada das lições! Muito confusa, correu para a
colega e a censurou por tê-la enganado.
– Eu orei, disse ela, mas nada
soube da lição!
– Talvez, respondeu a outra,
você não se esforçasse no estudá-la!
– Estudar! Estudar!, volveu a
primeira. Não estudei coisa alguma. Pensei que não
precisasse estudar, pois orei para que a soubesse de cor!
Na vida cristã, igualmente,
precisamos juntar à nossa fé as obras. Deus está mais que
disposto a nos ajudar, mas temos que cooperar com Ele,
fazendo nossa parte. Se assim não fizermos, nossa suposta fé
não passará de presunção
A FÉ
ILUSTRADA
Um pregador alemão, do Paraná,
visitando Campinas, contou a seguinte ilustração:
Um garoto, em noite de Verão,
assistia a um culto muito longo. Estava com muita sede. A
mãe não o deixava retirar-se para procurar água. No púlpito
havia um copo de água para o uso do pregador. O pregador
falava sobre o texto: "Se alguém tem sede, venha a mim, e
beba." Repetiu o texto diversas vezes.
O pirralho, ludibriando a
vigilância da mãe, levantou-se e, célere como um busca-pé,
foi ao púlpito, tomou o copo e sorveu a água.
Como era natural, houve
hilaridade. O pregador, porém, longe de se desconcertar,
aproveitou o ensejo para dizer aos ouvintes:
"Este menino fez em relação à
água material o que todos deviam fazer em referência à água
espiritual. Ele tomou a palavra literalmente. Creu que
estivesse oferecendo a água mesmo. Vocês deviam fazer isso,
aceitando a água da vida que Jesus lhes oferece – a
Salvação."
– Luís de Assis.
NÃO
SENTIMENTOS, MAS FÉ
Isa. 55:7
Quão bom é Deus! Ele prometeu
que se formos a Ele, arrependidos de nossos maus caminhos,
nos perdoará francamente. Nos restaurará à condição de
membros da família celeste. Nos introduzirá no círculo
íntimo dos filhos e filhas.
Algumas pessoas têm
dificuldade de crer nisso. Se bem que conheçam as promessas
da Palavra de Deus, custa-lhes crer que tenham sido aceitas
por Deus, e perdoadas. "Não sinto qualquer diferença, do que
era antes", dizem elas.
Dwight L. Moody
encontrou uma vez um homem assim em Manchester, na
Inglaterra. Depois de uma reunião evangelística, uma noite,
Moody procurava explicar a salvação a um pequeno grupo na
galeria. Dirigindo suas observações diretamente a esse
homem, o grande evangelista perguntou: "Amigo, você é um
cristão?"
– Não, mas gostaria de ser.
Moody apresentou uma ou duas
ilustrações mais, esforçando-se para tornar claro o caminho
da salvação, e depois, perguntou:
– Você entende agora?
– Não. Não me é claro. Não
serve ao meu caso.
Como Moody apresentasse várias
ilustrações mais, o homem interrompeu:
– O caso é que não posso
sentir que estou salvo.
– Foram os sentimentos de Noé
que o salvaram, ou a arca?", perguntou Moody.
Qual uma seta esta verdade
penetrou no coração do homem.
– Está tudo claro, disse ele.
Vários dias mais tarde,
aconteceu que Moody encontrou outra vez o homem, e o novo
converso comentou o incidente de algumas noites antes.
"Tenho estado a procurar salvar-me por meus sentimentos,
tentando fazer de meus sentimentos uma arca, mas no momento
em que o Senhor falou na arca, tudo ficou claro."
FÉ
Quando interrogaram o
Presidente chinês da Universidade de Fukien, sobre se ainda
precisava de professores estrangeiros, ele respondeu:
– "Não podemos dispensar o
concurso do estrangeiro. O missionário tem qualidades sem as
quais não poderíamos prosseguir neste trabalho. Nossos
intelectuais chineses podem sonhar com grandes realizações,
mas não têm qualidades para pô-las em prática. O missionário
sempre realiza o seu ideal. Tem fé na sua missão. É
perseverante mesmo quando criticado. Não, nunca poderíamos
passar sem o auxílio dos missionários."
GELO NOS
TRÓPICOS
Uma pobre mulher pagã
tornou-se cristã, e era notável pela simplicidade de sua fé.
Ao aceitar a Cristo ela O pegou literalmente pela palavra.
Alguns meses depois de sua conversão, seu filhinho adoeceu.
Seu restabelecimento era duvidoso. Precisava-se de gelo para
o pequenino, mas naquele país tropical, longe das grandes
cidades não era possível consegui-lo. "Vou pedir a Deus que
mande gelo", disse a mãe ao missionário. "Oh! mas a senhora
não pode esperar que Ele faça tal coisa", foi a resposta
imediata.
"Por que não?", replicou
aquela crente de coração simples. "Ele tem todo o poder e
também nos ama. Assim o senhor nos ensinou. Vou pedir-Lhe, e
creio que Ele vai me ouvir." Pediu a Deus e Ele lhe
respondeu. Logo veio uma forte trovoada, acompanhada de uma
chuva de pedras. A senhora pôde assim encher uma vasilha
grande com pedrinhas de gelo. A aplicação fria era
justamente o que a criança precisava, e recobrou a saúde." –
Sunday School Times.
O RELÓGIO
QUE NÃO TRABALHAVA
Um menino acabava de aprender
a ver as horas no relógio. Certamente por isso, num sábado à
noite, o pai o presenteou com um relógio de brinquedo. O
menino não reparou que o relógio era de brinquedo e não
trabalhava. Quando foi para a cama, naquela noite, deu-lhe
corda e acertou-o com o relógio grande de parede, e então o
colocou debaixo do seu travesseiro.
Quando acordou, de manhãzinha,
meteu a mãozinha debaixo do travesseiro e pegou seu precioso
relógio. Olhando o mostrador, na meia-escuridão, viu que o
relógio marcava 8 horas! Saltou da cama e correu para o
quarto dos pais, acordando-os.
– Oito horas! – exclamou ele.
– E ninguém está de pé! Mas o pai e a mãe não ficaram lá
muito satisfeitos de serem acordados, pois eram apenas 5
horas da manhã.
Mandaram-no de volta para a
cama aquele pequeno entristecido que via que o seu relógio,
afinal, não era o que parecia ser.
Por alguns momentos ficou
acordado na cama, pensando no acontecido, e então se
levantou, foi buscar uma chave de parafuso, e desmontou o
relógio. Viu que embora o mostrador fosse bonito, faltavam
ao relógio a mola e demais engrenagens, de maneira que em
realidade não trabalhava.
Nesse dia a família foi ao
culto, como era costume. O pastor falou na passagem que diz
que "a fé sem as obras é morta".
– Você compreendeu o que o
pastor disse, meu filho? – disse o pai, na hora do almoço.
– Sim, papai – volveu o
menino. – Ele falou sobre o meu relógio.
– Seu relógio? – indagou o
pai.
– Como não? "A fé sem as obras
é morta!" O relógio tinha mostrador, mas não tinha obras,
não trabalhava, e por isso era um relógio morto!
Os pais riram-se à vontade,
mas o caso dá margem a reflexões. Muita gente parece ter bom
mostrador, como se dava com aquele relógio, mas lhes falta a
mola da fé. – J. Stuart Robertson.
FÉ E
SENTIMENTOS
Atos 16:31
Faz alguns anos o grande
pregador Moody estava pregando em Manchester, Inglaterra,
quando num sábado à tarde, achando-se sozinho, sem obreiros
auxiliares, e havendo muitos que buscavam a Verdade,
levou-os a uma galeria e lhes falou por dez minutos.
Depois disto foi abordado por
um comerciante.
– Meu amigo, é um cristão?
– Não, mas desejaria ser –
respondeu ele.
Procurou, então, mostrar-lhe o
único caminho da salvação e logo depois de lhe explicar
certos pontos por meio de algumas ilustrações, perguntou se
havia compreendido, ao que respondeu negativamente, dizendo
que o seu caso não poderia ser auxiliado.
Citou várias outras passagens,
mas repetiu que elas não auxiliariam a sua situação. Aquele
homem era igual a muitos outros que pensam estar envolvidos
numa questão toda peculiar. Apresentou-lhe ainda mais
algumas ilustrações e ele replicou:
– O fato é que não posso
sentir que estou salvo.
O pastor lhe perguntou se
foram os sentimentos de Noé que o salvaram ou se foi a arca;
e o homem, sem mais delongas, o cumprimentou, retirou-se
afirmando que estava tudo certo.
Creio em trabalho rápido, mas
esse caso foi demasiadamente breve. Desejando saber,
portanto, se aquele comerciante compreendera de fato o que
lhe havia dito, procurou encontrá-lo para conversar sobre o
assunto, mas não o viu mais, até que, numa tarde, já um
tanto escura, descendo pela escadaria posterior do Free
Trade Haoo of Manchester, alguém me tocou no ombro do
pastor e fez a pergunta:
– Lembra-se de mim?
– Da voz, sim, mas da pessoa
não.
– Eu sou o homem da arca:
aquela ilustração solucionou o meu caso com rapidez; estava
querendo salvar-me por meus próprios sentimentos, porém, na
ocasião em que citou a experiência de Noé, pude sentir
claramente que se me abriram os olhos, Sr. Moody, tornou
ele, sempre use a ilustração da arca. – Moody.
A FÉ E
AS OBRAS
O Sr. Walter Scott, tendo de
atravessar um dos lagos da Escócia, tomou um dos botes para
esse serviço. No momento em que principiava a remar em busca
da margem oposta, notou que um dos remos tinha gravada a
palavra "Fé" e o outro "Obras".
Perguntou curiosamente o que
significava aquilo, ao que o barqueiro não respondeu mas
tomou o remo que tinha a palavra "Obras" e remou com força.
O resultado foi que o bote só dava voltas e mais nada.
Deixando este remo tomou o que tinha a palavra "Fé" e
remando fortemente com este obteve o mesmo resultado. O
homem que procede assim em sua vida terá pouco poder nela e
viverá sempre em confusão.
Finalmente, tomando ambos os
remos, "Fé" e "Obras", começou a remar e imediatamente o
barco, empurrado por aquelas forças, atravessou o lago
chegando com uma marcha rápida ao porto de destino.
A fé precisa ir acompanhada
sempre das obras porque as obras são o fruto da fé. –
J.R.C.
A PROVA
DA FÉ
A prova da fé é como a prova
do ouro no crisol posto no fogo, porém há uma diferença
muito importante entre ambas as provas. O ouro, ainda que
seja um dos metais mais puros, não aumenta quando é posto no
fogo; mas a fé, quando recebe a prova nas aflições e
contratempos, "cresce excessivamente". – Bowes.
A PALAVRA
DO IMPERADOR
Certa vez o cavalo do
Imperador Napoleão retrocedeu, empinou e ameaçou avançar.
Estando para ir em disparada, um soldado, percebendo o
perigo, avançou e, segurando as rédeas bem curtas, conseguiu
dominar o animal. O Imperador demonstrou seu sincero apreço
por meio de uma continência a que ajuntou as palavras:
"Obrigado, Capitão".
Com rápida resposta, o soldado
correspondeu à continência, e perguntou com simplicidade:
"De que Batalhão?" Altamente lisonjeado com a ampla fé e
sinceridade do soldado, o Imperador tornou a prestar-lhe
continência, dizendo: "Da minha guarda pessoal".
O então Capitão deu de rédeas
ao cavalo e, voltando para a formação da Guarda Imperial,
disse, com uma continência: "Vosso Capitão!" Retribuindo à
continência, o oficial comandante perguntou: "Por ordem de
quem?" Apontando para o Imperador, respondeu o Capitão: "A
dele", e o caso ficou encerrado. Toda a transação girou em
torno da fé na palavra de um homem. Que mudanças se
operaram, porém! – Seleto.
PROVIDAS
VESTES BRANCAS
Apoc. 3:18
O grande ganhador de almas,
Moody, um dia ofereceu seu relógio de ouro aos meninos de
sua classe bíblica. Um a um os meninos, desconfiados,
recusaram o presente. Afinal um garotinho de seis anos
estendeu a mão, pegou o relógio e disse:
– Muito obrigado!
– Sem um momento de hesitação,
Moody respondeu:
Não há de que, e espero que
ele seja tão fiel em marcar as horas para você como foi para
mim!
Os outros meninos ficaram
espantados.
– O senhor vai mesmo deixar
que ele fique com o relógio? – perguntaram.
– Como não! – respondeu Moody.
– Eu lhe dei, porque creu na minha oferta. É dele. Ele teve
fé em mim.
– Meditações Matinais.
FÉ APENAS
Numa viagem de trem, um
pregador empenhou-se numa conversação com outro passageiro,
sobre o assunto da "Fé".
– Discordo do senhor – disse o
homem – nisso que qualquer pessoa é admitida no Céu por ser
possuidora de uma cédula chamada "Fé". Eu creio que, quando
Deus recebe alguém no Céu, Ele faz um exame do caráter da
pessoa, e não uma inspeção de sua fé.
Nesse preciso momento chegou o
conferente e examinou os bilhetes. Depois que ele passou,
disse o pregador:
– O senhor percebeu como os
conferentes examinam as passagens e não se dão ao trabalho
de inspecionar o passageiro? Uma passagem de estrada de
ferro é genuína, certifica que a pessoa que a apresenta
cumpriu as condições da companhia e tem direito ao
transporte. Assim a fé, amigo, apenas habilita a pessoa para
aquela graça salvadora que produz o caráter que agrada a
Deus. "Sem fé é impossível agradar a Deus." – Seleto.
O ÚLTIMO
CONVERSO DE JOÃO HARPER
Três ou quatro anos depois do
naufrágio do Titanic, um jovem escocês levantou-se numa
reunião em Hamilton, Canadá, e declarou:
"Eu me achava a bordo do
Titanic quando naufragou. Achava-me a boiar sozinho sobre
uma tábua, na água gelada, naquela pavorosa noite, quando
uma onda trouxe João Harper, de Glasgow, para perto de mim.
Ele também se achava agarrado a um pedaço de tábua. 'Homem,
você está salvo?' gritou ele. 'Não, não estou!', foi minha
resposta. Ele respondeu: 'Crê no Senhor Jesus Cristo, e
serás salvo.'
"As ondas o levaram outra vez
para longe de mim; mas, coisa estranha, pouco depois foi
novamente jogado ao meu lado. 'Você está salvo agora?'
'Não', respondi, 'não posso responder sinceramente que o
estou.' Mais uma vez ele repetiu o versículo: 'Crê no Senhor
Jesus Cristo, e serás salvo.' Então, perdendo a tábua a que
se apoiava, imergiu. E ali, sozinho, durante a noite, tendo
sob mim mais de 3.000 Kms de água, eu cri. Sou o último
converso de João Harper." – A.R. Richardson.
CRER
Numa noite um pastor, no fim
de um culto, perguntou a um cavalheiro por que não era
crente. Ele respondeu: "O motivo é porque sou um cético. Não
digo isto por orgulho ou vanglória, como alguns fazem; mas
esta é a verdade que me preocupa noite e dia."
"Você não crê em Deus?",
perguntou o pastor. "Ah, isso sim; jamais deixei de crer que
há Deus." "Bem, se há Deus, você deve obedecê-Lo. Você quer
agora mesmo tomar a sua exata posição de obedecer a vontade
de Deus e ir até aonde Ele o levar, mesmo que seja até sobre
as cataratas do Niágara?"
– Tentarei fazê-lo tanto
quanto possa.
– Não é isso que lhe
perguntei. Quero saber se você está mesmo disposto a fazer a
vontade de Deus qualquer que ela seja.
– Nunca tomei tal resolução.
– Você quer tomá-la agora?
– Quero.
– Você crê que Deus responde à
oração?
– Não sei; receio que não.
– Mas você não sabe que Ele
não responde?
– Isso não.
– Eis aqui uma vereda que pode
levar você até a verdade. Você quer entrar nela? Quer rogar
a Deus que lhe mostre se Jesus é ou não o Seu Filho, e qual
o seu dever a respeito dEle?
– Vou fazê-lo.
Os dois se separaram depois de
ele tomar esse compromisso. Não muito tempo depois disto ele
veio a um culto, mas já com uma expressão muito diferente
estampada no rosto. Tinha feita exatamente o que prometera.
"Eu estava numa condição que não cria em coisa alguma; mas
agora todas as dúvidas que me prendiam se foram, não sei
para onde; mas sei que elas se foram." – R.A. Torrey.
O QUE
CUSTA
O Pr. John McDowell
conta o caso de um trem expresso que partiu, anos atrás, de
Chicago para a costa do Pacífico. No comboio viajavam o
presidente da estrada e outros funcionários. Enquanto iam
através das trevas da noite, sobreveio um acidente e o trem
ficou em ruínas. O presidente conseguiu sair de sob os
escombros incólumes e correu para a parte dianteira, onde
vários carros estavam em chamas. O maquinista jazia sob o
grande monstro de ferro que estivera guiando.
Vendo moverem-se os lábios do
moribundo, ele se inclinou sobre o corpo ferido e ouviu-o
dizer: "Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é
poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia".
"Jim", disse o alto
funcionário, "eu estaria disposto a dar a vida e tudo quanto
possuo por uma fé como essa!"
"Sr. Presidente", arquejou o
pobre homem, "é exatamente isto que ela custa!"
Como o negociante que procura
a pérola de grande preço, devemos dar tudo para ganhar.
Jesus deu tudo por nós. Podemos fazer menos por Ele?
A FÉ DA
LIBERDADE
Foi levado um cativo perante
um príncipe asiático. O verdugo já estava pronto para deixar
cair o instrumento que deveria matá-lo, quando ele pediu
água para beber. Foi-lhe dado então um copo d'água. Mas ele
ficou com o copo na mão como se tivesse medo que o
instrumento caísse antes de tomar a água.
"Coragem", disse o príncipe,
"não será executado até que beba".
Imediatamente, o escravo
atirou o copo d'água no solo. O cumprimento da palavra do
Príncipe salvou-o e lhe deu a liberdade. A palavra havia
sido dita e bastaria; e o escravo foi embora jubiloso.
Assim nos diz a palavra de
Deus: "Crê e serás salvo." – Burrows.
EM PAZ
COM DEUS
Rom. 5:1 –
"Justificados pela fé"
Lutero buscou alívio para o
coração opresso na renúncia e no afastamento do mundo, como
monge; mas não o encontrou. Em 1500 encetou viagem a Roma,
como delegado, esperando lá encontrar alívio do peso que o
esmagava. Ao enxergar de longe a cidade, exclamou: "Santa
Roma, eu te saúdo!" Ficou, porém, chocado e decepcionado com
a impiedade que lá encontrou. Pôs-se afinal a subir de
joelhos a escada de Pilatos, apinhada de gente
supersticiosa. Arrastou-se de degrau em degrau, repetindo a
cada degrau suas orações, até que uma voz de trovão pareceu
bradar dentro de si: "O justo vive pela fé!"
Imediatamente, ele se ergueu,
viu a loucura de sua esperança de alívio mediante obras de
merecimento. Diante desta nova luz, seguiu-se uma nova vida.
Sete anos depois ele pregou suas teses na porta da igreja de
Wittenberg e iniciou a Reforma. – 6.000 Illustrations.
OBEDIÊNCIA
Encontram-se em Roma as
gigantescas ruínas do Coliseu, começado por Vespasiano no
ano 69 A.D. e terminado por Tito no ano 80 A.D. Cinco mil
animais foram mortos por ocasião de sua inauguração. Podemos
ver ali câmaras com muros de pedra onde eram encerradas as
feras e as portas por onde entravam os cristãos para
divertirem centenas de milhares de espectadores que rodeavam
o vasto anfiteatro.
Um dia chegou aos ouvidos do
imperador que 40 dos gladiadores haviam se tornado cristãos.
Mandou dizer-lhes que deviam renunciar a sua fé ou seriam
levados por um guarda romano para o lugar mais frio e
deserto das montanhas do norte da Itália, para ali,
abandonados entre as neves eternas, morrerem de fome e de
frio. Foi-lhes dada a mensagem. Todos ficaram firmes, como
um só homem. As ordens foram executadas. Eles foram levados
para o mais inculto e frio lugar encontrado.
Aquela noite o oficial romano
deitou-se em sua tenda, porém, os seus sonhos eram
perturbados por uma toada que lhe trazia o vento de noite:
"Quarenta gladiadores que lutam por Cristo reclamam dEle a
vitória e a coroa." Expostos assim à morte, era esse o seu
hino de vitória. O coração do guarda romano inflamou-se pela
chama que ardia naquelas almas. Por fim, um dos quarenta
arrastou-se meio-morto à tenda e pediu permissão para
retratar-se.
"És tu o único que pede isto?"
"O único, senhor", replicou o cristão traidor. Saltando de
sua posição o guarda arrancou dos ombros o seu próprio
casaco militar e colocou-o sobre o outro. "Então tomarei o
teu lugar", disse, e saiu para a escuridão. Logo se ouviu de
novo o canto lá sobre os cumes glaciais: "Quarenta
gladiadores que lutam por Cristo reclamam dEle a vitória e a
coroa."
FELICIDADE
PELA OBEDIÊNCIA
Prov. 29:18
Todo mundo deseja ser feliz.
Como podemos, porém, atingir esse legítimo objetivo? Nosso
texto responde: Guardando a lei.
Algumas pessoas pensam que a
lei se atravessa no caminho da felicidade. Por exemplo, a
lei exige que os motoristas mantenham a velocidade dentro
dos limites prescritos dentro de determinadas condições. Nas
cidades o limite é de mais ou menos de 40 Kms por hora; numa
estrada, 80-100 Km/h. Destinam-se estas restrições ao nosso
benefício e felicidade, ou são elas medidas para nos
infelicitarem?
Um rapaz de 16 anos achava-se
perante um júri no tribunal juvenil de Maryland, com duas
acusações de excessiva velocidade. Confessou e foi multado.
Então o bondoso juiz debruçou-se sobre a escrivaninha, e
comentou: "Não sei que vai ser preciso para você acabar com
esse hábito. Ou você se vai matar a si mesmo, ou a alguém."
Na noite seguinte esse jovem,
com mais quatro companheiros, ia descendo velozmente a
estrada numa chuva que tirava a visão. Ninguém sabe
exatamente o que aconteceu, mas o carro foi esmagado numa
ponte com tão terrível força que o motor foi empurrado para
trás, para o assento fronteiro. O moço de 16 anos foi morto,
da mesma maneira que dois outros que estavam no carro, um de
18 e outro de 19 anos. Os dois que não foram mortos, ambos
de 19 anos, ficaram gravemente feridos.
Que rápido cumprimento tiveram
as palavras do juiz; "Ou você se vai matar a si mesmo, ou a
alguém!" Esse rapaz e seus dois companheiros poderiam estar
vivos hoje, caso tivessem compreendido as palavras da
Escritura e nelas crido: "O que guarda a lei, esse é feliz."
A
SEGURANÇA DA OBEDIÊNCIA
Um guarda-freios estava no
cruzamento de duas linhas ferroviárias e tinha na mão a
bandeira para dar passagem livre a um trem que havia dado o
sinal. A locomotiva aproximava-se quando notou que o seu
filhinho brincava entre os trilhos por onde havia de passar
o trem.
"Deite-se", gritou-lhe, e
permaneceu em seu posto. O trem passou e o pai correu,
esperando levantar o filho morto, e qual não foi o seu
espanto ao notar que a criança tinha obedecido a sua ordem
sem vacilar, pois deitara-se e o trem passara por cima sem
tocar-lhe. No dia seguinte o rei soube do sucedido e enviou
ao homem uma medalha de valor cívico. – Expositor
Bíblico.
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