HEROÍSMO

 

UM  VERDADEIRO  HERÓI

 

Ling-Ching-Ting era um pobre chinês fumador de ópio.

Um dia, uns missionários pregaram-lhe o Evangelho e ele se converteu a Jesus. Nunca mais fumou ópio e passou a viver retamente.

Algum tempo depois, Ling-Ching-Ting resolveu tornar-se missionário entre os seus conterrâneos que viviam nas trevas do pecado.

Partiu então para Hock-Chiang, lugar em que nascera, e logo começou a evangelizar aquela gente, falando-lhe de Jesus e Seu amor. Mas ninguém quis acreditar no que pregava o chinês. Diziam que aquilo era "doutrina de demônios estrangeiros" e que por isso devia ser exterminada. E levantaram então terrível perseguição contra o pregador.

A perseguição aumentava cada vez mais. Zombavam dele, atiravam-lhe pedras, maltratavam-no em presença do magistrado. Falsas testemunhas fizeram-lhe as mais vis acusações.

O juiz, homem cruel e corrompido, satisfeito por poder vingar-se da "religião dos estrangeiros", condenou o intrépido pregador a receber 2.000 varadas!

Logo o bambu caiu sem comiseração nas costas do pobre chinês. Levaram-no depois, quase morto, à estação missionária. O médico da missão ficou penalizado e logo procurou aliviar os sofrimentos do pobrezinho, pensando-lhe as feridas.

– Meu corpo está. . . mortificado por. . . Cristo. . . e. . . por isso sinto cá... dentro... uma paz profunda – disse o enfermo, fixando os olhos cheios de lágrimas no médico que o socorria. E erguendo um pouco a cabeça, num esforço supremo acrescentou: "Assim que ficar bom... voltarei para .. . continuar o. . . trabalho."

O chinês esteve muito tempo  entre a vida e a morte. Depois foi melhorando lentamente. Um dia, mal podendo andar, deixou às escondidas a estação missionária e voltou à sua terra.

Recomeçou animadamente a pregação do Evangelho. Porém, desta vez os inimigos, impressionados com o seu heroísmo, resolveram deixar que ele pregasse à vontade a doutrina que professava. E Ling-Ching-Ting conseguiu levar muitos de seus patrícios ao conhecimento da verdade.

Ele pregou o Evangelho durante 14 anos. Foi consagrado ao ministério em 1869. Centenas de pessoas converteram-se por seu intermédio, vinte pregadores aprenderam com ele a contar a velha história da cruz e a proclamar a salvação em Cristo.

Adoeceu em 1876. Compreendendo que a morte dele se aproximava, quis ainda aproveitar os últimos dias de vida, pregando com mais fervor. Como já não pudesse andar, reunia à volta da cama muitas pessoas, a quem ensinava as verdades preciosas do Evangelho.

Pouco tempo depois o grande herói morreu entoando um belo hino de louvor ao seu Salvador, por quem tanto sofrera. – Adaptado.

 

MORTOS  NO  POSTO  DO  DEVER

Apoc. 2:10

 

Certa noite o submarino americano S-51 afundou ao largo da ilha Block com toda a guarnição, excetuando-se três homens. O esforço para trazer o submarino à tona custou meses e produziu atos de heroísmo, conforme diz o capitão-tenente Ellsberg que estava encarregado do serviço e cujo relato é tão emocionante como qualquer lenda do mar.

Por fim, quando os escafandristas conseguiram penetrar no casco submerso encontraram cada oficial e toda a guarnição no posto do dever. O radiotelegrafista estava sentado na cabina com os fones na cabeça. As casas das máquinas, baterias e comandos, todos estavam identicamente guarnecidos. Ainda repousavam sobre as válvulas e alavancas mãos mortas, esperando ordens que deveriam cumprir.

 

 

ATÉ  O  FIM...

 

Houve uma corrida de esportistas que se realizou lá na Suécia. Participou dela um russo velhote, que após o início, ficou atrás de todos os outros. Quando os demais já tinham alcançado o alvo, ao russo faltavam ainda duas voltas.

Porém, não ficou desanimado por isso, mas continuou a correr. Naturalmente, o público vendo aquilo achou graça, pois o homem ainda corria sozinho, já havendo perdido.

Todos soltaram gargalhadas, mas ele ficou firme, e sem se importar com a zombaria, continuou a correr até o fim. Quando o público viu isto, pôde constatar que o homem tinha um espírito esportivo, e o aplaudiu ainda mais que ao vencedor.

É uma grande coisa ganhar o aplauso de 20 mil pessoas, porém, é muito superior continuar até o fim, quando todos estão rindo de nós.

 

PERMANECEI  FIRMES

 

No momento mais crítico da batalha de Waterloo, quando tudo dependia da firmeza do exército, correio após correio era enviado apressadamente à presença do duque de Wellington, anunciando-lhe que, se os soldados de um importante setor não fossem imediatamente auxiliados, cairiam ante o impetuoso ataque dos franceses. Diante deste fato, o duque mesmo enviou esta inspiradora mensagem:

– Permanecei firmes!

Mas, murmurou um oficial, todos nós morreremos.

– Permanecei firmes! – disse novamente o chefe com vontade de ferro.

– V.S. nos achará em nossos postos – disse o oficial, e violentamente saiu a galope.

O resultado comprovou esta resposta, porque cada um dos soldados daquela brigada caiu em seu posto pelejando valentemente.

 

ALBANO,  O  MÁRTIR  CRISTAO

 

Albano nasceu em uma cidade fundada pelos romanos, chamada Verulamium, e ali passou sua infância como qualquer outro menino inglês. Perto de sua casa havia um acampamento de soldados romanos, de cujos lábios escutava absorto as histórias que lhe contavam das maravilhas de Roma, a cidade imperial, senhora do mundo.

Quando se tornou homem, foi a Roma, alistou-se como soldado e serviu durante sete anos em uma legião. Em Roma lhe ensinaram a render culto aos deuses do paganismo latino, e a reverenciar ao imperador como se fora divino.

Porém, o seu amor à pátria o levou de volta à Inglaterra. Por esse tempo, a antiga religião céltica tinha quase se extinguido e o culto a Cristo ia enchendo o país. Em Verulamium havia uma pequena companhia de cristãos, que tinha por pastor o presbítero Anfílabo. O jovem Albano ficou muito amigo dele.

Nisto se desencadeou a perseguição. Albano, que ainda não tinha se tornado cristão, ofereceu sua casa a Anfílabo para que se ocultasse nela, e o pastor cristão agradecido aceitou, passando ali seguro algumas semanas. Tiveram longas conversações acerca da verdade cristã, e juntos leram a história da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Prontamente surgiu no coração de Albano um amor profundo para com o Salvador, ainda que não declarasse sua nova fé.

Um dia, uma companhia de soldados, com seu oficial à frente, se apresentou à porta da casa. Haviam chegado a saber que Anfílabo estava ali escondido e iam prendê-lo.

Um escravo correu para avisar a seu amo.

– Anfílabo, – disse Albano – é conveniente que você escape. Tire a sua roupa e tome a minha. Este escravo lhe guiará por estradas ocultas. Esconda-se no bosque. Dali você poderá fugir de noite para lugar mais seguro. Trocaram rapidamente as roupas, e quando os soldados chegaram, encontraram Albano, com traje de presbítero. Tomando-o por Anfílabo, prenderam-no para levá-lo ao governador romano. Grande foi o seu desapontamento quando descobriram o seu erro.

– Quem é você? Não é o presbítero? – lhe perguntaram.

– Isso pouco importa – respondeu Albano. – Se o que vocês buscam era um cristão, não busquem mais, porque eu também sou cristão.

– Você se confessa cristão? – perguntou-lhe o magistrado.

– Sim.

– Você quer dar culto ao imperador?

– Não posso.

– Você será açoitado.

– Seja assim; meu Senhor foi açoitado por mim.

Açoitaram-no com varas, porém Albano não cedeu em seu valor, nem quis renegar a sua fé.

Ainda que contra sua vontade, o magistrado o condenou à morte. Levaram-no a um terreno vizinho, acompanhado por muitos aldeões que o amavam e choravam por ele. Quando a comitiva chegou, Albano se ajoelhou na relva e um soldado lhe cortou a cabeça com a espada. Assim morreu o primeiro mártir britânico. – J.B.

 

CORAGEM  CRISTÃ

 

Uma jovem rica e ilustre, converteu-se ao cristianismo. Acusada, foi metida numa horrível prisão, com o filho, a quem não mais podia amamentar. Um dia recebe ordem para se apresentar ao procônsul. Seu velho pai e seus dois irmãos viram-na ao passar: "Oh! minha filha, exclama o infortunado pai, é você mesma que eu vejo? Em que estado você está! Oh! eu lhe peço, tem piedade da minha velhice, não me precipite no túmulo, não desonre meus cabelos brancos, minha filha, renuncia a seu Cristo, adora os deuses da nossa pátria."

E o desolado pai, não ouvindo resposta alguma dos lábios da prisioneira, lança-se aos seus pés, de joelhos, toma-lhe as mãos entre as suas, e prossegue: "Pense, minha filha, no seu filhinho inocente que não poderá viver sem você; pense na sua mãe que morrerá de tristeza; pense na sua família, toda chorosa e desapontada!"

E todo o povo, testemunha desse lancinante espetáculo, gritava: "Jovem patrícia, tenha pena de seu velho pai, olhe para seus cabelos brancos, seus olhos cheios de lágrimas; renuncie, pois, a este seu Cristo, adore os deuses da pátria. . . "

E Perpétua, calma, majestosa, firme, responde com bondade: "Eu sou cristã." – Lição dos Fatos.

 

SURPRESAS  AGRADÁVEIS

Ecles. 11:1

 

Winston Churchill conta a história de uma família rica que foi convidada a passar o fim da semana na bela propriedade de uma outra família, isto há muitos anos. As crianças se divertiram, porque havia uma deliciosa piscina na propriedade. No último dia ocorreu uma tragédia. O menino menor quase afundou. As crianças maiores puseram-se a gritar, procurando com as mãos alcançar o pequeno que se afogava, mas em vão. Finalmente o pequeno Alex Fleming, filho do jardineiro, ouviu os gritos e saltou dentro da piscina, salvando assim o menino.

Quando o pai do menino ouviu a história, sua gratidão não teve limites. Ele se dirigiu ao Sr. Fleming, o jardineiro, e disse: "Seu filho salvou a vida de meu filho. Que posso eu fazer pelo senhor?"

– Ora, senhor, nós nada necessitamos – disse o jardineiro. – Meu filho fez o que qualquer outro teria feito.

– Mas eu preciso fazer alguma coisa pelo seu filho.

– O que ele gostaria?

– Bem... desde que aprendeu a falar tem manifestado o desejo de ser um médico.

O homem estendeu a mão ao Sr. Fleming, e disse:

– Seu filho freqüentará a melhor Escola de Medicina que houver na Inglaterra – e sustentou a palavra.

Ao final da conferência de Teerã o mundo foi sacudido com a notícia de que Churchill estava doente com pneumonia. O rei da Inglaterra fez transmitir por toda a nação o desejo de que o melhor médico do Império Britânico tomasse um avião para Teerã e assistisse o primeiro-ministro.

Esse médico foi o Dr. Fleming, Alexander Fleming, o descobridor da penicilina. Os esforços do Dr. Fleming foram coroados de êxito. Mais tarde Winston Churchill eletrizou o mundo com a declaração: "Não é sempre que o homem tem a oportunidade de agradecer ao mesmo homem por haver-lhe salvo a vida duas vezes."

O pequeno Fleming, que havia salvo a vida do pequeno Winston quando este se afogava numa piscina, tornou-se o Dr. Fleming, que de novo lhe salvou a vida.

 

OS  QUE  EXPÕEM  A  VIDA,  GANHAM

Homens que expuseram a vida pelo nome do Senhor Jesus Cristo.

 

No ano 480 A.C., os cidadãos de Atenas "arriscaram sua vida" resistindo ao exército persa, do qual escreveu A.E. Houseman:

"O rei, com metade do Oriente em seus calcanhares, veio da terra da manhã. Seus guerreiros sorvem os rios, suas setas escurecem o ar, e o que resiste morrerá por nada, e não mais volta ao lar."

A esperança de Atenas quanto à sobrevivência jaz na fuga, mas mesmo esta esperança se afigura tênue, pois todos os navios de que dispunham somavam menos de um terço das 1.200 barcos da Pérsia. Todavia os atenienses não se renderiam. Ao contrário, deixando sua cidade e seus lares à pilhagem dos persas, seus homens fisicamente aptos manobraram a frota. Então os muito velhos e demasiado jovens e as mulheres se transportaram de barco a uns 15 Kms do outro lado da baía, para formar um frio acampamento na rochosa ilha de Salamina.  Caso a frota fosse derrotada, a morte ou a escravidão aguardava os fugitivos de Salamina. Para os homens nos navios seria a vitória ou a morte no mar.

E foi vitória. A enorme armada de Xerxes foi derrotada. Assim o povo de Atenas, arriscando-se ao suicídio nacional, trouxe o triunfo a sua causa.

Admiramos as pessoas que arriscam a vida pelo que consideram uma causa justa. Paulo e Barnabé eram homens assim. Foram repetidamente expulsos das cidades da Ásia. Todavia, recusaram-se a render-se às forças do mal. Crendo que Jesus era o Filho de Deus, pregavam corajosamente o Evangelho. Arriscaram a vida para o avançamento do reino.

 

CICATRIZES  DE  VITÓRIA

Gál. 6:17

 

Uma noite, Lilani Daka, de Masaca, Rodésia do Norte, foi despertado pelos gritos de uma mulher, de mistura com o rugido de um leão. Apanhando a espingarda, Daka precipitou-se para uma cabana vizinha, onde uma mãe aterrorizada se via em face de um leão adulto, que tentava apresar-lhe a filhinha de dois anos. Daka ergueu a espingarda e puxou o gatilho. Nada aconteceu. A arma não estava carregada. Daka saltou nas costas do leão e moeu-lhe as costelas com os punhos. O animal, a rosnar, procurou comê-lo.

Mas então o filho de Daka, atraído pelo alarido, chegou à cena e viu o pai lutando com o leão. O pai gritou ao filho, pedindo-lhe que trouxesse munição. O rapaz apanhou a espingarda vazia, correu a buscar alguns cartuchos, e dentro de momentos estava de volta.

O pai tinha o braço, o ombro e a perna a sangrarem, mas agarrava-se ainda à cauda do leão, a fim de conservá-lo afastado da criança e de sua mãe. O jovem atirou, e o animal selvagem rolou sem vida. Daka sobreviveu, mas levará sempre consigo as cicatrizes que falam de sua luta e da heróica ação que praticou.

 

 

 

FIEL  AO  DEVER

Luc. 2:49

 

As palavras de Roberto E. Lee estão inscritas sob seu busto no Salão da Fama, da Universidade de Nova York: "Dever, portanto, é a mais sublime palavra de nossa língua. Cumpre o teu dever em tudo. Não podes fazer mais. Não deves nunca desejar fazer menos."

Durante a guerra coreana Ricardo Applegate, correspondente da "United Press", contou que chegara ao pé de um jovem soldado americano logo depois de ele haver perdido os dois olhos por um tiro. Ele chorava. Applegate procurou confortá-lo, dizendo-lhe que estava bem.

– Não estou bem – respondeu o soldado cego, enxugando o sangue que lhe escorria do rosto com a tisnada manga da camisa. – Esperava-se que eu protegesse o pelotão com meu rifle automático, e eu escolhera um local elevado, de onde podia ver quase cada palmo do caminho que o pelotão ia seguindo. Vi, então, a emboscada. Eu os vi começarem a atirar sobre nós. Era para isso que eu ali estava, e tinha perfeita mira sobre eles. Mas, por assim dizer, no instante em que comecei a atirar, alguma coisa me feriu... Que irão dizer de mim os camaradas? O único rifle que havia para os proteger, e eu não podia ver para o detonar. Sinto-me inútil!"

Poucos momentos depois o jovem soldado morria. Mas que raro senso de responsabilidade possuía ele nesta geração em que os desejos e sentimentos pessoais tomam com freqüência a prioridade sobre o dever!

"A maior necessidade do mundo é a de homens – homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo." – Educação, p. 57.

 

UMA  DO  CORNETEIRO  DE  PIRAJÁ

 

Depois da proclamação da Independência o General Madeira de Meio continuou combatendo os patriotas baianos, que mal resistiam aos portugueses bem armados e mais numerosos. O comandante brasileiro Barros Falcão, reconhecendo a inutilidade do sacrifício de centenas de vidas, depois duma batalha árdua de muitas horas, finalmente ordenou "tocar a retirada".

O corneteiro Luiz Lopes não se move. "Toque a retirada", grita o oficial furioso. Ouçam! um som enche o ar! Mas não é o toque de retirada. Enlouquecera o corneteiro? Pois, o que todos ouvem, com espanto, é o sinal: "Avançar, cavalaria, e degolar."

Nas fileiras dos portugueses reina a confusão, o pânico, a debandada louca. Fugiram todos duma cavalaria que não existia, fugiram por cauda daquele toque de corneta que valeu mais do que a canhonada barulhenta duma luta sangrenta de horas.

Quem não passou ainda por horas de derrota ouvindo a voz do diabo: "Desista da luta, toque a retirada, as tentações não podem ser vencidas!"? Aprendamos a pedir socorro ao nosso Deus, que se chama o "Senhor dos Exércitos". Parecerá ao mundo uma loucura, mas para aqueles que crêem é uma realidade, e para eles a Sua promessa vale ainda: "Tudo é vosso". (l Coríntios 3:19-23) – Brado de Guerra.

 

"MODO  ASSOMBROSAMENTE  MARAVILHOSO"

 

Um dos grandes sucessos na História Americana que ilustram o "modo assombrosamente maravilhoso" por que somos feitos e as faculdades latentes da mente humana, é a história de George Washington Carver. Ele nasceu em 1864, como escravo. Sua mãe morreu logo após o seu nascimento. Cresceu num meio de estranhas circunstâncias e teve que travar uma tremenda luta para educar-se. Não obstante logrou graduar-se em 1894, em ciências, e mais tarde em curso ainda mais avançado. Era devoto crente em Deus e reconhecia a sabedoria e poder de Deus na criação de todas as coisas da Terra. Uma de suas próprias histórias ilustra sua fé pessoal.

"Perguntei ao Grande Criador como foi feito o Universo, e para quê."

– Pergunte algo menos complexo para a sua pequena mente – respondeu Ele.

– E a respeito do homem?

– Homenzinho, você ainda quer saber muito. Diminua a extensão da pergunta e melhore o seu objetivo.

"Então eu disse ao Criador que desejava saber a respeito do amendoim. Eu queria saber tudo a respeito do amendoim, mas Ele respondeu que minha mente era demasiado pequena para saber tudo, acerca do amendoim, mas me daria uma mão cheia dessa pequena oleaginosa. Levei os amendoins para o meu laboratório e o Criador me ordenou que os tomasse e estudasse os seus elementos."

Os resultados dos experimentos de Carver têm ajudado grandemente nossa civilização. Henry Ford ofereceu-lhe 100 mil dólares para que juntasse seu departamento de pesquisa ao da companhia Ford. Carver não aceitou, preferindo permanecer em sua amada escola onde era o professor de menor salário. Durante a Segunda Guerra Mundial e antes de 1943, quando morreu, foi a Washington, a convite, onde revelou ao governo os 300 diferentes usos comerciais do amendoim.

 

O  AMOR  SUPREMO

João 3:16

 

Durante a guerra civil na Espanha, de 1936-1939, um velho forte em Toledo, nesse país, foi mantido sob constante bombardeio pelos comunistas – denominados forças lealistas. Por 72 dias continuou esse bombardeio. O general que comandava o forte estava decidido a conservá-lo, mesmo em face de desigualdades que pareciam tornar isto impossível.

Hoje o forte ainda existe, monumento da luta heróica ali ocorrida. Há no interior desse forte uma capelinha em cuja parede se vê uma placa onde foi cravada a comovente história do sacrifício exigido para manter o forte. Durante a guerra, o inimigo aprisionou o filho do general.

Vendo nisto uma oportunidade de forçar o velho militar a entregar aquela fortaleza, telefonaram ao pai. "É preciso que entregue a fortaleza", exigiram. "Temos em nosso poder seu filho." E a fim de provar que isto não era truque, puseram o rapaz ao fone.

"Pai, eles me dizem que, a menos que o senhor entregue o forte, me matarão."

Houve um prolongado silêncio na extremidade da linha onde estava o pai, enquanto ele lutava consigo mesmo. Sacrificaria ele os interesses de seu país por causa de seu profundo amor por seu filho?

Finalmente, vieram as angustiosas palavras: "Meu filho, entregue sua alma a Deus. Grite Viva a Espanha!, e morre como um patriota. Adeus, meu filho." "Adeus, meu pai."

O general dirigiu-se então para a parte posterior da fortaleza e ajoelhou-se em oração. Enquanto as lágrimas lhe corriam por entre os dedos, ouviu o tiro ao pé do monte – o tiro que lhe tirava a vida ao filho. Por amor de seu país, esse general patriota fez o terrível sacrifício de dar o próprio filho.

Maravilhosa como seja, esta ilustração do amor pela pátria não nos transmite ao espírito senão uma fraca idéia do grande sacrifício que Deus fez em nosso favor. Para que nós não perecêssemos, mas tivéssemos a vida eterna, Deus "nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós". Rom. 8:32. Não requer esse sacrifício uma inteira correspondência de nossa parte? Que podemos nós dizer, senão: "Pai, eis minha vida. Usa-a para glória Tua"?

 

"VITORIOSO,  E  PARA  VENCER"

Apoc. 6:2

 

As conquistas do cristianismo têm sido alcançadas graças à lealdade e sacrifícios dos filhos de Deus. Esta guerra santa tem representado morte para muitos fiéis. Alguns dos que queimaram os mártires eram tão sinceros como os próprios mártires. Muitas vezes sua morte serviu para mostrar aos perseguidores o que era o verdadeiro cristianismo.

Considerai a história de João Huss. Em 1 de julho de 1416, quando Huss estava amarrado à estaca para ser quebrado, uma humilde velhinha camponesa chegou ao lugar da execução trazendo um pequeno feixe de lenha. Ela o colocou junto com a outra lenha ao redor do poste onde Huss estava amarrado. Ainda não contente, pediu que o seu feixe fosse colocado bem pertinho da vítima para ter a certeza de que isso iria ajudar a consumi-la.

– Fiz-lhe algum mal, ou a algum dos seus, para que tenha ódio contra mim?

– Oh, não, – respondeu ela – mas sois um herege. A lenha é escassa este ano, e dizem que o inverno vai ser rigoroso. Talvez até eu fique doente por falta dessa lenha, mas eu deixaria de prestar um serviço a Deus se não colaborasse para extirpar da Terra um herege. Assim, faço o sacrifício.

"Oh, santa ignorância!" o mártir exclamou. E tomando o feixe colocou-o bem junto a si, dizendo: "Talvez seja ele um meio de graça para nós ambos!"

 

ENVIADO  PARA  SALVAR

João 17:18

 

A cerca de 50 Kms para além da entrada da Baía de São Francisco, João Napoli se achava pescando salmão a 25 de agosto de 1950. Cedo, à tarde, ele apanhara peixes no valor aproximado de 3.000 dólares. Dirigiu seu pequeno bote de volta ao lar, indo devagar por causa da densa cerração. A uns 3 Kms da Baía de São Francisco, notou de repente que a água ao seu redor estava coalhada de pessoas lutando para não se afogarem.

Essas almas desesperadas eram do navio-hospital da Marinha dos Estados Unidos, Benevolence, que acabava de ir a pique depois de haver sido abalroado por outro navio.

Ali, sob a superfície da água, João Napoli podia ver a enorme Cruz Vermelha no flanco do navio. Erguendo-se a cerração, viu 500 pessoas que se debatiam em torno, no oceano. Posteriormente, ele escreveu: "Meus olhos encheram-se de lágrimas, e Deus me disse: 'Agora você as viu; mãos ao trabalho'."

Esquecendo-se de si mesmo, esse pequeno pescador pôs o melhor de suas energias na tarefa. Uma a uma ele puxou para seu pequeno bote as criaturas prestes a se afogarem. Depois, para dar espaço para mais, começou a atirar suas preciosas caixas de peixe ao mar. Por fim todos os seus 3.000 dólares em pescados foram devolvidos às profundezas do oceano.

Os músculos de Napoli doíam; como que se lhe partiam as costas. "Ó Deus", exclamou ele, "dá-me forças para puxar estas pessoas para o barco!" E Deus lhe deu forças. Naquele dia esse solitário pescador puxou 70 pessoas para a segurança em sua pequena embarcação.

A obra de João Napoli foi salvar almas que se afogavam de um sepulcro líquido. A nossa é a tarefa infinitamente maior de salvar pecadores das profundezas do pecado.