INCREDULIDADE, CETICISMO
CONTRA CRISTO, INSENSATOS!
Herodes não tolera outro rei
que não ele – e os magos do Oriente oferecem ao
recém-nascido rei ouro, incenso e mirra.
Os judeus protestam: "Não
temos outro rei senão a César." Pilatos, porém lhes declara:
"Eis o vosso rei", e manda colocar no alto da cruz, em três
línguas, o título da realeza de Cristo.
Juliano Apóstata alardeia
estar fabricando o caixão do Nazareno – e ele morre
exclamando: "Venceste, ó Galileu!"
Dioclesiano manda cunhar uma
moeda com a inscrição: "Cristiano nomine deleto"
(Exterminando o Nome de Cristo) – e essa moeda existe apenas
nos museus de numismática, ao passo que o nome de Cristo
vive em milhões de almas.
"Estou farto de ouvir que doze
homens levaram o nome de Cristo pelo mundo inteiro", –
exclamava Voltaire – "e vou provar ao mundo que basta um só
homem para exterminar esse nome."
Onde está Voltaire?
Napoleão Bonaparte, ao
saber-se excomungado por Pio VII, zombou do anátema,
dizendo: "Nem por isso caem as espingardas das mãos dos meus
soldados" – e nos campos gelados da Rússia caíram-lhes das
mãos as armas, e o famoso Corso acabou os seus dias na
solidão de Santa Helena tecendo apoteoses à divindade de
Cristo.
Nietzche declarou Jesus Cristo
o maior inimigo da humanidade pelo fato de amparar os fracos
e enfermos e esse pretenso super-homem terminou os seus dias
à sombra do hospício, vivendo da caridade de homens que
adoravam a Cristo.
VOCÊ É
UM CÉTICO?
Um célebre ateu, concluindo
uma conferência em certa povoação, desafiou qualquer pessoa
presente a rebater os argumentos que acabara de apresentar.
Quem havia de levantar a luva do desafio senão uma velha,
arcada sob o peso de muitos anos, a qual disse ao
conferencista: "Senhor, tenho a lhe fazer uma pergunta."
"Pois não, minha boa senhora."
"Há dez anos tive a
infelicidade de enviuvar, ficando sem arrimo no mundo, tendo
oito filhos, todos pequenos, para sustentar e criar, na
pobreza mais aflitiva que se pode imaginar. Salvo umas
coisas velhos, o único objeto de valor que possuía era a
minha Bíblia. Animada pelas promessas divinas deste Livro,
revesti-me de forças, e pude sustentar e criar perfeitamente
os meus oito filhos. Já sou velha, com o pé na cova, poucos
dias me restam de peregrinação neste mundo, mas ando com
perfeita alegria, porque tenho experimentado o amor de Deus
e sei que Ele existe, e morro na firme esperança de uma vida
de imortalidade no Céu com Jesus. Agora diga-me: O seu modo
de pensar, que benefícios lhe tem trazido?"
"Ora essa!", volveu o
conferencista, "não quero de modo nenhum desmanchar o
conforto que a senhora diz ter achado na sua religião;
mas..."
"Ah!", interrompeu a velha,
"não é disso que se trata; faça o favor de não se afastar do
ponto em discussão. Quero saber que benefício lhe tem
reportado seu ateísmo?"
De novo o ateu quis desviar a
discussão, porém os assistentes perceberam a coisa e
romperam em aplausos frenéticos à mulher.
O conferencista, desorientado,
retirou-se do lugar.
– Guia do Viajante.
JOSUÉ
DEFENDIDO POR CURIE
Uma noite, um célebre
astrônomo, falando sobre Josué, em casa de Curie, zombava
daquele patriarca hebreu dizendo que, em sua inspiração,
ordenou ao Sol que se detivesse, quando em sua qualidade de
profeta devia saber que só a Terra é que se move.
– Amigo, a que hora amanheceu
hoje? – perguntou-lhe Curie, com uma doçura que, às vezes,
tinha nele a mais pujante expressão.
– Homem, hoje o sol saiu às
7:50 da manhã, e se pôs às 5:11 da tarde.
– Sair? Pôr-se? – exclamou
Curie. – Como?! Você é um célebre astrônomo; você se acha um
semideus e mais que um profeta, e, com tudo isso, você diz
que o sol sai e se põe, quando é a Terra que se move?
– Emprego, como todos, –
interrompeu o astrônomo as expressões consagradas pelo uso.
– Então, não zombe de Josué,
que fazia o mesmo que você – disse Curie em tom seco, que
não admitiu réplica.
A
DOUTRINA ANTIGA
Em Cudham Kent, Inglaterra, há
um templo muito antigo. Passando por ele um dia, um senhor
notou que parte do teto estava desabando e era necessário
escorá-lo com vigas.
Quando se aproximou para
examiná-lo bem, descobriu que não era a parte antiga do
edifício que estava caindo, mas sim a nova.
Não há necessidade de ter
cuidado com as doutrinas antigas do cristianismo. São as
doutrinas modernas que se desmoronam, ao passo que o
Evangelho permanece para sempre. – Escolhido.
SORTE DE
UM BLASFEMO
Um incrédulo chamado Thompson,
que estava numa prisão em Pittsburgh, nos Estados Unidos,
quando estava conversando com um companheiro de prisão,
perguntou-lhe se sua mãe era crente. Recebendo resposta
afirmativa, disse que o cristianismo era uma impostura.
O outro preso respondeu que o
cristianismo pode ser provado pela Bíblia. Thompson
respondeu: "A Bíblia é como um violino velho; pode-se tocar
qualquer música que se deseja."
Sendo então lembrado de que,
pelo menos o caráter divino do fundador do cristianismo
estava claramente exposto na Bíblia, Thompson aplicou a
Jesus Cristo um nome que ninguém senão o homem mais vil
poderia aplicar mesmo à criatura mais degradada. Thompson
mal havia pronunciado essas palavras horríveis, quando seu
companheiro de cela observou que ia caindo do banco em que
estava assentado. Apanhou-o depressa nos braços e deu o
alarma.
Foi chamado imediatamente um
médico, mas o caso estava além do alcance da ciência médica.
Alguns disseram que o pobre homem teve um ataque de
apoplexia. Outros suspeitaram que fosse ferido pela mão de
Deus. Ali, com as pupilas dilatadas, a língua paralisada e
membros rígidos, ficou o miserável blasfemo. Depois de vinte
e quatro horas nessa situação, exalou o último suspiro. –
6.000 Sermon Illustrations.
VIVER SEM
CRISTO
Um dos acérrimos inimigos de
Cristo, do século passado, foi Nietzche. Que teria, porém,
sentido no íntimo?
Conta a Sra. Overbeck como
numa entrevista com ela Nietzche disse: "Por tudo, não
abandone a Cristo! É grande e poderoso o pensamento nEle..."
Ao dizer isso, havia um nó na garganta. Tinha a fisionomia
transtornada, mas logo assumiu um aspecto duro, e observou:
"Eu O abandonei. Quero criar coisas novas. Não quero e não
devo retroceder. Mas vou perder-me em minhas paixões. Elas
fazem de mim um joguete. Estou constantemente me
confundindo. Mas pouco me importa isso." – Er ist
unser Leben.
O
ESPÍRITO ATEÍSTA
Beecher estava uma vez em
companhia de vários homens eminentes, entre os quais estava
o coronel Ingersoll, que se vangloriava de suas idéias
ateístas. Este propagava tais idéias com entusiasmo.
Naquela reunião se havia
evitado falar acerca de religião. Porém, um deles se referiu
em tom alegre ao que ele chamava "as opiniões extravagantes
do coronel". Este quis se defender e a conversação foi
animada. Contudo, Beecher nada dizia. Mas tendo sido
perguntado, respondeu com calma:
"Acabo de ser testemunha de
uma triste cena. Vi um pobre aleijado, míope, que, com o
auxílio de suas muletas, procurava atravessar um caminho em
meio ao qual havia um grande charco hediondo e pantanoso.
Avançava lentamente, com toda precaução. Pouco faltava para
alcançar o lado oposto, e um homem, com um violento golpe, o
fez soltar as muletas e cair no lodaçal.
– Que homem bruto! – exclamou
o coronel.
– Que homem bruto! –
exclamaram todos.
– Sim, – disse Beecher,
dirigindo-se ao coronel – o senhor é esse homem brutal. A
alma humana está paralítica, mas o cristianismo lhe dá as
muletas, com o auxílio das quais pode percorrer a áspera
senda da vida. As suas doutrinas vêm tirar-lhe este apoio,
abandonando-a impossibilitada, sem esperança, no lodaçal da
dúvida e da incredulidade.
O célebre Beecher
sentou-se. Houve um silêncio sombrio. Depois, cada um tomou
o seu chapéu e se retirou. –
J.R.C.
AS PEGADAS
Certo ateu perguntou a um
oriental como sabia que existe Deus. Respondeu-lhe o homem
com a pergunta: "Como posso saber se foi um homem ou um
camelo que passou pela minha tenda, na noite passada?"
Sabia pelas marcas dos pés.
Apontou então para o sol estava se pondo e perguntou: "De
quem são aquelas pegadas? Olhem as pegadas de Cristo, e
vejam se são de um homem ou de um Deus. Que marcas são
aquelas nas portas de Naim, no sepulcro de Betânia, saindo
da sepultura de José de Arimatéia? Que pegadas são aquelas
nas portas da tristeza, ao longo do caminho onde o leproso,
o cego, o aleijado, o endemoninhado por Ele esperavam?" –
J.R. Miller.
A
CONDESSA DE CHATELET
Uma infeliz criatura a quem a
incredulidade e a impiedade de Voltaire arrancaram a fé se
achava às portas da morte. Mandou chamar seu mestre e amigo
e lhe perguntou:
– Afinal, diga-me: devo ou não
receber agora os últimos sacramentos?
– Condessa, – disse Voltaire –
tome o partido mais seguro.
Logo veio o sacerdote mas só
encontrou o frio cadáver da infeliz que em vida tanto abusou
da misericórdia de Nosso Senhor.
– Ah! não deixem para a hora
da morte a sua conversão a Deus. Tomem desde já o "partido
mais seguro"!
COMO O GENERAL WALLACE
APRENDEU A CRER EM CRISTO
Antes e depois de algum tempo
da Guerra Civil na América do Norte, o General Lew Wallace
inclinava-se para a descrença em questões religiosas. Certo
dia, viajando pela estrada de ferro, encontrou-se com o
coronel Ingersoll, famoso ateu. Sua conversação girou em
torno do assunto religioso e então o coronel apresentou suas
idéias.
Wallace ouviu-as e ficou muito
impressionado, mas finalmente observou que não estava
preparado para concordar com Ingersoll em certas proposições
extremas, relativas à negação da divindade de Cristo.
Ingersoll aconselhou Wallace a
que dedicasse ao assunto o mais cuidadoso estudo e pesquisa,
como ele mesmo já fizera, confiando que Wallace, depois
disso, concordaria com seu ponto de vista. Depois de se
despedirem, o General Wallace cogitou do assunto, e resolveu
entregar-se à mais minuciosa investigação.
Durante seis anos ele pensou,
estudou e pesquisou. No fim desse tempo, ele escreveu a obra
literária "Ben Hur". Um outro amigo de Wallace
encontrou-o pouco depois num hotel em Indianápolis. O livro
foi naturalmente o tópico da conversação.
Depois de contar a história
acima referida, Wallace disse ao amigo: "O resultado do meu
longo estudo foi a convicção absoluta de que Jesus de Nazaré
não era apenas o Cristo, mas era também o meu Cristo, o meu
Salvador, e meu Redentor. Uma vez estabelecido este fato em
minha mente, escrevi, então "Ben Hur".
O CÍNICO
E O SANTO
Um dia disse o cínico ao
santo:
– Eu posso fazer melhor mundo
que este.
– Por isto Deus o pôs aqui –
respondeu o santo. – Ande e faça-o.
– Ilustraciones.
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