FUTUROS  ACONTECIMENTOS

Volta de Jesus - Morte - Juízo - Céu

 

VINDA  DE  JESUS

 

Um senhor que visitara uma escola prometeu um prêmio para o aluno que, quando ele voltasse, tivesse a carteira em melhor ordem.

– Mas, quando voltará o senhor? – perguntou alguém.

– Isso eu não poderei dizer – foi a resposta.

Uma menina, muito conhecida por seus hábitos desordeiros, deu a entender que pretendia candidatar-se ao prêmio.

– Você! – caçoaram as colegas. – Como, se a sua carteira está sempre em desordem?

– É verdade, mas pretendo limpá-la no começo de cada semana.

– Mas, se ele vier no fim da semana? – perguntou alguém.

– Então eu a limparei cada manhã.

– Mas, ele poderá chegar à tardinha.

Por uns momentos a criança pensou, silenciosa.

– Eu sei o que farei – disse ela com decisão. – Mantê-la-ei sempre limpa.

Assim deve ser com os servos do Senhor que querem preparar-se para receber o galardão, por ocasião de Sua vinda. Poderá ser à meia-noite, ao cantar do galo, ou pela manhã. A advertência não é: "Preparai-vos", mas, "Estai vós apercebidos." – One Thousand Illustrations.

 

VIGILÂNCIA

 

Um viajante escreveu em um jornal: "Chequei à vila Areconati, ao lado do Lago Como, que é a jóia da coroa dos Alpes, na Itália. Um jardineiro abriu uma porta e me fez atravessar um lindo jardim.

– Há quanto tempo está você aqui? - perguntei-lhe.

– Há vinte e cinco anos.

– Quantas vezes o dono desta vivenda a visita?

– Desde que estou aqui, só quatro vezes.

– Quando foi a última vez?

– Há doze anos.

– Ele lhe escreve?

– Nunca.

– Com quem se entende você?

– Com o encarregado, em Milão.

– Ele vem com freqüência aqui?

– Nunca veio.

– Quem vem então aqui?

– Estou quase sempre só; raras vezes aparece um visitante.

– E você traz este jardim tão bem tratado, como se fosse para esperar amanhã o dono da chácara?

– Hoje! – foi a resposta do velho. – Respigando.

 

REVELAÇÕES  DO  DIA  DO  JUÍZO

 

Um viajante cruzou a fronteira e teve de apresentar-se na Federal. Perguntaram-lhe os funcionários:

– Tem o senhor qualquer objeto de contrabando?

– Não, senhores!

– Isto pode ser verdade, – disseram os funcionários

– Mas não podemos permitir-lhe passar sem examinarmos sua bagagem. Dê-nos licença para examiná-la, por favor!

– Pois não! – volveu o viajante.

Terminado o exame, o viajante se dirigiu aos homens, dizendo:

– Cavalheiros, podem me dar licença para dizer que pensamentos este exame despertou em mim? Todos nós somos viajantes para um reino eterno, para o qual não podemos levar nenhuma mercadoria de contrabando. Por estes contrabandos quero referir-me ao engano, à ira, ao orgulho, mentira, cobiça, e demais traços de caráter que são ofensivos a Deus. Por isso, todo homem que passa os limites da sepultura é examinado muito mais rigorosamente do que os senhores me examinaram a mim. Deus é o grande Examinador dos corações: dEle nada se acha oculto; e naquele reino, como neste, qualquer objeto proibido traz ao homem à punição. – 6.000 Sermon Illustration.

 

RECONPENSA  E  CASTIGO

 

Existe no Banco da Inglaterra uma máquina que recebe moedas, como um moinho recebe o milho ou outro cereal, para determinar o peso das moedas, isto é, se têm o peso que deviam ter. Ao passarem as moedas pela máquina, esta, mediante leis que não falham, lança para um lado todas as que têm peso insuficiente, e para o outro, todas as de peso completo.

Esse processo é para mim uma silenciosa mas eloqüente parábola. Baseado como se acha em leis da natureza, apresenta a mais viva semelhança da exatidão que caracteriza o julgamento do grande dia. Não erros ou parcialidade em que os caracteres leves, levianos, pudessem confiar: a única esperança está em representarem o justo peso, antes de entrarem na máquina. – Amor.

 

LUZ  NA  ESTRADA

Sal. 66:11

 

Vocês já experimentaram guiar um carro numa noite escura e cheia de cerração? Certo receio invade a pessoa e faz com que o pulsar da máquina se torne em surdina aos ouvidos. Você procura algum sinal que talvez exista na estrada e de que você foi avisado, porém sua curta visão percebe apenas um lívido clarão que se estende por poucos metros à frente. Você começa então a imaginar se passou a encruzilhada, onde você devia tomar cuidado e nessa ansiedade determina interrogar ao motorista do primeiro carro que encontrar. No entanto, os faróis que você vê aparecem e passam com rapidez, desviando-se para evitar qualquer acidente. De modo que você não pode ter informações.

Se talvez o outro carro pára, você acha que o seu motorista também procura indicação acerca do caminho. Você iniciou a jornada com o espírito alegre e agora você está perdido e temeroso.

Você continua assim até que a cerração se dissipe e então você pode se informar do seu estado. Talvez uma poderosa luz ilumine a estrada reta e desta forma você sabe a direção que deve tomar.

O medo e a ansiedade não mais lhe invade e você prossegue satisfeito e confiante.

Ainda há trevas. Porém, uma vez que você tem certeza do caminho certo, tudo corre bem. Você ainda não alcançou o destino, mas você sabe que está andando na direção que lhe conduzirá ao seu ponto de destino apesar dos barrancos e ladeiras que você encontrar à frente.

 

O  GRÃO  DE  TRIGO

 

Quando uma das múmias do Egito foi tirada da sua tumba e desenvolta dos panos, encontraram-se, dentro da pirâmide, trigo que foi sepultado com ela há três mil anos.

O império dos gregos surgiu e desapareceu; impérios têm sido divididos e o vento tem levado o seu pó e a civilização tem-se desenvolvido desde que o trigo foi guardado com a múmia há uns três mil anos. Não obstante, quando este trigo foi semeado, ele brotou e produziu um novo trigo.

Assim, se o trigo ficou tanto tempo em tão bom estado, eu estou seguro de que o homem também viverá. – Beeches.

 

OCUPADO  ATÉ  QUE  VENHA  SEU  AMO

 

Um homem estava cultivando um jardim quando se acercou dele um senhor e lhe perguntou:

– Seu amo está?

– Não senhor – respondeu o jardineiro.

– Tem ele aqui algum representante?

– Não senhor.

– Então, por que tem você tanto cuidado do jardim?

– Vejo que tem flores, que o rega, aduba-o...

Responde-lhe o jardineiro:

– Faço tudo isto porque eu o tenho ao meu cuidado e mesmo porque não sei o dia nem a hora em que há de voltar o meu amo.

Assim deve ser conosco quando Cristo vier, pois cada um tem que dar conta de sua própria vida. – D.R.C.

 

PREPARAÇÃO  PARA  O  CÉU

 

Um homem sonhou que estava parado junto à porta que conduz os redimidos ao Céu. Veio um homem rico e procurou entrar expondo as suas riquezas e o apreço que o povo lhe devotava. O anjo, ou porteiro, lhe disse que estas coisas pertenciam ao mundo e que assim ele não podia entrar. O homem voltou muito triste.

Outra pessoa desejava entrar tendo como razão a sua integridade, porém o anjo replicou: "Pelas obras da lei nenhuma carne se justificará."

Ainda outra quis penetrar valendo-se do seu zelo para com sua denominação, suas orações fervorosas e sua profunda emoção; mas também esta foi proibida a entrada com estas palavras: "Em nenhum outro há salvação; porque não há outro nome debaixo do Céu pelo qual devamos ser salvos."

Pouco depois foi vista outra pessoa acercar-se, dizendo com terna voz: "O sangue de Jesus Cristo nos limpa de todo o pecado." A este a porta do Céu se abriu e o anjo lhe disse: "Passa adiante porque há uma entrada abundante no reino de Nosso Senhor Jesus Cristo."

New Cyclopedia of Illustrations.

 

CRISTO  ESTENDE  O  CONVITE

 

Se vocês entrarem no Céu, têm que entrar por Jesus. Cristo quer que nós estejamos ali. Como o sabemos? Suponhamos que um homem perdeu um diamante e o busca 6 ou 8 dias. Então cremos que este homem amava muito o seu diamante. Quando se vê a Cristo buscando as nossas almas com diligência dia e noite, buscando-as em tempo de calor e de frio, buscando-as com lágrimas, com sangue na sua fronte e açoites nas costas e ainda um mundo de agonia em Seu coração, eu sei que assim o faz porque quer muito possuir as nossas almas.

Oh! Ele tem preparado um Céu glorioso para nós! Não tem feito somente um trono, mas também escadas para que subamos a Deus. Deus não quer que fique nenhum assento vazio no grande banquete. Ele não quer que os remidos se maravilhem por nós não havermos sido convidados. Ele quer que o livro da vida se feche depois que os nossos nomes lá estejam escritos. –Talmage.

 

PROCURANDO  ESCAPAR  AO  JUÍZO

 

Num panteão polaco há um bom número de pedras que cobrem os sepulcros sem nenhuma inscrição ou nome. A idéia reinante é de que no último dia o anjo da vida eterna chamará aos que estão nas tumbas pelos nomes gravados nas pedras – os bons para a felicidade eterna e os maus para o suplício eterno. Porém, se a pedra não tem nenhum nome, crê-se que o anjo passará sobre a tumba e não chamará ao sepultado ali, escapando, desta maneira, o morto, do juízo. – H.F. Sayle.

 

O  JUÍZO  DE  DEUS  OLVIDADO

 

Não é uma insensatez viver sem pensar que haverá um fim do mundo? Um homem entra num hotel. Imediatamente se senta, toma o seu vinho, sua comida e aluga um quarto. Não há nenhuma delícia no que pensa, nada há que lhe possa dar um gozo conforme o seu conceito de vida. No fim de sua permanência no hotel apresentam-lhe a conta e ele se surpreende e diz:

– Não pensei nisto, a questão de contas não entrou em minha mente.

– É estranho – diz o hoteleiro. – Aqui está um homem que nasceu tonto ou é um caloteiro. Que! Você não pensou em fazer contas; não cria que teria de pagar-me?

Assim vivem muitas pessoas. Comem, bebem e pecam, mas olvidam a eternidade e o tempo do juízo. – C.H. Spurgeon.

 

A  MORTE  DE  UM  CRISTÃO  E  DE  UM  ATEU

 

A enfermeira francesa Marechal de Richelieu, que esteve presente na morte de Voltaire, foi convidada para atender a um inglês que estava gravemente enfermo e lhe perguntou: "É cristão?" "Sim", respondeu alguém.

"Ele o é e vive no temor de Deus; porém por que faz esta pergunta?" Ela disse: "Senhor, fui a enfermeira que atendeu Voltaire em sua última enfermidade e, por todas as riquezas da Europa, nunca atenderei a um outro ateu moribundo." – George F. Pentecost.

 

PERDÃO  POR  MEIO  DE  CRISTO

 

No reinado de Carlos I, um prisioneiro foi conduzido ante o tribunal que o devia julgar. Durante o processo o prisioneiro estava calmo e tranqüilo, parecendo sem interesse, pois quando a sentença foi dada, ele não se perturbou. Tirou um documento da sua bolsa e o apresentou ao juiz. Era o perdão concedido pelo próprio rei que uma mensageira lhe trouxera ainda em tempo a fim de que fosse posto em liberdade. Com este documento em sua bolsa ele nada temia. Assim é o Juízo Final, porque, se temos a Cristo, não temeremos. – Hallock.

 

PERDOADO!

Mat. 9:2

 

Numa vila da Escócia vivia um médico que se distinguia por sua habilidade e piedade. Ao examinar os seus livros depois de sua morte encontraram várias contas por cima das quais estavam escritas as palavras "Perdoada; demasiado pobre para poder pagar-me".

Sua esposa, que tinha um gênio diferente, disse: "Devem cobrar-se estas contas." Portanto, levou o caso aos juizes. Estes perguntaram: "Isto que está escrito com tinta roxa é do punho e é letra do seu esposo?" Ela disse que sim. "Então", disseram, "não há tribunal no mundo que possa exigir o dinheiro de uma pessoa cuja conta o seu esposo perdoou." Assim, quando Cristo nos diz: "Teus pecados são perdoados", estamos livres de nossas dívidas espirituais.

 

CRISTÃO

 

Depois do seu glorioso triunfo em Salamina, Temístocles passeava com um dos seus generais na praia do Mar Ageu e as vagas atiravam a seus pés o rico despojo dos persas que ele havia vencido.

Vendo colares de ouro e braceletes de pedras preciosas, disse ao seu companheiro de armas: "Apanhe para você esses objetos, você não é Temístocles; para mim, basta-me a minha glória."

 

O cristão, à margem do rio da vida, vendo passar diante de si as riquezas, as honras e alegrias do mundo, diz ao homem do século: "Toma para você essas futilidades; a mim, que sou crente; a mim, enriquecido com a vitória sobre minhas paixões; a mim, que sou filho de Deus, soldado de Cristo, herdeiro do Céu, basta-me essa grandeza."

Lição dos Fatos.

 

 

MORTE

 

Um soldado, munido de um machado, levantou os braços para cortar a cabeça de São Martinho; mas, vendo que o santo não dava o menor sinal de medo, lhe pergunta:

– Como assim? Você não teme?

– Por que hei de eu temer? – responde-lhe o fiel servo de Deus. – A morte não é um mal, eu a considero um precioso bem, e, longe de a temer, eu a desejo. – Lição dos Fatos.

 

A  MORTE  É  CERTA

 

Saladino, depois de haver conquistado o Egito, passado o Eufrates, conquistado muitos povos; depois de haver tomado e retomado Jerusalém e ter-se coberto de glória; depois de ter operado prodígios dignos dos maiores conquistadores, quando sentiu a aproximação da morte, mandou levantar à porta do palácio de sua residência, em vez de uma bandeira, uma mortalha com a seguinte inscrição:

"De todas as suas riquezas, de todos os seus estados, Saladino, vencedor do Oriente, só conserva isto!"

Como o herói maometano, caros leitores, bem quisera eu desdobrar aos olhos dos ricos avarentos o estandarte da morte e bradar: "É preciso morrer; um lenço, algumas tábuas, eis tudo que levarei de vossos bens, de vossas conquistas e de vossos prazeres." – Lição dos Fatos.

 

ABREVIEM

 

Quando o jovem Príncipe Zamire sucedeu a seu pai no trono da Pérsia, convocou todos os homens sábios de seu reino e lhes disse: "Meu estimado professor contou-me que os reis errariam menos se estivessem relacionados com a história do passado. Escrevam-me uma história do mundo, e tenham certeza de que ela seja completa."

Após o lapso de 20 anos, os sábios apareceram diante do rei, seguidos por uma caravana composta de 12 camelos, cada um com 500 volumes. O secretário da sociedade fez um curto discurso, e apresentou os 6.000 volumes.

O rei, cujo tempo era gasto nos negócios do Estado, exprimiu sua gratidão pelo esforço que eles fizeram, mas acrescentou: "Sou agora de meia idade e ainda que eu viva até alcançar a velhice, não terei tempo suficiente para ler uma história tão longa. Abreviem!"

Após o labor de mais 20 anos, os sábios voltaram, seguidos por 3 camelos trazendo um total de 1.500 volumes e disseram: "Aqui está nosso novo trabalho; cremos que nada essencial foi omitido." "Isso pode ser; mas agora sou um homem velho. Abreviem um pouco mais, e com toda a pressa possível!"

Após mais 10 anos, eles reapareceram, seguidos por um pequeno elefante, conduzindo tão-somente 500 volumes. O rei disse: "Minha vida está quase no fim. Abreviem outra vez!"

Passados mais 5 anos, o secretário voltou só, andando com muletas e puxando um pequeno burro, que trazia um livro grande. O rei estava morrendo, e não pôde lê-lo.

Mais de um historiador tem achado dificuldade em recordar a história do passado em uma forma breve. O prof. James Harvey Robinson, declarou:

"Aquele que quiser condensar o que nós sabemos e conhecemos do passado da Europa, desde os tempos de Teodósio e Alarico, no espaço de 600 páginas, assume uma grave responsabilidade." (History of Western Europe, pág. 2).

 

Daniel, em 7 curtos versos de 213 palavras, condensa a história do mundo desde o ano 605 A.C., até a ETERNIDADE! – Daniel 2:38-44.

 

 

 

UMA  RESPOSTA  INESPERADA

 

João Wesley sonhara que vira uma grande multidão entrando no Inferno. Assustou-se e perguntou se havia metodistas entre a turba. "Sim", disseram-lhe, "muitos." E batistas? Também. Presbiterianos? Também, sim.

Repentinamente, ainda no sonho, ele se achou às portas do Céu. Chegando-se ao porteiro perguntou-lhe quem estava lá dentro. Metodistas? Nenhum. Presbiterianos? Batistas? Nenhum deles. Católicos Romanos? Também não...

– Então, quem está lá dentro? perguntou.

– Apenas os verdadeiros seguidores de Cristo, foi a resposta.

 

EDIFICAR

 

"Veja cada um como edifica", foi o conselho de Paulo em uma de suas Epístolas.

Conta-se que certo dia uma senhora muito rica sonhou que Deus a chamara para visitar os céus, e pôs à sua disposição um guia, que a conduziria por toda parte e lhe explicaria tudo.

Passando por uma das ruas da cidade viu um lindo palacete, que estava sendo construído.

– Para o seu jardineiro – respondeu o guia.

– Para o meu jardineiro?! Como assim? Pois ele nunca habitou em uma casa confortável na Terra! Ele mora em um humilde casebre, mas poderia ter uma casa melhor se ele não desse quase tudo que ele ganha aos outros.

O anjo nada mais respondeu e continuaram a jornada. 

Adiante ela viu outra casa em construção. Não era ruim, pois naquela cidade nada havia de ruim, mas estava longe de ter a beleza da anterior.

– Para quem é esta? – perguntou a visitante.

– Esta é para a senhora – respondeu o guia.

– Para mim? Como pode ser isso? Pois eu sempre morei em casas de fino acabamento na Terra.

– Sim, – disse o guia – eu sei disso, mas o grande Rei do Céu está fazendo o melhor que pode com o material que a senhora manda aqui para cima.

Esta visita, ou este sonho, é da imaginação de Frank T. Bailehy, mas ilustra o privilégio que todos têm de acumular na Terra os bens espirituais com que o Senhor nos preparará lugar. E a posse de um lugar no belo Reino de Deus, qual casa bem ornamentada e confortàvelmente instalada, não é privilégio dos ricos, ou apenas dos pobres, mas de todos quantos, ricos ou pobres, brancos, pretos ou amarelos, acumularem para si tesouros no Reino de Deus, onde a traça não rói e a ferrugem não consome, onde os ladrões não roubam e os governos não são injustos, pois Deus, o Pai, é o Senhor, e Cristo, o Filho, é o Governador.

"Veja cada um como edifica", o seu lar celestial sobre a Rocha.

 

A  ZOMBARIA  E  SUAS  CONSEQÜÊNCIAS

 

Um pregador do Evangelho foi objeto, durante muito tempo, da zombaria de um homem de certo destaque. Fixou-se um dia em que o pregador teria que fazer seu sermão de despedida, pois iria mudar-se para outro povoado distante.

"Escuta" – disse o zombador a sua esposa, em tom de sarcasmo: "De hoje a 8 dias nosso pastor fará seu sermão de despedida. Portanto, nesse dia, não terei bastantes lenços para enxugar minhas lágrimas. É necessário que a senhora me dê um lençol para tal fim."

No domingo indicado, o zombador recebeu o lençol que pedira; não para enxugar as lágrimas, mas para servir-lhe de sudário, pois, depois de breve enfermidade, tornara-se cadáver.

No mesmo dia em que o pregador fez seu sermão de despedida, foi feito também o enterro do zombador. Por toda a congregação se comprovaram as palavras do salmista: "Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." – G.A.

 

GLÓRIAS  CELESTES

 

Uma menina pagã, que fora instruída pelos missionários, estava certa vez contemplando o Céu estrelado, quando exclamou, quase em êxtase:

– Quão lindo não há de ser o Céu quando lá chegarmos, se o lado de fora já é tão bonito!

Quando Sir William Herschel examinou através de um telescópio a estrela fixa Siriús, todo o céu lhe pareceu iluminado esplendorosamente. E quando a estrela entrou, inteiramente, no campo de visão, o brilho se tornou tão ofuscante que o astrônomo foi obrigado a servir-se de um vidro de cor, para proteger a vista. Calculou-se que aquela estrela igualasse a quatorze sóis.

Mas descobertas recentes demonstraram ser baixo esse cálculo. Se Deus conferiu tamanho esplendor a um objeto criado, qual não será a glória daquela Presença incriada, perante a qual os anjos velam o rosto? "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face."

S.S. Trines.

 

PREPARANDO-SE  PARA  O  CÉU

 

– Mamãe, – disse uma meninazinha – meu professor da classe bíblica me disse que este mundo é apenas um lugar em que Deus nos deixa viver por algum tempo, para que nos preparemos para um mundo melhor. Mas, mamãe, não vejo ninguém se preparando. Eu vejo a senhora aprontar-se para sair de férias, e a tia Elisa se preparando para vir passar uns tempos conosco. Mas não vejo ninguém aprontar-se para ir para lá. Por que não tratam de se aprontar? .

Quando morreu o patrão de Benjamim, disseram-lhe que ele havia partido para o Céu. Benjamim sacudiu a cabeça, dizendo:

– Receio que o patrão não foi para lá...

– Mas, por que, Benjamim?

– Porque, quando o patrão ia ao interior, ele falava disso já muito tempo antes, e se aprontava. Nunca o ouvi falar acerca de ir para o Céu; nunca vi que ele se preparasse para lá ir.

6.000 Sermon Illustrations.

 

DURAÇÃO  DO  CÉU

 

Suponhamos que o mundo todo fosse um mar e que, toda vez que expirassem mil anos, um passarinho sorvesse uma gotinha dessa água. Com o correr dos tempos acontecerá que esse mar, embora tão imenso, se secará. Contudo, muitos milhares de milhões de anos teriam que passar antes que isso se desse.

Ora, se um homem gozasse no Céu as bênçãos unicamente pelo espaço de tempo em que esse oceano não secasse, ele consideraria o seu caso muito feliz. Entretanto, os eleitos gozarão o reino dos Céus não só por tal espaço de tempo mas, quando tiver expirado, continuarão a frui-lo, como se estivessem no princípio do tempo. – W. Perkins.

 

PROXIMIDADE  DO  CÉU

 

Devemos à noite recolher-nos ao leito como o fazem os passageiros saudosos de casa, dizendo:

– Talvez de manhã vejamos a praia!

Para nós, que somos cristãos, não é um pensamento solene, mas sim deleitável, o fato de que talvez coisa alguma senão a opacidade de nosso órgão visual físico nos impeça de contemplar o portal que se nos abre justamente diante de nós, e coisa alguma senão o ouvido embotado nos impeça de ouvir o som dos sinos de alegria que nos darão as boas-vindas à Pátria celestial. – Beecher.

 

PREPARO  PARA  O  CÉU

 

Era costume um rei bárbaro da antigüidade torturar seus infelizes prisioneiros, lançando-os por algum tempo num cárcere escuro, e depois, cortando-lhes as pálpebras dos olhos, expô-los aos raios do Sol, quando brilhava em toda a sua plenitude. O resultado era a mais cruciante dor e instantânea cegueira. O órgão da visão achava-se completamente incapacitado para a mudança. Isto pode ilustrar qual será a tortura de um pecador, se ele pudesse ser admitido, despreparado, no ofuscante esplendor daquele mundo cujo brilho é superior ao do Sol! – Bowes.

 

VER  O  SEU  ROSTO

Apoc. 22:3, 4

 

Um dos momentos mais felizes da vida é aquele em que olhamos a face de um ente querido de quem estávamos separados. Quantas vezes experimentamos profundas emoções, trazendo-nos lágrimas aos olhos e um nó à garganta ao contemplarmos o rosto de uma criatura amada depois de anos de ausência!

Assim, a promessa "contemplarão o Sua face" significa muito para os pecadores que foram salvos pelo poder divino, transformados pela graça e feitos filhos de Deus. Eles anseiam ver ao Senhor a quem amam.

"E qual é a felicidade do Céu senão ver a Deus? Que maior alegria poderia vir ao pecador salvo pela graça de Cristo do que olhar ao rosto de Deus, e conhecê-Lo como Pai?" – Testimonies, vol. VIII, pág. 268.

Um dia, em 1855, os soldados ingleses que haviam voltado da Guerra da Criméia deviam receber medalhas da rainha Vitória. Estavam presentes na ocasião a família real, membros do parlamento, e uma quantidade de hóspedes. Que cena comovente aquela em que os soldados se assentaram para a cerimônia! Um coronel que perdera ambos os pés em Inquermância foi levado em uma cadeira de rodas. Outro veio sem ambos os braços. Seguiam-se outros – os coxos, os desfigurados, os amputados, os paraplégicos.

Então a rainha, em nome do povo inglês, apresentou as medalhas, enquanto milhares de pessoas, vozes frementes de emoção, cantavam: "Deus Salve a Rainha." Foi uma ocasião maravilhosa.

Ora, muito mais maravilhosa haveria ela sido caso os soldados houvessem atirado suas medalhas aos pés da rainha dizendo: "Não, Majestade. A vossos pés depomos essas medalhas. Ver o seu rosto é suficiente recompensa para nossos sacrifícios."

Nós faremos isso com nossas coroas ao vermos o rosto de Jesus, quando contemplarmos o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Momento algum excederá em êxtase àquele em que nossos olhos se fixarem na face dAquele que nos amou bastante para Se tornar nosso Salvador.