LIBERALIDADE – DÍZIMOS E OFERTAS
COMO SÃO
AS COISAS
Quando um menino levanta às
quatro horas da manhã, para entregar jornais, as pessoas
dizem que ele é madrugador. Se a igreja pedisse a um menino
que se levantasse às quatro horas da manhã, para fazer algum
trabalho para o Senhor, elas poderiam dizer que estão
pedindo demais de um menino.
Se uma mulher gasta oito horas
fora do lar trabalhando numa fábrica ou em seu jardim, ela é
chamada uma esposa ativa. Se, no entanto, ela estiver
disposta a fazer alguma coisa para o Senhor, dirão: "A
religião fanatizou-a".
Se uma pessoa se compromete a
pagar R$ 300 semanais por algum tempo para a compra de
qualquer artigo de satisfação pessoal, paga de boa vontade.
Mas se essa mesma pessoa depositar essa quantia cada semana
na sacola da coleta, muita gente dirá que está louca.
Este mundo está mesmo louco,
onde as primeiras coisas vêm por último e as últimas em
primeiro lugar. – These Times.
A OFERTA
DA VIÚVA
Pediram a um negociante
próspero uma contribuição para uma casa de caridade.
– Sim, eu darei a minha
oferta, disse ele.
– Você quer dizer a oferta da
viúva?, perguntou o solicitador.
– Certamente.
– Bem, eu ficarei satisfeito
com a metade dele, sugeriu o solicitador. Quanto mais ou
menos você possui?
– Setenta mil dólares!
– Então faça-me um cheque de
trinta e cinco mil. Isso será metade do que a viúva deu,
porque ela deu, você deve lembrar, tudo o que tinha.
"...EU
DAVA MAIS PARA O DIABO..."
Um crente convertido foi ao
pastor, entregando-lhe uma importância como seu dízimo.
Conferindo o pastor a importância recebida, considerou ser
ela um dízimo elevado demais para um homem tão pobre, e, ao
destacar o recibo do talão, dirigiu-lhe esta pergunta:
– Quanto ganha o irmão?
– Recebo tanto, foi a
resposta.
– Mas, então, como está
devolvendo ao Senhor 20%? O dízimo correto são 10% de nossas
rendas, mas o irmão está entregando 20%!
– O que acontece, pastor, é
que quando eu era do mundo, dava mais para o diabo. Eu
jogava, bebia, fumava e gastava o dinheiro em muitas coisas
inúteis e mesmo prejudiciais. Assim, por que não poderei dar
agora 20% ou mais para o Senhor?! – Wady Bechara.
OFERTAS
Estava um senhor rico no cais
do porto esperando a partida de um transatlântico.
Aproximou-se dele um conhecido, que lhe disse:
– O senhor parece estar muito
alegre por alguma coisa.
– Sim, disse o homem, sinto-me
extraordinariamente alegre hoje. Tenho dentro desse navio
cerca de um milhão de reais em equipamento para um hospital
na China, e vim para apreciar a sua partida.
– Isto é muito interessante, e
me alegra que o senhor haja feito essa oferta, disse o
amigo.
– E, sabe? Também tenho uma
oferta a bordo. Minha filha única vai para a China, para
dedicar ali a vida como missionária.
O amigo olhou, enternecido,
aquele pai, e exclamou:
– Meu prezado amigo, ao pensar
eu no que esse sacrifício representa para você, eu me sinto
como se nunca houvesse dado coisa nenhuma. – 3.000
Illustrations for Christian Service.
A BÊNÇÃO
DE DAR
Diz o apóstolo que "mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber". É esta uma
verdade que só por experiência podemos comprovar. Se só
"ensaiarmos" o dar, mas não chegarmos a dar, não gozaremos a
bênção envolvida no ato.
É conhecida aquela história do
crente que, enquanto cantava a plenos pulmões, com os demais
membros da congregação, o hino 23: "Se o mundo inteiro fosse
meu, Eu o daria ao Redentor", com a mão no bolso procurava
diligentemente a menor moeda para pôr na sacola da coleta,
que estava passando.
A lei da vida é dar: as nuvens
dão a chuva, o Sol dá seus vivificantes raios luminosos, as
plantas dão flores, sombra e frutos, o empenho da terra é
produzir para o homem, os mares dão de volta a água que
recebem, soltando-o em forma de vapor, que as nuvens acolhem
e dão de novo...
Tudo dá, tudo no Universo
experimenta a bênção de dar. Só o homem inconverso é que
fecha as mãos às necessidades do próximo e do mundo.
REPREENDEREI O DEVORADOR
Kartick é um prático de
medicina numa vila da Índia. Durante a sua permanência na
escola aprendeu do missionário LeRoy Hunter a preparar
remédios e aplicar injeções. Hoje muitos dos habitantes das
vilas vão a ele em busca de cura. Kartick é fiel dizimista.
Há pouco plantou umas
aboboreiras. Os outros habitantes da vila também plantaram
abóboras nos seus respectivos campos. Logo que as abóboras
começaram a nascer, podia-se ver uma grande diferença. As
abóboras de Kartick estavam viçosas enquanto as dos vizinhos
estavam sendo atacadas por gorgulhos. Os moradores da vila
comentavam o fato entre si, e pasmados admiravam as abóboras
de Kartick. Como e por que seria que as abóboras de Kartick
estavam tão bonitas e as deles estragadas?
A princípio nem o próprio
Kartick sabia como explicar isto, mas lembrou-se da promessa
"por causa de vós repreenderei o devorador para que não vos
consuma o fruto da terra", e foi isto que ele contou aos
vizinhos.
Assim, naquela remota vila de
Bengala, este nosso irmão pôde testificar como a fidelidade
no dízimo fora recompensada pelo Senhor.
– Seleto.
UM
TELEGRAMA DO CÉU
Um secretário da Sociedade
Missionária Britânica visitou, em Calcutá, um negociante e
pediu-lhe que o ajudasse na obra. Este preencheu um cheque
de 250 dólares e o entregou ao visitante. Exatamente nesse
momento foi trazido um telegrama. O negociante leu-o, e
ficou perturbado.
– Este cabograma diz que um de
meus navios naufragou, perdendo a carga. Isto vai alterar
substancialmente meus negócios. Terei que dar-lhe outro
cheque.
O secretário entendera
perfeitamente, e devolveu-lhe o cheque preenchido de 250
dólares. O talão de cheques foi de novo aberto, o
comerciante preencheu outro, e lhe entregou. Ele leu com
espanto. O novo cheque era de 1.000 dólares.
– O senhor não se teria
enganado? – perguntou o secretário.
– Não – respondeu o
negociante. – Não houve engano algum.
E a seguir, com lágrimas nos
olhos, disse:
– Aquele cabograma era uma
mensagem de meu Pai que está nos Céus. Queria dizer: "Não
ajunteis para vós tesouros na Terra."
– 3.000 Illustrations
for Christian Service.
MAIS POR
VIR
Uma pessoa caridosa deu a
Rolland Hill cem libras esterlinas para auxiliar um ministro
pobre. Considerando ser uma importância avultada demais para
ser enviada de uma só vez, Hill enviou cinco libras,
acompanhadas apenas das palavras: "Mais por vir".
Dentro de poucos dias o bom
homem recebeu outro envelope pelo correio – e as cartas de
correio eram raridades naqueles tempos – o qual continha
outras cinco libras, com os mesmos dizeres: "Mais por vir".
Uns dois dias mais tarde, chegaram-lhe o terceiro e o quarto
envelopes, sempre com a mesma promessa: "Mais por vir". Até
que toda a soma houvesse sido recebida, o atônito ministro
estava familiarizado com as animadoras palavras: "Mais por
vir".
Todas as bênçãos
prodigalizadas por Deus são-nos enviadas com essas mesmas
palavras: "Mais por vir". "Eu o perdôo os pecados, mas ainda
há mais por vir". "Ei o educo para o Céu mas ainda há mais
por vir". "Eu concedo a você graça sobre graça, mas ainda há
mais por vir". "Eu o ajudei até a velhice, "mas ainda há
mais por vir". "Eu animarei você na hora da morte... e
quando você chegar ao mundo novo, ainda haverá mais por
vir". – Charles H. Spurgeon.
A DÁDIVA
DO VELHO APOSENTADO
O pastor de uma igrejinha
estava recebendo dádivas dos membros de sua congregação para
um fundo a ser usado na ampliação do edifício da igreja. O
fundo subia rápido.
Um dos membros prósperos foi
visitar o pastor. Depois dos cumprimentos, ele assinou um
cheque de dois mil reais. O pastor apenas relanceou os olhos
nos algarismos, pois se voltou para falar a um
recém-chegado, um velho irmão aposentado, curvado e cheio de
rugas trazidas pelas labutas de seus 80 anos. Com certa
dificuldade, o velho irmão remexeu no bolso e, moeda a
moeda, pôs 300 reais sobre a mesa.
– Na verdade eu não devia
receber isto do irmão, disse o pastor. O irmão não o pode
fazer.
– Mas o você, pastor, precisa
receber, replicou o velho irmão com voz trêmula. Estive
economizando isto, e não quero dar a Deus o que não me custa
nada.
Assim o pastor aceitou a
dádiva do velho aposentado, e escreveu um recibo. Quando
terminou, procurou em volta o membro rico, porém ele
desaparecera. O pastor cogitou se a atenção dada ao velho
aposentado o ofendera. Despediu-se afetuosamente do velho
amigo, e agradeceu ao senhor do fundo do coração por
sacrifício tão voluntário.
À tardinha, naquele dia, o
irmão abastado tornou a ir a sua casa. Apertou cordialmente
a mão do pastor, e colocou sobre a mesa um cheque voltado
para baixo.
– Viu o senhor o cheque que
escrevi esta manhã?, indagou.
– Oh, sim, não podia deixar de
ver, foi de dois mil reais.
– E lembra-se do donativo
daquele velho aposentado?, continuou o irmão.
– Sim, me lembro, disse o
pastor.
– Bem, este cheque é melhor,
pastor; – e o irmão virou o cheque. (Eram 100.000 reais).
Fiquei envergonhado de mim mesmo diante daquele valente,
velho camarada. A tarde toda estive combatendo meu amor pelo
dinheiro, e também decidi agora não dar a Deus o que não me
custa nada.
Mais tarde, ainda naquele dia,
o pastor foi ver aquele velho aposentado, e observou-lhe:
– João, você sabe quanto deu a
nosso fundo de construção hoje?
– Sim, pastor, respondeu ele,
trezentos reais.
– Não, amigo, respondeu o
pastor, você fez uma dádiva que montou a 100.300 reais, – e
lhe contou a história.
"Deus ama ao que dá com
alegria". Alegria, mais liberalidade, mais o conhecimento de
que nossas dádivas vão beneficiar a outros, tornam o dar uma
alegria. – Ernest Lloyd.
A CHAVE
DA LIBERDADE
No livro "O Peregrino",
João Bunyan descreve uma séria crise que envolveu tanto a
Cristão como a Esperança, dois personagens que haviam sido
apanhados pelo Gigante Desespero, e encarcerados no Castelo
da Dúvida. Deixados sem alimento nem água, e recebendo
repetidos espancamentos, os dois estiveram perto da morte.
Na noite de sábado, depois de
estar por onze dias na prisão, "eles começaram a orar, e
continuaram orando até ao romper do dia". De súbito, segundo
diz Bunyan, "o bom Cristão, como alguém meio surpreendido,
rompeu nessa entusiástica linguagem:
"Que tolo que sou eu, para
assim fazer uma prisão quando posso andar em liberdade!
Tenho no peito uma chave, chamada Promessa, que abrirá
qualquer fechadura no Castelo da Dúvida." "Boas novas são
estas, bom irmão, disse Esperança; tira-o do seio e
experimenta." Então Cristão tirou a chave do seio, e começou
a experimentar na porta da prisão, e a porta se abriu com
facilidade, dando saída a Cristão e Esperança. Cristão
tornou a empregar a chave na porta exterior, e a porta do
Castelo se abriu, permitindo os dois prisioneiros escaparem.
VIDA EM
ABUNDÂNCIA
João 10:10
Certa menina chegara, na
escola, ao ponto em que estava sendo introduzida nas
maravilhas da aritmética. Sinais de multiplicação, sinais de
subtração, de divisão e de somar – os quais lhe causaram
funda impressão. Um dia ela estava na igreja sentada ao lado
de seus pais, membros de uma das denominações hoje
populares, quando notou uma grande cruz de ouro no altar.
Voltando-se para o pai, cochichou: "Que está fazendo no
altar o sinal mais?"
A pequena estava um tanto
confundida quanto à diferença entre a cruz e o sinal da
adição, não obstante ser a cruz o máximo sinal de mais no
Universo! Por causa da cruz, não somente temos vida, temo-la
mais abundantemente, isto é, "em abundância". A meninazinha
que estava sendo iniciada nas maravilhas da aritmética via
sinais de adição em toda parte porque sua mente estava cheia
desse símbolo matemático.
Uma pessoa que olha
diretamente ao Sol, por um instante que seja, vê seu
contorno em todo objeto que fita nos momentos seguintes.
Assim também o cristão que passa tempo suficiente na
contemplação da cruz, ver-lhe-á refletida a imagem em toda
parte. E essa imagem acrescentará novas dimensões à vida. O
trabalho será um prazer porque é serviço feito para o Rei.
É ASSIM
QUE DEUS PAGA
O evangelista Spurgeon foi, em
certa ocasião, à cidade de Bristol, com o objetivo de pregar
em três igrejas, esperando obter nas três coletas, 300
libras, quantia que ele necessitava com urgência para o seu
orfanato na cidade de Londres. As coletas renderam realmente
essa quantia, e Spurgeon sentia-se feliz, porque assim podia
pagar as despesas do orfanato.
Entretanto, à noite, quando se
recolheu para dormir, Spurgeon ouviu uma voz – era a voz do
Senhor e lhe dizia: "Dá essas trezentas libras a Jorge
Müller". "Mas, Senhor", respondeu Spurgeon, "eu preciso do
dinheiro para os queridos órfãos de Londres". Mais uma vez
insistiu a mesma voz: "Dá as trezentas libras a Jorge
Müller." Só quando respondeu: "Sim, Senhor, levarei o
dinheiro a Jorge Müller", é que conseguiu adormecer.
Na manhã seguinte dirigiu-se
ao orfanato de Jorge Müller e o encontrou de joelhos,
orando, tendo diante de si uma Bíblia aberta. O célebre
pregador, pondo a mão sobre o ombro do outro disse: "Jorge,
Deus me mandou entregar a você este dinheiro". "Oh",
exclamou Müller, "querido Spurgeon, eu estava a pedir ao
Senhor precisamente essa importância."
Os dois homens de ação
alegraram-se muito. Mas a história continua. Quando Spurgeon
voltou a Londres, encontrou uma carta sobre a mesa. Abriu-a,
e verificou que ela continha 300 guinéus. Ora, como um
guinéu vale uma libra e um shilling, Spurgeon tinha então,
trezentas libras e trezentos shillings.
"Aqui está", exclamou ele com
muito regozijo. "O Senhor me devolveu as 300 libras com
juros de 300 shillings". É assim que Deus paga. –
Mensageiro da Paz, fevereiro de 1958.
BENEFÍCIOS
DA LIBERALIDADE
Havia três irmãos, que haviam
sido ensinados, desde pequenos, a dar para a propagação do
reino do Redentor, mesmo de suas pequeninas posses. Cada um
desses irmãos tinha um cofrinho, no qual depositava todo
dinheiro que lhe fosse dado. Na confusão de uma mudança de
casa, os cofrinhos se extraviaram, e por muito tempo foram
procurados em vão.
Algum tempo depois,
inesperadamente se encontraram. Os meninos resolveram
abri-los. Os três cofrinhos continham importância quase
igual, cerca de 500 reais.
O irmão mais velho renunciou a
tudo, e, sem hesitação, dedicou o total do dinheiro à compra
de um relógio. O segundo irmão hesitava, mas afinal dividiu
o dinheiro em duas partes: uma gastou para si mesmo; a outra
porte doou a uma associação religiosa. O irmão mais novo
renunciou a tudo: não reservou parte alguma para si mesmo, e
generosa e alegremente deu tudo ao Senhor.
As disposições então
manifestadas pelos meninos, demonstraram a carreira futura
de cada um deles. O mais velho dedicou-se a muitos
empreendimentos que lhe pareciam prometer riquezas, e gastou
grandes somas de dinheiro – mas fracassou em tudo, E, no
final de uma vida longa, é homem pobre, dependendo da
abastança do irmão mais novo.
O segundo irmão não é pobre,
mas nunca foi rico, nem se sentiu satisfeito com as
circunstâncias modestas de sua vida. O irmão mais novo
morreu, deixando uma fortuna de cinco milhões de reais,
depois de haver doado generosamente igual quantia às missões
entre os pagãos e a outras obras de amor.
Deus o fez prosperar em todas
as coisas que empreendia, e ele não deixou, durante toda a
vida, de dar liberalmente de tudo que Deus lhe fazia chegar
às mãos. De graça recebera, de graça e alegremente dera de
suas posses. – The Kingdom and the People.
PAN CHICO
E SÓCIO
Há alguns anos um escritor
religioso de ficção, referiu-se à história de um homem que
se chamava Pan Chico o qual por muito tempo fora um ébrio.
Era um comerciante, mas seus negócios sofreram muito por
causa do vício.
Um dia, notou-se uma mudança
em sua aparência pessoal e também na sua casa de negócio.
Recebeu novas mercadorias, pintou novamente o edifício por
dentro e por fora, e pôs uma nova placa que dizia: "Pan
Chico e Sócio". Como era de supor, houve muita curiosidade
acerca do novo sócio. A todas as perguntas sobre o assunto,
o homem convertido apenas sorria.
A princípio o povo pensava que
qualquer homem que entrasse em sociedade com ele seria um
tolo, mas ao passar o tempo e prosperar seu negócio, todos
mudaram de opinião. A prosperidade de Pan Chico produziu uma
curiosidade maior ao saberem quem era o sócio. Disseram que
este deveria ser um homem de profunda percepção para se
deixar figurar como sócio de Pan Chico. Como soube ele que
uma mudança tão maravilhosa se operara em Pan Chico? Qual
foi a causa dessa transformação?
A curiosidade do povo não foi
satisfeita até após a morte do comerciante. Só então se
soube quem era o sócio – o Senhor Jesus Cristo. Para viver
realmente com Cristo, ele O recebeu como sócio em seu
negócio e por isso, quando se tornou cristão, pintou a nova
placa.
Desde então, Pan Chico
procurava consultar ao seu sócio tudo concernente ao negócio
e também à sua vida, com mais intimidade do que teria com um
sócio humano.
Quando este segredo foi
descoberto, os vizinhos e amigos compreenderam o motivo da
grande transformação na sua vida. Seu sócio fora responsável
pela transformação e prosperidade.
– John T. Faris.
DÁDIVAS
MEMORIAIS
Luc. 15:27
Um cheque no valor de R$ 4.000
foi enviado a uma igreja, por pais que, tendo perdido o seu
filho, desejavam comemorar o seu nome. Dois dias depois, em
outra congregação, era relatada a oferta dos R$ 4.000 e uma
senhora, virando-se para o marido, perguntou-lhe se também
não queria oferecer uma dádiva semelhante.
"Nós não perdemos o nosso
filho", replicou o homem.
"Este é justamente o ponto",
tornou a senhora. "Vamos dar este dinheiro como um memorial
por não ter o nosso filho perdido ainda a sua vida." –
Seleto.
O CONVITE
PARA PROVAR A DEUS
Mal. 3:10
O dar o dízimo traz sempre
bênçãos. Nem sempre essas bênçãos são monetárias; são muitas
vezes espirituais. Algumas ocasiões, verificam-se
imediatamente; outras vezes não serão reconhecidas como
bênçãos enquanto não chegarmos ao Céu. Algumas vezes, Deus
Se manifesta protegendo miraculosamente a propriedade de um
dizimista; outras, talvez permita que algum de Seus servos
sofra prejuízo.
O caso de Jó ilustra a última
situação; o de Alexandre Kerr, a primeira.
Em junho de 1902, o Sr. Kerr,
converso de Dwight Moody, começou a dar fielmente o dízimo.
Se bem que tivesse uma hipoteca sobre sua casa de morada,
muitas dúvidas, e estivesse sobrecarregado de cuidados e
preocupações financeiras, avançou pela fé. Bênçãos
inesperadas vieram sobre ele. Com restrito capital,
organizou a Manufatura de Vidro Kerr, com um pequeno prédio
em São Francisco. Tornou-se um dos maiores produtores dos
vidros para conservas de fruta, na América.
Durante quatro anos tudo foi
bem. Veio então 1906 e com ele o terremoto de S. Francisco.
Os antigos pensaram que Kerr havia provavelmente perdido
tudo, que estava arruinado, falido. Deus, porém, não
esquecera Seu servo. Uma semana depois do desastre, chegou
um telegrama: "Por mais de 1½ Km de todos os lados da
fábrica, tudo queimado; mas sua fábrica foi miraculosamente
salva."
O fogo pegara a cerca de
madeira em torno do edifício de dois andares, indo depois ao
redor dela. Nem sequer um jarro de vidro se havia rachado
com o terremoto e o incêndio! O Senhor cumprirá de sobejo
Sua promessa: "derramarei sobre vós bênção sem medida".
ESMOLAS
Manoel I, imperador da Grécia,
vendo todos os seus tesouros perdidos e saqueados pelos
persas, gritou aos seus soldados: "Tomai para vós todo esse
outro ouro e prata, minha riqueza vos pertence, eu vô-la
dou".
Aqueles que negam esmolas com
intenção de fazê-las depois da sua morte, assemelham-se a
esse monarca avarento. É crueldade esperar a morte para dar
esmolas, é doação forçada daquilo que é obrigado a abandonar
e que não pode mais gozar.
Que a oração do pobre
agradecido nos preceda sempre na presença de Deus. –
Lição dos Fatos.
O QUE O
ARTISTA PINTOU
Certo artista idealizou pintar
o quadro de uma igreja decadente. Começou a pintar um
pequeno auditório, adorando a Deus num edifício em ruínas?
Não! Ao contrário, pintou um templo suntuoso, com órgão de
tubos, e com o salão principal repleto de ouvintes. Na
entrada pintou uma caixa. Em cima desta, colou as seguintes
palavras: "Oferta para Missões" e sobre os orifício onde
deviam ser depositadas as ofertas pintou uma teia de aranha
como prova de uma igreja decadente.
– Extraído.
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