FELICIDADE,  PAZ

 

FELICIDADE

 

§     Certo filósofo francês disse recentemente: "Todo o mundo está buscando loucamente a certeza e a felicidade."

§     Presidente da Universidade de Harvard disse: "O mundo está procurando uma religião em que possa crer e uma canção que possa cantar."

§     Um milionário do Texas confessou isto: "Pensei que com dinheiro pudesse comprar a felicidade, mas acabei miseravelmente decepcionado."

§     Famosa estrela de cinema exclamou: "Tenho dinheiro, beleza, fascinação e popularidade. Deveria ser a mulher mais feliz deste mundo, mas sou infeliz e miserável. Por quê?"

§     Um dos mais conspícuos líderes britânicos disse: "Perdi toda a vontade de viver e no entanto tenho de viver. Que é que acontece comigo?"

§     Certo acadêmico disse: "Tenho 23 anos. Já passei por experiências que fizeram de mim um velho e estou farto da vida."

§     Famosa bailarina grega de nossos dias disse: "Nunca tenho estado só, mas sinto que minhas mãos tremem, que os olhos se me enchem de lágrimas e que se me confrange o coração em busca duma paz e felicidade que jamais achei."

§     Um dos grandes estadistas do mundo moderno disse certa vez: "Estou velho e, para mim, a vida já perdeu todo encanto e significado. Estou pronto a saltar fatalmente para o desconhecido. O senhor poderá me dar um raio de esperança?"

 

Certo senhor foi consultar um psiquiatra e lhe disse: "Doutor, sinto-me vencido, sozinho e muito infeliz. O senhor me poderá ajudar?" O médico especialista lhe receitou que fosse ao espetáculo dum famoso circo, e visse e ouvisse um palhaço extraordinário que tinha a fama de fazer rir os mais tristes e desanimados deste mundo. O consulente respondeu: "Eu sou o dito palhaço."

Este nosso mundo materialista luta e se agita, e se debate na eterna busca da fonte da felicidade! Quanto mais conhecimentos adquire, menos sabedoria parece ter. Quanto maior for a segurança econômica em que vivemos, descobrimos avolumar-se mais dentro de nós o enfado e também o tédio.

Quanto mais gozamos dos prazeres mundanos, nos sentimos menos satisfeitos e contentes com a vida. Somos como o mar inquieto, encontrando precária paz aqui e quase nenhum prazer ali; e nada nos parece permanente e satisfatório. E assim continua a nossa busca! Os homens matam, mentem, roubam e lutam para satisfazer sua ânsia de poder, de prazeres, de riqueza, pensando que dessa forma alcançarão para si, e para a sociedade em que vivem, paz, segurança, contentamento e felicidade.

 

PAZ  PERFEITA

 

Foi oferecido certa vez um prêmio à pessoa que pintasse o melhor quadro representativo da paz. Houve dois que pareciam superiores.

Um retratava uma paisagem de Verão. Um regato corria tranqüilamente através de verdejante prado. Nem a mais leve viração agitava as árvores. O Céu estava claro. Duas reses pastavam à sombra de grande carvalho. Uma borboleta garridamente colorida voava de flor em flor. Pássaros pousavam nos galhos. Isso era paz.

Mas o prêmio foi conferido ao artista que pintou em sua tela um agitado oceano furioso. Relâmpagos cruzavam o espaço. Mas ao lado do rochedo, protegido por pequena escarpa, se podia ver uma gaivota branca em seu ninho. As ondas furiosas arremetiam contra seu retiro, mas ela não sentia nenhum temor. Contemplava tranqüilamente tudo, sabendo que estava segura em seu refúgio. O abrigo do mente é Cristo. Assentado nos lugares celestiais em Cristo, ele contempla tudo sem temor. – Keith L. Brooks.

 

A  VITÓRIA  –  DOM  GRATUITO

Isa. 55:1

 

Um inglês estava precisando submeter-se a uma delicada operação numa das vistas. Tinha poucos recursos, e não havia naquela região um especialista habilitado a fazer essa operação. Por muitos meses economizou cada semana algumas libras, para no fim de algum tempo ter o bastante para a operação. Afinal, foi ao consultório do especialista, para combinar a operação. Combinado o dia, o paciente perguntou, ansioso, qual o preço.

O pobre homem ficou totalmente desanimado ao ouvir que seriam 500 libras. Possuía apenas vinte.

– Não poderá o senhor fazer-me uma concessão, de modo que não venha a perder a vista? – rogou o pobre.

– Não, os meus preços são fixos – respondeu o grande cirurgião. Fez uma pausa, e acrescentou: – Porém, posso fazer a operação de graça, e isso farei com todo o prazer.

Meditações Matinais.

 

FONTE  DE  FELICIDADE

 

Em vão se busca a felicidade verdadeira em fontes mundanas. Faz algum tempo, um amigo pediu-me que abrisse uma classe para ensinar um idioma não falado entre o povo. Entre meus discípulos havia um comerciante, um célebre professor e deputado da província, um diretor de Correios e Telégrafos, poeta e escritor, um célebre médico e o advogado mais hábil de toda a província. Era esta uma classe de cavalheiros que representavam a riqueza, a ciência, os títulos e honras. Em uma palavra, tudo o que se considera a fonte da felicidade do homem.

O advogado vinha sempre à classe com seu cachorro branco. Uma manhã, antes de abrir a classe, estes cavalheiros estavam conversando quando um perguntou:

– Quem lhes parece é o mais feliz de todos nós?

– Esse – disse um apontando para o cachorro.

Todos convieram que o cachorro pertencente ao advogado era o mais feliz dos seres ali. E não foi tudo vão.

Muitas vezes os mundanos mais afortunados desejariam ser tão felizes como os cães e os gatos. Tal é o mundo sem o Salvador, fonte verdadeira do gozo perdurável.

 

A  FELICIDADE

 

Um rei do Oriente achava-se gravemente enfermo, e o seu médico lhe disse que o único meio de recuperar a saúde seria vestir a camisa dum homem feliz.

Procurou-se por todo o país um homem nessas condições, mas não era possível encontrá-lo, porque nenhum dos súditos da oriental majestade se considerava feliz.

Depois de muitas e demoradas indagações, apareceu, finalmente, um homem feliz, mas... não tinha camisa!

 

AS  RIQUEZAS  NÃO  TRAZEM  FELICIDADE

 

Um dia, um rei caminhava por um caminho sem ser acompanhado da guarda. Demonstrava grande aborrecimento pela vida, apesar de ter muitas fazendas e muito dinheiro depositado em diversos bancos. De repente, chegaram aos seus ouvidos as palavras de um hino que um irlandês cantava: "Sou filho de um rei." O rei se aproximou do irlandês e lhe perguntou por que estava tão contente, tendo um trabalho tão duro.

Ele respondeu:

– Sou filho de um rei e tenho uma grande herança, a qual irei receber quando findarem os trabalhos desta vida.

O rei começou a meditar e chegou à conclusão de que a Felicidade e a Paz nesta vida não consistem nas riquezas, mas sim no amor de Deus, o Pai, que nos inflama deste mesmo amor para com os nossos semelhantes.

 

O  MAIOR  BEM  DA  VIDA

 

William Hunter, de 68 anos de idade, veterano da Guerra Européia, perdeu a vista há 22 anos, e, pelas mãos mágicas de um cirurgião, recobrou esse tesouro inigualável que nos dão os olhos.

O velho soldado ficou pasmo ao contemplar um mundo que ele tinha esquecido durante 22 anos de cegueira.

Transbordante de felicidade, poucos dias depois da operação o ancião declarou:

"Para mim foi um milagre. Na quinta noite posterior à operação, sofri uma hemorragia no olho direito. Pensei que tivesse perdido minha vista para sempre. Para dizer toda a verdade, chequei a chorar. Porém, o médico me examinou e me disse que eu ficaria bom. Logo depois retiraram as ataduras.

"Me dirigi à janela do hospital, sem muita esperança. Olhei para fora e, depois de 22 anos de escuridão completa, tive a felicidade de poder contemplar a grama verde. Foi um espetáculo maravilhoso. Chorei mais uma vez."

Agora, William Hunter tem surpresas agradáveis todos os dias, pois cada dia lhe trás novas descobertas, novas sensações. Os automóveis são diferentes na forma, comparados com os que ele ainda tinha na memória; a roupa dos homens se modificou também; os novos edifícios não apresentam curvas e colunas – tudo diferente, muito diferente.

Outras palavras do antigo cego: "Numa destas noites meu filho levou-me ao cinema, para vermos os irmãos Marx. Fiquei com a boca aberta durante toda a exibição. Hoje, falam nos filmes. O último filme que vi, antes de perder a vista, era de Carlito, atirando pastelões a torto e a direito. A volta da vista fez de mim um novo homem. Já aumentei de peso. Meu médico me disse que aparento dez anos menos de idade." – A Gazeta.

 

PAZ

 

Um poeta que trazia na fronte uma dupla coroa de glória e de desgraça, grande por seu gênio, maior ainda por seus reveses, envolto num longo manto de luto que lhe ocultava o rosto, vagava a horas mortas da noite, sob as arcadas de um claustro.

– O que você procura?

– A paz – responde Alighieri, autor da Divina Comédia.

Eis o que procura todo o gênero humano, misterioso viajante nos vales deste planeta. Fatigada a razão com dúvidas e opiniões mutáveis; cansado o coração das alegrias efêmeras desta vida – eis o que encontra nos templos cristãos: a verdade, que é a vida da sua inteligência; a graça, que é a vida da sua alma; e a paz, que é a necessidade da sua vida.

Lição dos Fatos.

 

AS  VERDADEIRAS  RIQUEZAS

 

Diz-se que alguém perguntou ao Sr. Rotchild – o homem, segundo supunham, mais rico da Terra – se era feliz, ao que respondeu:

– Poderia alguém ser feliz quando ao entrar num restaurante recebe uma carta dizendo: "Se o senhor não me der R$ 5.000, o matarei!. ou quando tem que dormir com um revólver debaixo do travesseiro? Não, de modo algum sou feliz.

Alguém fez a mesma pergunta ao Sr. Astor:

– Ah, – disse ele – tenho que deixar minhas riquezas quando morrer. Elas não impedem que venham a enfermidade, as tristezas e tampouco a morte – o maior inimigo da humanidade.

Por isto pode-se entender que ele não era feliz.

Havia uma pobre mulher idosa chamada Lídia Jones, que morava num pequenino quarto. Era coxa e tinha que depender, em parte, da bondade de outros para viver. Alguém lhe perguntou se era feliz.

– Feliz – disse ela com um sorriso agradável – sou tão feliz que na verdade não sei se poderia ser mais ainda.

– Mas como é isto? A senhora é doente e só, além disso nada tem nesta vida.

Ela respondeu, apontando a Bíblia:

– O senhor não leu neste livro:

"Tudo é nosso; vós, de Cristo, e Cristo, de Deus"? A.B.R.

 

ALEGRIA

Prov. 17:22

 

A alegria tem sido chamada um remédio da natureza. Poucas são as pessoas que não podem testificar do valor de um sorriso.

Conta-se que um homem, em viagem de negócios, recebera um telegrama comunicando-lhe que sua casa havia sido completamente destruída pelo fogo. A depressão física que se seguiu a esta notícia ameaçou por muito tempo o seu equilíbrio mental. Aquele homem pensara até em exterminar a própria vida. Mas enquanto se achava nesse estado perigoso, recebera uma carta da sua filhinha que dizia: "Querido papai, eu fui ver a sua casa que o fogo destruiu e achei-a linda, toda coberta de gelo. Abraço e beijos da Helena."

Este pequeno humorismo foi como um raio de Sol numa célula escura e libertou o espírito do homem da prisão da tristeza em que se achava. Emerson disse que para valorizar o conhecimento deverá haver alegria.