JUVENTUDE
NOVO
ATAQUE
II Sam.
23:10
Perto do fim do primeiro dia
da batalha de Shiloh, quando as forças da União haviam
sofrido grandes perdas, o chefe do Estado-maior do General
Grant, McPherson, fez o seguinte relatório desalentador: "As
coisas estão más. Temos perdido a metade da artilharia e
infantaria. As nossos linhas de frente estão quebradas e
recuamos até quase à borda do rio. O que devemos fazer?"
Respondeu o General Grant:
"Reforme as linhas e ataque ao
amanhecer".
"Reforme as linhas e renove o
ataque", deveras este é o melhor comando que um jovem pode
dar a si mesmo, quando está desanimado em alcançar uma das
boas coisas que se propôs. Seja um mau hábito, um
temperamento revoltado ou uma lição difícil, nada o deve
impedir de alcançar o alvo; se os fracassos são grandes, não
importa, se o jovem tem a coragem necessária para reformar
as linhas e avançar novamente até ganhar vitória.
QUANDO A
JUVENTUDE DOMINAVA O MUNDO
I Crôn.
22:11
Alexandre, o Grande,
dominou o mundo com a idade de 23 anos; Aníbal comandou as
forças cartagineses aos 26; Colombo tinha os seus planos
feitos para encontrar a Índia aos 28; João Smith traçou e
desenvolveu um império colonial na Virgínia aos 27 anos;
Martinho Lutero iniciou a Reforma aos 38 anos; seguiu-se-lhe
Calvino, com 21; Joana d'Arc fez todos os seus trabalhos e
terminou sua missão na fogueira aos 19; Patrick Henry deu o
clamor de "Liberdade ou morte" aos 27 anos; Hamilton com a
idade de 32 anos foi o secretário do Departamento do
Tesouro; um jovem de 26 anos descobriu a lei da gravidade;
Rogério Guilherme foi banido como herético aos 29; e Cristo
sofreu a crucificação na idade de 30 anos. –
H.H.B.
COMENTÁRIOS E CARÁTER
Alguns anos atrás, uma firma
de Boston, composta de quatro sócios, foi classificada como
sendo de primeira ordem.
Eram ricos, prósperos e
ativos: o "classificador" que lhes fazia boas referências
acrescentava, apesar disto: "Eles, porém, bebem."
O jovem julgou ser uma coisa
engraçada naquela ocasião, no entanto, poucos anos mais
tarde, dois haviam morrido, o terceiro era um beberrão e o
outro tornara-se paupérrimo, vivendo de caridade.
Aquele pequeno acréscimo no
fim de suas classificações era o mais importante e
significativo de tudo que relatara sobre aquela firma.
FECHANDO
AS PORTAS ATRÁS DE NÓS
Gên. 19:26;
Lucas 17:32
O controle do olhar é um dos
principais segredos do poder pessoal.
Lloyd George costumava relatar
o caso de um velho médico, seu conhecido, que ao morrer
deixou a seguinte declaração: "Durante a minha vida penso
que sempre tenho fechado as portas atrás de mim."
O fechar de portas aqui
mencionado demonstra eficiência executiva. O homem de ação
pesa a evidência, calcula o fluxo, alcança uma decisão – e
logo despede. A situação é rejeitada, o passo tomado, o
contrato assinado – e então a porta é firme e finalmente
vedada. O homem de sucesso precisa ter um olho não só para a
abertura das oportunidades mas também para o ato de
solucionar as questões.
– Dr. Ralph W. Sockman.
JOVENS QUE
ALCANÇARAM SUCESSO
I Sam.
16:22
– Hoje um rapaz foi empregado
em nosso escritório, mediante o pedido de um velho sócio que
o julgou promissor – disse um comerciante à sua esposa. –
Mas eu creio que não permanecerá no trabalho nem uma semana.
– Por que você diz isso?
– Porque a primeira coisa que
ele queria saber era justamente o que se esperava que já
tivesse feito.
Três dias mais tarde o
comerciante chega em casa dizendo que o jovem era o melhor
de todos os empregados que haviam tido.
– Como você conseguiu saber
isto? – perguntou-lhe a esposa.
– Pela maneira mais
simples possível; no primeiro dia em que começou o trabalho
ele fez tudo fiel e sistematicamente como se lhe havia
mandado e, ao terminar, veio a mim, procurando mais alguma
coisa para fazer. – O Luterano.
TRÊS
RAPAZES E UM RELÓGIO
Mat. 25:19
Em certa casa havia três
rapazes que, em determinada ocasião, foram mandados a ver
que horas eram num relógio existente numa praça.
O primeiro saiu, olhou o
relógio e voltando disse: "São doze horas." Anos depois este
jovem se tornou um simples livreiro.
O segundo foi mais exato. Ao
voltar afirmou que eram doze horas e três minutos. Este
chegou a ser um médico.
O terceiro jovem, marcando as
horas do relógio e fazendo o cálculo justamente do tempo que
gastara de ida e volta, fez o devido desconto e respondeu da
seguinte maneira: "São exatamente nesta ocasião doze horas,
dez minutos e quinze segundos." Este jovem foi mais tarde o
distinto Helmholtz, o cientista.
SOBRE A
VIRTUDE
A virtude é uma beleza
interior, como a beleza é uma virtude exterior.
A virtude não precisa de
estranhos adornos: estes lhe são inerentes.
Ninguém pode fazer mau uso da
virtude, pois isso já deixaria de ser virtude.
A virtude resplandece na
adversidade como o incenso recende sobre as brasas.
Nunca erramos o caminho da
felicidade guiando-nos pelo roteiro da virtude.
O caminho que conduz à virtude
parece, no primeiro aspecto, rude, escarpado e difícil, mas
quem nele chega a entrar com ânimo firme, acha-o plano,
doce, fácil e muito mais agradável de que o que conduz ao
vício.
A virtude que não tem sua raiz
na religião é uma planta frágil, que murcha com qualquer
calor, que qualquer vento arranca e qualquer verme destrói.
POR QUE
BELO?
Sal. 90:12
Lemos de uma jovem estudante
que, ao pregar a folhinha de novo ano na parede, disse:
– Vai ser um ano belo.
– Como você sabe?, interroga a
colega e companheira de quarto.
– Bem, replicou ela, – um dia
não é muito grande e hei de fazer em cada um dos 365 de todo
o ano pelo menos um ato nobre; assim o ano se tornará belo
por meio dos meus esforços.
A sua resolução para o novo
ano estava baseada nos Salmos 90:12. – Relatório de
Trabalho Cristão.
O
ARCO-ÍRIS
Não há nada tão lindo como o
arco-íris, mas é preciso sol e chuva para formá-lo.
"Se a vida deve ser
equilibrada e ter os seus coloridos como o arco-íris,
necessário é passar por alegrias e tristezas. Aqueles que só
conheceram prosperidade e prazeres tomam-se duros e
superficiais, mas aqueles cuja prosperidade tem sido
misturada com adversidade tornam-se bondosos e cheios de
graça." – Sunshine.
VIVENDO
NO TEMPLO DE DEUS
João 4:38
Há uma história muito
instrutiva que podemos aprender da vida de Wendell Phillips.
Certa noite, ladeado por um
jovem amigo, o veterano abolicionista abre a sua alma à
memória de um passado fecundo em aventuras e começa,
emocionante e detalhadamente, a relatar ao seu companheiro
todas as fases por que passara.
Ambos se entretinham ao calor
de uma lareira próxima sem notar as horas que corriam. Por
fim, alta noite, brilhavam pirilampos pelo negror do espaço,
quando o senhor Phillips se apronta para sair.
Ao tomar a mão do jovem, este
lhe diz: "Se eu tivesse vivido no seu tempo, creio que
também teria sido um herói." Sem aumentar palavras, replica
doutamente o veterano, que o tempo presente é o mesmo do
passado e que aqueles que hoje não se portam heróicos e
varonis aos vendavais da luta humana são os mesmos que
haveriam de soçobrar com o fragor das tempestades em
qualquer das épocas que se registem.
Cumprimenta o seu jovem amigo
e lá se vai pelas caladas da noite o herói Wendell Phillips
em direção do lar.
Em verdade estamos vivendo
ainda agora numa época em que mil possibilidades de provar
seu heroísmo lançam um repto a um peito juvenil. – Dr.
Andrew Mutch.
AS
COISAS MAIS IMPORTANTES
Mat. 6:33
Um repórter do "New York News"
perguntou a seis pessoas:
– Qual a coisa mais importante
em tua vida cotidiana?
A primeira pessoa disse:
– Encontrar pessoas, todas as
espécies.
A segunda:
– Minha namorada, Teresa.
A terceira:
– Dirigir um caminhão pelas
ruas da cidade sem ter acidente algum.
A quarta:
– Dar comida a todos os que
têm fome.
A quinta:
– Meu trabalho diário.
A sexta:
– Estar com minha família
depois de um dia de trabalho.
É interessante como nenhuma
destas pessoas pôs em primeiro lugar suas condições
espirituais. O Senhor Jesus disse: "Buscai primeiramente o
reino de Deus e sua justiça e todas estas coisas vos serão
acrescentadas." – Tom Oslon.
OPORTUNIDADE
Esta palavra vem do latim e
significa, pitorescamente, "em frente da porta". Porque a
oportunidade, em geral, chega sem ser esperada e também não
adianta correr com ela a fim de que ande mais rápida. Ela
chega quando convém e se apresenta à nossa escolha só à hora
própria.
Conta-se que em uma das
cidades da Grécia havia, há séculos, uma estátua. Todos os
vestígios dessa estátua já desapareceram, mas ainda subsiste
um epigrama em torno de sua tradição, em forma de diálogo,
entre um viajante e a estátua:
– Qual o teu nome, ó estátua?
– Sou a Oportunidade.
– Quem te fez?
– Lísipo me fez.
– Por que estás na ponta dos
pés?
– A fim de mostrar que demoro
só um momento onde estou.
– Por que tens asas nos pés?
– Para mostrar que rapidamente
me vou.
– Por que são os teus cabelos
tão longos na frente?
– Para que os homens me
agarrem quando eu estou perto.
– Por que, pois, estás tão
calva atrás de tua cabeça?
– Para mostrar que depois de
eu ter passado não posso mais ser alcançada.
O grande dramaturgo inglês
Shakespeare interpreta a mesma idéia quando diz que há na
vida do homem uma maré que, tomada no fluxo, conduz à
fortuna, mas deixada no defluxo, faz que a viagem da vida
seja nos baixios e cachopos.
– G.M.
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