JESUS
CRISTO
SUA PESSOA, OBRA EXPIATÓRIA,
VICÁRIA, SACERDOTAL E MEDIADORA
DIVINDADE
DE JESUS
O cristianismo é divino por
seu fundador. A prova são os fatos precedentes à fundação,
as circunstâncias inéditas da sua origem e estabelecimento,
e o testemunho.
Há quase dois mil anos ocorre
um milagre diário: é a conservação. Gerações e sistemas,
filósofos e filosofias, tudo se foi à voragem.
Cada século tem tido seu
ídolo, cada ídolo tem baqueado ao abismo comum das apoteoses
humanas: sábios, legisladores, reformadores, tudo que teve
um grande nome, uma efêmera glória.
O que está de pé, rodeado das
muralhas divinas contra as quais ressaltam em espuma as
tempestades da razão humana, é o estandarte da Cruz, o avião
dos mártires, a estrela dos sábios civilizadores. Este é que
é o milagre, que incomoda os adversários da igreja. Para não
o confessarem, injuriam-no.
O cristianismo começa com o
mundo. Não é um fato meramente histórico, mas um elo na
concatenação dos sucessos constitutivos da vida da
humanidade. – Camilo Castelo Branco, Divindade de
Jesus.
JESUS É
NOSSO MARAVILHOSO SALVADOR
I Tim. 1:15
Certa noite João Wesley estava
a caminho de casa, voltando do trabalho. Na estrada,
apareceu dentre as trevas um homem, exigindo-lhe bruscamente
o dinheiro ou a vida.
– Meu amigo – disse Wesley
bondosamente, entregando tudo – talvez um dia o senhor
deseje abandonar essa vida. Quando chegar esse tempo,
lembre-se disto: "Cristo veio ao mundo para salvar os
pecadores" e: "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo
o pecado".
Anos mais tarde estava Wesley
cumprimentando o povo, à porta da igreja. Um membro se lhe
aproximou e lembrou-lhe aquele incidente. Wesley bem se
recordava do fato.
– Fui eu aquele salteador –
disse o homem, humildemente. – As palavras que o senhor me
disse nunca mais me abandonaram. Minha vida foi transformada
completamente! Descobri que de fato Jesus Cristo pode salvar
o mais vil pecador.
Bendita certeza! O amor e a
salvadora graça do Salvador convencem e convertem o mais
indigno dos homens! E através dos séculos Ele tem trazido
vida e esperança a milhões de pessoas que para Ele ergueram
os olhos. – Meditações Matinais.
CRISTO, O
CENTRO DO EVANGELHO
Atos 13:23,
etc.
"Que pensais vós quanto a
nossa necessidade do Senhor Jesus?", perguntava Gotthold, e
ele mesmo respondia: "De minha parte, minha alma é qual
criança faminta e sedenta, e preciso de Seu amor e
consolações para meu refrigério; sou uma ovelha errante e
perdida, e careço dEle como bom e fiel Pastor; minha alma é
qual pomba assustada, perseguida por um gavião; e preciso de
suas feridas para meu refúgio; sou débil ramo de videira, e
preciso de Sua cruz para me amparar e nela prender as
gavinhas; sou pecador, e careço de Sua justiça; sou pobre
maltrapilho e preciso de Sua santidade e inocência para me
cobrir; ando em dificuldades, e preciso de Seu consolo; sou
ignorante e preciso de Seus ensinamentos; sou simplório e
tolo, e devo ter a guia de Seu Espírito Santo; em tempo
algum, em nenhuma situação, posso passar sela Ele.
"Oro? Ele tem de dispor-me
para orar, e por mim intercede. Sou acusado por Satanás
junto ao tribunal divino? Ele terá de ser meu Advogado.
Estou aflito? Ele tem de ser meu ajudador. Sou perseguido
pelo mundo? Ele terá que me defender. Quando abandonado, Ele
terá que ser meu apoio. Quando chegar a morte, Ele será
minha vida; quando estiver me decompondo na sepultura, Ele
será minha ressurreição.
"Pois bem, preferirei então
separar-me de todo o mundo, e de tudo que ele encerra do que
de Ti, meu Salvador. E, graças a Deus, sei que também Tu não
estás disposto a passar sem mim! Tu és rico e eu sou pobre;
Tu tens abundância, e eu sou necessitado; Tu tens justiça, e
eu tenho pecados; Tu tens vinho e azeite, e eu ferimentos;
Tu tens bebidas e comidas, e eu fome e sede.
"Usa-me pois, meu Salvador,
para qualquer propósito, e de qualquer maneira que desejes.
Aqui está meu pobre coração, vaso vazio; enche-o com Tua
graça. Aqui está minha alma pecadora e perturbada; aviva-a e
refrigera-a com Teu amor. Toma meu coração para habitação
Tua; minha boca para propagar a glória do Teu nome; meu
amor, e todas as minhas faculdades, para promoção de Tua
honra, e o serviço de Teu povo. E não permitas jamais que a
firmeza e a confiança de minha fé se abata, de sorte que a
todo momento eu esteja habilitado a dizer, de coração:
'Jesus precisa de mim, e eu dEle: e assim nos irmanamos
mutuamente.' " – 6.000 Sermon
Illustrations.
JESUS É
NOSSO MARAVILHOSO MEDIADOR
I João 2:1
Estava um velho sentado no
muro de pedra, em frente da Casa Branca, nos EUA, nos
tenebrosos dias da Guerra Civil. Lágrimas lhe deslizavam
pelas faces enrugadas. As mãos, calejadas, tremiam-lhe,
enquanto apertavam um lenço com que enxugava os olhos.
Passou um menino a correr,
tangendo um arco. Ao avistar o velhinho, deteve-se e indagou
infantilmente do motivo de sua tristeza.
– Não querem deixar-me entrar,
para ver o presidente, nem meu filho! Ai, meu filho vai ser
fuzilado! O Presidente Lincoln é o único, o único capaz de
salvá-lo.
– Vou levá-lo para dentro,
disse ansiosamente o pequeno Ted; eles não podem impedir que
eu entre. O senhor venha comigo!
O velho e o pequeno defensor
entraram, passando corajosamente diante de carrancudos
guardas, até à própria presença daquele que, unicamente
poderia salvar o filho. – Meditações Matinais.
JESUS É
NOSSO MARAVILHOSO LIBERTADOR
Atos 16:18
Alguns anos atrás, um Pastor
da Índia e um ministro foram convidados para orar em favor
de uma senhora possessa do demônio, a qual vivia na casa de
um irmão, no sul da Índia. O espírito mau apoderava-se da
senhora com violência física, sacudindo-a e maltratando-a a
ponto de seus gritos angustiados atraírem muitos dentre os
habitantes da aldeia.
Justamente quando o pastor
estava terminando a oração pediu a Deus que "em nome de
Jesus Cristo" obrigasse o espírito mau a "sair dela".
Pondo-lhe as mãos sobre a cabeça, o pastor sentiu que um
calafrio lhe perpassava pelo corpo.
Mais tarde ela lhes disse que
sentira "alguma coisa remoinhar-se por dentro" quando o
demônio a deixou. Para glória de Deus essa jovem foi
libertada, e mais tarde o pastor teve oportunidade de
batizá-la e recebê-la na comunhão da Igreja. –
Meditações Matinais.
JESUS É
NOSSO MARAVILHOSO REI
João 18:37
Um norte-americano disse um
dia a John Kelman, da Escócia:
– Os EUA precisam de um rei,
um monarca absoluto!
– Quê?! – exclamou, estupefato
escocês. – Um rei? Nesta grande democracia? Que quer o
senhor dizer?
– Precisamos do Rei Jesus! –
foi a tranqüila resposta.
– Meditações Matinais.
EM JESUS
HABITA TODA PLENITUDE
Col. 1:19
Havia na cidade do Cabo, Sul
da África, um pregador por nome Donnie Theunnison. Era cheio
de boas obras e incansável em seu serviço em favor dos
outros. Não parava em suas atividades.
Um dia um amigo encontrou o
pregador Theunnison andando para cá e para lá, falando
sozinho, apressadamente.
– Que é que está dizendo,
irmão Theunnison? – ele lhe perguntou.
O amável rosto do pregador
abriu-se num sorriso de íntima satisfação.
– Oh! – disse ele, com a voz
trêmula de satisfação. Eu estava apenas contando a Jesus
quão belo Ele é! Toda vez que me entristeço, ou desanimo, ou
me preocupo, faço justamente isso. Digo-Lhe que Ele é
totalmente amável; que é o Lírio dos Vales, sim, e a Rosa de
Sarom, também!
– E isso o ajuda, irmão
Theunnison? – perguntou o amigo.
– Como não? – foi a resposta.
– Isso nunca falhou. Sempre recobro o ânimo, pois sei que
nEle habita toda a plenitude!
– Meditações Matinais.
JESUS É
NOSSO CRIADOR E REDENTOR
Isa. 54:5
Talvez vocês já ouviram a
história do menino que, brincando com um pequeno bote num
lago, ele se lhe escapou das mãos. O pequeno ficou à margem
do lago, olhando saudosamente o pequeno bote, mas teve que
voltar para casa sem ele. Aconteceu que dias depois viu o
barquinho exposto numa loja. É que alguém o havia apanhado,
no lago, e vendido à loja. O menino a custo conseguiu o
dinheiro que o vendedor pedia pelo barquinho, e, ao
readquiri-lo e com ele andar, contente, debaixo do braço
pela rua afora, foi ouvido dizer: "Agora você é meu,
barquinho, todo meu. Fui eu que fiz você, e agora o comprei.
Você é meu duas vezes, e ninguém mais poderá tirar você de
mim!"
Bendito pensamento! Nós
pertencemos a Jesus por criação e redenção. Somos Seus
filhos, e, a menos que prefiramos outra coisa, ninguém
jamais nos poderá arrebatar de Suas mãos!
– Meditações Matinais.
JESUS É
NOSSO SALVADOR INDISPENSÁVEL
João 15:5
Estou certo que jamais
esquecerei aquela cena nunca, jamais! Desenrolou-se nas
distantes colinas de Nilgiri, no Sul da Índia. Via-se um
velho indígena agachado, à moda oriental, entre homens e
mulheres que choravam desconsoladamente, junto a um esquife.
Lágrimas lhe deslizavam pelas faces bronzeadas e pelas
longas barbas. Era evidente que seu coração estava pesado de
tristeza. Era pai da jovem que falecera. Como meu coração
teve simpatia por ele, em seu desespero! Para ele não
existiam palavras confortadoras, de um Salvador amável, nem
uma reunião jubilosa, na manhã da ressurreição, pois estava
sem Jesus.
– Meditações Matinais.
"JESUS
MORREU POR MIM"
Uma mulher idosa, duma certa
vila da Bélgica, era o terror, do lugar. Os anciãos a
evitavam e os moços dela fugiam; sua linguagem feriria e
blasfema era insuportável. O Evangelho finalmente foi
pregado nessa vila e essa mulher, ouvindo a mensagem, creu e
foi salva. Grandes foi a transformação que nela se operou:
de leão que era, passou a ser um cordeiro, e sua língua só
entoava cânticos de louvor.
Mais tarde, achando-se ela
doente, de cama, e julgando seus vizinhos ser aquele,
provavelmente, seu leito de morte, perguntaram-lhe: "A Sra.
não tem medo de morrer?" "O que é isso que vocês dizem?,
replicou ela. "Perguntamos se a Sra. não tem medo de
morrer?" Ao que ela respondeu com energia e ênfase: "Ele
morreu por mim."
A certeza desse fato roubará à
morte seu ferrão. Cristo morreu por nós, por isso a morte já
não deve atemorizar-nos. – Guia do Viajante.
CRISTO É:
Para o mineiro – a Pérola de
Grande Preço.
Para o jardineiro – a Rosa de
Sarom.
Para o peregrino – o Caminho.
Para o sedento – a Água viva.
Para o enfermo – o Médico dos
médicos.
Para o astrônomo – o Sol da
Justiça.
Para o faminto – o Pão da
vida.
Para o floricultor – o Lírio
dos Vales.
Para o desamparado – o Bom
Pastor.
Para o hortelão – a Videira
verdadeira.
Para o advogado – o Juiz
justo.
Para o fazendeiro – o Cordeiro
de Deus.
Para a humanidade – a única
esperança de Vida Eterna.
BARATO
DEMAIS
Um pregador do Evangelho,
certa vez, desceu a uma mina de carvão para, na hora da
rejeição, falar ali mesmo aos mineiros, da graça e da
verdade que foram conferidas por meio de Jesus Cristo.
Acabando de lhes manifestar o
amor de Deus para com os pobres pecadores, o estado
desesperador do homem e o eficaz remédio divino, fazendo
brilhar ante seus olhos a salvação plena e gratuita
oferecida da parte de Deus a todos os homens, trilou o
apito, chamando os operários de novo ao serviço. O pregador,
havendo cumprido a sua missão, dirigia-se para o elevador.
Sucedeu, porém, encontrar-se
com o capataz e aproveitando a ocasião, perguntou-lhe o que
pensava do plano da salvação cuja proclamação acabava de
ouvir. O homem logo respondeu:
– Penso que é barato demais;
não posso crer numa religião que tanto barateia a salvação.
– Isso – respondeu o pregador
– tem alguma lógica. Diga-me, o senhor, como sai da mina?
– Ora essa entro no elevador,
respondeu o capataz.
– O elevador leva muito tempo
para chegar lá em cima?
– Não, apenas um instante.
– Bem, isso é muito simples e
muito fácil. Diga-me, o senhor não precisa porventura fazer
alguma força para ajudar o elevador a subir?
– Claro que não, interrompeu o
capataz. É como já lhe disse: Para subir nada mais há a
fazer senão entrar no elevador e dar o sinal.
– Muito bem!, disse o
pregador. O que o senhor diz da companhia, que mandou cavar
o poço, colocar-lhe o elevador e a competente máquina para o
acionar? Gastou muito dinheiro? Lutou com muitas
dificuldades? Teve muito trabalho?
– Perfeitamente, respondeu o
capataz. Foi um serviço trabalhoso e caro, como não faz
idéia; pois o poço tem bem seus 600 metros de profundidade.
Mas, nem que custasse muito mais! É a única saída que temos.
– Muito bem!, disse o
pregador. Agora, eu estou aqui declarando que todo aquele
que crê no Filho de Deus recebe a vida eterna, e o senhor
declara que a religião do Evangelho é barata demais.
Entretanto, o senhor nada paga pela subida no elevador que
custou rios de dinheiro a seus patrões! Agora, o que a
companhia fez, cavando o poço, isso mesmo Deus fez para os
pecadores, provendo uma saída das lúgubres profundezas da
perdição e da morte eterna às alturas luzentes e gloriosas
da salvação e do céu.
Deus teve de fazer um sacrifício enorme com a
abertura desse caminho – foi o sacrifício da vida de seu
filho. Daí a razão de ser gratuita a salvação.
Todos precisam saber que o
Senhor Jesus Cristo, na cruz do Calvário, por Si só fez
perfeita expiação pelos pecados de todo o mundo, e que a
única coisa a fazer agora, é cada qual aceitar essa salvação
que Cristo a todos oferece de graça, e como resultado disso
observar cuidadosamente os santos mandamentos da lei de Deus
– Seleto.
CRISTO
HOJE
Há alguns anos, um artista
parisiense montou seu estúdio num auto. Ao guiá-lo ele, dum
lugar, para outro, pintando cenas de rua e de toda a moderna
vida parisiense, apresentava também a Cristo. Toda Paris se
maravilhava da sua ousadia. Em meio da insensatez geral,
ombreado pela multidão folgazã e estulta, Se erguia Cristo –
com olhos perscrutadores, tristonhos, súplices!
O pintor, também, não O
pintava nas vestes orientais, mas em traje moderno. Era o
Cristo Onipresente que ele buscava representar; era a
mensagem de que Cristo está hoje em Paris, em Londres, e
Nova Iorque, como esteve na Jerusalém de há dois mil anos. E
pintando Cristo assim no coração das multidões folgazãs,
lembrava-lhes aquilo que, somente, pode glorificar a vida: o
poder do amor que leva ao sacrifício.
– The Minister's File
Service.
JESUS É
NOSSO REDENTOR E RESTAURADOR
Isa. 49:26
Num reide aéreo, na última
guerra mundial, foi destruída parte da Câmara dos Comuns, em
Londres. Temia-se que tivessem sido perdidas as plantas
originais da construção, e que aquele edifício histórico
jamais pudesse ser restaurado perfeitamente. Entretanto,
mais de meio século antes, um dos sócios mais velhos de uma
grande firma de arquitetos entregara as plantas a um sócio
dos mais novos. Este as guardara cuidadosamente através dos
anos, e quando soube que estavam sendo procuradas,
apresentou-as. A Câmara dos Comuns podia agora ser
reconstruída segundo a planta original!
Um dia, no futuro não
distante, este nosso planeta, há tanto tempo exposto à
maldição do pecado, será refeito segundo o plano original de
Deus: O primeiro domínio, perdido no Éden pela transgressão
de Adão, será restaurado em toda a sua beleza anterior (Miq.
4:8).
– Meditações Matinais.
A CRUZ E
O ARCO-ÍRIS
Conta alguém que, enquanto
voava alto por sobre uma ilha do Mar do Sul, um companheiro
de viagem lhe disse que olhasse para baixo. Ali, segundo o
avião, estava um grande arco-íris – um círculo completo, em
vez do arco habitual. Dentro do suntuoso círculo, achava-se
uma cruz negra, a sombra do avião. Aonde quer que fosse a
cruz, ia o arco-íris; e esse arco circundava inteiramente a
cruz. Assim, cada uma de nossas aflições é uma cruz, porém
cada cruz é circundada pelo arco-íris da promessa de Deus. –
Meditações Matinais.
CRISTO, O
MAIS FORTE
Conta-nos uma lenda russa que
um gigante adotara a divisa de servir ao mais forte.
Incontinente foi servir ao presidente do Conselho de sua
cidade; pouco tempo depois viu que este temia ao duque; indo
servir ao duque, descobriu que o duque tinha medo do
Imperador; servindo ao imperador, verificou que até o
imperador era medroso e temia o Diabo. No serviço do Diabo
descobriu que este tinha medo de alguém. Esse alguém era
Jesus Cristo.
IMITADORES
DE CRISTO
Napoleão, o grande imperador,
estava na ilha de Santa Helena, depois do desastre doloroso
de Waterloo. Era o primeiro aniversário dessa batalha que
decidiu o destino de um grande monarca. Napoleão reúne os
seus familiares e recorda-lhes todas as frases dos dias
gloriosos que viveu. As campanhas imortais através de
dezenas de países, a submissão de milhões de homens ao seu
cetro imperial; os rasgos de audácia e de coragem dos seus
soldados maravilhosos; a pompa do seu casamento com a filha
do imperador da Áustria. Tudo isto o grande Corso rememora
no primeiro aniversário da batalha de Waterloo.
A certa altura cala-se e pede
que lhe tragam o Sermão da Montanha. Manda que o leiam em
voz alta. Ouve a leitura silencioso, dominado por uma grande
emoção. Quando terminaram, Napoleão concentra-se ainda mais
alguns minutos em silêncio e depois diz:
– Depois disso, que vale o
resto?
Com esta frase o grande
General queria significar que nada havia no mundo superior à
justa, doce e persuasiva moral que Jesus pregou na montanha
da Galiléia. O sentimento que experimentou ao reler os
capítulos imortais do discurso de Jesus é o mesmo que todos
nós sentimos: desejo de fazermos alguma coisa melhor, de nos
colocarmos num plano de espiritualidade acima das
contingências terrenas, de sermos bons, de darmos,
finalmente, um sentido cristão à nossa vida.
O
SEPULCRO VAZIO
Numa aldeia do norte da Índia
um missionário pregava em praça pública. Depois da pregação
um maometano o abordou, dizendo:
– O senhor tem que admitir
isto: temos uma coisa que os senhores não têm, e por isso
a nossa religião é mais rica que a sua.
– Gostaria de saber o que é –
respondeu o missionário.
– Quando fizemos uma romaria a
Meca, – volveu o maometano – lá encontramos o esquife no
qual se acha Maomé; mas quando o cristão vai a Jerusalém,
nada mais encontra senão um sepulcro vazio.
Com um sorriso respondeu o
missionário:
– Pois aí, exatamente, é que
está a diferença entre nós e os senhores! Maomé está morto!
Jaz em seu esquife, e nada mais pode fazer. Mas Jesus Cristo
não está aqui, Ele ressuscitou! A Ele foi dado todo o poder.
Esta é nossa esperança. – Kraft und Licht.
ELE
MORREU POR MIM . . .
Uma história muito
interessante foi contada depois da guerra, de um homem que
viajou centenas de milhas a um dos campos de batalha para
estar ao lado da sepultura de um soldado que havia sido
morto naquele campo. Ele estava ajoelhado sobre a sepultura,
as lágrimas correndo pelas faces. A epígrafe que ele havia
colocado contém a história. Havia na lousa o nome do homem e
em baixo estava escrito. "Ele morreu por mim."
O homem que estava ali
ajoelhado tinha sido convocado. Mas ele tinha uma esposa
doente e também um filhinho. Então o vizinho veio e disse:
"Fique em casa, e eu vou à guerra, em seu lugar." Lutou
heroicamente, foi morto e descansa agora na sepultura. A
longa jornada, a lápide dispendiosa e as lágrimas contavam a
gratidão deste homem para com o seu vizinho que morreu por
ele. O homem ao lado da sepultura vivia porque o outro havia
morrido em seu lugar.
Nós somos herdeiros dos Céus e
da glória porque Jesus morreu por nós. Há um motivo
maravilhoso para a consagração de nossas vidas, se
compreendermos na verdade que somos de Cristo – redimidos
por Ele ter dado a Sua vida por nós. – Seleto.
INFLUÊNCIA
DA PROPICIAÇÃO
Kazainak era um chefe de
salteadores que habitava nas montanhas da Groenlândia. Um
dia ele chegou à cabana de um missionário, que se estava
traduzindo o Evangelho de S. João. Quis saber o que o
missionário estava fazendo; e quando este lhe explicou como
os sinais representavam palavras, e como um livro era capaz
de falar, ele quis ouvir o livro falar. O missionário leu a
história dos sofrimentos de Cristo. Ao terminar, perguntou o
chefe:
– Que fez aquele homem?
Porventura roubou de alguém? Matou alguém?
– Não – respondeu o
missionário. – Não roubou de ninguém, a ninguém matou; não
fez mal algum.
– Então, por que sofreu? Por
que foi morto?
– Escute – disse o missionário
– esse Homem não fez mal algum; mas Kazainak tem feito mal.
Este Homem não roubou de ninguém; mas Kazainak roubou de
muitos. Este Homem não matou ninguém; mas Kazainak matou seu
irmão, Kazainak matou seu filho. Este Homem sofreu para que
Kazainak não sofresse; morreu para que Kazainak não
morresse.
– Diga-me isso de novo – disse
o assombrado chefe.
E o endurecido assassino foi
levado para o pé da cruz.
–
6.000 Illustrations
O SANGUE
QUE PURIFICA O MAIOR CRIMINOSO
I João 1:7
O famoso evangelista Finney
pregou certa ocasião sobre o texto de I João 1:7: "O sangue
de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o pecado." Ao
terminar o sermão foi abordado por um homem de feia
aparência que, chamando-o à parte, lhe disse: "Sr. Finney,
pode acompanhar-me até minha casa esta noite?" O evangelista
consentiu, porém alguns amigos, vendo-o com tal homem, lhe
disseram que se apartasse dele, porque era conhecido em
todas as partes como um homem perigoso. Mas o pregador havia
aceito o convite e não quis recusar-se a acompanhá-lo.
Ao chegarem a uma das ruas
mais afastadas da cidade os dois chegaram à uma casa
miserável por fora e por dentro. O homem tirou duma gaveta
da mesa uma arma e aproximando-se do Sr. Finney lhe disse:
"Senhor, com esta arma tenho tirado a vida de dois homens;
pode haver perdão para mim?"
O evangelista mirou-o
fixamente e lhe respondeu com voz pausada e solene: "O
sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o
pecado." O homem, presa de terrível ansiedade, em seguida
lhe mostrou um baralho, e perguntou: "Com estas cartas eu
tenho roubado a muitos; pode haver perdão para mim?" Finney
novamente repetiu-lhe o texto: "O sangue de Jesus Cristo,
Seu Filho, nos limpa de todo o pecado."
Então, o homem confessou:
"Tenho sido muito malvado, tenho arruinado a muitas
mulheres, tenho sido o causador da desgraça de muitos lares,
tenho sido blasfemo e perverso, e não creio que haja outro
pecador maior do que eu. Pode haver perdão para um homem
como eu?"
O evangelista tornou a dizer
as mesmas palavras, deu-lhe um grande estímulo com as
promessas da salvação e o convidou a ajoelhar-se para orar.
Este homem ali mesmo nasceu de novo. Destruiu o baralho,
quebrou as garrafas de bebidas e buscou o perdão dos seus
pecados clamando a Jesus. – A.B. Carrero.
A VISÃO
DE LUTERO
Diz-se que Lutero, durante uma
séria enfermidade, viu Satanás, que se chegava a ele, com um
rolo de papel no qual estavam escritos todos os pecados de
sua vida. O diabo, olhando-o com um sorriso triunfante,
desenrolou o papel diante dele, dizendo: "Estes são os seus
pecados e não há esperança de você entrar no Céu."
Lutero leu a lista dos seus
pecados com grande consternação. Repentinamente, disse ao
diabo: "Há uma coisa que não está escrita aí: uma coisa que
você esqueceu. O demais está certo, porém, uma foi você
esqueceu: "O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de
todo o pecado. Eu fiquei limpo." – H.F. Sayles.
O SANGUE
DE CRISTO NOS PURIFICA DO PECADO
Isaías
1:18; Apoc. 7:14
A Rainha Vitória visitou certa
ocasião uma fábrica de papel. O gerente mostrou-lhe os
diferentes departamentos, não sabendo que ela era rainha.
Levou-a também ao quarto onde se classificavam os trapos
sujos. Ao vê-los, ela exclamou: "Como é possível branquear
esses trapos?" "Ah! senhora! Ah! senhora!", balbuciou o
gerente, "tenho uma substância química de um poder tremendo,
por meio da qual posso desmanchar estes panos e colori-los
ainda."
Antes que ela saísse da sua
oficina, ele descobriu que tinha sido a rainha quem passara
pelos departamentos da fábrica de papel.
Alguns dias depois a rainha
encontrou em seu escritório um pacote de papel, o mais
formoso que já havia visto. Em cada folha do papel estava o
nome e a fotografia da rainha. Havia também uma nota assim:
"Receba uma amostra do papel, com a segurança de que cada
folha foi fabricada com os trapos sujos que viu nos braços
dos trabalhadores. Confio que os resultados da transformação
sejam ainda admirados pela rainha. Permita-me que lhe diga
que tenho recebido bons sermões em fabricar papel. Pode
então entender como o Senhor Jesus toma os mais pobres dos
idólatras e o mais vil dos vis e os limpa. Ainda que os seus
pecados sejam como a escarlata, eles ficarão brancos como a
neve. E ainda pude ver como Ele põe Seu próprio nome neles
e, à semelhança destes trapos transformados irem ao Palácio
Real e serem admirados, como os pobres pecadores são
transformados e recebidos no Palácio Real do Grande Rei da
Glória".
– G. Ferrem.
SOLTA A
CARGA
Certa mulher voltava dum
moinho com um saco de farinha nas costas. Foi alcançada por
um homem compassivo que ia num corro e vendo-a com uma carga
tão pesada convidou-a a subir ao carro e descansar o que
carregava.
Agradecida, a mulher subiu, e
assim seguiram adiante conversando. Passados alguns minutos,
o homem notou que a mulher em vez de descansar a carga ainda
a levava nas costas; teve de dizer que soltasse o saco para
descansar melhor.
Assim muitos se entregam ao
Senhor, porém, não soltam as suas cargas, e isso impede que
desfrutem do descanso que Deus oferece.
–
D.D.
IMITANDO
A CRISTO
Luiz XII, rei de França, tinha
muitos inimigos antes de ascender ao trono. Quando foi feito
rei, mandou que se fizesse uma lista de seus perseguidores e
marcou na frente de cada nome uma cruz negra. Soube depois
que seus inimigos fugiram todos, crendo que ele desejava
castigá-los. O rei, porém, sabendo de seus temores, mandou
chamá-los, assegurando-lhes perdão. Disse-lhes que havia
posto a cruz diante de cada nome para, ao olhá-los, sempre
se lembrar da cruz de Cristo com o objetivo de esforçar-se
por seguir o exemplo dAquele que orou por seus assassinos,
exclamando: "Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem."
Deus põe uma cruz ao lado ou
sobre o nome dos pecadores arrependidos e os perdoa. –
Comper Gray.
EM SEU NOME
Durante a guerra, um jovem, ao
passar pelo campo de batalha, viu entre os feridos um amigo
que quase fora despedaçado pelas balas. Era evidente que só
lhe restava pouco tempo de vida. O moço inclinou-se para o
amigo, endireitou-lhe os membros mutilados, deu-lhe a beber
a água de seu cantil e enxugou-lhe o sangue do rosto. Disse
então: "Carlos, posso fazer por você mais alguma coisa?"
O ferido moribundo, sabendo o
seu fim estava próximo e pensando nos queridos no lar
distante, disse: "Sim, pode. Se você tem no bolso um pedaço
de papel e quer escrever uma carta a meu pai, penso que
terei força suficiente para assiná-la. Meu pai é juiz
eminente e, se você a levar ele o ajudará."
A carta dizia: "Querido papai:
Estou prestes a morrer no campo de batalha, e um de meus
amigos está me auxiliando. Se ele for ter com o senhor,
favoreça-o por amor do seu Carlos." Depois, com os dedos já
enregelados, assinou-a e expirou.
A guerra, com todo o seu
horror e sofrimento, terminou afinal, e os soldados voltaram
ao lar. Um deles, com o uniforme esfarrapado, dirigiu-se
para a casa do juiz.
Parecia um fugitivo e os
criados não queriam permitir-lhe a entrada. Esperou até que
o juiz voltasse, aproximou-se dele e estendeu-lhe o pedaço
de papel. O juiz, julgando que fosse um pedido de auxilio,
empurrou-o para o lado; mas o soldado aproximou-se de novo e
chamou-lhe a atenção para a assinatura. Então o grande juiz
lançou os braços em volta do pescoço do soldado, levou-o
para casa e, com lágrimas que lhe corriam pelas faces,
disse: "Você pode ter tudo quanto meu dinheiro ou influência
possam adquirir. O nome de meu filho conseguiu isso."
– In His Name
(págs. 11-13).
CRISTO A
NOSSO LADO
S. João
1:14
Certo ministro bem conhecido
tencionou fazer uma viagem. Encontrando-se com um amigo,
disse-lhe que o procurasse na estação intermediária, pois
também ia para o mesmo lugar. Quando o trem passou por
aquela estação o homem já havia comprado a passagem de
primeira classe; o ministro viajava de terceira, por isto
disse ao amigo que se quisesse acompanhá-lo deveria perder
toda a comodidade. Ele assim o fez.
Esta história verdadeira nos
leva a presenciar um outro evento muito maior. Cristo deixou
o Seu Reino celestial onde gozava a comunhão com seres
incontaminados para vir a este mundo viver entre pecadores
indignos. – Sunday Companion.
JESUS
Num salão de Londres
realizava-se um leilão. O número de pessoas presentes era
pequeno, mas seleto. A certa altura, o leiloeiro tomou um
velho violino e o pôs à venda. A despeito de sua eloqüência,
ninguém se dispunha a dar por aquele antigo instrumento mais
de 6 dólares.
Já estava quase desanimado
quando todos perceberam um movimento na porta – era um
ancião que entrava, e ele aproximando-se da mesa tomou o
violino e começou a dedilhar uma nota aqui e ali; depois
empunhando o arco, começou a tocar suavemente, passando
então a executar um número alegre e triunfante, voltando
finalmente a uma música sentimental. Ao encerrar, não havia
ninguém no recinto que não tivesse os olhos marejados de
lágrimas. Paganini, o notável violinista, era o ancião que
executara aquelas músicas!
De 6 dólares, as ofertas
subiram até 700, e o mais interessante é que foi o próprio
Paganini que adquiriu o violino, antes desprezado. Sem o
mestre, valia apenas 6 dólares!
Assim é com a alma humana. Sem
o toque do Mestre, somos as mais desprezíveis criaturas
deste mundo. Mas Jesus fez questão de nos comprar e o fez
por alto preço, não porque o merecêssemos, mas porque
desejava transformar-nos em instrumentos harmoniosos. E, na
realidade, com sua "execução", tornou-nos aptos para
integrar a eterna, gloriosa e selecionada "orquestra" de
Deus. – Trad.
NAS MÃOS
DO MESTRE
Numa das extremidades da
antiga Ponte de Londres, faz mais de 130 anos, um pobre
mendigo arranhava miseravelmente um velho violino, numa
inútil tentativa de solicitar uns níqueis aos passantes.
Ninguém, se detinha a ouvir ou dar uma esmola ao pobre, já
desanimado.
Passou um estranho, bem
trajado, e se deteve a pequena distância. Retrocedeu e se
pôs a ouvir o violinista, cujo olhar cansado e indagador
buscou em sua lace um traço de caridosa simpatia. Mas em vez
do esperado níquel, o estranho pediu ao velho que lhe
passasse o violino. Queria ajudá-lo com uma melodia, disse
ele.
Os endurecidos e descarnados
dedos de bom grado passaram o instrumento. As ágeis mãos o
afinaram e começaram a tocar uma melodia baixa e lamentosa.
Detinham-se os pedestres a ouvir. Na face rude de um deles
deslizou uma lágrima furtiva, e ele deitou uma moeda no
velho chapéu estendido. E assim foram fazendo todos os
demais, até que uma multidão se comprimia na ponte,
impedindo o trânsito. Já o chapéu não continha mais o
dinheiro, e aos pés do mendigo se fez um monte no qual
reluziam moedas de prata entre as de cobre. Mais e mais
alta, cada vez mais aguda, procedia do velho violino a
música, até irromper numa onda de melodia simplesmente
angélica. E passaram de lábio a lábio as palavras:
– É a mão do mestre! É
Paganini tocando no velho violino do mendigo!
Ah, também eu quero ser qual
violino nas mãos do Mestre, fazendo descer aos corações
humanos a música do Céu! – Leroy E. Froom.
HERANÇA
INCORRUPTÍVEL
Não há muito tempo, faleceu na
América do Norte um homem que legou à filha uma pequena
fortuna. O advogado que cuidava dos interesses do pai da
moça entregou-lhe uma carta deixada em seu poder pelo
falecido. Era o seguinte o seu teor:
"Deixo a você uma quantia no
banco e espero que seja suficiente para você fazer face às
suas despesas. Quero que você pense nessa quantia não apenas
como dinheiro, mas gostaria também que você se lembrasse de
que é parte de minha vida, dedicada ao seu bem-estar e à sua
felicidade. Naquele dinheiro estão empregadas muitas das
minhas melhores horas, horas de todos os dias, durante
muitos anos.
Está empregado nessa
quantia também o meu cérebro, isto é, as melhores idéias que
tive, durante minha vida de comerciante. Minha força física,
minha energia e meu amor estão todos armazenados nesse
dinheiro que passa agora para o seu poder. Espero também que
você se lembre de que ao você usar o dinheiro que lhe estou
legando, você estará de fato usando a vida de seu pai.
Portanto, eu lhe peço que não o desperdice, mas que você o
use como você usaria meu tempo, meu esforço e meu amor. Me
alegro por entregar a você, agora que não mais estou ao seu
lado, parte de minha vida, para lhe resguardar da
necessidade e falar-lhe do meu amor." –
X.X.
CRISTO
NOSSO AMIGO
Um dia, um mestre perguntou a
um de seus alunos o significado da palavra amigo. O aluno
pronunciou a palavra muito compassadamente: A-MI-GO. O
mestre repetiu a pergunta: "Que significa a palavra amigo? O
rapaz pensou por um momento, procurando formar a sua idéia e
disse: "Oh, amigo é aquele que conhecendo toda a nossa vida
íntima ainda nos quer."
Este foi o conceito mais alto
que a experiência de sua curta vida lhe havia ensinado, e é
correto.
O caráter de ser amigo é o elo
maravilhoso que nos une com Cristo, pois Ele conhece todos
os nossos equívocos, nossos pecados, nossas quedas e
desobediências e nos quer assim mesmo.
Todos necessitamos do irmão
maior aqui neste mundo. Ele será o nosso amigo se o
permitirmos. Ele conhece tudo acerca de nosso vida, mas
assim é que nas ama. – Hallock.
A PORTA
DA GRAÇA DIVINA
Numa tarde quente de Verão, um
pássaro voou através da porta aberta de uma igreja onde se
estava realizando o serviço divino. Cheio de temor começou a
voar para aqui e para ali, perto do teto e de encontro às
vidraças, procurando em vão uma saída para a luz do sol. Num
dos bancos achava-se uma senhora a observar a pequena ave,
pensando em como era ela tola por não sair pela porta
aberta. Por fim, esgotadas as forças do passarinho, ele
descansou por uns momentos numa viga. Viu então a porta
aberta e por ela escapuliu para o ar livre, trinando.
Então a senhora que o estava
observando, pensou: "Não estou eu procedendo tão
insensatamente como eu julgava que o passarinho estivesse?
Por quanto tempo tenho lutado sob o peso de meu pecado, no
esforço vão de me livrar, e todo esse tempo a porta da graça
de Deus tem estado aberta de par em par?"
E no mesmo instante ela tomou
a decisão de entregar-se a Deus. "Eu sou o caminho" diz
Jesus: "ninguém vai ao Pai, senão por Mim".
– Aquila Webb.
TRANSFORMADOS PELA CONTEMPLAÇÃO
II Cor.
3:18
– Seu rosto é tão brilhante!
disse uma vez um hindu a um cristão. Que remédio o senhor
usa para fazer brilhar assim?
– Não uso remédio algum,
respondeu o cristão, estranhando a pergunta.
– Usa, sim – persistiu o
outro. – Todos vocês, cristãos, usam esse remédio no rosto.
Tenho notado, onde tenho encontrado com cristãos.
O crente pensou um instante.
– Vou lhe dizer qual o remédio
que faz nosso rosto brilhar assim – disse o cristão,
sorrindo. – Ele vem de olharmos a Jesus.
– Meditações Matinais.
"NENHUM
OUTRO NOME"
Umas quantas pessoas rodeavam
um cego que se acomodara no seu lugar costumeiro, numa ponte
de certa cidade. Ele lia em voz alta a sua Bíblia escrita em
caracteres Braille. Um senhor que ia para casa, movido de
curiosidade, aproximou-se do grupo.
Justamente neste momento o
cego estava lendo Atos 4:12, e perdeu-se na leitura.
Enquanto, com a ponta dos dedos, buscava o lugar certo,
repetia constantemente a última sentença que havia já lido:
"Nenhum outro nome, nenhum outro nome..."
Alguém riu da sua
atrapalhação, mas o homem que estava atrás de todos pôs-se a
andar, profundamente pensativo. Ele sentia a consciência
acusá-lo de pecado. De muitas maneiras buscava alcançar a
paz. Práticas religiosas, boas resoluções e mudanças de
hábitos não o haviam levado a rejubilar-se em Deus.
Soavam-lhe aos ouvidos as palavras: "Nenhum outro nome...
nenhum outro nome"
Por fim vibraram-lhe as cordas
do coração. "Achei", pensou ele. "Tenho andado em busca de
paz por meus próprios esforços, minha reforma, minhas
orações. Mas, Jesus unicamente pode me salvar. Meu Senhor,
eu Te recebo como meu Salvador!" Naquele instante o regozijo
da salvação inundou-lhe a alma. – Keith L. Brocks.
CONFISSÃO
Certa vez um jovem estudante
perguntou ao descobridor da propriedade anestésica do
clorofórmio, Sir James Simpson, o que considerava ser a sua
maior descoberta. Este homem de ciência e homem de Deus,
respondeu: "A maior descoberta que já fiz foi a de que sou
grande pecador e Jesus é meu Salvador."
– Macartney's
Illustrations.
CONHECER
O SALVADOR
O alvo da vida de famoso
pintor era reproduzir na tela a figura de Cristo. Trabalhou
diligentemente para fixar a sua concepção de Cristo e, ao
terminar a pintura, saiu do estúdio à rua, onde várias
meninas estavam brincando, e levou consigo para dentro uma
delas. Pedindo-lhe que se pusesse diante da pintura,
disse-lhe:
– Menina, diga-me: quem é esse
aí?
Ela olhou atentamente por um
pouco de tempo, e disse:
– Parece ser um homem bom, mas
eu não o conheço.
O artista sentou-se,
profundamente desapontado. "Temo que eu não conheça a
Cristo", disse ele.
Abriu o Novo Testamento e, com
oração, pôs-se a estudar a Cristo. Não demorou a que se
convencesse de ser pecador e percebesse a necessidade que
tinha de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador, o
Cordeiro de Deus.
Sentiu no coração a alegria da
salvação, e recomeçou o seu trabalho. Acabada a segunda
pintura, ele pediu à mesma menina que a contemplasse.
Imediatamente, ela começou a recitar o verso: "Deixai vir a
Mim os meninos, e não os impeçais."
Com lágrimas de alegria,
o artista exclamou: "Te agradeço, ó Deus, o poder eu
apresentar agora a Cristo de maneira tal que uma criança O
reconhece. – X.X.
ROSA DE
SARON
Conta o Dr. Campbell Morgan
que foi à casa de um homem que o hospedava e, num dos
quartos, sempre sentia forte perfume de rosas. Um dia, disse
ao seu hospedeiro:
– Eu gostaria que o senhor me
contasse por que, quando eu entro neste quarto, sinto
perfume de rosas.
O cavalheiro sorriu, e
respondeu:
– Faz dez anos eu estive na
Terra Santa, e ali comprei um vidro de essência de rosas.
Ele estava envolvido em lã, e, ao desempacotá-lo aqui,
quebrei o vidro. Pus o vidro quebrado, a lã e tudo mais no
vaso que aí está na lareira.
Havia ali um belo vaso que, ao
ser destampado, impregnou o quarto com o perfume de rosas.
Aquela fragrância havia-se impregnado no barro do vaso, e
era impossível que alguém entrasse no quarto sem senti-la. O
Dr. Morgan muitas vezes usou o incidente como ilustração de
que, se for concedida preeminência a Cristo na vida do
cristão, a fragrância da Rosa de Sarom permeará a vida toda,
tornando outros cônscios da presença dAquele a quem não
vêem. – Keith L. Brooks.
NADA,
SENÃO A JESUS CRISTO
I Cor. 2:2
Tempos atrás irrompeu um
incêndio numa grande igreja, na Inglaterra. Formaram-se
cordões de guardas para conter a multidão de espectadores
que se aglomeravam nas ruas vizinhas. O jogo espalhou-se
depressa e de súbito as labaredas iluminaram, interiormente,
um rico vitral, representando uma figura de Cristo
crucificado. Movidos pelo impulso, diante da cena
comovedora, os soldados assumiram posição de sentido e
apresentaram armas ante o sofredor Rei dos reis. É que a
vista do Crucificado motiva, intuitivamente, uma homenagem
que a ninguém compete mais do que a Ele. – Meditações
Matinais.
ELE DESCEU
Conta-se que, faz alguns anos,
um grupo de náufragos foi abandonado nas Ilhas Rodrigues.
Navegavam rumo às Ilhas Maurício, quando entre eles irrompeu
um surto de febre de Java e foram então abandonados nas
Rodrigues. Insistiu o piloto em que estavam atacados de
lebre amarela, pestilência temida demais dos navegantes do
Pacífico.
Havia, então, um médico
francês, cuja ocupação era inspecionar todos os navios
infestados. Ele embarcou num pequeno bote e postou-se a
certa distância do grupo abandonado, de onde, por meio de
potente binóculo, examinou os enfermos. Com terror mortal,
manteve aquela distância ao examiná-los e receitar.
O Senhor Jesus, porém, não se
postou numa distante estrela, fora do alcance dos apelos
deste mundo ferido de pecado. Ele veio à Terra. Abordou o
barco sentenciado. A bandeira preta do desespero tremulava
na Terra, mas para estupefação dos seres angélicos, Ele veio
à Terra, a fim de derramar Seu precioso sangue e prover um
remédio. Andou entre os pecadores, curou-lhes os leprosos e
deixou-lhes bálsamos de cura para as almas enfermas de
pecado. – Keith L. Brooks.
PERFEITO
COMO ELE É PERFEITO
Mat. 5:48
À beira de um grande charco,
vivia um casal com seu filhinho Henrique. Um dia Henrique
seguiu o pai, pântano a dentro, sem que os pais o
percebessem. Quando deram pela falta do menino, puseram-se a
procurá-lo, ansiosos. Afinal descobriram seus pequenos
rastos, rumo ao charco.
Em cada pegada deixada pelo
pai, via-se o rasto do pequenino sapato de Henrique. Os pais
o seguiram, penetrando no charco, forçando a vista no afã de
descobrir o paradeiro do filhinho. Ao chegarem no outro lado
do pantanal, encontraram Henrique sentado à beira do
caminho. Ali, no chão batido, não podia mais ver os rastos
do pai, de maneira que se sentou, à espera de que o pai o
viesse buscar,
Seria maravilhoso se, como
filhos de Deus que somos, nossos pés sempre só fossem
encontrados onde as pisadas de nosso Pai celestial assinalam
o caminho! – Meditações Matinais.
MEU SENHOR
– E EU
O Dr. F.B. Meyer conta a bela
história de uma meninazinha residente num hotel de Verão.
Ela estava nessa idade probante em que os dedos pequenos
começam a deslizar sobre o teclado do piano, tocando por
vezes notas erradas em lugar das certas, e não muito
sensível à angústia que essas tentativas são capazes de
infligir em outros.
Um músico brilhante
hospedou-se também no mesmo hotel. Ele a observou por algum
tempo, e sentou-se ao lado da pequena executante. Pôs-se,
então, a acompanhá-la com as mais estranhas improvisações.
Cada nota dela lhe dava novo motivo para acordes de
surpreendente beleza, enquanto todas as pessoas presentes no
salão escutavam, enlevadas. Terminada a execução, o grande
músico tomou pela mão a menina, dizendo aos ouvintes que a
ela eram devedores pela música que acabavam de ouvir. Os
esforços dela é que o haviam levado ao magnífico
acompanhamento, mas a sua atuação havia tornado memorável a
ocasião.
A presença do Senhor com o
cristão é que faz a diferença. Separados dEle não podemos
realizar nada aceitável. Se chegarmos a realizá-lo é porque
Ele opera conosco e por nosso intermédio. A Ele seja a
glória! – Keith L. Brooks.
MEDIDA DA
ESTATURA DE CRISTO
Efés. 4:13
Foi certa ocasião oferecida
larga soma de dinheiro a um habitante da Rodésia, a fim de
que participasse num negócio suspeito. O homem recusou.
– Não o posso fazer, senhor,
explicou ao funcionário que lhe propusera a negociata; sou
parente de Roberto Mofatt, e não desonraria o seu nome mesmo
que o senhor me oferecesse toda a riqueza da África.
– Meditações Matinais.
"ELE VIVE
EM MIM"
Um dia o redator de um grande
diário, quando passeava na praia, entreteve conversa com um
velho pescador. Com admiração ouviu-o falar com uma fé
singela, no Senhor ressuscitado.
– De onde sabe o senhor,
perguntou-lhe o redator, que Cristo ressurgiu?
– Meu senhor, não vê lá nos
rochedos da praia, aquelas casinhas pequeninas? Ora, por
vezes, quando estou longe da praia, reconheço no reflexo do
Sol nas vidraças daquelas casas, que o Sol já nasceu. De
onde sei que Cristo ressuscitou? Então não vejo diariamente
a Sua luz refletir-se na fisionomia de cristãos vivos, e não
sinto a luz de Sua glória em minha própria vida? Assim como
o senhor não pode afirmar que o Sol não nasceu, quando vejo
o reflexo, também não poderá dizer que meu Senhor não
ressuscitou. – Er. ost unser Leben.
JESUS
IDENTIFICA-SE CONOSCO PARA SEMPRE
Isa. 49:16
Muitos anos atrás, uma senhora
sofreu graves queimaduras ao salvar a filha mais velha da
casa em chamas. Quando outros se recusavam a entrar na casa
para apanhar a menina, aquela mãe se desprendeu dos braços
que a seguravam, e precipitou-se na fumaça e nas chamas,
fazendo caminho para o quarto em que sua filha estava
dormindo serenamente.
Agarrando depressa a pequena,
com os braços já muito queimados pela explosão de um fogão a
óleo, ela levou aquela preciosa carga de carne e osso para
fora, salvando-a. Apenas uma pequena cicatriz, feita por um
botão aquecido, assinalou a menina. A mãe, porém, levou até
à sepultura as cicatrizes de seu amor e heroísmo.
Ela esteve em tratamento por
muitos meses, enquanto pedaços de pele enxertada cobriam a
pouco e pouco as feridas em carne viva. Tendões retorcidos
desfiguraram aquela bela mão, e feias cicatrizes assinalaram
o braço que levara a salvamento o bebê. Mas aqueles que
conheceram a história daquelas cruéis cicatrizes, amavam
aquela mão. Para eles era a mão mais linda do mundo. –
Meditações Matinais.
FLAGELADO
O SALVADOR
Marcos
15:15
O Dr. Alexandre White relata a
história de um homem que sonhara com Jesus amarrado a um
poste e maltratado por um soldado que tinha em suas mãos o
açoite com as pontas de chumbo a fim de cortar a carne do
Mestre. Vendo o soldado baixar o chicote nas costas nuas de
Cristo, o espectador fica de tal maneira perturbado que, não
podendo mais presenciar a repetição de semelhante ato, corre
a pôr termo àquela miseranda cena. Ao fazer isto,
entretanto, o soldado virou-se e, aquele que sonhara,
reconheceu a si mesmo.
Nós muitas vezes, pensamos
quão cruéis foram os que flagelaram e crucificaram a Cristo,
mas quando praticamos quaisquer erros estamos ferindo o
coração de Cristo com o punhal da tristeza.
–
Sunday School Chronicle.
O CRISTÃO TRIUNFANTE
S. João
12:32
Certo jovem estudante iniciou
um curso de treino num conhecido colégio de Belas Artes, em
Londres.
Durante os anos que esteve lá
idealizou sempre traçar a imagem de Cristo. No primeiro
esforço que fez, ficou desapontado. Procurando revelar
carinho e simpatia, demonstrou somente fraqueza. Por isso,
rasgou o seu trabalho.
Depois de algum tempo, tentou
ainda pintar o Mestre, mas falhou novamente, colocando uma
expressão de dureza e cólera ao invés de poder e
varonilidade. Desesperado, destruiu esse também. Nessa
ocasião estourou a grande guerra e a sua obra foi detida.
O jovem, então, se dirigiu a
um acampamento a fim de treinar e logo partiu para o
"front". Ficou acomodado com mais outros nove num castelo
francês.
Na primeira noite, sentiu-se
revoltado com os seus companheiros que enchiam as paredes de
quadros e figuras horríveis tiradas dos jornais e pretendeu
rasgá-las. Mas se lembrou que cada um tinha o direito de
pregar sobre a cama o que bem quisesse e logo pensou no que
deveria colocar também.
O único tempo de folga que
tinha era à noite e todo material que possuía era um cartão
postal e um lápis. Resolveu assim mesmo traçar novamente o
rosto de Cristo à luz de uma vela. Trabalhou por muito tempo
e concluindo a sua pintura a pôs nervosamente pregada à
parede. Não sabia o que diriam os outros quando a vissem.
Entretanto, ao amanhecer o dia, todos contemplaram aquela
imagem tão delicada do Mestre e, em curto espaço de tempo,
as demais figuras haviam sido retiradas, ficando somente a
de Jesus. – Frank O. Salisbury.
NOMES E
NOME
Mateus 1:21
Alguém disse que: "Há
majestade arraigada no nome de Deus; há um ser independente
em Jeová; há poder no Senhor; há unção em Cristo; há
afinidade em Emanuel; existe intercessão no Mediador e ajuda
no Advogado, mas não há salvação dada em nenhum outro nome
debaixo do Céu a não ser no nome de Jesus.
– The Sunday School
World.
A MÁGICA DO
NASCIMENTO DE CRISTO
João 1:5
Um artista, certa vez, pintou
o quadro dum crepúsculo luminoso, as árvores cobertas de
neve e uma casa sombria desolada e escura, no meio de uma
tempestade forte.
Era um quadro verdadeiramente
triste. Então, com um gesto rápido e um lápis amarelo, o
artista colocou uma luz tépida que reluzia de uma das
janelas. O efeito foi mágico: a cena toda transformou-se
numa visão de conforto e ânimo.
O nascimento de Cristo foi uma
luz num mundo de trevas.
TESTEMUNHOS REFERENTES A CRISTO
"Existiu por este tempo Jesus,
homem sábio, se é lícito chamá-Lo homem, porque ele fazia
obras maravilhosas e foi mestre de homens que receberam com
prazer a verdade. Atraiu a Si muitos judeus e inúmeros
gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, por sugestão
dos principais homens dentre nós O condenou à cruz, aqueles
que primeiro O haviam amado, não O abandonaram; porque
voltou a aparecer-lhes vivo ao terceiro dia, como os
profetas divinos haviam predito, e dez mil outras coisas
maravilhosas acerca dEle. E a tribo dos cristãos não está
extinta até o dia de hoje." – Flávio Josefo,
historiador judeu; 37 a 100 D.C.
O nome "cristão" foi derivado
de Cristo, que no reino de Tibério padeceu sob o poder de
Pôncio Pilatos, o procurador da Judéia. Por este
acontecimento a seita, da qual Ele foi o fundador, recebeu
um golpe que por algum tempo deteve esse crescimento de uma
perigosa superstição. Porém, reviveu logo depois e se
estendeu com recuperado vigor, não só na Judéia, o solo em
que nasceu, como ainda na cidade de Roma. – Gaio
Cornélio Tácito, historiador romano (55 a l17 D.C.).
"Venceste, Galileu." –
Juliano, o Apóstata, imperador 331 a 363
TESTEMUNHOS DE HOMENS CRISTÃOS
Tenho lido de Platão e Cícero
que são sábios e famosos; porém jamais li em algum deles:
"Vinde a Mim todos vós que estais cansados e oprimidos." –
Agostinho, bispo de Hipona. 364 a 430 D.C.
O
TESTEMUNHO DE MARTINHO LUTHERO
Em Sua vida, Cristo é um
Exemplo que nos mostra como viver; em Sua morte, é um
Sacrifício que satisfaz nossos pecados; em sua ressurreição,
um Vencedor; em Sua ascensão, um Rei; em Sua intercessão, um
Sumo Sacerdote. – Martinho Lutero. 1.483 a
1.546.
CRISTO REI
Em uma reunião missionária na
ilha de Rarotonga, da divisão de Harvey no Oceano Pacífico,
um dos nativos que estava para unir-se à Igreja deu o seu
testemunho: "Tenho vivido durante o reinado de quatro reis.
Durante o primeiro estivemos em guerra continuamente e foi
um tempo terrível de viajar e esconder-nos de medo. Durante
o segundo reinado houve uma fome e todos pensávamos que
íamos morrer; comemos ratos e raízes. Durante o terceiro
governo fomos vencidos e chegamos a ser objeto de rapina e
maltrato para os demais da ilha.
Neste tempo, se um homem fosse
pescar, quase não voltava; ou se uma mulher fosse buscar
lenha, raras vezes era vista novamente. Porém, durante o
quarto reinado fomos visitados por outro Rei, um grande Rei,
um Rei poderoso, um Rei de amor, Cristo, o Senhor do Céu.
Ele ganhou a vitória, Ele conquistou os corações. Agora
temos paz em abundância nas coisas deste mundo e esperamos
logo ir morar com Ele no Céu."
– C.L. Neal.
BARTIMEU,
O CEGO
Julgo que os evangelistas nos
dão apenas um relato muito diminuto do que se realizou
quando Cristo Se achava aqui no mundo.
Vejamos o seguinte fato: Cerca
de uma semana antes de Jesus chegar a Jericó, um homem
descia de Jerusalém e achou um pobre homem assentado à beira
da estrada, clamando:
– Esmola! Esmola! Pelo amor de
Deus."
O homem perguntou-lhe:
– Como é o seu nome?
– Eu me chamo Bartimeu.
– Vejo que você é cego. Não
tenho prata nem ouro, mas tenho uma boa nova para você.
É muito difícil fazer um
mendigo acreditar nisto, especialmente, no Oriente. Para um
mendigo, a esmola é um deus. É isso que eles buscam. O pobre
ficou logo interessado, e disse:
– É alguma coisa melhor do que
uma esmola?
– Sim, há um Deus em Israel,
que pode abrir os olhos aos cegos.
– Eu nunca vi a mãe que me deu
a luz – replicou o cego. – Não tenho esperança de vê-la
nesta vida.
– Eu vim de Jerusalém – diz o
outro – e vi um homem lá que nasceu cego, e ele agora tem a
vista perfeita.
– Como ele obteve a vista?
– Você já ouviu falar num
homem chamado Jesus?
– Não, quem é ele?
– Ele era profeta da Galiléia.
Tem morado em Capernaum; vai a Jerusalém freqüentemente.
Estava lá no dia da festa. Encontrou um cego e lhe perguntou
se queria receber a vista. Ele respondeu que queria. Jesus
cuspiu no chão e fez lodo e ungiu os olhos do cego e mandou
que os lavasse e enquanto os lavava recebeu a vista.
– Quanto teve de pagar?
– Nada.
– Que está dizendo? – exclamou
o mendigo – deu-lhe a vista de graça?
Um dos discípulos foi dizer ao
cego:
– Bartimeu, o Mestre manda
chamar a você, Ele quer lhe abençoar.
Pegou-o pela mão. Caiu-lhe a
capa, mas ele não se importou. Era perseverante. Quando um
homem é perseverante, obtém a bênção. Jesus lhe perguntou:
– Que queres? Invoca-me e te
mostrarei grandes coisas.
– Senhor, que eu veja!
Ali mesmo Jesus lhe deu a
vista. Que dia feliz foi aquele para Bartimeu! Não valia
mais do que a prata ou o ouro? Se o Senhor lhe tivesse dado
Jericó inteira, ter a vista não valia mais do que isto?
Bartimeu deixou de clamar para
louvar. Penso que ele cantou com tanta doçura quanto os
cantores aí no coro: "Hosana, hosana! ao Filho de Davi."
CRISTO
NOS TEM VENCIDO
Diz-se que Juliano, o grande
apóstata, quando estava procurando destruir o cristianismo
nos dias de prosperidade e esplendor de Roma, antes que ela
houvesse recebido o cristianismo, e quando estava procurando
pôr os cristãos para fora do Império, recebeu uma ferida
mortal e quando tirou a flecha que havia penetrado em suas
costas saiu, juntamente, uma golfada de sangue com a qual
encheu a sua mão e elevando-a ao Céu, exclamou com grande
voz: "Tu, ó Galileu, venceste!"
"Somos vencidos pelo sangue de
Jesus Cristo, o Cordeiro." O único caminho para o Céu é o de
Seu testemunho e Seu sangue. Todo o homem que subir, subirá
pelo caminho do sangue de Cristo.
– Moody.
OS SINAIS
DOS CRAVOS
Na revista "Converted
Catholic", lemos de um zeloso sacerdote que visitou
certa vez uma velha senhora no leito de morte. Ela se
convertera ao catolicismo romano havia mais de 50 anos, mas
seus parentes estavam certos de que o sacerdote a faria
"voltar ao seio da igreja", fazendo-a aceitar os últimos
sacramentos, de maneira que pudesse ser sepultada num
cemitério católico romano.
O sacerdote estava também
confiante de que seria capaz de absolvê-la antes que
falecesse.
– Vim para absolver a senhora
e dar-lhe a Extrema Unção.
– Que é isso? – perguntou ela.
– Eu vim para lhe perdoar os
pecados e ungi-la, antes que morra.
– Deixe-me ver suas mãos –
pediu a moribunda.
– Perplexo, o sacerdote
estendeu as mãos, que a enferma examinou cuidadosamente, de
ambos os lados. Então meneou a cabeça e disse:
– Senhor padre, o senhor é um
impostor!
– Impostor?!
– Sim, senhor, o senhor é um
impostor. A única Pessoa que me pode perdoar os pecados, tem
os sinais dos cravos de Sua crucificação na palma das mãos.
– Prophecy.
OS HOMENS
NECESSITAM DUM CHEFE
Mar. 2:14
O processo de nos conhecermos
a nós mesmo é penoso. Lembro-me de ter em certa ocasião
resolvido pintar o teto da sala de espera do nosso novo
hospital, e isto porque me julgava o único capaz de fazê-lo
sem manchar a parede ou o chão com pingos de tinta.
Fiz o melhor que pude, porém,
os meus amigos estavam conscientes, como também eu, de que o
chão havia sido borrado e a culpa era toda minha.
Além disto, caiu cola no meu
cabelo, coisa que não me agradou.
Todos neste mundo precisamos
de um piloto mais valoroso e verdadeiro do que nós e, pela
experiência própria, não achamos nenhum que se compare com
Cristo. – W.F. Grenfell.
MOSTRANDO
O CAMINHO
Mar. 2:14
Encontramos um atalho que nos
causou muitos transtornos e dificuldades. Se tivéssemos
seguido a estrada usual, não teríamos perdido o destino.
Entretanto, o mapa nos indicou um caminho curto que prometia
ser um bom atalho.
Nós nos encontrávamos a
caminho de Grant's Pass, havendo saído do lago Grater, e
estávamos passando pelo belo terreno montanhoso no Sul de
Oregon. As férias quase haviam terminado e achamos por bem
voltar o mais breve possível para não perdermos alguns dias
de trabalho.
Quanto mais caminhávamos por
esse atalho tanto mais o achávamos inconveniente. Subíamos
ladeiras íngremes, descíamos lugares tortuosos, passávamos
pontes desmoronadas e a cada passo o caminho se tornava
pior, até que finalmente, nós nos convencíamos de que
estávamos num caminho errado.
Confusos e perplexos, não
sabíamos onde adquirir informações num terreno desamparado
como aquele. Vimos um homem e lhe fizemos algumas perguntas,
mas ele em nada nos auxiliou por ser novo naquelas
cercanias. Logo percebemos que se aproximava um Ford cujo
motorista procurou dar-nos informações minuciosas,
deixando-nos desesperançados com as suas intermináveis
advertências.
Finalmente, veio outro carro e
perguntamos como alcançar Gold-Hill. "Bem", disse o
viajante, "não posso precisar perfeitamente a direção, mas
vou para lá e vocês podem me seguir."
Calculem o alívio que isto nos
trouxe.
Nós o seguimos e logo
compreendemos porque era tão dificultoso para ele nos
indicar o caminho, sendo, no entanto, fácil segui-lo.
– Epworth Herald.
A CEIA
DO SENHOR
I Cor.
11:26
Um dia em que o evangelista
Moody estava passeando em um cemitério nacional, viu um
homem junto a um sepulcro, chorando e cobrindo-o de lindas
flores.
O Sr. Moody se aproximou para
consolar aquele homem, se possível, e lhe disse:
– Por que chora, amigo? É esta
a tumba de seu pai?
– Não senhor – respondeu o
ancião.
– De sua mãe?
– Não senhor.
– Então, quem está sepultado
aí, se não é ninguém de sua família?
– O assunto, respondeu o
homem, é muito sagrado para mim. Com poucas pessoas falo
sobre ele, mas vendo que o senhor tem interesse em sabê-lo,
vou lhe contar: Durante a guerra civil fui chamado para
alistar-me no exército; mas tinha uma família grande e todos
os meus filhos eram pequenos, por isso permitiram-me
procurar um substituto. Por fim o encontrei e na primeira
batalha ele morreu, sendo sepultado aqui onde agora deponho
estas flores. Morreu por mim e, em sua memória, cada ano
venho cobrir de flores a sua sepultura.
Assim deveria ser com os
cristãos quando comemoram a morte de Cristo na Ceia do
Senhor. – Ilustraciones.
O
TESTEMUNHO DE UM INCRÉDULO
O sistema de religião que
Cristo publicou e seus evangelistas registraram é um sistema
completo para todos os propósitos da religião naturalmente
revelada. O cristianismo, como se acha no Evangelho, contém,
não só um sistema completo, mas um sistema sensível da
religião. O Evangelho em todos os casos é uma lição contínua
da mais estrita moral, justiça, benevolência e universal
caridade.
Supondo-se que o cristianismo
fosse uma invenção humana, é a mais amável e afortunada
invenção que já foi imposta à humanidade para o seu bem. –
Henrique Boliqbroke, Lord inglês e incrédulo
notável.
A OPINIÃO
DE UM DEÍSTA FRANCÊS
Quão inferiores são os livros
dos filósofos, com toda a sua pompa, comparados com os
Evangelhos! Pode aquele, cuja vida eles relatam, ser apenas
um homem? Há em seu caráter algo do entusiasta e do sectário
ambicioso? Que doçura, que pureza em sua maneira, que
comovedora graça em suas teorias! Que sublimidade em suas
máximas, que profunda sabedoria, em suas palavras! Que
império sobre as suas paixões! Onde está o homem, onde o
sábio que sabe como trabalhar, padecer e morrer sem
debilidade e sem covardia? Se a morte de Sócrates é a de um
sábio, a vida e morte de Jesus são as de um Deus. –
Jean Jacques Rosseau, deísta francês e autor. 1712 a
1784.
O QUE
DISSERAM OUTROS DE CRISTO
Eu os desafio, a todos quantos
se acham aqui, a prepararem um relato tão sensível, tão
sublime e comovedor como a narração da paixão e morte de
Jesus Cristo, que produza o mesmo efeito, que tenha
impressões tão fortes e sentidas e que a sua influência seja
a mesma depois de decorridos tantos séculos. – Diderot,
enciclopedista francês, numa reunião de livres-pensadores,
na casa de D'Holbachis, 1713-1784.
– Cavaleiros, eu vos refiro um
jeito histórico que vos pode dar algo de luz quanto à melhor
maneira de estabelecer uma nova religião no mundo.
– Quando Cristo tomou a seu
cargo o estabelecer uma nova religião, foi crucificado,
esteve três dias no sepulcro, ressuscitou e ascendeu ao Céu.
Se quereis ter êxito, eu vos aconselho a lazer o mesmo. –
Carlos M. Talleyrand, estadista francês, quando
uma delegação de filantropos o consultou acerca da melhor
maneira de estabelecer uma nova religião, 1754 a 1838.
– Eu me envergonharia em tê-lo
como meu Salvador se eu O pudesse compreender – não seria
Ele maior que eu mesmo. Tal é a minha inaptidão para
salvar-me a mim mesmo que sinto a necessidade de um Salvador
sobre-humano – um tão grande e glorioso que eu não O possa
compreender. – Noé Webster, lexicógrafo
estadunidense.
O
TESTEMUNHO DE UM TEÓLOGO
Ante Cristo me acho como ante
um enigma, em presença do qual toda a minha crítica
filosófica e histórica guarda silêncio. Não sei como O
chamar para quem não há analogia em toda a história da
humanidade. Porém, acho que toda a história da humanidade
antes dEle e depois e até Ele, encontra em Jesus, o seu
centro e solução. Toda a sua conduta, seus jeitos, seus
discursos, seu trato têm caráter sobrenatural, sendo de todo
inexplicáveis por parte das relações em meios humanos. Sinto
que há alguma coisa mais que humano em ser um Embaixador
divino. Porém, como Ele o seja não me comprometo a dizer. –
Frederico D.E. Schleiermacher, teólogo e
crítico alemão, 1768 a 1829.
O
TESTEMUNHO DE NAPOLEÃO
Jesus Cristo foi mais que um
homem. Alexandre, César, Carlos Magno e eu mesmo fundamos
grandes impérios; porém, de que dependeu a fundação de
nossos reinos? Da força. Só Jesus fundou o seu império sobre
o amor, e até o dia de hoje milhões estariam prontos a
morrer por Ele.
Tudo quanto vejo em Cristo me
assombra. Seu espírito me inunda de admiração e Sua bondade
me confunde. Suas idéias e Seus sentimentos, as verdades que
Ele anuncia, Sua maneira de convencer, não se explicam nem
pela observação humana, nem pela natureza das coisas. Seu
nascimento e a história da Sua vida, a profundidade de Sua
doutrina, que aborda as mais enormes dificuldades das quais
é a mais admirável solução.
Seu Evangelho através das
idades e domínios – tudo para mim é um prodígio, um mistério
inexplicável que me submerge num arrebatamento do qual não
posso escapar – um mistério que está ali diante de minha
vista, um mistério que não posso negar nem explicar. Nada de
humano vejo aqui. Quanto mais me acerco mais cuidadosamente
examino. Tudo é superior a mim. Tudo permanece magnífico –
uma inteligência que certamente não é de homem. –
magnificência que subjuga. Sua religião é a revelação.
– Napoleão I,
Imperador da França, 1768 a 1821.
O PODER
DA RESSURREIÇÃO
Os discípulos tiveram uma
prova tão evidente da ressurreição de Cristo como a tiveram
da realidade da sua própria existência como homem. Eles O
viram muitas vezes entre Sua ressurreição e a Sua ascensão
em corpo ao Céu.
A ressurreição os transformou
de covardes e pusilânimes em testemunhas heróicas e valentes
quando frente a frente com o perigo ou a morte. Todavia
Tomé, o duvidoso, exclamou: "Meu Senhor e Meu Deus".
Eles tiveram a coragem de
pregar na mesma cidade em que Cristo foi crucificado e
centenas de seus perseguidores foram convertidos sob a
pregação deles. Soldados de Cristo, tende este mesmo valor!
A
DIVINDADE DE CRISTO
Se Cristo foi um mero homem,
estranha coisa é que nem ainda o século XX, "século das
luzes", haja produzido sequer uma só figura comparável à
Sua. Nascido em uma colônia romana, obscura e infeliz, e
desenvolvendo-se em meio de uma sociedade alheia à cultura e
ao refinamento, Ele foi criado num lar paupérrimo. E
contudo... de um salto, levantou-se sobre a humanidade
inteira, como a única figura apta para dirigir toda ela. –
R.E. Speer.
O JÚBILO
DOS REMIDOS
Faz muitos anos, as lágrimas
de uma pequena escrava que estava para ser vendida atraíram
a atenção de certo homem que passava pelo mercado de
escravos, num dos Estados do Sul. O bondoso homem parou para
perguntar por que ela chorava, quando outros que estavam
também para ser leiloados se mostravam indiferentes. Ela
fora criada com muito carinho por um proprietário bondoso, e
estava aterrorizada quanto a quem viria a ser o seu
comprador.
O homem indagou qual era o
preço dela. Hesitou ao ter conhecimento da importância, mas
finalmente pagou, mas nenhum regozijo se estampou na face da
escrava quando ele lhe disse que estava livre. Nascera
escrava, e não sabia o que significava a liberdade. As
lágrimas caíram fartas sobre o pergaminho que seu libertador
lhe mostrou, como prova de que agora era livre.
Finalmente ela compreendeu o
que significava a liberdade. Com a primeira respiração de
pessoa livre, exclamou: "Eu o seguirei. Eu o servirei a vida
inteira." A todo argumento que os amigos lhe apresentavam
contra isso, ela apenas respondia: "Ele me remiu! Ele me
remiu!" Insistiu em ir para a casa dele e ali trabalhar.
Quando estranhos visitavam
aquela casa e notavam a sua dedicação e fidelidade ao
trabalho, ela tinha uma resposta apenas: "Ele me remiu! Ele
me remiu!" Oh! pudéssemos nós reconhecer toda a significação
do fato de que o Senhor da Glória nos remiu a nós! Não nos
fremiria o coração ao reconhecermos que não mais somos
escravos de Satanás!... Sirvamos a Deus como pecadores
redimidos com sangue precioso.
– Keith L. Brooks.
A SENHA
Numa das galerias calcárias da
fortaleza de Gibraltar dois soldados achavam-se de
sentinela, nas respectivas extremidades de um túnel. Um era
crente, regozijando-se na posse da salvação; e o outro a
procurava ansiosamente.
Era meia-noite. Ambos
passeavam para lá e para cá; um meditando no sacrifício de
Cristo, cujo sangue, derramado por sua causa, lhe havia
trazido tão doce paz à alma; o outro repassando sombriamente
no coração, suas dúvidas e temores. De repente e
inesperadamente assomou o oficial da ronda, ao pé do soldado
crente, bradou-lhe alerta, perguntando a senha. "O precioso
sangue de Cristo", gritou o soldado, esquecendo-se da senha
com os pensamentos que lhe iam na mente. Logo, porém, se
corrigiu e passou a senha devidamente, e o soldado da ronda,
admirado, seguiu seu caminho.
As palavras do soldado,
entretanto, ecoando pelo túnel, e repercutindo-se nas
galerias do penhasco, foram ferir como uma mensagem celeste
os ouvidos do colega que, no seu posto, procurava a salvação
de Cristo. Pareceu-lhe como que um anjo enviado diretamente
do trono de Deus. "Sim!" – concordou ele, já transformado e
satisfeito. "O sangue precioso de Cristo! Era justamente
isso que eu precisava."
– Guia do Viajante.
"ATIREM
AGORA SE VOCÊS SE ATREVEM!"
Numa certa cidade, foi preso
um súdito inglês por haver participado de uma tentativa de
revolta. Processado imediatamente, foi condenado à morte,
devendo ser fuzilado. Em seguida foi conduzido para junto de
um paredão, ficando de frente para um pelotão de soldados
que ali já se achavam para executarem a sentença.
Em vão haviam se empenhado os
cônsules inglês e americano pela anulação da sentença. Já
estava tudo preparado, e o comandante, prestes a dar a ordem
de fogo, quando o cônsul inglês, correndo apressadamente
para junto do pobre homem, atirou sobre ele, envolvendo-o, a
bandeira inglesa e gritou: "ATIREM AGORA SE VOCÊS SE
ATREVEM!"
Nada mais foi preciso. O
oficial susteve o brado de fogo e o homem, são e salvo, foi
entregue à proteção do representante de sua nação.
O pecador que crê em Cristo é
salvo por se achar envolto na veste cândida da santidade e
da pureza de Cristo. "Não há condenação para os que estão em
Cristo Jesus". O pecador é remido pelo sangue precioso de
Cristo e amparado e protegido por Deus como Seu filho.
– Guia do Viajante.
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