FUTUROS
ACONTECIMENTOS
Volta de Jesus - Morte - Juízo
- Céu
VINDA DE
JESUS
Um senhor que visitara uma
escola prometeu um prêmio para o aluno que, quando ele
voltasse, tivesse a carteira em melhor ordem.
– Mas, quando voltará o
senhor? – perguntou alguém.
– Isso eu não poderei dizer –
foi a resposta.
Uma menina, muito conhecida
por seus hábitos desordeiros, deu a entender que pretendia
candidatar-se ao prêmio.
– Você! – caçoaram as colegas.
– Como, se a sua carteira está sempre em desordem?
– É verdade, mas pretendo
limpá-la no começo de cada semana.
– Mas, se ele vier no fim da
semana? – perguntou alguém.
– Então eu a limparei cada
manhã.
– Mas, ele poderá chegar à
tardinha.
Por uns momentos a criança
pensou, silenciosa.
– Eu sei o que farei – disse
ela com decisão. – Mantê-la-ei sempre limpa.
Assim deve ser com os servos
do Senhor que querem preparar-se para receber o galardão,
por ocasião de Sua vinda. Poderá ser à meia-noite, ao cantar
do galo, ou pela manhã. A advertência não é: "Preparai-vos",
mas, "Estai vós apercebidos." – One Thousand
Illustrations.
VIGILÂNCIA
Um viajante escreveu em um
jornal: "Chequei à vila Areconati, ao lado do Lago Como, que
é a jóia da coroa dos Alpes, na Itália. Um jardineiro abriu
uma porta e me fez atravessar um lindo jardim.
– Há quanto tempo está você
aqui? - perguntei-lhe.
– Há vinte e cinco anos.
– Quantas vezes o dono desta
vivenda a visita?
– Desde que estou aqui, só
quatro vezes.
– Quando foi a última vez?
– Há doze anos.
– Ele lhe escreve?
– Nunca.
– Com quem se entende você?
– Com o encarregado, em Milão.
– Ele vem com freqüência aqui?
– Nunca veio.
– Quem vem então aqui?
– Estou quase sempre só; raras
vezes aparece um visitante.
– E você traz este jardim tão
bem tratado, como se fosse para esperar amanhã o dono da
chácara?
– Hoje! – foi a resposta do
velho. – Respigando.
REVELAÇÕES
DO DIA DO JUÍZO
Um viajante cruzou a fronteira
e teve de apresentar-se na Federal. Perguntaram-lhe os
funcionários:
– Tem o senhor qualquer objeto
de contrabando?
– Não, senhores!
– Isto pode ser verdade, –
disseram os funcionários
– Mas não podemos permitir-lhe
passar sem examinarmos sua bagagem. Dê-nos licença para
examiná-la, por favor!
– Pois não! – volveu o
viajante.
Terminado o exame, o viajante
se dirigiu aos homens, dizendo:
– Cavalheiros, podem me dar
licença para dizer que pensamentos este exame despertou em
mim? Todos nós somos viajantes para um reino eterno, para o
qual não podemos levar nenhuma mercadoria de contrabando.
Por estes contrabandos quero referir-me ao engano, à ira, ao
orgulho, mentira, cobiça, e demais traços de caráter que são
ofensivos a Deus. Por isso, todo homem que passa os limites
da sepultura é examinado muito mais rigorosamente do que os
senhores me examinaram a mim. Deus é o grande Examinador dos
corações: dEle nada se acha oculto; e naquele reino, como
neste, qualquer objeto proibido traz ao homem à punição. –
6.000 Sermon Illustration.
RECONPENSA
E CASTIGO
Existe no Banco da Inglaterra
uma máquina que recebe moedas, como um moinho recebe o milho
ou outro cereal, para determinar o peso das moedas, isto é,
se têm o peso que deviam ter. Ao passarem as moedas pela
máquina, esta, mediante leis que não falham, lança para um
lado todas as que têm peso insuficiente, e para o outro,
todas as de peso completo.
Esse processo é para mim uma
silenciosa mas eloqüente parábola. Baseado como se acha em
leis da natureza, apresenta a mais viva semelhança da
exatidão que caracteriza o julgamento do grande dia. Não
erros ou parcialidade em que os caracteres leves, levianos,
pudessem confiar: a única esperança está em representarem o
justo peso, antes de entrarem na máquina. – Amor.
LUZ NA
ESTRADA
Sal. 66:11
Vocês já experimentaram guiar
um carro numa noite escura e cheia de cerração? Certo receio
invade a pessoa e faz com que o pulsar da máquina se torne
em surdina aos ouvidos. Você procura algum sinal que talvez
exista na estrada e de que você foi avisado, porém sua curta
visão percebe apenas um lívido clarão que se estende por
poucos metros à frente. Você começa então a imaginar se
passou a encruzilhada, onde você devia tomar cuidado e nessa
ansiedade determina interrogar ao motorista do primeiro
carro que encontrar. No entanto, os faróis que você vê
aparecem e passam com rapidez, desviando-se para evitar
qualquer acidente. De modo que você não pode ter
informações.
Se talvez o outro carro pára,
você acha que o seu motorista também procura indicação
acerca do caminho. Você iniciou a jornada com o espírito
alegre e agora você está perdido e temeroso.
Você continua assim até que a
cerração se dissipe e então você pode se informar do seu
estado. Talvez uma poderosa luz ilumine a estrada reta e
desta forma você sabe a direção que deve tomar.
O medo e a ansiedade não mais
lhe invade e você prossegue satisfeito e confiante.
Ainda há trevas. Porém, uma
vez que você tem certeza do caminho certo, tudo corre bem.
Você ainda não alcançou o destino, mas você sabe que está
andando na direção que lhe conduzirá ao seu ponto de destino
apesar dos barrancos e ladeiras que você encontrar à frente.
O GRÃO
DE TRIGO
Quando uma das múmias do Egito
foi tirada da sua tumba e desenvolta dos panos,
encontraram-se, dentro da pirâmide, trigo que foi sepultado
com ela há três mil anos.
O império dos gregos surgiu e
desapareceu; impérios têm sido divididos e o vento tem
levado o seu pó e a civilização tem-se desenvolvido desde
que o trigo foi guardado com a múmia há uns três mil anos.
Não obstante, quando este trigo foi semeado, ele brotou e
produziu um novo trigo.
Assim, se o trigo ficou tanto
tempo em tão bom estado, eu estou seguro de que o homem
também viverá. – Beeches.
OCUPADO
ATÉ QUE VENHA SEU AMO
Um homem estava cultivando um
jardim quando se acercou dele um senhor e lhe perguntou:
– Seu amo está?
– Não senhor – respondeu o
jardineiro.
– Tem ele aqui algum
representante?
– Não senhor.
– Então, por que tem você
tanto cuidado do jardim?
– Vejo que tem flores, que o
rega, aduba-o...
Responde-lhe o jardineiro:
– Faço tudo isto porque eu o
tenho ao meu cuidado e mesmo porque não sei o dia nem a hora
em que há de voltar o meu amo.
Assim deve ser conosco
quando Cristo vier, pois cada um tem que dar conta de sua
própria vida. – D.R.C.
PREPARAÇÃO
PARA O CÉU
Um homem sonhou que estava
parado junto à porta que conduz os redimidos ao Céu. Veio um
homem rico e procurou entrar expondo as suas riquezas e o
apreço que o povo lhe devotava. O anjo, ou porteiro, lhe
disse que estas coisas pertenciam ao mundo e que assim ele
não podia entrar. O homem voltou muito triste.
Outra pessoa desejava entrar
tendo como razão a sua integridade, porém o anjo replicou:
"Pelas obras da lei nenhuma carne se justificará."
Ainda outra quis penetrar
valendo-se do seu zelo para com sua denominação, suas
orações fervorosas e sua profunda emoção; mas também esta
foi proibida a entrada com estas palavras: "Em nenhum outro
há salvação; porque não há outro nome debaixo do Céu pelo
qual devamos ser salvos."
Pouco depois foi vista outra
pessoa acercar-se, dizendo com terna voz: "O sangue de Jesus
Cristo nos limpa de todo o pecado." A este a porta do Céu se
abriu e o anjo lhe disse: "Passa adiante porque há uma
entrada abundante no reino de Nosso Senhor Jesus Cristo."
– New
Cyclopedia of Illustrations.
CRISTO ESTENDE O CONVITE
Se vocês entrarem no Céu, têm
que entrar por Jesus. Cristo quer que nós estejamos ali.
Como o sabemos? Suponhamos que um homem perdeu um diamante e
o busca 6 ou 8 dias. Então cremos que este homem amava muito
o seu diamante. Quando se vê a Cristo buscando as nossas
almas com diligência dia e noite, buscando-as em tempo de
calor e de frio, buscando-as com lágrimas, com sangue na sua
fronte e açoites nas costas e ainda um mundo de agonia em
Seu coração, eu sei que assim o faz porque quer muito
possuir as nossas almas.
Oh! Ele tem preparado um Céu
glorioso para nós! Não tem feito somente um trono, mas
também escadas para que subamos a Deus. Deus não quer que
fique nenhum assento vazio no grande banquete. Ele não quer
que os remidos se maravilhem por nós não havermos sido
convidados. Ele quer que o livro da vida se feche depois que
os nossos nomes lá estejam escritos. –Talmage.
PROCURANDO
ESCAPAR AO JUÍZO
Num panteão polaco há um bom
número de pedras que cobrem os sepulcros sem nenhuma
inscrição ou nome. A idéia reinante é de que no último dia o
anjo da vida eterna chamará aos que estão nas tumbas pelos
nomes gravados nas pedras – os bons para a felicidade eterna
e os maus para o suplício eterno. Porém, se a pedra não tem
nenhum nome, crê-se que o anjo passará sobre a tumba e não
chamará ao sepultado ali, escapando, desta maneira, o morto,
do juízo. – H.F. Sayle.
O JUÍZO
DE DEUS OLVIDADO
Não é uma insensatez viver sem
pensar que haverá um fim do mundo? Um homem entra num hotel.
Imediatamente se senta, toma o seu vinho, sua comida e aluga
um quarto. Não há nenhuma delícia no que pensa, nada há que
lhe possa dar um gozo conforme o seu conceito de vida. No
fim de sua permanência no hotel apresentam-lhe a conta e ele
se surpreende e diz:
– Não pensei nisto, a questão
de contas não entrou em minha mente.
– É estranho – diz o
hoteleiro. – Aqui está um homem que nasceu tonto ou é um
caloteiro. Que! Você não pensou em fazer contas; não cria
que teria de pagar-me?
Assim vivem muitas pessoas.
Comem, bebem e pecam, mas olvidam a eternidade e o tempo do
juízo. – C.H. Spurgeon.
A MORTE
DE UM CRISTÃO E DE UM ATEU
A enfermeira francesa Marechal
de Richelieu, que esteve presente na morte de Voltaire, foi
convidada para atender a um inglês que estava gravemente
enfermo e lhe perguntou: "É cristão?" "Sim", respondeu
alguém.
"Ele o é e vive no temor de
Deus; porém por que faz esta pergunta?" Ela disse: "Senhor,
fui a enfermeira que atendeu Voltaire em sua última
enfermidade e, por todas as riquezas da Europa, nunca
atenderei a um outro ateu moribundo." – George F.
Pentecost.
PERDÃO
POR MEIO DE CRISTO
No reinado de Carlos I, um
prisioneiro foi conduzido ante o tribunal que o devia
julgar. Durante o processo o prisioneiro estava calmo e
tranqüilo, parecendo sem interesse, pois quando a sentença
foi dada, ele não se perturbou. Tirou um documento da sua
bolsa e o apresentou ao juiz. Era o perdão concedido pelo
próprio rei que uma mensageira lhe trouxera ainda em tempo a
fim de que fosse posto em liberdade. Com este documento em
sua bolsa ele nada temia. Assim é o Juízo Final, porque, se
temos a Cristo, não temeremos. – Hallock.
PERDOADO!
Mat. 9:2
Numa vila da Escócia vivia um
médico que se distinguia por sua habilidade e piedade. Ao
examinar os seus livros depois de sua morte encontraram
várias contas por cima das quais estavam escritas as
palavras "Perdoada; demasiado pobre para poder pagar-me".
Sua esposa, que tinha um gênio
diferente, disse: "Devem cobrar-se estas contas." Portanto,
levou o caso aos juizes. Estes perguntaram: "Isto que está
escrito com tinta roxa é do punho e é letra do seu esposo?"
Ela disse que sim. "Então", disseram, "não há tribunal no
mundo que possa exigir o dinheiro de uma pessoa cuja conta o
seu esposo perdoou." Assim, quando Cristo nos diz: "Teus
pecados são perdoados", estamos livres de nossas dívidas
espirituais.
CRISTÃO
Depois do seu glorioso triunfo
em Salamina, Temístocles passeava com
um dos seus generais na praia do Mar Ageu e as vagas
atiravam a seus pés o rico despojo dos persas que ele havia
vencido.
Vendo colares de ouro e
braceletes de pedras preciosas, disse ao seu companheiro de
armas: "Apanhe para você esses objetos, você não é
Temístocles; para mim, basta-me a
minha glória."
O cristão, à margem do rio da
vida, vendo passar diante de si as riquezas, as honras e
alegrias do mundo, diz ao homem do século: "Toma para você
essas futilidades; a mim, que sou crente; a mim, enriquecido
com a vitória sobre minhas paixões; a mim, que sou filho de
Deus, soldado de Cristo, herdeiro do Céu, basta-me essa
grandeza."
– Lição dos Fatos.
MORTE
Um soldado, munido de um
machado, levantou os braços para cortar a cabeça de São
Martinho; mas, vendo que o santo não dava o menor sinal de
medo, lhe pergunta:
– Como assim? Você não teme?
– Por que hei de eu temer? –
responde-lhe o fiel servo de Deus. – A morte não é um mal,
eu a considero um precioso bem, e, longe de a temer, eu a
desejo. – Lição dos Fatos.
A MORTE
É CERTA
Saladino, depois de haver
conquistado o Egito, passado o Eufrates, conquistado muitos
povos; depois de haver tomado e retomado Jerusalém e ter-se
coberto de glória; depois de ter operado prodígios dignos
dos maiores conquistadores, quando sentiu a aproximação da
morte, mandou levantar à porta do palácio de sua residência,
em vez de uma bandeira, uma mortalha com a seguinte
inscrição:
"De todas as suas riquezas, de
todos os seus estados, Saladino, vencedor do Oriente, só
conserva isto!"
Como o herói maometano, caros
leitores, bem quisera eu desdobrar aos olhos dos ricos
avarentos o estandarte da morte e bradar: "É preciso morrer;
um lenço, algumas tábuas, eis tudo que levarei de vossos
bens, de vossas conquistas e de vossos prazeres." –
Lição dos Fatos.
ABREVIEM
Quando o jovem Príncipe Zamire
sucedeu a seu pai no trono da Pérsia, convocou todos os
homens sábios de seu reino e lhes disse: "Meu estimado
professor contou-me que os reis errariam menos se estivessem
relacionados com a história do passado. Escrevam-me uma
história do mundo, e tenham certeza de que ela seja
completa."
Após o lapso de 20 anos, os
sábios apareceram diante do rei, seguidos por uma caravana
composta de 12 camelos, cada um com 500 volumes. O
secretário da sociedade fez um curto discurso, e apresentou
os 6.000 volumes.
O rei, cujo tempo era gasto
nos negócios do Estado, exprimiu sua gratidão pelo esforço
que eles fizeram, mas acrescentou: "Sou agora de meia idade
e ainda que eu viva até alcançar a velhice, não terei tempo
suficiente para ler uma história tão longa. Abreviem!"
Após o labor de mais 20 anos,
os sábios voltaram, seguidos por 3 camelos trazendo um total
de 1.500 volumes e disseram: "Aqui está nosso novo trabalho;
cremos que nada essencial foi omitido." "Isso pode ser; mas
agora sou um homem velho. Abreviem um pouco mais, e com toda
a pressa possível!"
Após mais 10 anos, eles
reapareceram, seguidos por um pequeno elefante, conduzindo
tão-somente 500 volumes. O rei disse: "Minha vida está quase
no fim. Abreviem outra vez!"
Passados mais 5 anos, o
secretário voltou só, andando com muletas e puxando um
pequeno burro, que trazia um livro grande. O rei estava
morrendo, e não pôde lê-lo.
Mais de um historiador tem
achado dificuldade em recordar a história do passado em uma
forma breve. O prof. James Harvey Robinson, declarou:
"Aquele que quiser condensar o
que nós sabemos e conhecemos do passado da Europa, desde os
tempos de Teodósio e Alarico, no espaço de 600 páginas,
assume uma grave responsabilidade." (History
of Western Europe, pág. 2).
Daniel, em 7 curtos versos de
213 palavras, condensa a história do mundo desde o ano 605
A.C., até a ETERNIDADE! – Daniel 2:38-44.
UMA
RESPOSTA INESPERADA
João Wesley sonhara que vira
uma grande multidão entrando no Inferno. Assustou-se e
perguntou se havia metodistas entre a turba. "Sim",
disseram-lhe, "muitos." E batistas? Também. Presbiterianos?
Também, sim.
Repentinamente, ainda no
sonho, ele se achou às portas do Céu. Chegando-se ao
porteiro perguntou-lhe quem estava lá dentro. Metodistas?
Nenhum. Presbiterianos? Batistas? Nenhum deles. Católicos
Romanos? Também não...
– Então, quem está lá dentro?
perguntou.
– Apenas
os verdadeiros seguidores de Cristo, foi a resposta.
EDIFICAR
"Veja cada um como edifica",
foi o conselho de Paulo em uma de suas Epístolas.
Conta-se que certo dia uma
senhora muito rica sonhou que Deus a chamara para visitar os
céus, e pôs à sua disposição um guia, que a conduziria por
toda parte e lhe explicaria tudo.
Passando por uma das ruas da
cidade viu um lindo palacete, que estava sendo construído.
– Para o seu jardineiro –
respondeu o guia.
– Para o meu jardineiro?! Como
assim? Pois ele nunca habitou em uma casa confortável na
Terra! Ele mora em um humilde casebre, mas poderia ter uma
casa melhor se ele não desse quase tudo que ele ganha aos
outros.
O anjo nada mais respondeu e
continuaram a jornada.
Adiante ela viu outra casa em
construção. Não era ruim, pois naquela cidade nada havia de
ruim, mas estava longe de ter a beleza da anterior.
– Para quem é esta? –
perguntou a visitante.
– Esta é para a senhora –
respondeu o guia.
– Para mim? Como pode ser
isso? Pois eu sempre morei em casas de fino acabamento na
Terra.
– Sim, – disse o guia – eu sei
disso, mas o grande Rei do Céu está fazendo o melhor que
pode com o material que a senhora manda aqui para cima.
Esta visita, ou este sonho, é
da imaginação de Frank T. Bailehy, mas ilustra o privilégio
que todos têm de acumular na Terra os bens espirituais com
que o Senhor nos preparará lugar. E a posse de um lugar no
belo Reino de Deus, qual casa bem ornamentada e
confortàvelmente instalada, não é privilégio dos ricos, ou
apenas dos pobres, mas de todos quantos, ricos ou pobres,
brancos, pretos ou amarelos, acumularem para si tesouros no
Reino de Deus, onde a traça não rói e a ferrugem não
consome, onde os ladrões não roubam e os governos não são
injustos, pois Deus, o Pai, é o Senhor, e Cristo, o Filho, é
o Governador.
"Veja cada um como edifica", o
seu lar celestial sobre a Rocha.
A
ZOMBARIA E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
Um pregador do Evangelho foi
objeto, durante muito tempo, da zombaria de um homem de
certo destaque. Fixou-se um dia em que o pregador teria que
fazer seu sermão de despedida, pois iria mudar-se para outro
povoado distante.
"Escuta" – disse o zombador a
sua esposa, em tom de sarcasmo: "De hoje a 8 dias nosso
pastor fará seu sermão de despedida. Portanto, nesse dia,
não terei bastantes lenços para enxugar minhas lágrimas. É
necessário que a senhora me dê um lençol para tal fim."
No domingo indicado, o
zombador recebeu o lençol que pedira; não para enxugar as
lágrimas, mas para servir-lhe de sudário, pois, depois de
breve enfermidade, tornara-se cadáver.
No mesmo dia em que o
pregador fez seu sermão de despedida, foi feito também o
enterro do zombador. Por toda a congregação se comprovaram
as palavras do salmista: "Bem-aventurado o varão que não
anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho
dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." –
G.A.
GLÓRIAS
CELESTES
Uma menina pagã, que fora
instruída pelos missionários, estava certa vez contemplando
o Céu estrelado, quando exclamou, quase em êxtase:
– Quão lindo não há de ser o
Céu quando lá chegarmos, se o lado de fora já é tão bonito!
Quando Sir William Herschel
examinou através de um telescópio a estrela fixa Siriús,
todo o céu lhe pareceu iluminado esplendorosamente. E quando
a estrela entrou, inteiramente, no campo de visão, o brilho
se tornou tão ofuscante que o astrônomo foi obrigado a
servir-se de um vidro de cor, para proteger a vista.
Calculou-se que aquela estrela igualasse a quatorze sóis.
Mas descobertas recentes
demonstraram ser baixo esse cálculo. Se Deus conferiu
tamanho esplendor a um objeto criado, qual não será a glória
daquela Presença incriada, perante a qual os anjos velam o
rosto? "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos
face a face."
– S.S. Trines.
PREPARANDO-SE PARA O CÉU
– Mamãe, – disse uma
meninazinha – meu professor da classe bíblica me disse que
este mundo é apenas um lugar em que Deus nos deixa viver por
algum tempo, para que nos preparemos para um mundo melhor.
Mas, mamãe, não vejo ninguém se preparando. Eu vejo a
senhora aprontar-se para sair de férias, e a tia Elisa se
preparando para vir passar uns tempos conosco. Mas não vejo
ninguém aprontar-se para ir para lá. Por que não tratam de
se aprontar? .
Quando morreu o patrão de
Benjamim, disseram-lhe que ele havia partido para o Céu.
Benjamim sacudiu a cabeça, dizendo:
– Receio que o patrão não foi
para lá...
– Mas, por que, Benjamim?
– Porque, quando o patrão ia
ao interior, ele falava disso já muito tempo antes, e se
aprontava. Nunca o ouvi falar acerca de ir para o Céu; nunca
vi que ele se preparasse para lá ir.
– 6.000 Sermon
Illustrations.
DURAÇÃO
DO CÉU
Suponhamos que o mundo todo
fosse um mar e que, toda vez que expirassem mil anos, um
passarinho sorvesse uma gotinha dessa água. Com o correr dos
tempos acontecerá que esse mar, embora tão imenso, se
secará. Contudo, muitos milhares de milhões de anos teriam
que passar antes que isso se desse.
Ora, se um homem gozasse no
Céu as bênçãos unicamente pelo espaço de tempo em que esse
oceano não secasse, ele consideraria o seu caso muito feliz.
Entretanto, os eleitos gozarão o reino dos Céus não só por
tal espaço de tempo mas, quando tiver expirado, continuarão
a frui-lo, como se estivessem no princípio do tempo. – W.
Perkins.
PROXIMIDADE DO CÉU
Devemos à noite recolher-nos
ao leito como o fazem os passageiros saudosos de casa,
dizendo:
– Talvez de manhã vejamos a
praia!
Para nós, que somos cristãos,
não é um pensamento solene, mas sim deleitável, o fato de
que talvez coisa alguma senão a opacidade de nosso órgão
visual físico nos impeça de contemplar o portal que se nos
abre justamente diante de nós, e coisa alguma senão o ouvido
embotado nos impeça de ouvir o som dos sinos de alegria que
nos darão as boas-vindas à Pátria celestial. – Beecher.
PREPARO
PARA O CÉU
Era costume um rei bárbaro da
antigüidade torturar seus infelizes prisioneiros,
lançando-os por algum tempo num cárcere escuro, e depois,
cortando-lhes as pálpebras dos olhos, expô-los aos raios do
Sol, quando brilhava em toda a sua plenitude. O resultado
era a mais cruciante dor e instantânea cegueira. O órgão da
visão achava-se completamente incapacitado para a mudança.
Isto pode ilustrar qual será a tortura de um pecador, se ele
pudesse ser admitido, despreparado, no ofuscante esplendor
daquele mundo cujo brilho é superior ao do Sol! –
Bowes.
VER O
SEU ROSTO
Apoc. 22:3,
4
Um dos momentos mais felizes
da vida é aquele em que olhamos a face de um ente querido de
quem estávamos separados. Quantas vezes experimentamos
profundas emoções, trazendo-nos lágrimas aos olhos e um nó à
garganta ao contemplarmos o rosto de uma criatura amada
depois de anos de ausência!
Assim, a promessa
"contemplarão o Sua face" significa muito para os pecadores
que foram salvos pelo poder divino, transformados pela graça
e feitos filhos de Deus. Eles anseiam ver ao Senhor a quem
amam.
"E qual é a felicidade do Céu
senão ver a Deus? Que maior alegria poderia vir ao pecador
salvo pela graça de Cristo do que olhar ao rosto de Deus, e
conhecê-Lo como Pai?" – Testimonies, vol.
VIII, pág. 268.
Um dia, em 1855, os soldados
ingleses que haviam voltado da Guerra da Criméia deviam
receber medalhas da rainha Vitória. Estavam presentes na
ocasião a família real, membros do parlamento, e uma
quantidade de hóspedes. Que cena comovente aquela em que os
soldados se assentaram para a cerimônia! Um coronel que
perdera ambos os pés em Inquermância foi levado em uma
cadeira de rodas. Outro veio sem ambos os braços. Seguiam-se
outros – os coxos, os desfigurados, os amputados, os
paraplégicos.
Então a rainha, em nome do
povo inglês, apresentou as medalhas, enquanto milhares de
pessoas, vozes frementes de emoção, cantavam: "Deus Salve a
Rainha." Foi uma ocasião maravilhosa.
Ora, muito mais maravilhosa
haveria ela sido caso os soldados houvessem atirado suas
medalhas aos pés da rainha dizendo: "Não, Majestade. A
vossos pés depomos essas medalhas. Ver o seu rosto é
suficiente recompensa para nossos sacrifícios."
Nós faremos isso com nossas
coroas ao vermos o rosto de Jesus, quando contemplarmos o
Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Momento algum excederá
em êxtase àquele em que nossos olhos se fixarem na face
dAquele que nos amou bastante para Se tornar nosso Salvador.
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