JESUS  CRISTO

SUA PESSOA, OBRA EXPIATÓRIA, VICÁRIA, SACERDOTAL E MEDIADORA

 

DIVINDADE  DE  JESUS

 

O cristianismo é divino por seu fundador. A prova são os fatos precedentes à fundação, as circunstâncias inéditas da sua origem e estabelecimento, e o testemunho.

Há quase dois mil anos ocorre um milagre diário: é a conservação. Gerações e sistemas, filósofos e filosofias, tudo se foi à voragem.

Cada século tem tido seu ídolo, cada ídolo tem baqueado ao abismo comum das apoteoses humanas: sábios, legisladores, reformadores, tudo que teve um grande nome, uma efêmera glória.

O que está de pé, rodeado das muralhas divinas contra as quais ressaltam em espuma as tempestades da razão humana, é o estandarte da Cruz, o avião dos mártires, a estrela dos sábios civilizadores. Este é que é o milagre, que incomoda os adversários da igreja. Para não o confessarem, injuriam-no.

O cristianismo começa com o mundo. Não é um fato meramente histórico, mas um elo na concatenação dos sucessos constitutivos da vida da humanidade. – Camilo Castelo Branco, Divindade de Jesus.

 

JESUS  É  NOSSO  MARAVILHOSO  SALVADOR

I Tim. 1:15

 

Certa noite João Wesley estava a caminho de casa, voltando do trabalho. Na estrada, apareceu dentre as trevas um homem, exigindo-lhe bruscamente o dinheiro ou a vida.

– Meu amigo – disse Wesley bondosamente, entregando tudo – talvez um dia o senhor deseje abandonar essa vida. Quando chegar esse tempo, lembre-se disto: "Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores" e: "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado".

Anos mais tarde estava Wesley cumprimentando o povo, à porta da igreja. Um membro se lhe aproximou e lembrou-lhe aquele incidente. Wesley bem se recordava do fato.

– Fui eu aquele salteador – disse o homem, humildemente. – As palavras que o senhor me disse nunca mais me abandonaram. Minha vida foi transformada completamente! Descobri que de fato Jesus Cristo pode salvar o mais vil pecador.

Bendita certeza! O amor e a salvadora graça do Salvador convencem e convertem o mais indigno dos homens! E através dos séculos Ele tem trazido vida e esperança a milhões de pessoas que para Ele ergueram os olhos. – Meditações Matinais.

 

CRISTO,  O  CENTRO  DO  EVANGELHO

Atos 13:23, etc.

 

"Que pensais vós quanto a nossa necessidade do Senhor Jesus?", perguntava Gotthold, e ele mesmo respondia: "De minha parte, minha alma é qual criança faminta e sedenta, e preciso de Seu amor e consolações para meu refrigério; sou uma ovelha errante e perdida, e careço dEle como bom e fiel Pastor; minha alma é qual pomba assustada, perseguida por um gavião; e preciso de suas feridas para meu refúgio; sou débil ramo de videira, e preciso de Sua cruz para me amparar e nela prender as gavinhas; sou pecador, e careço de Sua justiça; sou pobre maltrapilho e preciso de Sua santidade e inocência para me cobrir; ando em dificuldades, e preciso de Seu consolo; sou ignorante e preciso de Seus ensinamentos; sou simplório e tolo, e devo ter a guia de Seu Espírito Santo; em tempo algum, em nenhuma situação, posso passar sela Ele.

"Oro? Ele tem de dispor-me para orar, e por mim intercede. Sou acusado por Satanás junto ao tribunal divino? Ele terá de ser meu Advogado. Estou aflito? Ele tem de ser meu ajudador. Sou perseguido pelo mundo? Ele terá que me defender. Quando abandonado, Ele terá que ser meu apoio. Quando chegar a morte, Ele será minha vida; quando estiver me decompondo na sepultura, Ele será minha ressurreição.

"Pois bem, preferirei então separar-me de todo o mundo, e de tudo que ele encerra do que de Ti, meu Salvador. E, graças a Deus, sei que também Tu não estás disposto a passar sem mim! Tu és rico e eu sou pobre; Tu tens abundância, e eu sou necessitado; Tu tens justiça, e eu tenho pecados; Tu tens vinho e azeite, e eu ferimentos; Tu tens bebidas e comidas, e eu fome e sede.

"Usa-me pois, meu Salvador, para qualquer propósito, e de qualquer maneira que desejes. Aqui está meu pobre coração, vaso vazio; enche-o com Tua graça. Aqui está minha alma pecadora e perturbada; aviva-a e refrigera-a com Teu amor. Toma meu coração para habitação Tua; minha boca para propagar a glória do Teu nome; meu amor, e todas as minhas faculdades, para promoção de Tua honra, e o serviço de Teu povo. E não permitas jamais que a firmeza e a confiança de minha fé se abata, de sorte que a todo momento eu esteja habilitado a dizer, de coração: 'Jesus precisa de mim, e eu dEle: e assim nos irmanamos mutuamente.' " – 6.000 Sermon Illustrations.

 

JESUS  É  NOSSO  MARAVILHOSO  MEDIADOR

I João 2:1

 

Estava um velho sentado no muro de pedra, em frente da Casa Branca, nos EUA, nos tenebrosos dias da Guerra Civil. Lágrimas lhe deslizavam pelas faces enrugadas. As mãos, calejadas, tremiam-lhe, enquanto apertavam um lenço com que enxugava os olhos.

Passou um menino a correr, tangendo um arco. Ao avistar o velhinho, deteve-se e indagou infantilmente do motivo de sua tristeza.

– Não querem deixar-me entrar, para ver o presidente, nem meu filho! Ai, meu filho vai ser fuzilado! O Presidente Lincoln é o único, o único capaz de salvá-lo.

– Vou levá-lo para dentro, disse ansiosamente o pequeno Ted; eles não podem impedir que eu entre. O senhor venha comigo!

O velho e o pequeno defensor entraram, passando corajosamente diante de carrancudos guardas, até à própria presença daquele que, unicamente poderia salvar o filho. – Meditações Matinais.

 

JESUS  É  NOSSO  MARAVILHOSO  LIBERTADOR

Atos 16:18

 

Alguns anos atrás, um Pastor da Índia e um ministro foram convidados para orar em favor de uma senhora possessa do demônio, a qual vivia na casa de um irmão, no sul da Índia. O espírito mau apoderava-se da senhora com violência física, sacudindo-a e maltratando-a a ponto de seus gritos angustiados atraírem muitos dentre os habitantes da aldeia.

Justamente quando o pastor estava terminando a oração pediu a Deus que "em nome de Jesus Cristo" obrigasse o espírito mau a "sair dela". Pondo-lhe as mãos sobre a cabeça, o pastor sentiu que um calafrio lhe perpassava pelo corpo.

Mais tarde ela lhes disse que sentira "alguma coisa remoinhar-se por dentro" quando o demônio a deixou. Para glória de Deus essa jovem foi libertada, e mais tarde o pastor teve oportunidade de batizá-la e recebê-la na comunhão da Igreja. – Meditações Matinais.

 

JESUS  É  NOSSO  MARAVILHOSO  REI

João 18:37

 

Um norte-americano disse um dia a John Kelman, da Escócia:

– Os EUA precisam de um rei, um monarca absoluto!

– Quê?! – exclamou, estupefato escocês. – Um rei? Nesta grande democracia? Que quer o senhor dizer?

– Precisamos do Rei Jesus! – foi a tranqüila resposta.

Meditações Matinais.

EM  JESUS  HABITA  TODA  PLENITUDE

Col. 1:19

 

Havia na cidade do Cabo, Sul da África, um pregador por nome Donnie Theunnison. Era cheio de boas obras e incansável em seu serviço em favor dos outros. Não parava em suas atividades.

Um dia um amigo encontrou o pregador Theunnison andando para cá e para lá, falando sozinho, apressadamente.

– Que é que está dizendo, irmão Theunnison? – ele lhe perguntou.

O amável rosto do pregador abriu-se num sorriso de íntima satisfação.

– Oh! – disse ele, com a voz trêmula de satisfação. Eu estava apenas contando a Jesus quão belo Ele é! Toda vez que me entristeço, ou desanimo, ou me preocupo, faço justamente isso. Digo-Lhe que Ele é totalmente amável; que é o Lírio dos Vales, sim, e a Rosa de Sarom, também!

– E isso o ajuda, irmão Theunnison? – perguntou o amigo.

– Como não? – foi a resposta. – Isso nunca falhou. Sempre recobro o ânimo, pois sei que nEle habita toda a plenitude!

Meditações Matinais.

 

JESUS É NOSSO CRIADOR E REDENTOR

Isa. 54:5

 

Talvez vocês já ouviram a história do menino que, brincando com um pequeno bote num lago, ele se lhe escapou das mãos. O pequeno ficou à margem do lago, olhando saudosamente o pequeno bote, mas teve que voltar para casa sem ele. Aconteceu que dias depois viu o barquinho exposto numa loja. É que alguém o havia apanhado, no lago, e vendido à loja. O menino a custo conseguiu o dinheiro que o vendedor pedia pelo barquinho, e, ao readquiri-lo e com ele andar, contente, debaixo do braço pela rua afora, foi ouvido dizer: "Agora você é meu, barquinho, todo meu. Fui eu que fiz você, e agora o comprei. Você é meu duas vezes, e ninguém mais poderá tirar você de mim!"

Bendito pensamento! Nós pertencemos a Jesus por criação e redenção. Somos Seus filhos, e, a menos que prefiramos outra coisa, ninguém jamais nos poderá arrebatar de Suas mãos!

Meditações Matinais.

 

JESUS  É  NOSSO  SALVADOR  INDISPENSÁVEL

João 15:5

 

Estou certo que jamais esquecerei aquela cena nunca, jamais! Desenrolou-se nas distantes colinas de Nilgiri, no Sul da Índia. Via-se um velho indígena agachado, à moda oriental, entre homens e mulheres que choravam desconsoladamente, junto a um esquife. Lágrimas lhe deslizavam pelas faces bronzeadas e pelas longas barbas. Era evidente que seu coração estava pesado de tristeza. Era pai da jovem que falecera. Como meu coração teve simpatia por ele, em seu desespero! Para ele não existiam palavras confortadoras, de um Salvador amável, nem uma reunião jubilosa, na manhã da ressurreição, pois estava sem Jesus.

Meditações Matinais.

 

"JESUS  MORREU  POR  MIM"

 

Uma mulher idosa, duma certa vila da Bélgica, era o terror, do lugar. Os anciãos a evitavam e os moços dela fugiam; sua linguagem feriria e blasfema era insuportável. O Evangelho finalmente foi pregado nessa vila e essa mulher, ouvindo a mensagem, creu e foi salva. Grandes foi a transformação que nela se operou: de leão que era, passou a ser um cordeiro, e sua língua só entoava cânticos de louvor.

Mais tarde, achando-se ela doente, de cama, e julgando seus vizinhos ser aquele, provavelmente, seu leito de morte, perguntaram-lhe: "A Sra. não tem medo de morrer?" "O que é isso que vocês dizem?, replicou ela. "Perguntamos se a Sra. não tem medo de morrer?" Ao que ela respondeu com energia e ênfase: "Ele morreu por mim."

A certeza desse fato roubará à morte seu ferrão. Cristo morreu por nós, por isso a morte já não deve atemorizar-nos. – Guia do Viajante.

 

CRISTO É:

 

Para o mineiro – a Pérola de Grande Preço.

Para o jardineiro – a Rosa de Sarom.

Para o peregrino – o Caminho.

Para o sedento – a Água viva.

Para o enfermo – o Médico dos médicos.

Para o astrônomo – o Sol da Justiça.

Para o faminto – o Pão da vida.

Para o floricultor – o Lírio dos Vales.

Para o desamparado – o Bom Pastor.

Para o hortelão – a Videira verdadeira.

Para o advogado – o Juiz justo.

Para o fazendeiro – o Cordeiro de Deus.

Para a humanidade – a única esperança de Vida Eterna.

 

BARATO  DEMAIS

 

Um pregador do Evangelho, certa vez, desceu a uma mina de carvão para, na hora da rejeição, falar ali mesmo aos mineiros, da graça e da verdade que foram conferidas por meio de Jesus Cristo.

Acabando de lhes manifestar o amor de Deus para com os pobres pecadores, o estado desesperador do homem e o eficaz remédio divino, fazendo brilhar ante seus olhos a salvação plena e gratuita oferecida da parte de Deus a todos os homens, trilou o apito, chamando os operários de novo ao serviço. O pregador, havendo cumprido a sua missão, dirigia-se para o elevador.

Sucedeu, porém, encontrar-se com o capataz e aproveitando a ocasião, perguntou-lhe o que pensava do plano da salvação cuja proclamação acabava de ouvir. O homem logo respondeu:

– Penso que é barato demais; não posso crer numa religião que tanto barateia a salvação.

– Isso – respondeu o pregador – tem alguma lógica. Diga-me, o senhor, como sai da mina?

– Ora essa entro no elevador, respondeu o capataz.

– O elevador leva muito tempo para chegar lá em cima?

– Não, apenas um instante.

– Bem, isso é muito simples e muito fácil. Diga-me, o senhor não precisa porventura fazer alguma força para ajudar o elevador a subir?

– Claro que não, interrompeu o capataz. É como já lhe disse: Para subir nada mais há a fazer senão entrar no elevador e dar o sinal.

– Muito bem!, disse o pregador. O que o senhor diz da companhia, que mandou cavar o poço, colocar-lhe o elevador e a competente máquina para o acionar? Gastou muito dinheiro? Lutou com muitas dificuldades? Teve muito trabalho?

– Perfeitamente, respondeu o capataz. Foi um serviço trabalhoso e caro, como não faz idéia; pois o poço tem bem seus 600 metros de profundidade. Mas, nem que custasse muito mais! É a única saída que temos.

– Muito bem!, disse o pregador. Agora, eu estou aqui declarando que todo aquele que crê no Filho de Deus recebe a vida eterna, e o senhor declara que a religião do Evangelho é barata demais. Entretanto, o senhor nada paga pela subida no elevador que custou rios de dinheiro a seus patrões! Agora, o que a companhia fez, cavando o poço, isso mesmo Deus fez para os pecadores, provendo uma saída das lúgubres profundezas da perdição e da morte eterna às alturas luzentes e gloriosas da salvação e do céu. Deus teve de fazer um sacrifício enorme com a abertura desse caminho – foi o sacrifício da vida de seu filho. Daí a razão de ser gratuita a salvação.

Todos precisam saber que o Senhor Jesus Cristo, na cruz do Calvário, por Si só fez perfeita expiação pelos pecados de todo o mundo, e que a única coisa a fazer agora, é cada qual aceitar essa salvação que Cristo a todos oferece de graça, e como resultado disso observar cuidadosamente os santos mandamentos da lei de Deus – Seleto.

 

CRISTO  HOJE

 

Há alguns anos, um artista parisiense montou seu estúdio num auto. Ao guiá-lo ele, dum lugar, para outro, pintando cenas de rua e de toda a moderna vida parisiense, apresentava também a Cristo. Toda Paris se maravilhava da sua ousadia. Em meio da insensatez geral, ombreado pela multidão folgazã e estulta, Se erguia Cristo – com olhos perscrutadores, tristonhos, súplices!

O pintor, também, não O pintava nas vestes orientais, mas em traje moderno. Era o Cristo Onipresente que ele buscava representar; era a mensagem de que Cristo está hoje em Paris, em Londres, e Nova Iorque, como esteve na Jerusalém de há dois mil anos. E pintando Cristo assim no coração das multidões folgazãs, lembrava-lhes aquilo que, somente, pode glorificar a vida: o poder do amor que leva ao sacrifício.

The Minister's File Service.

 

JESUS  É  NOSSO  REDENTOR  E  RESTAURADOR

Isa. 49:26

 

Num reide aéreo, na última guerra mundial, foi destruída parte da Câmara dos Comuns, em Londres. Temia-se que tivessem sido perdidas as plantas originais da construção, e que aquele edifício histórico jamais pudesse ser restaurado perfeitamente. Entretanto, mais de meio século antes, um dos sócios mais velhos de uma grande firma de arquitetos entregara as plantas a um sócio dos mais novos. Este as guardara cuidadosamente através dos anos, e quando soube que estavam sendo procuradas, apresentou-as. A Câmara dos Comuns podia agora ser reconstruída segundo a planta original!

Um dia, no futuro não distante, este nosso planeta, há tanto tempo exposto à maldição do pecado, será refeito segundo o plano original de Deus: O primeiro domínio, perdido no Éden pela transgressão de Adão, será restaurado em toda a sua beleza anterior (Miq. 4:8).

Meditações Matinais.

 

A  CRUZ  E  O  ARCO-ÍRIS

 

Conta alguém que, enquanto voava alto por sobre uma ilha do Mar do Sul, um companheiro de viagem lhe disse que olhasse para baixo. Ali, segundo o avião, estava um grande arco-íris – um círculo completo, em vez do arco habitual. Dentro do suntuoso círculo, achava-se uma cruz negra, a sombra do avião. Aonde quer que fosse a cruz, ia o arco-íris; e esse arco circundava inteiramente a cruz. Assim, cada uma de nossas aflições é uma cruz, porém cada cruz é circundada pelo arco-íris da promessa de Deus. – Meditações Matinais.

 

CRISTO,  O  MAIS  FORTE

 

Conta-nos uma lenda russa que um gigante adotara a divisa de servir ao mais forte. Incontinente foi servir ao presidente do Conselho de sua cidade; pouco tempo depois viu que este temia ao duque; indo servir ao duque, descobriu que o duque tinha medo do Imperador; servindo ao imperador, verificou que até o imperador era medroso e temia o Diabo. No serviço do Diabo descobriu que este tinha medo de alguém. Esse alguém era Jesus Cristo.

 

IMITADORES DE CRISTO

 

Napoleão, o grande imperador, estava na ilha de Santa Helena, depois do desastre doloroso de Waterloo. Era o primeiro aniversário dessa batalha que decidiu o destino de um grande monarca. Napoleão reúne os seus familiares e recorda-lhes todas as frases dos dias gloriosos que viveu. As campanhas imortais através de dezenas de países, a submissão de milhões de homens ao seu cetro imperial; os rasgos de audácia e de coragem dos seus soldados maravilhosos; a pompa do seu casamento com a filha do imperador da Áustria. Tudo isto o grande Corso rememora no primeiro aniversário da batalha de Waterloo.

A certa altura cala-se e pede que lhe tragam o Sermão da Montanha. Manda que o leiam em voz alta. Ouve a leitura silencioso, dominado por uma grande emoção. Quando terminaram, Napoleão concentra-se ainda mais alguns minutos em silêncio e depois diz:

– Depois disso, que vale o resto?

Com esta frase o grande General queria significar que nada havia no mundo superior à justa, doce e persuasiva moral que Jesus pregou na montanha da Galiléia. O sentimento que experimentou ao reler os capítulos imortais do discurso de Jesus é o mesmo que todos nós sentimos: desejo de fazermos alguma coisa melhor, de nos colocarmos num plano de espiritualidade acima das contingências terrenas, de sermos bons, de darmos, finalmente, um sentido cristão à nossa vida.

 

O  SEPULCRO  VAZIO

 

Numa aldeia do norte da Índia um missionário pregava em praça pública. Depois da pregação um maometano o abordou, dizendo:

– O senhor tem que admitir isto: temos uma coisa que os senhores   não têm, e por isso a nossa religião é mais rica que a sua.

– Gostaria de saber o que é – respondeu o missionário.

– Quando fizemos uma romaria a Meca, – volveu o maometano – lá encontramos o esquife no qual se acha Maomé; mas quando o cristão vai a Jerusalém, nada mais encontra senão um sepulcro vazio.

Com um sorriso respondeu o missionário:

 

– Pois aí, exatamente, é que está a diferença entre nós e os senhores! Maomé está morto! Jaz em seu esquife, e nada mais pode fazer. Mas Jesus Cristo não está aqui, Ele ressuscitou! A Ele foi dado todo o poder. Esta é nossa esperança. – Kraft und Licht.

 

ELE  MORREU  POR  MIM . . .

 

Uma história muito interessante foi contada depois da guerra, de um homem que viajou centenas de milhas a um dos campos de batalha para estar ao lado da sepultura de um soldado que havia sido morto naquele campo. Ele estava ajoelhado sobre a sepultura, as lágrimas correndo pelas faces. A epígrafe que ele havia colocado contém a história. Havia na lousa o nome do homem e em baixo estava escrito. "Ele morreu por mim."

O homem que estava ali ajoelhado tinha sido convocado. Mas ele tinha uma esposa doente e também um filhinho. Então o vizinho veio e disse: "Fique em casa, e eu vou à guerra, em seu lugar." Lutou heroicamente, foi morto e descansa agora na sepultura. A longa jornada, a lápide dispendiosa e as lágrimas contavam a gratidão deste homem para com o seu vizinho que morreu por ele. O homem ao lado da sepultura vivia porque o outro havia morrido em seu lugar.

Nós somos herdeiros dos Céus e da glória porque Jesus morreu por nós. Há um motivo maravilhoso para a consagração de nossas vidas, se compreendermos na verdade que somos de Cristo – redimidos por Ele ter dado a Sua vida por nós. – Seleto.

 

INFLUÊNCIA  DA  PROPICIAÇÃO

 

Kazainak era um chefe de salteadores que habitava nas montanhas da Groenlândia. Um dia ele chegou à cabana de um missionário, que se estava traduzindo o Evangelho de S. João. Quis saber o que o missionário estava fazendo; e quando este lhe explicou como os sinais representavam palavras, e como um livro era capaz de falar, ele quis ouvir o livro falar. O missionário leu a história dos sofrimentos de Cristo. Ao terminar, perguntou o chefe:

– Que fez aquele homem? Porventura roubou de alguém? Matou alguém?

– Não – respondeu o missionário. – Não roubou de ninguém, a ninguém matou; não fez mal algum.

– Então, por que sofreu? Por que foi morto?

– Escute – disse o missionário – esse Homem não fez mal algum; mas Kazainak tem feito mal. Este Homem não roubou de ninguém; mas Kazainak roubou de muitos. Este Homem não matou ninguém; mas Kazainak matou seu irmão, Kazainak matou seu filho. Este Homem sofreu para que Kazainak não sofresse; morreu para que Kazainak não morresse.

– Diga-me isso de novo – disse o assombrado chefe.

E o endurecido assassino foi levado para o pé da cruz.

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O  SANGUE  QUE  PURIFICA  O  MAIOR  CRIMINOSO

I João 1:7

 

O famoso evangelista Finney pregou certa ocasião sobre o texto de I João 1:7: "O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o pecado." Ao terminar o sermão foi abordado por um homem de feia aparência que, chamando-o à parte, lhe disse: "Sr. Finney, pode acompanhar-me até minha casa esta noite?" O evangelista consentiu, porém alguns amigos, vendo-o com tal homem, lhe disseram que se apartasse dele, porque era conhecido em todas as partes como um homem perigoso. Mas o pregador havia aceito o convite e não quis recusar-se a acompanhá-lo.

Ao chegarem a uma das ruas mais afastadas da cidade os dois chegaram à uma casa miserável por fora e por dentro. O homem tirou duma gaveta da mesa uma arma e aproximando-se do Sr. Finney lhe disse: "Senhor, com esta arma tenho tirado a vida de dois homens; pode haver perdão para mim?"

O evangelista mirou-o fixamente e lhe respondeu com voz pausada e solene: "O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o pecado." O homem, presa de terrível ansiedade, em seguida lhe mostrou um baralho, e perguntou: "Com estas cartas eu tenho roubado a muitos; pode haver perdão para mim?" Finney novamente repetiu-lhe o texto: "O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o pecado."

Então, o homem confessou: "Tenho sido muito malvado, tenho arruinado a muitas mulheres, tenho sido o causador da desgraça de muitos lares, tenho sido blasfemo e perverso, e não creio que haja outro pecador maior do que eu. Pode haver perdão para um homem como eu?"

O evangelista tornou a dizer as mesmas palavras, deu-lhe um grande estímulo com as promessas da salvação e o convidou a ajoelhar-se para orar. Este homem ali mesmo nasceu de novo. Destruiu o baralho, quebrou as garrafas de bebidas e buscou o perdão dos seus pecados clamando a Jesus. – A.B. Carrero.

 

A  VISÃO  DE  LUTERO

 

Diz-se que Lutero, durante uma séria enfermidade, viu Satanás, que se chegava a ele, com um rolo de papel no qual estavam escritos todos os pecados de sua vida. O diabo, olhando-o com um sorriso triunfante, desenrolou o papel diante dele, dizendo: "Estes são os seus pecados e não há esperança de você entrar no Céu."

Lutero leu a lista dos seus pecados com grande consternação. Repentinamente, disse ao diabo: "Há uma coisa que não está escrita aí: uma coisa que você esqueceu. O demais está certo, porém, uma foi você esqueceu: "O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o pecado. Eu fiquei limpo." – H.F. Sayles.

 

O  SANGUE  DE  CRISTO  NOS  PURIFICA  DO  PECADO

Isaías 1:18; Apoc. 7:14

 

A Rainha Vitória visitou certa ocasião uma fábrica de papel. O gerente mostrou-lhe os diferentes departamentos, não sabendo que ela era rainha. Levou-a também ao quarto onde se classificavam os trapos sujos. Ao vê-los, ela exclamou: "Como é possível branquear esses trapos?" "Ah! senhora! Ah! senhora!", balbuciou o gerente, "tenho uma substância química de um poder tremendo, por meio da qual posso desmanchar estes panos e colori-los ainda."

Antes que ela saísse da sua oficina, ele descobriu que tinha sido a rainha quem passara pelos departamentos da fábrica de papel.

Alguns dias depois a rainha encontrou em seu escritório um pacote de papel, o mais formoso que já havia visto. Em cada folha do papel estava o nome e a fotografia da rainha. Havia também uma nota assim: "Receba uma amostra do papel, com a segurança de que cada folha foi fabricada com os trapos sujos que viu nos braços dos trabalhadores. Confio que os resultados da transformação sejam ainda admirados pela rainha. Permita-me que lhe diga que tenho recebido bons sermões em fabricar papel. Pode então entender como o Senhor Jesus toma os mais pobres dos idólatras e o mais vil dos vis e os limpa. Ainda que os seus pecados sejam como a escarlata, eles ficarão brancos como a neve. E ainda pude ver como Ele põe Seu próprio nome neles e, à semelhança destes trapos transformados irem ao Palácio Real e serem admirados, como os pobres pecadores são transformados e recebidos no Palácio Real do Grande Rei da Glória".

G. Ferrem.

 

SOLTA  A  CARGA

 

Certa mulher voltava dum moinho com um saco de farinha nas costas. Foi alcançada por um homem compassivo que ia num corro e vendo-a com uma carga tão pesada convidou-a a subir ao carro e descansar o que carregava.

Agradecida, a mulher subiu, e assim seguiram adiante conversando. Passados alguns minutos, o homem notou que a mulher em vez de descansar a carga ainda a levava nas costas; teve de dizer que soltasse o saco para descansar melhor.

Assim muitos se entregam ao Senhor, porém, não soltam as suas cargas, e isso impede que desfrutem do descanso que Deus oferece.

D.D.

 

IMITANDO  A  CRISTO

 

Luiz XII, rei de França, tinha muitos inimigos antes de ascender ao trono. Quando foi feito rei, mandou que se fizesse uma lista de seus perseguidores e marcou na frente de cada nome uma cruz negra. Soube depois que seus inimigos fugiram todos, crendo que ele desejava castigá-los. O rei, porém, sabendo de seus temores, mandou chamá-los, assegurando-lhes perdão. Disse-lhes que havia posto a cruz diante de cada nome para, ao olhá-los, sempre se lembrar da cruz de Cristo com o objetivo de esforçar-se por seguir o exemplo dAquele que orou por seus assassinos, exclamando: "Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem."

Deus põe uma cruz ao lado ou sobre o nome dos pecadores arrependidos e os perdoa. – Comper Gray.

 

EM SEU NOME

 

Durante a guerra, um jovem, ao passar pelo campo de batalha, viu entre os feridos um amigo que quase fora despedaçado pelas balas. Era evidente que só lhe restava pouco tempo de vida. O moço inclinou-se para o amigo, endireitou-lhe os membros mutilados, deu-lhe a beber a água de seu cantil e enxugou-lhe o sangue do rosto. Disse então: "Carlos, posso fazer por você mais alguma coisa?"

O ferido moribundo, sabendo o seu fim estava próximo e pensando nos queridos no lar distante, disse: "Sim, pode. Se você tem no bolso um pedaço de papel e quer escrever uma carta a meu pai, penso que terei força suficiente para assiná-la. Meu pai é juiz eminente e, se você a levar ele o ajudará."

A carta dizia: "Querido papai: Estou prestes a morrer no campo de batalha, e um de meus amigos está me auxiliando. Se ele for ter com o senhor, favoreça-o por amor do seu Carlos." Depois, com os dedos já enregelados, assinou-a e expirou.

A guerra, com todo o seu horror e sofrimento, terminou afinal, e os soldados voltaram ao lar. Um deles, com o uniforme esfarrapado, dirigiu-se para a casa do juiz.

Parecia um fugitivo e os criados não queriam permitir-lhe a entrada. Esperou até que o juiz voltasse, aproximou-se dele e estendeu-lhe o pedaço de papel. O juiz, julgando que fosse um pedido de auxilio, empurrou-o para o lado; mas o soldado aproximou-se de novo e chamou-lhe a atenção para a assinatura. Então o grande juiz lançou os braços em volta do pescoço do soldado, levou-o para casa e, com lágrimas que lhe corriam pelas faces, disse: "Você pode ter tudo quanto meu dinheiro ou influência possam adquirir. O nome de meu filho conseguiu isso."

In His Name (págs. 11-13).

 

CRISTO  A  NOSSO  LADO

S. João 1:14

 

Certo ministro bem conhecido tencionou fazer uma viagem. Encontrando-se com um amigo, disse-lhe que o procurasse na estação intermediária, pois também ia para o mesmo lugar. Quando o trem passou por aquela estação o homem já havia comprado a passagem de primeira classe; o ministro viajava de terceira, por isto disse ao amigo que se quisesse acompanhá-lo deveria perder toda a comodidade. Ele assim o fez.

Esta história verdadeira nos leva a presenciar um outro evento muito maior. Cristo deixou o Seu Reino celestial onde gozava a comunhão com seres incontaminados para vir a este mundo viver entre pecadores indignos. – Sunday Companion.

 

JESUS

 

Num salão de Londres realizava-se um leilão. O número de pessoas presentes era pequeno, mas seleto. A certa altura, o leiloeiro tomou um velho violino e o pôs à venda. A despeito de sua eloqüência, ninguém se dispunha a dar por aquele antigo instrumento mais de 6 dólares.

Já estava quase desanimado quando todos perceberam um movimento na porta – era um ancião que entrava, e ele aproximando-se da mesa tomou o violino e começou a dedilhar uma nota aqui e ali; depois empunhando o arco, começou a tocar suavemente, passando então a executar um número alegre e triunfante, voltando finalmente a uma música sentimental. Ao encerrar, não havia ninguém no recinto que não tivesse os olhos marejados de lágrimas. Paganini, o notável violinista, era o ancião que executara aquelas músicas!

De 6 dólares, as ofertas subiram até 700, e o mais interessante é que foi o próprio Paganini que adquiriu o violino, antes desprezado. Sem o mestre, valia apenas 6 dólares!

Assim é com a alma humana. Sem o toque do Mestre, somos as mais desprezíveis criaturas deste mundo. Mas Jesus fez questão de nos comprar e o fez por alto preço, não porque o merecêssemos, mas porque desejava transformar-nos em instrumentos harmoniosos. E, na realidade, com sua "execução", tornou-nos aptos para integrar a eterna, gloriosa e selecionada "orquestra" de Deus. – Trad.

 

NAS  MÃOS  DO  MESTRE

 

Numa das extremidades da antiga Ponte de Londres, faz mais de 130 anos, um pobre mendigo arranhava miseravelmente um velho violino, numa inútil tentativa de solicitar uns níqueis aos passantes. Ninguém, se detinha a ouvir ou dar uma esmola ao pobre, já desanimado.

Passou um estranho, bem trajado, e se deteve a pequena distância. Retrocedeu e se pôs a ouvir o violinista, cujo olhar cansado e indagador buscou em sua lace um traço de caridosa simpatia. Mas em vez do esperado níquel, o estranho pediu ao velho que lhe passasse o violino. Queria ajudá-lo com uma melodia, disse ele.

Os endurecidos e descarnados dedos de bom grado passaram o instrumento. As ágeis mãos o afinaram e começaram a tocar uma melodia baixa e lamentosa. Detinham-se os pedestres a ouvir. Na face rude de um deles deslizou uma lágrima furtiva, e ele deitou uma moeda no velho chapéu estendido. E assim foram fazendo todos os demais, até que uma multidão se comprimia na ponte, impedindo o trânsito. Já o chapéu não continha mais o dinheiro, e aos pés do mendigo se fez um monte no qual reluziam moedas de prata entre as de cobre. Mais e mais alta, cada vez mais aguda, procedia do velho violino a música, até irromper numa onda de melodia simplesmente angélica. E passaram de lábio a lábio as palavras:

– É a mão do mestre! É Paganini tocando no velho violino do mendigo!

Ah, também eu quero ser qual violino nas mãos do Mestre, fazendo descer aos corações humanos a música do Céu! – Leroy E. Froom.

 

HERANÇA  INCORRUPTÍVEL

 

Não há muito tempo, faleceu na América do Norte um homem que legou à filha uma pequena fortuna. O advogado que cuidava dos interesses do pai da moça entregou-lhe uma carta deixada em seu poder pelo falecido. Era o seguinte o seu teor:

"Deixo a você uma quantia no banco e espero que seja suficiente para você fazer face às suas despesas. Quero que você pense nessa quantia não apenas como dinheiro, mas gostaria também que você se lembrasse de que é parte de minha vida, dedicada ao seu bem-estar e à sua felicidade. Naquele dinheiro estão empregadas muitas das minhas melhores horas, horas de todos os dias, durante muitos anos.

Está empregado nessa quantia também o meu cérebro, isto é, as melhores idéias que tive, durante minha vida de comerciante. Minha força física, minha energia e meu amor estão todos armazenados nesse dinheiro que passa agora para o seu poder. Espero também que você se lembre de que ao você usar o dinheiro que lhe estou legando, você  estará de fato usando a vida de seu pai. Portanto, eu lhe peço que não o desperdice, mas que você o use como você usaria meu tempo, meu esforço e meu amor. Me alegro por entregar a você, agora que não mais estou ao seu lado, parte de minha vida, para lhe resguardar da necessidade e falar-lhe do meu amor." – X.X.

 

CRISTO  NOSSO  AMIGO

 

Um dia, um mestre perguntou a um de seus alunos o significado da palavra amigo. O aluno pronunciou a palavra muito compassadamente: A-MI-GO. O mestre repetiu a pergunta: "Que significa a palavra amigo? O rapaz pensou por um momento, procurando formar a sua idéia e disse: "Oh, amigo é aquele que conhecendo toda a nossa vida íntima ainda nos quer."

Este foi o conceito mais alto que a experiência de sua curta vida lhe havia ensinado, e é correto.

O caráter de ser amigo é o elo maravilhoso que nos une com Cristo, pois Ele conhece todos os nossos equívocos, nossos pecados, nossas quedas e desobediências e nos quer assim mesmo.

 

Todos necessitamos do irmão maior aqui neste mundo. Ele será o nosso amigo se o permitirmos. Ele conhece tudo acerca de nosso vida, mas assim é que nas ama. – Hallock.

 

A  PORTA  DA  GRAÇA  DIVINA

 

Numa tarde quente de Verão, um pássaro voou através da porta aberta de uma igreja onde se estava realizando o serviço divino. Cheio de temor começou a voar para aqui e para ali, perto do teto e de encontro às vidraças, procurando em vão uma saída para a luz do sol. Num dos bancos achava-se uma senhora a observar a pequena ave, pensando em como era ela tola por não sair pela porta aberta. Por fim, esgotadas as forças do passarinho, ele descansou por uns momentos numa viga. Viu então a porta aberta e por ela escapuliu para o ar livre, trinando.

Então a senhora que o estava observando, pensou: "Não estou eu procedendo tão insensatamente como eu julgava que o passarinho estivesse? Por quanto tempo tenho lutado sob o peso de meu pecado, no esforço vão de me livrar, e todo esse tempo a porta da graça de Deus tem estado aberta de par em par?"

E no mesmo instante ela tomou a decisão de entregar-se a Deus. "Eu sou o caminho" diz Jesus: "ninguém vai ao Pai, senão por Mim".

Aquila Webb.

 

TRANSFORMADOS  PELA  CONTEMPLAÇÃO

II Cor. 3:18

 

– Seu rosto é tão brilhante! disse uma vez um hindu a um cristão. Que remédio o senhor usa para fazer brilhar assim?

– Não uso remédio algum, respondeu o cristão, estranhando a pergunta.

– Usa, sim – persistiu o outro. – Todos vocês, cristãos, usam esse remédio no rosto. Tenho notado, onde tenho encontrado com cristãos.

O crente pensou um instante.

– Vou lhe dizer qual o remédio que faz nosso rosto brilhar assim – disse o cristão, sorrindo. – Ele vem de olharmos a Jesus.

Meditações Matinais.

 

"NENHUM  OUTRO  NOME"

 

Umas quantas pessoas rodeavam um cego que se acomodara no seu lugar costumeiro, numa ponte de certa cidade. Ele lia em voz alta a sua Bíblia escrita em caracteres Braille. Um senhor que ia para casa, movido de curiosidade, aproximou-se do grupo.

Justamente neste momento o cego estava lendo Atos 4:12, e perdeu-se na leitura. Enquanto, com a ponta dos dedos, buscava o lugar certo, repetia constantemente a última sentença que havia já lido: "Nenhum outro nome, nenhum outro nome..."

Alguém riu da sua atrapalhação, mas o homem que estava atrás de todos pôs-se a andar, profundamente pensativo. Ele sentia a consciência acusá-lo de pecado. De muitas maneiras buscava alcançar a paz. Práticas religiosas, boas resoluções e mudanças de hábitos não o haviam levado a rejubilar-se em Deus. Soavam-lhe aos ouvidos as palavras: "Nenhum outro nome... nenhum outro nome"

 

Por fim vibraram-lhe as cordas do coração. "Achei", pensou ele. "Tenho andado em busca de paz por meus próprios esforços, minha reforma, minhas orações. Mas, Jesus unicamente pode me salvar. Meu Senhor, eu Te recebo como meu Salvador!" Naquele instante o regozijo da salvação inundou-lhe a alma. – Keith L. Brocks.

 

CONFISSÃO

 

Certa vez um jovem estudante perguntou ao descobridor da propriedade anestésica do clorofórmio, Sir James Simpson, o que considerava ser a sua maior descoberta. Este homem de ciência e homem de Deus, respondeu: "A maior descoberta que já fiz foi a de que sou grande pecador e Jesus é meu Salvador."

Macartney's Illustrations.

 

CONHECER  O  SALVADOR

 

O alvo da vida de famoso pintor era reproduzir na tela a figura de Cristo. Trabalhou diligentemente para fixar a sua concepção de Cristo e, ao terminar a pintura, saiu do estúdio à rua, onde várias meninas estavam brincando, e levou consigo para dentro uma delas. Pedindo-lhe que se pusesse diante da pintura, disse-lhe:

– Menina, diga-me: quem é esse aí?

Ela olhou atentamente por um pouco de tempo, e disse:

– Parece ser um homem bom, mas eu não o conheço.

O artista sentou-se, profundamente desapontado. "Temo que eu não conheça a Cristo", disse ele.

Abriu o Novo Testamento e, com oração, pôs-se a estudar a Cristo. Não demorou a que se convencesse de ser pecador e percebesse a necessidade que tinha de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador, o Cordeiro de Deus.

Sentiu no coração a alegria da salvação, e recomeçou o seu trabalho. Acabada a segunda pintura, ele pediu à mesma menina que a contemplasse. Imediatamente, ela começou a recitar o verso: "Deixai vir a Mim os meninos, e não os impeçais."

Com lágrimas de alegria, o artista exclamou: "Te agradeço, ó Deus, o poder eu apresentar agora a Cristo de maneira tal que uma criança O reconhece. – X.X.

 

ROSA  DE  SARON

 

Conta o Dr. Campbell Morgan que foi à casa de um homem que o hospedava e, num dos quartos, sempre sentia forte perfume de rosas. Um dia, disse ao seu hospedeiro:

– Eu gostaria que o senhor me contasse por que, quando eu entro neste quarto, sinto perfume de rosas.

O cavalheiro sorriu, e respondeu:

 – Faz dez anos eu estive na Terra Santa, e ali comprei um vidro de essência de rosas. Ele estava envolvido em lã, e, ao desempacotá-lo aqui, quebrei o vidro. Pus o vidro quebrado, a lã e tudo mais no vaso que aí está na lareira.

Havia ali um belo vaso que, ao ser destampado, impregnou o quarto com o perfume de rosas. Aquela fragrância havia-se impregnado no barro do vaso, e era impossível que alguém entrasse no quarto sem senti-la. O Dr. Morgan muitas vezes usou o incidente como ilustração de que, se for concedida preeminência a Cristo na vida do cristão, a fragrância da Rosa de Sarom permeará a vida toda, tornando outros cônscios da presença dAquele a quem não vêem. – Keith L. Brooks.

 

NADA,  SENÃO  A  JESUS  CRISTO

I Cor. 2:2

 

Tempos atrás irrompeu um incêndio numa grande igreja, na Inglaterra. Formaram-se cordões de guardas para conter a multidão de espectadores que se aglomeravam nas ruas vizinhas. O jogo espalhou-se depressa e de súbito as labaredas iluminaram, interiormente, um rico vitral, representando uma figura de Cristo crucificado. Movidos pelo impulso, diante da cena comovedora, os soldados assumiram posição de sentido e apresentaram armas ante o sofredor Rei dos reis. É que a vista do Crucificado motiva, intuitivamente, uma homenagem que a ninguém compete mais do que a Ele. – Meditações Matinais.

 

ELE DESCEU

 

Conta-se que, faz alguns anos, um grupo de náufragos foi abandonado nas Ilhas Rodrigues. Navegavam rumo às Ilhas Maurício, quando entre eles irrompeu um surto de febre de Java e foram então abandonados nas Rodrigues. Insistiu o piloto em que estavam atacados de lebre amarela, pestilência temida demais dos navegantes do Pacífico.

Havia, então, um médico francês, cuja ocupação era inspecionar todos os navios infestados. Ele embarcou num pequeno bote e postou-se a certa distância do grupo abandonado, de onde, por meio de potente binóculo, examinou os enfermos. Com terror mortal, manteve aquela distância ao examiná-los e receitar.

O Senhor Jesus, porém, não se postou numa distante estrela, fora do alcance dos apelos deste mundo ferido de pecado. Ele veio à Terra. Abordou o barco sentenciado. A bandeira preta do desespero tremulava na Terra, mas para estupefação dos seres angélicos, Ele veio à Terra, a fim de derramar Seu precioso sangue e prover um remédio. Andou entre os pecadores, curou-lhes os leprosos e deixou-lhes bálsamos de cura para as almas enfermas de pecado. – Keith L. Brooks.

 

PERFEITO  COMO  ELE  É  PERFEITO

Mat. 5:48

 

À beira de um grande charco, vivia um casal com seu filhinho Henrique. Um dia Henrique seguiu o pai, pântano a dentro, sem que os pais o percebessem. Quando deram pela falta do menino, puseram-se a procurá-lo, ansiosos. Afinal descobriram seus pequenos rastos, rumo ao charco.

Em cada pegada deixada pelo pai, via-se o rasto do pequenino sapato de Henrique. Os pais o seguiram, penetrando no charco, forçando a vista no afã de descobrir o paradeiro do filhinho. Ao chegarem no outro lado do pantanal, encontraram Henrique sentado à beira do caminho. Ali, no chão batido, não podia mais ver os rastos do pai, de maneira que se sentou, à espera de que o pai o viesse buscar,

 

Seria maravilhoso se, como filhos de Deus que somos, nossos pés sempre só fossem encontrados onde as pisadas de nosso Pai celestial assinalam o caminho! – Meditações Matinais.

 

MEU  SENHOR –  E  EU

 

O Dr. F.B. Meyer conta a bela história de uma meninazinha residente num hotel de Verão. Ela estava nessa idade probante em que os dedos pequenos começam a deslizar sobre o teclado do piano, tocando por vezes notas erradas em lugar das certas, e não muito sensível à angústia que essas tentativas são capazes de infligir em outros.

Um músico brilhante hospedou-se também no mesmo hotel. Ele a observou por algum tempo, e sentou-se ao lado da pequena executante. Pôs-se, então, a acompanhá-la com as mais estranhas improvisações. Cada nota dela lhe dava novo motivo para acordes de surpreendente beleza, enquanto todas as pessoas presentes no salão escutavam, enlevadas. Terminada a execução, o grande músico tomou pela mão a menina, dizendo aos ouvintes que a ela eram devedores pela música que acabavam de ouvir. Os esforços dela é que o haviam levado ao magnífico acompanhamento, mas a sua atuação havia tornado memorável a ocasião.

A presença do Senhor com o cristão é que faz a diferença. Separados dEle não podemos realizar nada aceitável. Se chegarmos a realizá-lo é porque Ele opera conosco e por nosso intermédio. A Ele seja a glória! – Keith L. Brooks.

 

MEDIDA  DA  ESTATURA  DE  CRISTO

Efés. 4:13

 

Foi certa ocasião oferecida larga soma de dinheiro a um habitante da Rodésia, a fim de que participasse num negócio suspeito. O homem recusou.

– Não o posso fazer, senhor, explicou ao funcionário que lhe propusera a negociata; sou parente de Roberto Mofatt, e não desonraria o seu nome mesmo que o senhor me oferecesse toda a riqueza da África.

Meditações Matinais.

 

"ELE  VIVE  EM  MIM"

 

Um dia o redator de um grande diário, quando passeava na praia, entreteve conversa com um velho pescador. Com admiração ouviu-o falar com uma fé singela, no Senhor ressuscitado.

– De onde sabe o senhor, perguntou-lhe o redator, que Cristo ressurgiu?

– Meu senhor, não vê lá nos rochedos da praia, aquelas casinhas pequeninas? Ora, por vezes, quando estou longe da praia, reconheço no reflexo do Sol nas vidraças daquelas casas, que o Sol já nasceu. De onde sei que Cristo ressuscitou? Então não vejo diariamente a Sua luz refletir-se na fisionomia de cristãos vivos, e não sinto a luz de Sua glória em minha própria vida? Assim como o senhor não pode afirmar que o Sol não nasceu, quando vejo o reflexo, também não poderá dizer que meu Senhor não ressuscitou. – Er. ost unser Leben.

 

JESUS  IDENTIFICA-SE  CONOSCO  PARA  SEMPRE

Isa. 49:16

 

Muitos anos atrás, uma senhora sofreu graves queimaduras ao salvar a filha mais velha da casa em chamas. Quando outros se recusavam a entrar na casa para apanhar a menina, aquela mãe se desprendeu dos braços que a seguravam, e precipitou-se na fumaça e nas chamas, fazendo caminho para o quarto em que sua filha estava dormindo serenamente.

Agarrando depressa a pequena, com os braços já muito queimados pela explosão de um fogão a óleo, ela levou aquela preciosa carga de carne e osso para fora, salvando-a. Apenas uma pequena cicatriz, feita por um botão aquecido, assinalou a menina. A mãe, porém, levou até à sepultura as cicatrizes de seu amor e heroísmo.

Ela esteve em tratamento por muitos meses, enquanto pedaços de pele enxertada cobriam a pouco e pouco as feridas em carne viva. Tendões retorcidos desfiguraram aquela bela mão, e feias cicatrizes assinalaram o braço que levara a salvamento o bebê. Mas aqueles que conheceram a história daquelas cruéis cicatrizes, amavam aquela mão. Para eles era a mão mais linda do mundo. – Meditações Matinais.

 

FLAGELADO  O  SALVADOR

Marcos 15:15

 

O Dr. Alexandre White relata a história de um homem que sonhara com Jesus amarrado a um poste e maltratado por um soldado que tinha em suas mãos o açoite com as pontas de chumbo a fim de cortar a carne do Mestre. Vendo o soldado baixar o chicote nas costas nuas de Cristo, o espectador fica de tal maneira perturbado que, não podendo mais presenciar a repetição de semelhante ato, corre a pôr termo àquela miseranda cena. Ao fazer isto, entretanto, o soldado virou-se e, aquele que sonhara, reconheceu a si mesmo.

Nós muitas vezes, pensamos quão cruéis foram os que flagelaram e crucificaram a Cristo, mas quando praticamos quaisquer erros estamos ferindo o coração de Cristo com o punhal da tristeza.

Sunday School Chronicle.

 

O CRISTÃO TRIUNFANTE

S. João 12:32

 

Certo jovem estudante iniciou um curso de treino num conhecido colégio de Belas Artes, em Londres.

Durante os anos que esteve lá idealizou sempre traçar a imagem de Cristo. No primeiro esforço que fez, ficou desapontado. Procurando revelar carinho e simpatia, demonstrou somente fraqueza. Por isso, rasgou o seu trabalho.

Depois de algum tempo, tentou ainda pintar o Mestre, mas falhou novamente, colocando uma expressão de dureza e cólera ao invés de poder e varonilidade. Desesperado, destruiu esse também. Nessa ocasião estourou a grande guerra e a sua obra foi detida.

O jovem, então, se dirigiu a um acampamento a fim de treinar e logo partiu para o "front". Ficou acomodado com mais outros nove num castelo francês.

 

Na primeira noite, sentiu-se revoltado com os seus companheiros que enchiam as paredes de quadros e figuras horríveis tiradas dos jornais e pretendeu rasgá-las. Mas se lembrou que cada um tinha o direito de pregar sobre a cama o que bem quisesse e logo pensou no que deveria colocar também.

 

O único tempo de folga que tinha era à noite e todo material que possuía era um cartão postal e um lápis. Resolveu assim mesmo traçar novamente o rosto de Cristo à luz de uma vela. Trabalhou por muito tempo e concluindo a sua pintura a pôs nervosamente pregada à parede. Não sabia o que diriam os outros quando a vissem. Entretanto, ao amanhecer o dia, todos contemplaram aquela imagem tão delicada do Mestre e, em curto espaço de tempo, as demais figuras haviam sido retiradas, ficando somente a de Jesus. – Frank O. Salisbury.

 

NOMES  E  NOME

Mateus 1:21

 

Alguém disse que: "Há majestade arraigada no nome de Deus; há um ser independente em Jeová; há poder no Senhor; há unção em Cristo; há afinidade em Emanuel; existe intercessão no Mediador e ajuda no Advogado, mas não há salvação dada em nenhum outro nome debaixo do Céu a não ser no nome de Jesus.

The Sunday School World.

 

 

A MÁGICA DO NASCIMENTO DE CRISTO

João 1:5

 

Um artista, certa vez, pintou o quadro dum crepúsculo luminoso, as árvores cobertas de neve e uma casa sombria desolada e escura, no meio de uma tempestade forte.

Era um quadro verdadeiramente triste. Então, com um gesto rápido e um lápis amarelo, o artista colocou uma luz tépida que reluzia de uma das janelas. O efeito foi mágico: a cena toda transformou-se numa visão de conforto e ânimo.

O nascimento de Cristo foi uma luz num mundo de trevas.

 

TESTEMUNHOS  REFERENTES  A  CRISTO

 

"Existiu por este tempo Jesus, homem sábio, se é lícito chamá-Lo homem, porque ele fazia obras maravilhosas e foi mestre de homens que receberam com prazer a verdade. Atraiu a Si muitos judeus e inúmeros gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens dentre nós O condenou à cruz, aqueles que primeiro O haviam amado, não O abandonaram; porque voltou a aparecer-lhes vivo ao terceiro dia, como os profetas divinos haviam predito, e dez mil outras coisas maravilhosas acerca dEle. E a tribo dos cristãos não está extinta até o dia de hoje." – Flávio Josefo, historiador judeu; 37 a 100 D.C.

O nome "cristão" foi derivado de Cristo, que no reino de Tibério padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, o procurador da Judéia. Por este acontecimento a seita, da qual Ele foi o fundador, recebeu um golpe que por algum tempo deteve esse crescimento de uma perigosa superstição. Porém, reviveu logo depois e se estendeu com recuperado vigor, não só na Judéia, o solo em que nasceu, como ainda na cidade de Roma. – Gaio Cornélio Tácito, historiador romano (55 a l17 D.C.).

"Venceste, Galileu." – Juliano, o Apóstata, imperador 331 a 363

 

TESTEMUNHOS  DE  HOMENS  CRISTÃOS

 

Tenho lido de Platão e Cícero que são sábios e famosos; porém jamais li em algum deles: "Vinde a Mim todos vós que estais cansados e oprimidos." – Agostinho, bispo de Hipona. 364 a 430 D.C.

 

O  TESTEMUNHO  DE  MARTINHO  LUTHERO

 

Em Sua vida, Cristo é um Exemplo que nos mostra como viver; em Sua morte, é um Sacrifício que satisfaz nossos pecados; em sua ressurreição, um Vencedor; em Sua ascensão, um Rei; em Sua intercessão, um Sumo Sacerdote. – Martinho Lutero. 1.483 a 1.546.

 

CRISTO  REI

 

Em uma reunião missionária na ilha de Rarotonga, da divisão de Harvey no Oceano Pacífico, um dos nativos que estava para unir-se à Igreja deu o seu testemunho: "Tenho vivido durante o reinado de quatro reis. Durante o primeiro estivemos em guerra continuamente e foi um tempo terrível de viajar e esconder-nos de medo. Durante o segundo reinado houve uma fome e todos pensávamos que íamos morrer; comemos ratos e raízes. Durante o terceiro governo fomos vencidos e chegamos a ser objeto de rapina e maltrato para os demais da ilha.

Neste tempo, se um homem fosse pescar, quase não voltava; ou se uma mulher fosse buscar lenha, raras vezes era vista novamente. Porém, durante o quarto reinado fomos visitados por outro Rei, um grande Rei, um Rei poderoso, um Rei de amor, Cristo, o Senhor do Céu. Ele ganhou a vitória, Ele conquistou os corações. Agora temos paz em abundância nas coisas deste mundo e esperamos logo ir morar com Ele no Céu."

C.L. Neal.

 

 

BARTIMEU,  O  CEGO

 

Julgo que os evangelistas nos dão apenas um relato muito diminuto do que se realizou quando Cristo Se achava aqui no mundo.

Vejamos o seguinte fato: Cerca de uma semana antes de Jesus chegar a Jericó, um homem descia de Jerusalém e achou um pobre homem assentado à beira da estrada, clamando:

– Esmola! Esmola! Pelo amor de Deus."

O homem perguntou-lhe:

– Como é o seu nome?

– Eu me chamo Bartimeu.

– Vejo que você é cego. Não tenho prata nem ouro, mas tenho uma boa nova para você.

É muito difícil fazer um mendigo acreditar nisto, especialmente, no Oriente. Para um mendigo, a esmola é um deus. É isso que eles buscam. O pobre ficou logo interessado, e disse:

– É alguma coisa melhor do que uma esmola?

– Sim, há um Deus em Israel, que pode abrir os olhos aos cegos.

– Eu nunca vi a mãe que me deu a luz – replicou o cego. – Não tenho esperança de vê-la nesta vida.

– Eu vim de Jerusalém – diz o outro – e vi um homem lá que nasceu cego, e ele agora tem a vista perfeita.

– Como ele obteve a vista?

– Você já ouviu falar num homem chamado Jesus?

– Não, quem é ele?

– Ele era profeta da Galiléia. Tem morado em Capernaum; vai a Jerusalém freqüentemente. Estava lá no dia da festa. Encontrou um cego e lhe perguntou se queria receber a vista. Ele respondeu que queria. Jesus cuspiu no chão e fez lodo e ungiu os olhos do cego e mandou que os lavasse e enquanto os lavava recebeu a vista.

– Quanto teve de pagar?

– Nada.

– Que está dizendo? – exclamou o mendigo – deu-lhe a vista de graça?

Um dos discípulos foi dizer ao cego:

– Bartimeu, o Mestre manda chamar a você, Ele quer lhe abençoar.

Pegou-o pela mão. Caiu-lhe a capa, mas ele não se importou. Era perseverante. Quando um homem é perseverante, obtém a bênção. Jesus lhe perguntou:

– Que queres? Invoca-me e te mostrarei grandes coisas.

– Senhor, que eu veja!

Ali mesmo Jesus lhe deu a vista. Que dia feliz foi aquele para Bartimeu! Não valia mais do que a prata ou o ouro? Se o Senhor lhe tivesse dado Jericó inteira, ter a vista não valia mais do que isto?

Bartimeu deixou de clamar para louvar. Penso que ele cantou com tanta doçura quanto os cantores aí no coro: "Hosana, hosana! ao Filho de Davi."

 

CRISTO  NOS  TEM  VENCIDO

 

Diz-se que Juliano, o grande apóstata, quando estava procurando destruir o cristianismo nos dias de prosperidade e esplendor de Roma, antes que ela houvesse recebido o cristianismo, e quando estava procurando pôr os cristãos para fora do Império, recebeu uma ferida mortal e quando tirou a flecha que havia penetrado em suas costas saiu, juntamente, uma golfada de sangue com a qual encheu a sua mão e elevando-a ao Céu, exclamou com grande voz: "Tu, ó Galileu, venceste!"

 

"Somos vencidos pelo sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro." O único caminho para o Céu é o de Seu testemunho e Seu sangue. Todo o homem que subir, subirá pelo caminho do sangue de Cristo.

Moody.

 

OS SINAIS DOS CRAVOS

 

Na revista "Converted Catholic", lemos de um zeloso sacerdote que visitou certa vez uma velha senhora no leito de morte. Ela se convertera ao catolicismo romano havia mais de 50 anos, mas seus parentes estavam certos de que o sacerdote a faria "voltar ao seio da igreja", fazendo-a aceitar os últimos sacramentos, de maneira que pudesse ser sepultada num cemitério católico romano.

O sacerdote estava também confiante de que seria capaz de absolvê-la antes que falecesse.

– Vim para absolver a senhora e dar-lhe a Extrema Unção.

– Que é isso? – perguntou ela.

– Eu vim para lhe perdoar os pecados e ungi-la, antes que morra.

– Deixe-me ver suas mãos – pediu a moribunda.

– Perplexo, o sacerdote estendeu as mãos, que a enferma examinou cuidadosamente, de ambos os lados. Então meneou a cabeça e disse:

– Senhor padre, o senhor é um impostor!

– Impostor?!

– Sim, senhor, o senhor é um impostor. A única Pessoa que me pode perdoar os pecados, tem os sinais dos cravos de Sua crucificação na palma das mãos. – Prophecy.

 

OS  HOMENS  NECESSITAM  DUM  CHEFE

Mar. 2:14

 

O processo de nos conhecermos a nós mesmo é penoso. Lembro-me de ter em certa ocasião resolvido pintar o teto da sala de espera do nosso novo hospital, e isto porque me julgava o único capaz de fazê-lo sem manchar a parede ou o chão com pingos de tinta.

Fiz o melhor que pude, porém, os meus amigos estavam conscientes, como também eu, de que o chão havia sido borrado e a culpa era toda minha.

Além disto, caiu cola no meu cabelo, coisa que não me agradou.

Todos neste mundo precisamos de um piloto mais valoroso e verdadeiro do que nós e, pela experiência própria, não achamos nenhum que se compare com Cristo. – W.F. Grenfell.

 

MOSTRANDO  O  CAMINHO

Mar. 2:14

 

Encontramos um atalho que nos causou muitos transtornos e dificuldades. Se tivéssemos seguido a estrada usual, não teríamos perdido o destino. Entretanto, o mapa nos indicou um caminho curto que prometia ser um bom atalho.

Nós nos encontrávamos a caminho de Grant's Pass, havendo saído do lago Grater, e estávamos passando pelo belo terreno montanhoso no Sul de Oregon. As férias quase haviam terminado e achamos por bem voltar o mais breve possível para não perdermos alguns dias de trabalho.

Quanto mais caminhávamos por esse atalho tanto mais o achávamos inconveniente. Subíamos ladeiras íngremes, descíamos lugares tortuosos, passávamos pontes desmoronadas e a cada passo o caminho se tornava pior, até que finalmente, nós nos convencíamos de que estávamos num caminho errado.

Confusos e perplexos, não sabíamos onde adquirir informações num terreno desamparado como aquele. Vimos um homem e lhe fizemos algumas perguntas, mas ele em nada nos auxiliou por ser novo naquelas cercanias. Logo percebemos que se aproximava um Ford cujo motorista procurou dar-nos informações minuciosas, deixando-nos desesperançados com as suas intermináveis advertências.

Finalmente, veio outro carro e perguntamos como alcançar Gold-Hill. "Bem", disse o viajante, "não posso precisar perfeitamente a direção, mas vou para lá e vocês podem me seguir."

Calculem o alívio que isto nos trouxe.

Nós o seguimos e logo compreendemos porque era tão dificultoso para ele nos indicar o caminho, sendo, no entanto, fácil segui-lo.

Epworth Herald.

 

A  CEIA  DO  SENHOR

I Cor. 11:26

 

Um dia em que o evangelista Moody estava passeando em um cemitério nacional, viu um homem junto a um sepulcro, chorando e cobrindo-o de lindas flores.

O Sr. Moody se aproximou para consolar aquele homem, se possível, e lhe disse:

– Por que chora, amigo? É esta a tumba de seu pai?

– Não senhor – respondeu o ancião.

– De sua mãe?

– Não senhor.

– Então, quem está sepultado aí, se não é ninguém de sua família?

– O assunto, respondeu o homem, é muito sagrado para mim. Com poucas pessoas falo sobre ele, mas vendo que o senhor tem interesse em sabê-lo, vou lhe contar: Durante a guerra civil fui chamado para alistar-me no exército; mas tinha uma família grande e todos os meus filhos eram pequenos, por isso permitiram-me procurar um substituto. Por fim o encontrei e na primeira batalha ele morreu, sendo sepultado aqui onde agora deponho estas flores. Morreu por mim e, em sua memória, cada ano venho cobrir de flores a sua sepultura.

Assim deveria ser com os cristãos quando comemoram a morte de Cristo na Ceia do Senhor. – Ilustraciones.

 

O  TESTEMUNHO  DE  UM  INCRÉDULO

 

O sistema de religião que Cristo publicou e seus evangelistas registraram é um sistema completo para todos os propósitos da religião naturalmente revelada. O cristianismo, como se acha no Evangelho, contém, não só um sistema completo, mas um sistema sensível da religião. O Evangelho em todos os casos é uma lição contínua da mais estrita moral, justiça, benevolência e universal caridade.

Supondo-se que o cristianismo fosse uma invenção humana, é a mais amável e afortunada invenção que já foi imposta à humanidade para o seu bem. – Henrique Boliqbroke, Lord inglês e incrédulo notável.

 

A  OPINIÃO  DE  UM  DEÍSTA  FRANCÊS

 

Quão inferiores são os livros dos filósofos, com toda a sua pompa, comparados com os Evangelhos! Pode aquele, cuja vida eles relatam, ser apenas um homem? Há em seu caráter algo do entusiasta e do sectário ambicioso? Que doçura, que pureza em sua maneira, que comovedora graça em suas teorias! Que sublimidade em suas máximas, que profunda sabedoria, em suas palavras! Que império sobre as suas paixões! Onde está o homem, onde o sábio que sabe como trabalhar, padecer e morrer sem debilidade e sem covardia? Se a morte de Sócrates é a de um sábio, a vida e morte de Jesus são as de um Deus. – Jean Jacques Rosseau, deísta francês e autor. 1712 a 1784.

 

O  QUE  DISSERAM  OUTROS  DE  CRISTO

 

Eu os desafio, a todos quantos se acham aqui, a prepararem um relato tão sensível, tão sublime e comovedor como a narração da paixão e morte de Jesus Cristo, que produza o mesmo efeito, que tenha impressões tão fortes e sentidas e que a sua influência seja a mesma depois de decorridos tantos séculos. – Diderot, enciclopedista francês, numa reunião de livres-pensadores, na casa de D'Holbachis, 1713-1784.

– Cavaleiros, eu vos refiro um jeito histórico que vos pode dar algo de luz quanto à melhor maneira de estabelecer uma nova religião no mundo.

– Quando Cristo tomou a seu cargo o estabelecer uma nova religião, foi crucificado, esteve três dias no sepulcro, ressuscitou e ascendeu ao Céu. Se quereis ter êxito, eu vos aconselho a lazer o mesmo. – Carlos M. Talleyrand, estadista francês, quando uma delegação de filantropos o consultou acerca da melhor maneira de estabelecer uma nova religião, 1754 a 1838.

– Eu me envergonharia em tê-lo como meu Salvador se eu O pudesse compreender – não seria Ele maior que eu mesmo. Tal é a minha inaptidão para salvar-me a mim mesmo que sinto a necessidade de um Salvador sobre-humano – um tão grande e glorioso que eu não O possa compreender. – Noé Webster, lexicógrafo estadunidense.

 

O  TESTEMUNHO  DE  UM  TEÓLOGO

 

Ante Cristo me acho como ante um enigma, em presença do qual toda a minha crítica filosófica e histórica guarda silêncio. Não sei como O chamar para quem não há analogia em toda a história da humanidade. Porém, acho que toda a história da humanidade antes dEle e depois e até Ele, encontra em Jesus, o seu centro e solução. Toda a sua conduta, seus jeitos, seus discursos, seu trato têm caráter sobrenatural, sendo de todo inexplicáveis por parte das relações em meios humanos. Sinto que há alguma coisa mais que humano em ser um Embaixador divino. Porém, como Ele o seja não me comprometo a dizer. – Frederico D.E. Schleiermacher, teólogo e crítico alemão, 1768 a 1829.

 

O  TESTEMUNHO  DE  NAPOLEÃO

 

Jesus Cristo foi mais que um homem. Alexandre, César, Carlos Magno e eu mesmo fundamos grandes impérios; porém, de que dependeu a fundação de nossos reinos? Da força. Só Jesus fundou o seu império sobre o amor, e até o dia de hoje milhões estariam prontos a morrer por Ele.

Tudo quanto vejo em Cristo me assombra. Seu espírito me inunda de admiração e Sua bondade me confunde. Suas idéias e Seus sentimentos, as verdades que Ele anuncia, Sua maneira de convencer, não se explicam nem pela observação humana, nem pela natureza das coisas. Seu nascimento e a história da Sua vida, a profundidade de Sua doutrina, que aborda as mais enormes dificuldades das quais é a mais admirável solução.

Seu Evangelho através das idades e domínios – tudo para mim é um prodígio, um mistério inexplicável que me submerge num arrebatamento do qual não posso escapar – um mistério que está ali diante de minha vista, um mistério que não posso negar nem explicar. Nada de humano vejo aqui. Quanto mais me acerco mais cuidadosamente examino. Tudo é superior a mim. Tudo permanece magnífico – uma inteligência que certamente não é de homem. – magnificência que subjuga. Sua religião é a revelação.

Napoleão I, Imperador da França, 1768 a 1821.

 

O  PODER  DA  RESSURREIÇÃO

 

Os discípulos tiveram uma prova tão evidente da ressurreição de Cristo como a tiveram da realidade da sua própria existência como homem. Eles O viram muitas vezes entre Sua ressurreição e a Sua ascensão em corpo ao Céu.

A ressurreição os transformou de covardes e pusilânimes em testemunhas heróicas e valentes quando frente a frente com o perigo ou a morte. Todavia Tomé, o duvidoso, exclamou: "Meu Senhor e Meu Deus".

 

Eles tiveram a coragem de pregar na mesma cidade em que Cristo foi crucificado e centenas de seus perseguidores foram convertidos sob a pregação deles. Soldados de Cristo, tende este mesmo valor!

 

A  DIVINDADE  DE  CRISTO

 

Se Cristo foi um mero homem, estranha coisa é que nem ainda o século XX, "século das luzes", haja produzido sequer uma só figura comparável à Sua. Nascido em uma colônia romana, obscura e infeliz, e desenvolvendo-se em meio de uma sociedade alheia à cultura e ao refinamento, Ele foi criado num lar paupérrimo. E contudo... de um salto, levantou-se sobre a humanidade inteira, como a única figura apta para dirigir toda ela. – R.E. Speer.

 

O  JÚBILO  DOS  REMIDOS

 

Faz muitos anos, as lágrimas de uma pequena escrava que estava para ser vendida atraíram a atenção de certo homem que passava pelo mercado de escravos, num dos Estados do Sul. O bondoso homem parou para perguntar por que ela chorava, quando outros que estavam também para ser leiloados se mostravam indiferentes. Ela fora criada com muito carinho por um proprietário bondoso, e estava aterrorizada quanto a quem viria a ser o seu comprador.

O homem indagou qual era o preço dela. Hesitou ao ter conhecimento da importância, mas finalmente pagou, mas nenhum regozijo se estampou na face da escrava quando ele lhe disse que estava livre. Nascera escrava, e não sabia o que significava a liberdade. As lágrimas caíram fartas sobre o pergaminho que seu libertador lhe mostrou, como prova de que agora era livre.

Finalmente ela compreendeu o que significava a liberdade. Com a primeira respiração de pessoa livre, exclamou: "Eu o seguirei. Eu o servirei a vida inteira." A todo argumento que os amigos lhe apresentavam contra isso, ela apenas respondia: "Ele me remiu! Ele me remiu!" Insistiu em ir para a casa dele e ali trabalhar.

Quando estranhos visitavam aquela casa e notavam a sua dedicação e fidelidade ao trabalho, ela tinha uma resposta apenas: "Ele me remiu! Ele me remiu!" Oh! pudéssemos nós reconhecer toda a significação do fato de que o Senhor da Glória nos remiu a nós! Não nos fremiria o coração ao reconhecermos que não mais somos escravos de Satanás!... Sirvamos a Deus como pecadores redimidos com sangue precioso.

Keith L. Brooks.

 

A  SENHA

 

Numa das galerias calcárias da fortaleza de Gibraltar dois soldados achavam-se de sentinela, nas respectivas extremidades de um túnel. Um era crente, regozijando-se na posse da salvação; e o outro a procurava ansiosamente.

 

Era meia-noite. Ambos passeavam para lá e para cá; um meditando no sacrifício de Cristo, cujo sangue, derramado por sua causa, lhe havia trazido tão doce paz à alma; o outro repassando sombriamente no coração, suas dúvidas e temores. De repente e inesperadamente assomou o oficial da ronda, ao pé do soldado crente, bradou-lhe alerta, perguntando a senha. "O precioso sangue de Cristo", gritou o soldado, esquecendo-se da senha com os pensamentos que lhe iam na mente. Logo, porém, se corrigiu e passou a senha devidamente, e o soldado da ronda, admirado, seguiu seu caminho.

 

As palavras do soldado, entretanto, ecoando pelo túnel, e repercutindo-se nas galerias do penhasco, foram ferir como uma mensagem celeste os ouvidos do colega que, no seu posto, procurava a salvação de Cristo. Pareceu-lhe como que um anjo enviado diretamente do trono de Deus. "Sim!" – concordou ele, já transformado e satisfeito. "O sangue precioso de Cristo! Era justamente isso que eu precisava."

Guia do Viajante.

 

 

"ATIREM  AGORA  SE  VOCÊS  SE  ATREVEM!"

 

Numa certa cidade, foi preso um súdito inglês por haver participado de uma tentativa de revolta. Processado imediatamente, foi condenado à morte, devendo ser fuzilado. Em seguida foi conduzido para junto de um paredão, ficando de frente para um pelotão de soldados que ali já se achavam para executarem a sentença.

Em vão haviam se empenhado os cônsules inglês e americano pela anulação da sentença. Já estava tudo preparado, e o comandante, prestes a dar a ordem de fogo, quando o cônsul inglês, correndo apressadamente para junto do pobre homem, atirou sobre ele, envolvendo-o, a bandeira inglesa e gritou: "ATIREM AGORA SE VOCÊS SE ATREVEM!"

Nada mais foi preciso. O oficial susteve o brado de fogo e o homem, são e salvo, foi entregue à proteção do representante de sua nação.

O pecador que crê em Cristo é salvo por se achar envolto na veste cândida da santidade e da pureza de Cristo. "Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus". O pecador é remido pelo sangue precioso de Cristo e amparado e protegido por Deus como Seu filho.

Guia do Viajante.