ORAÇÃO

 

COMO  FOI  ATENDIDA  A  ORAÇÃO  DE  UMA  CRIANÇA

S. Marcos 4:31 e 32.

 

Uma mãe estava ajudando a empacotar uma caixa que ia ser enviada para a Índia. O filho, de quatro anos de idade, insistiu em pôr dentro da mesma uma oferta especialmente sua: um folheto intitulado "Vem a Jesus". Escreveu nele o nome, com a pequena oração: "Oxalá aquele que apanhar este folheto aprenda logo a amar a Jesus."

Quando o folheto do menino chegou à terra distante, foi, finalmente, dado a um sacerdote hindu que estava ensinando aos missionários a língua do país. Pegou-o, sem ao menos dar-lhe uma olhada. Mas quando em viagem de regresso ao seu lar nas montanhas, lembrou-se do folheto, tomou-o e leu o escrito que havia do lado de fora. A oração do menino de tal maneira o comoveu, que ficou ansioso para ler. Logo deixou seus ídolos e se tornou um dedicado missionário entre seu próprio povo. Quinze anos mais tarde, missionários americanos visitaram aquela vila montanhosa e encontraram o sacerdote hindu convertido, com uma congregação de mil e quinhentas pessoas que haviam aprendido a amar a Jesus como seu Salvador, pela influência e pelos ensinos daquele folheto. – Helping Hand.

 

UMA  ORAÇÃO  SINGULAR

 

Uma meninazinha, refugiada no Canadá, estava fazendo suas orações numa sala. Terminou dizendo: "Deus, abençoa a mamãe na Inglaterra, e protege-a das bombas, e cuida de papai, no exército, e de Tio Wilbert, no avião, no Egito." Então fez uma pausa, e ajuntou: "E, Deus, cuida de Ti mesmo também, porque se qualquer coisa Te acontecesse, todos nós estaríamos perdidos." – Sunshine Magazine.

 

ORAÇÃO

 

Tommy Scrace era um menino de 11 anos. Quando o pastor pediu que todos que tinham ganho alguma alma para Cristo se levantassem na reunião de experiências, Tommy também se levantou.

Um a um, os adultos relataram a maneira como ganharam almas para Deus. Afinal o menino ficou sozinho de pé. Era tão pequenino que o ministro nem notou e foi preciso que alguém o apontasse.

– E o que fez você para ganhar uma alma, meu menino?

Ele respondeu com apenas uma palavra:

– Oração. O pastor pediu mais explicações. O menino se voltou e apontou para seu pai sentado no mesmo banco, ao seu lado. Então contou que vinha orando pelo pai há três anos, quando tinha oito anos de idade. Orou até que seu pai assistiu a uma reunião de oração e se entregou a Cristo. O pastor voltou-se para o pai e perguntou-lhe o que pensava de ser cristão. De seu coração cheio do amor de Cristo o homem respondeu:

– Não há nada como isto.

Tommy usou o método da persistente e efetiva oração. – Go.

 

A  ORAÇÃO

 

Certo dia um estudante da Universidade de Oxford, na Inglaterra, foi ter com o presidente e lhe perguntou qual a melhor garantia de uma vida de êxito no colégio e na carreira posterior. O presidente disse: "Misture um pouco de oração com tudo o que você faça, e tudo o que diga."

 

ORAÇÃO – ESPECTATIVA  ESPIRITUAL

I Tim. 4:14

 

Você se lembra daquela história da vida de Roberto Moffat? Ele e a esposa partiram com destino à África, em 1817. Trabalharam lá por doze anos sem que alguém se convertesse. Finalmente, depois de tanto tempo de árduos esforços, apareceram os seis primeiros conversos.

Antes deles aceitarem a mensagem, a Sra. Moffat recebeu uma carta de alguns amigos na Inglaterra, os quais desejavam oferecer-lhe um presente mas perguntaram-lhe o que preferia. Ela lhes respondeu: "Enviem-nos um estojo para comunhão" (Santa Ceia).

A dádiva demorou e chegou justamente quando os seis conversos iam ser recebidos na igreja.

Muitos, talvez, acharão que tenha sido uma coincidência singular; entretanto, os que crêem no poder da fé e oração, por certo notarão que essa senhora tinha a visão que possuía o Mestre. Era o cumprimento de uma longa e esperada expectativa.

 

A  NEGLIGÊNCIA  DA  PRÁTICA

I Tim. 4:14

 

Logo depois da guerra civil uma linda jovem do distrito de Jefferson, Arkansas, foi estudar num colégio, e lá se formou, após quatro anos, em literatura e música. Ao voltar a casa, se casou com um homem ignorante e descuidado, e foram morar na roça, bem longe da civilização.

A jovem não levou consigo o seu piano; deixou de comprar livros e assinar revistas; enfim, entorpeceu a sua visão intelectual na monotonia daquela vida sem o poder redentor e mantenedor da música e da literatura. Em pouco tempo nada lhe restava dos conhecimentos que recebera no colégio; perdera toda a noção da literatura e não tinha mais a técnica do piano; o rosto, antes belo e refinado, transformara-se então numa forma rústica, não causando a mais leve simpatia a quem o contemplasse.

“Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?” Sem as súplicas regulares e contínuas não podemos orar nas maiores emergências; sem o hábito de freqüentar os cultos não podemos ter a fina e delicada arte da comunhão com Deus; se a possuímos agora, de certo perdê-la-emos se formos negligentes. – W.P. Whaley.

 

A  ORAÇÃO  COMO  UMA  FORÇA

 

Certa vez Jorge Müller ia para o Canadá e precisava chegar a Quebec no domingo, para efetuar um compromisso que havia determinado para aquela data. O navio, no entanto, ficara impossibilitado de prosseguir viagem devido à cerração. Contudo, Müller disse o seguinte ao comandante, um cristão,:

– Necessito estar em Quebec no domingo, a fim de cumprir um trato, pois até agora nunca faltei com a minha palavra.

– É impossível – disse o comandante. – Você não vê a cerração?

– Venha ao meu camarote, e apresentemos o caso a Deus – foi como Müller respondeu.

– Ajoelhando-se, Müller orou de maneira muito simples, expondo a Deus toda a situação.

O comandante também estava iniciando a sua oração quando o fervoroso Müller o interpelou:

– Não, não ore. Você não crê que o Senhor tirará a cerração e eu sei que o empecilho já não existe mais.

Subiram ao convés e notaram que o mar, que estava nublado havia poucos instantes, estava agora límpido. Assim Müller realizou o seu compromisso.

 

PROTEÇÃO  DIVINA

"E o anjo do Senhor irá adiante"

 

Alguns cristãos escoceses reuniram-se entre uma montanhas para poder ter um culto, pois eram muito perseguidos no seu povoado. Logo perceberam que alguns soldados vinham em sua direção para persegui-los. Então disse o pastor: "Oremos a Deus para que nos ajude, pois do contrário seremos mortos." Assim o fizeram e, antes de terminar, uma nuvem bem espessa se levantou e os ocultou da vista dos seus inimigos, os quais não puderam encontrá-los. – O Atalaia Batista.

 

COMO  ORAM  OS  AFRICANOS

 

Numa reunião de pretos cristãos na região de Quênia, África, ouviram-se as seguintes orações:

"Ajuda, Senhor, para que eu tema o pecado como se teme uma serpente. Como procuramos um pau, para esmagá-la, como procuramos uma pedra para matá-la, assim permite que eu use Tua Palavra, quando o tentador se aproximar de mim."

"Vê, Senhor, eu sou como um facão enferrujado, com o qual não se pode mais cortar os arbustos. Manchas de ferrugem roem o corte. Pedras duras o tornam cego. Trago-Te o meu facão. Tu és o grande Ferreiro-Mestre! Mete-o na forja e sobre a bigorna! Torna-me um instrumento útil!"

"Senhor, eu sou como a lenha molhada. Uma fumaça desagradável sobe de minha vida, em vez de labareda brilhante. Não proporciono aos que me rodeiam calor para cozinharem, nem luz para enxergarem. Eu Te peço, faze-me como me queres!"

Noutra parte uma mulher orou: "Ó Deus, há anos que eu mostro um rosto cristão. Mas Tu, que vês o fundo do coração, Tu sabes que eu sou uma panela rachada, e por causa dessa rachadura, vasa depressa tudo que me dás. Sempre volto a ficar vazia. Ó Deus, quererás consertar essa rachadura? Ó não, uma panela partida não pode mais ser consertada! Faze de mim uma nova panela, que tenha passado pelo Teu fogo, antes de prestar serviço!" – P. Wiegrãbe.

 

MILAGRE  MODERNO

 

O pastor H.M.S. Richards, em um de seus sermões, conta esta história:

O Sr. Lí, velho cristão chinês, muito pobre, tinha um primo que era sacerdote pagão. Esse primo lhe levava alimento. Toda vez que recebia esse alimento, Lí dizia:

– Graças a meu Pai celestial!

Isso aborrecia o sacerdote, que respondia:

– Se eu não lhe trouxesse alimento, o senhor morreria de fome, e seu Deus pouco Se importaria.

– Mas Ele põe no seu coração que você me ajude!

– Pois bem, vamos ver! Vou deixar de trazer alimento. Então veremos o que vai acontecer.

Depois de alguns dias, Lí não tinha uma migalha de pão. Mas enquanto orava, ouviu-se um estranho bater de asas no terreiro. Lá estavam alguns corvos lutando, e deixaram cair um pedaço de carne e um pão justamente à porta de Lí. Quando a carne estava a cozinhar no fogo, o sacerdote pagão entrou dizendo:

– Porventura o Pai celestial, do qual você tanto fala, lhe mandou qualquer alimento?

Quando ele viu a comida no fogo, exclamou:

– Como você conseguiu isso?!

– Meu Pai celestial o mandou – foi a resposta.

Então o sacerdote pagão quis saber mais acerca daquele Pai celestial que tal fizera. Converteu-se, tornou-se pregador e morreu como mártir da fé cristã.

 

QUANDO  A  VIDA  NOS  FAZ  CAIR  DE  JOELHOS

 

Um dia Ethel Barrymore foi convidada a revelar o segredo de sua vida tão produtiva. Entre outras coisas, respondeu: "É preciso aprender, sobretudo, a não gastar a alma e a energia, o cérebro e as forças com todas as pequenas coisas. Suponho que a maior delas, no mundo, seja amar as pessoas e querer destruir o pecado mas não o pecador. E não esqueçamos que quando a vida nos faz cair de joelhos – o que sempre faz e fará – essa é a melhor posição para orar, Não acham que sim? Assim foi que eu aprendi." – Melvin E. Wheatley.

 

ORAÇÃO

"Dá-nos um pão inteiro"

 

Nos dias que se seguiram à revolução da Rússia, grande parte da população do país teve de suportar muita miséria. Milhares de pessoas pereceram de fome. E milhares de outras que haviam tido de tudo se converteram em mendigos. Era difícil às crianças compreenderem essa situação, pois a mudança sobreviera demasiado rápida.

Certa família passava por uma crise dificílima. O pai fora assassinado, a mãe morrera, e só restava a vó e três crianças. Tinham morado num belo palácio, e sua mesa estava sempre repleta de coisas gostosas. Agora, porém, viam-se obrigadas a morar numa choça. A vó tinha de tecer todo o dia para ganhar o sustento para ela e seus netos. Mas terminado o trabalho, era-lhe custoso convertê-lo em alimento.

Pouco havia nessa região. Aconteceu certo dia que já haviam consumido o último bocado. Depois de cada um comer uma fatia de pão, ao meio dia, nem uma migalha ficara em casa. A vó estava desesperada, mas não queria que os pequenos percebessem sua ansiedade. Reuniu-os ao redor de si, disse-lhes o que se passava, e logo todos se ajoelharam para pedir o auxílio do Céu. Sabiam que suas provisões haviam terminado, e que se Deus não acudisse morreriam de fome, como havia sucedido com muita gente pobre da aldeia em que viviam.

E assim oraram, como só podem fazer pessoas prestes a morrer de fome. Não sei o que cada um dos meninos teria dito, mas as palavras da pequenita foram mais ou menos estas: "Querido Senhor Jesus, manda-nos algo para a janta: não uma fatia de pão, mas um pão inteiro." Fazia muito tempo que não viam um pão inteiro, e ansiavam tanto possuir um, como nós desejamos um pudim para o nosso aniversário.

Chegou a hora da janta, mas nada havia para comer. Pobres crianças! Quanto devem ter ansiado por algum alimento!

– A senhora ainda não afiou a faca, vovó, disse a pequena, crendo plenamente que sua oração seria atendida.

Assim a vó afiou a faca, segundo o costume russo. Momentos depois, os pequenos, famintos e com frio, estavam para ir deitar-se, quando bateram à porta. Fora estava um homem todo coberto de neve. Havia corrido 32 Kms nesse dia. A vó reconheceu nele um antigo amigo da família, e recebeu-o com alegria.

– Que é isso? Que veio fazer por aqui? – perguntou ela ao velho amigo.

– Por volta de meio-dia tive a impressão de que vocês estavam necessitados, e que deveria vê-los.

E voltando para as crianças, disse:

– Não sabem o que lhes trouxe aqui?

– Eu sei – disse a menina.

– Que é? – perguntou o homem.

– É um pão inteiro.

– Isso mesmo, você adivinhou – disse ele, abrindo o sobretudo e tirando um belo pão grande, inteiro. – Como sabia você que era um pão?

Então ela contou que havia orado a Jesus pedindo que Ele mandasse um pão inteiro. E agora todos se ajoelharam e agradeceram a Jesus por lhes haver atendido o pedido.

E ainda que o pão era sem manteiga todos o saborearam com grande prazer, e a janta aquela noite foi uma grande alegria para a vó e os netos. E também foi para o amigo que se alegrou bastante, vendo a fé da menina, e de todos que haviam orado. – P.M.V.

 

COMUNHÃO  COM  O  REI  DOS  REIS

 

O barão Cristóvão de Pfeil era ministro do rei Frederico. Um dia o rei levantou-se mais cedo do que de costume e foi logo ao gabinete de seu ministro. À vista do rei, o criado do ministro ficou muito incomodado. O rei queria ver seu ministro, mas este tinha dito ao criado que ele não podia receber quem quer que fosse. A quem devia obedecer?

O criado explicou ao rei que seu amo não podia receber naquele momento. O rei esperou. Depois de um quarto de hora, o ministro apareceu, inclinou-se diante do rei e disse:

– Perdoe-me Vossa Majestade! Estava a falar com o Rei dos reis!

Aquela hora matutina era quando o ministro fazia sua oração e nessa hora não queria que ninguém o perturbasse. Não é muito, na verdade, que dediquemos ao Senhor alguns momentos cada dia. – M. De.

 

DEUS  OUVE  DE  MODO  DIFERENTE

 

O evangelista Roeder conta que uma senhora, de Darmstadt, pediu a Deus que não permitisse que o senhorio da casa a despejasse, como ameaçara fazer no dia primeiro do mês. Mas, ao chegar a data, o senhorio intimou-a a sair. Com lágrimas, ela  se dirige ao evangelista, dizendo:

– Deus não me ouviu!

Respondeu o evangelista:

– Deus bem que a ouviu, mas de modo diverso do que esperava!

Algumas semanas mais tarde, a cidade de Darmstadt foi rudemente bombardeada, e caíram bombas exatamente sobre a casa em que aquela senhora estivera morando até havia pouco. A casa foi destruída, e todos os seus moradores morreram. – Er ist unser Leben.

 

O  PIOR  PODE  SER  O  MELHOR

 

Conta-se a história de um único sobrevivente de um naufrágio, que foi dar numa ilha desabitada. Depois de algum tempo ele conseguiu construir um rancho bem rudimentar, onde colocou o pouco que salvara do navio naufragado. Orou a Deus que o salvasse, e, ansiosamente perscrutava o horizonte dia a dia, para descobrir qualquer navio que porventura por ali passasse.

Um dia, depois de voltar de uma busca de alimento, horrorizou-se ao encontrar o seu rancho em chamas. Tudo quanto possuía esvaíra-se em fumaça! Acontecera o pior, ou pelo menos parecia. Mas aquilo que parecia haver acontecido para pior fora, em realidade, para melhor!

Para a visão limitada do homem, era o pior. Para a infinita sabedoria divina, sua perda foi para melhor pelo que estivera a orar. Justamente no dia seguinte chegou um navio. "Vimos o seu sinal de fumaça", disse o comandante.

Não devemos nós aceitar nossas aparentes calamidades, e esperar delas o "melhor" da parte de Deus? – Stella O. Barnett.

 

COMIDA,  BOA  COMIDA!

 

Um grande homem possuía um camelo que estava definhando, até que parecia prestes a morrer.

– Veja, – disse ele a um simples filho do deserto – aqui está meu camelo; tenho experimentado tônicos e elixires, bálsamos e loções, mas foi tudo em vão!

O homem simples olhou para os flancos fundos do camelo, para os ossos pontiagudos, as costelas que se podiam contar.

– Oh, sábio filósofo, seu camelo não precisa senão de uma coisa!

– Que é, meu filho? – perguntou o ancião ansiosamente.

– Comida, senhor. Boa comida, e bastante!

– Deveras! – exclamou o filósofo. – Eu nunca pensei nisso!

Amigo, você está deprimido? Aí está sua cura. Você não precisa piedade. Dê à sua alma faminta mais oração, mais comunhão com Deus, mais meditação sobre a Palavra. Depois vá e procure fazer o bem a alguma alma ao seu redor. Eis a cura certa para sua miséria!

The Biblical Illustrator.

 

GUARDARÁ  DE  TROPEÇAR

Judas 24

 

O obreiro da Voz da Profecia estava contando uma experiência que passara. Tinha tido a impressão de que devia telefonar a um de seus membros para lhe dirigir algumas palavras de animação. Ouçamos a conversa que mantiveram:

– Por que o senhor telefonou? – perguntou a senhora.

– O Senhor me deu a impressão de que devia fazê-lo. Pareceu-me que a senhora estava passando por uma prova muito severa, ou que por outro qualquer motivo precisava de meu auxílio – respondeu o Pastor.

– Graças a Deus! – disse com emoção a voz no outro lado da linha. De fato preciso de auxílio, e Ele me enviou a sua voz exatamente a tempo de me salvar!

Então ela contou a história de um chamado pelo telefone recebera fazia poucos minutos. Se ela tivesse concordado com a sugestão daquele telefonema, teria cometido pecado. Hesitou, e disse a quem chamara: "Telefone de novo daqui a 15 minutos, e lhe darei minha resposta." Depondo o fone, orou: "Senhor, ajuda-me, que estou muito fraca!" Apenas haviam-lhe saído dos lábios essas palavras, quando o telefone tilintou de novo. Desta vez era o pastor.

– Graças a Deus! – repetiu ela. – O Senhor me ouviu a oração. Por intermédio do irmão, Ele cumpriu a promessa. Deu-me exatamente o auxílio de que carecia. Guardou-me de fracassar. Agradeço também ao pastor, por me haver telefonado justamente no momento preciso!

Meditações Matinais.

 

ORAÇÃO  E  TRABALHO

 

Certo ministro viu um homem quebrando pedras ajoelhado para melhor fazer o trabalho, e lhe disse: "Ah, João, eu quisera poder quebrar os corações endurecidos com a mesma facilidade com que você quebra essas pedras."

"Talvez o pastor não esteja trabalhando de joelhos", foi a resposta.

Amizade – Uma das frases mais tristes que se tem pronunciado no mundo, foi a de Benedito Arnold, o traidor condenado à morte por uma corte marcial. Havendo seu confessor perguntado se desejava alguma coisa antes da hora fatal, ele respondeu: "Somente um amigo."

Temos um Amigo certo e fiel, ainda que todos nos abandonem e nos recusem sua amizade. Ele fica conosco até o fim. É Jesus, de Quem está escrito que "tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim". – João 13:1.

 

O  QUE  UM  HINO  FEZ

 

Certa tarde de sexta-feira, Rute foi à igreja ensaiar os hinos que iria tocar no culto do dia seguinte. Ao tocar o hino: "Já o mundo não me prende, pois pertenço a Cristo..." ouviu passos nos corredores. Assustada, pois julgava estar sozinha dentro do edifício, virou-se e viu um senhor bem trajado que dela se aproximava.

– Desculpe-me por interrompê-la, mas é a primeira vez que torno a ouvir este hino, desde que o ouvi tocado por minha mãe, quando eu ainda era criança. Você consentiria em tocá-lo outra vez para mim?

Rute estava assustada, mas pensou: "Certamente o Senhor não permitirá que nenhuma coisa má me suceda dentro de Sua Casa" e, embora lhe tremessem os dedos devido ao nervosismo que tinha, repetiu o hino. Quando o terminou, o cavalheiro agradeceu e lhe contou que, quando tinha 14 anos, sentira desejo de abandonar a casa paterna, com uma companhia teatral que por ali passara. Passaram-se muitos anos desde então, possuía já um bom comércio e, indo ele ao encontro doutra pessoa, passara por ali e ouvira o hino de que sua mãe tanto gostava.

– Estive pensando em minha mãe enquanto escutava o hino e me perguntava se estará viva ou não. Papai morreu antes de eu sair de casa, de modo que ela está só. Ela nunca mais teve notícias minhas. Eu nunca lhe escrevi. Gostaria de escrever-lhe agora, mas não encontro ânimo.

– Por que não ora? – perguntou-lhe Rute.

– Não oro desde o tempo de criança – respondeu o cavalheiro.

– Eu o ajudarei – disse Rute, enquanto no íntimo do coração orava a Deus para que tudo aquilo tivesse um desenlace bom.

Ajoelharam-se juntos na igreja silenciosa e Rute pediu a Deus que perdoasse os pecados desse Seu filho desgarrado e lhe concedesse forças para proceder retamente.

Ao levantarem, o homem tinha os olhos rasos de água.

– Obrigado – disse ele – e que Deus a abençoe pelo ânimo que me incutiu. Dou graças a Deus por você ter tocado esse hino justamente quando eu passei, e não outro dos muitos que se ouvem nas igrejas.

Depois de dizer isso saiu tão silenciosamente como entrara.

"Quanto me alegro por saber tocar boa música!" disse de si para si Rute, e saiu para sua casa.

 

INFLUÊNCIA  DE  UMA  VIDA  PIEDOSA

 

Conta-se a história de que John Angel James, que foi um dos mais populares e influentes ministros da Inglaterra, foi ganho para Cristo ao ver um companheiro de quarto ajoelhado em oração. Mais tarde, referindo-se ao caso, disse: "Aquela cena despertou minha consciência adormecida, e foi como uma seta ao meu coração. Seguiu-se logo depois minha conversão. Quase meio século se passou; mas aquele quartinho e aquele jovem prostrado em oração, ainda os tenho na memória, e jamais serão esquecidos, mesmo em meio aos esplendores do Céu e através dos séculos da eternidade."

Muitos estudantes foram levados a engrandecer ao Senhor mediante a fidelidade de um companheiro de quarto.

Quando John E. Clough entrou para a Academia em Burlington, e descobriu que seu companheiro de quarto era um jovem de oração, disse: "Neste quarto não quero que haja oração." Entretanto, o estudante crente traçou com giz uma linha dividindo o quarto em duas partes, e disse então a John que ele fizesse o que desejasse no seu lado, mas do seu lado ele havia de ler a Bíblia e fazer oração. E foi a fidelidade a suas devoções diárias que afinal ganhou o estudante rebelde. E John E. Clough tornou-se o grande missionário que se lhe uniu em engrandecer ao Senhor.

Será que já alguém mais engrandeceu ao Senhor do que Davi Livingstone? Olhem para dentro daquela cabana onde se ajoelhou para buscar ao Senhor pela última vez. São 4 horas da madrugada. Seu servo africano, Majwara, deixara a vela acesa, em cima de um caixão. A bruxuleante luz da vela desenha o vulto de um homem ajoelhado ao lado da cama, cabeça enterrada nas mãos, sobre o travesseiro. É o Dr. Davi Livingstone, morto, tal qual Alexandre Cruden (autor de afamada Concordância Bíblica), de joelhos. Estes engrandeceram o Senhor em sua vida e, afinal, na morte.

Às vezes o mesmo ato de buscar a Deus pode levar outros a Ele e assim participamos da alegria em Deus, ao vermos almas se salvarem.

 

ORAR,  MAS  TAMBÉM  TRABALHAR

 

O cristão coopera com Deus para a obtenção da resposta. Não cruza os braços esperando ociosamente que a Senhor faça aquilo que ele pode fazer por si mesmo.

O célebre estadista inglês William E. Gladstone costumava contar a história de uma meninazinha por nome Júlia, cujo irmão fizera uma armadilha para apanhar passarinhos. Sendo de bondosa disposição, a meninazinha orou para que a armadilha deixasse de funcionar. Passaram-se vários dias nos quais o rosto de Júlia estava radiante de confiança enquanto orava.

Notando que ela estava muito certa de que a armadilha iria falhar, sua mãe perguntou: "Júlia, como pode você estar tão certa?" A pequena senhorinha sorriu e respondeu: "Porque, mamãe, eu saí há três dias e quebrei a pontapés a armadilha!"

 

PEDI,  BUSCAI,  BATEI

S. Mat. 7:7 e 8

 

Para tornar claro o sentido desses versículos, Jesus escolheu um incidente familiar – o de uma criança com fome, pedindo alguma coisa de comer. Os pais precisam recusar a seus filhos algumas coisas que ferem, mas não lhes negam alimento quando têm fome. Assim nosso Pai celeste atende ao grito daquele que tem fome e sede de justiça.

As três palavras – pedi, buscai, batei – sugerem que devemos continuar em oração.

“Nem sempre é uma questão de pedir apenas uma vez. Deve haver razões pelas quais Ele queira que continuemos a buscar e esperar à porta do Céu. Suas demoras não são sempre negativas, e por vezes Ele nos tem de manter esperando de maneira a prepararmos o coração para receber-Lhe a bênção...

"Nem sempre é o melhor dar-nos Deus justo aquilo que Lhe pedimos, pois nos conhece bem para saber que isto não seria para nosso bem; mas se formos filhos Seus, poderemos sempre estar certos de que Ele atenderá às nossas orações e nos dará coisas boas, isto é, aquilo de que realmente necessitamos.

"Então, em relação a essa lição sobre a oração, Jesus continuou: ‘Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós, porque esta é a lei e os profetas.’ Notem a palavra "portanto", que liga esse versículo, que denominamos "A Regra Áurea", com a lição da oração.

“Vocês dariam uma pedra a algum necessitado que lhes pedisse pão? Se vocês estivessem em seu lugar, não quereriam que ele fizesse isso com vocês, não é certo? Acaso vocês dariam a um homem faminto uma cobra, quando ele pedisse, por exemplo, uma pedaço de peixe para comer? Não quereriam que ele agisse assim com vocês, se estivessem em necessidade, não é certo? Pois bem: se procedemos assim com nossos semelhantes necessitados, não podemos esperar que Deus atenda às nossas orações. Entretanto, o método divino de dar é sempre dar-nos o que é melhor, mesmo que às vezes isso queira dizer negar aquilo que muito queríamos.

"Procuramos na verdade praticar essa regra áurea dia a dia? Sim, se sempre procurarmos proceder para com os outros da maneira pela qual desejaríamos que eles procedessem para conosco, nossas orações serão muito mais agradáveis a Deus."

 

"SERVI-ME  DE  MEUS  DOIS  JOELHOS"

 

Um pobre chinês havia sido, por trinta e nove anos, escravo do vício do ópio. Os que o conhecem o desejo do ópio sabem que ele se torna uma doença de fundas raízes, e poucos são os chegam a escapar dessa rede de Satanás. Mas esse homem foi libertado desse vício: foi completamente curado. Um dia, alguém lhe perguntou como vencera o terrível hábito. Ele respondeu: "Servi-me de meus dois joelhos."

Quantas pessoas hoje existem colhidas nas redes de Satanás, que se esforçam por escapar, e lá recaem, acabrunhadas e em desespero, quando encontrariam libertação da maneira como esse chinês a achou. Elas se servem da língua, da força de vontade, da mente, fazem votos, promessas e resoluções – mas se esquecem de empregar os dois joelhos. – Seleto.

 

NOSSAS  ORAÇÕES  DEVEM  SER  HONESTAS, SINCERAS  E  SEM  EGOÍSMO

 

Realmente necessitamos aquilo que estamos pedindo? É alguma coisa necessária, ou apenas desejamos aquilo? Queremos pedir somente para nossa própria satisfação, ou para nosso bem individual?

Suponhamos que estejamos pedindo um carrinho vermelho. Pretendemos brincar com ele sozinhos, ou planejamos permitir que os outros também brinquem, juntamente? Vamos usá-lo com o fim de ajudar aos outros?

Às vezes, quando pedimos alguma coisa, o papai e a mamãe nos dão o que desejamos; outras vezes, não. O mesmo acontece com nosso Pai celestial. Algumas vezes. Ele diz: "Sim, meu filho." Outras vezes Ele diz: "Não tal coisa não é para seu bem." Mas sempre responde. Pode ser que a resposta seja "Não" quando queremos que seja "Sim".

Nosso Pai, que sabe muito bem o que serve para nosso bem, dará sempre a melhor resposta. Ele nos ama muito ternamente e deseja que sempre recebamos que for melhor. Talvez nem sempre pensemos que uma coisa seja a melhor; mas, uma vez que somos Seus filhos sempre devemos dizer: "Seja feita Tua vontade".

Certa vez uma mulher pobre se mudou para o interior. Era idosa, sem nenhum parente e se achava cansada. Um dia, ao prosseguir o navio em sua viagem, ela se sentiu bastante doente. Orou, em sua cadeira, ao Pai do Céu para lhe dar uma laranja. Então, adormeceu onde estava. Enquanto dormia, alguém lhe pôs duas laranjas no colo. Ao acordar, quão feliz se sentiu! "Como meu Pai é bom para comigo", exclamou ela, "pedi uma laranja, e Ele me deu duas! Isto é que é um Pai bondoso!"

Seu Pai e meu Pai nos dará o que necessitamos quando for preciso mesmo, se for para nosso bem.

Quando o Dr. Davi Paulson era menino, cuidava do gado. Desejou ter um cavalinho, para que não tivesse de correr a pé ao vigiar o gado pastando, ou para evitar que alguns animais se desgarrassem. Cada dia ele orava para que Deus lhe concedesse meios de obter um cavalo, mas não era possível obtê-lo. Deus respondeu "Não" a suas orações neste sentido.

O Senhor bem sabia que Davi precisava desenvolver bem os músculos e ter um corpo forte. Deus tinha muito trabalho árduo para Davi fazer quando ficasse homem feito. A resposta "Não" fora dada por amor a Davi.

Muitos anos atrás, na Holanda, havia uma senhora pobre, com seus filhos. Certo dia, nada havia para comer nem ao menos um pedacinho de pão, que seria uma bênção para as crianças famintas. Ela, então, juntou os filhos ao seu redor e, de joelhos, orou para que Deus provesse alimento. Quando se ergueram da oração, o pequenino Mário abriu a porta.

– Por que abriu a porta? – interrogou a mãe.

– A Bíblia Sagrada conta como Elias foi alimentado pelos corvos, mamãe. Abri a porta para que eles nos venham alimentar.

Dentro de pouco tempo o Prefeito da cidade passou pela rua. Viu a porta aberta e parou para perguntar por que havia sido deixada assim.

– Venha cá – disse ele a Mário, depois de ter ouvido a história –, você vai receber o que comer.

Levou-o até sua residência e, depois, mandou-o de volta, com muitos alimentos para todos. Não tiveram que ir dormir com fome.

O pequenino Mário e a mãe sabiam que Deus havia ouvido sua oração e lhes tinha dado aquilo de que necessitavam.

Todavia, alimentação e roupa não são tudo que precisamos. Deus responde às orações, quando estamos em perigo ou em dificuldade.

Inês Brasier.

 

QUANDO  O  POÇO  SECOU

 

Marieta estava sedenta. Em parte alguma se encontrava uma gota d’água sequer. Havia tempo que não chovia. Nem uma nuvem apareceu no Céu, e o inclemente Sol africano queimara toda a terra numa extensão de muitos quilômetros. Os rios e regatos estavam secos e agora até o poço fundo que havia ali secara também.

O papai de Marieta não sabia o que fazer. Por muitos anos trabalhara para edificar a casa e cultivar a terra. Agora, porém parecia que tudo estava perdido. Sua plantação estava secando e o gado morria de sede por falta de água. Que poderia ele fazer?

Chamando a família, falou da gravidade da situação, dizendo que deviam pedir a Jesus que mandasse chuva. Ajoelharam-se a mamãe, o papai, Marieta e sua irmãzinha e juntos oraram como nunca dantes. O pai e a mãe oraram fervorosamente pedindo a Jesus que mandasse chuva para salvar a plantação e poupar o gado.

Ao chegar a vez de Marieta orar ela não o fez como a mamãe e o papai. Orou assim: "Querido Jesus, se não mandares chuva, por favor, dá-nos um pouco d’água no poço." O pai sorriu, porque não podia imaginar como chegaria água ao poço sem chover. Marieta, porém, não pensava assim. Cria no poder de Jesus para fazer qualquer coisa. E ao se levantarem da oração, ela disse que Jesus atenderia sua petição.

O papai e a mamãe saíram para os deveres da casa e Marieta desapareceu. Dirigiu-se ao poço para ver o que Jesus faria. Afastou a tampa do poço e finalmente se curvou o bastante para poder olhar para dentro. Mas era demasiado fundo e escuro para que Marieta pudesse ver alguma coisa. Então ela teve uma idéia: apanhou uma pedra e atirou. Houve um momento de ansiosa espera. Então Marieta ouviu o ruído característico de uma pedra que cai na água.

Como uma flecha, correu para casa. "Jesus nos deu água!" – gritou. – "Jesus nos deu água!" O pai não queria acreditar, mas foi correndo ao poço com a esposa e os trabalhadores da fazenda. Lançou outra pedrinha e o ruído característico repetiu-se. Dentro em pouco a bomba foi posta a funcionar e logo uma torrente de água pura e cristalina saía do poço.

Quão felizes e agradecidos não estavam todos! E saibam vocês que desde aquele dia o poço nunca mais secou!

Algumas pessoas dizem: "Oh! isto aconteceu por acaso!" Mas Marieta sabe mais. Ela está certa de que Jesus enviou a água ao poço em resposta à oração de uma meninazinha, e eu creio que ela tem razão.

Bedtime Stories.

 

ORAÇÃO

 

Deus atende a toda oração sincera. E não há tempo ou lugar impróprios para clamar a Ele por auxílio.

Poucos meses atrás, a atenção do mundo foi atraída para a admirável experiência do capitão Eddie Richenbacker, famoso aviador que, depois de ver os horrores da guerra e enfrentar morte certa, voltou para contar a história de como ele com sete companheiros se salvaram miraculosamente, depois de flutuarem 24 dias torturantes e quando sua força e ânimo quase se tinham exaurido.

No gabinete do ministro da guerra norte-americano, poucos dias após seu regresso aos Estados Unidos, contou o capitão Richenbacker que, na noite de 31 de outubro anterior, ele, com sete oficiais do exército, tomaram um avião e partiram em missão especial para o Sul do Pacífico. Na manhã seguinte, a bússola e o rádio não mais funcionaram, e eles se perderam completamente. Esgotada a gasolina, tiveram de descer no oceano. Conseguiram tomar três botes pneumáticos, inflá-los e subir a bordo.

Com o semblante grave, voz cheia de reminiscências, disse o capitão: "As horas eram intermináveis. Organizamos pequenas reuniões de oração, de manhã e à noite. Um dos companheiros tinha consigo a Bíblia. Sustentamo-nos com sua leitura, pois não tínhamos alimento – apenas quatro laranjas, um pouco de água e duas linhas de pescar, mas nenhuma isca. No oitavo dia, atormentados pelas angústias da fome e da sede, oramos sincera e humildemente por livramento. Se não tivesse sete testemunhas, não ousaria contar esta história, pois parece fantástica. Mas dentro de uma hora depois daquela reunião de oração, veio uma gaivota e pousou sobre minha cabeça! Foi a isca que nos habilitou a pescar. Comemos os peixes crus, e foram nosso único alimento. Um de meus companheiros morreu antes de vir o auxílio dos próprios céus de onde caíra três semanas e três dias antes."

"Oramos sincera e humildemente por livramento".

E Deus ouviu nosso clamor e a ele atendeu! Outra prova atual e concreta de que "o momento de maior necessidade do homem é a oportunidade de Deus", e que Seus ouvidos sempre estão atentos em direção da Terra!

Laura E. Clemente.

 

O  CUIDADO  DE  DEUS

 

Quando os meios empregados são fora do comum, a vitória se torna semelhante à que foi alcançada por Elias.

Uma senhora na Suécia, uma evangelista, que vende a literatura que contém a verdade, disse que, em uma viagem através de certa região montanhosa, com seu Prospeto (o livro para encomendas), ficara sem ter o que comer. Sentia-se tão fraca, que supunha não poder chegar ao pouso seguinte. Afastou-se um pouco do caminho e orou a Deus para que lhe desse força para prosseguir. Voltando à estrada, encontrou um homem com um saco às costas.

"Olhe aqui", disse o estranho, pondo o saco no chão, "a senhora quer isto?" E lançou mão de um pão que trazia, oferecendo-lhe. Ela disse: "E eu o recebi, agradecendo bastante. Sem dizer mais nada, o homem prosseguiu em sua viagem. Não pude reconhecer se era homem ou anjo. E não me interessava tanto isto. Era um mensageiro de Deus em resposta a minha oração. Eu sabia disso muito bem."

Foi a um ribeiro, comeu o pão e bebeu da água fria da montanha, agradecendo a Deus. – W.A. Spicer.

 

A  ORAÇÃO  FAZ  UM  BELO  ROSTO

Êxo. 34:29

 

Um jovem artista americano foi a Roma e lá perdeu toda a dignidade. Na América, sua mãe orava por ele continuamente, estando o rosto e alma amolecidos enquanto orava prostrada.

Depois de alguns anos ela cruzou o oceano em busca do filho querido e pôde encontrá-lo numa cidade desconhecida. O moço, ao vê-la exclamou: "Oh mamãe, o que lhe aconteceu? O que fez o seu rosto tão belo? Está mudada!" E ela lhe respondeu: "Sua mãe tem orado bastante."

 

ORAÇÃO

 

O imperador Marco Aurélio, depois de haver passado o Danúbio, durante o intenso calor do estio, viu-se encantado com seus soldados entre escarpadas montanhas da Alemanha. Expostos às setas dos inimigos, abatidos pela fadiga e pelos golpes que recebiam, causticados por um Sol de fogo, consumidos de sede, o imperador e seu exército não mais procuravam vencer, mas salvar suas vidas tão arriscadas pelas privações e angústias. Todos os esforços, porém, eram baldados.

Para felicidade do Império uma legião daquele exército compunha-se de soldados cristãos. O perigo despertou a fé que animava esses soldados e eles disseram uns aos outros: "Aqui não se trata de combater, mas de orar. Oremos, invoquemos o socorro do Altíssimo." E, a um tempo, todos se prostraram, depondo suas armas e levantando suas mãos ao Deus que manda os elementos.

O Senhor escutou sua oração. O céu limpo, que despedia raios abrasadores, cobriu-se de nuvens, e logo chuva torrencial caiu no acampamento dos romanos. O inimigo, vendo o exército de Marco Aurélio ocupado sem preocupar-se, cai sobre ele, procurando debandá-lo. Mas fortificado pela oração dos cristãos, aquele exército combate valorosamente e alcança uma estrondosa vitória. O imperador, cheio de reconhecimento, confessa que deve este triunfo brilhante às orações dos soldados cristãos, e proíbe dali em diante a sua perseguição. Aquela legião ficou conhecida na história com o nome de "Legião fulminante, ad perpetuam rei memoriam".

Lição dos Fatos.

 

ORAÇÃO  INTERCESSÓRIA

 

Faz mais de meio século, Jorge Müller, o príncipe dos intercessores com Deus, começou a orar por um grupo de cinco amigos. Ao cabo de cinco anos um deles veio a Cristo. Dez anos depois, orando durante 25 anos, o quarto homem foi salvo. Pelo quinto seguiu em oração até a sua morte e também esse amigo veio a Cristo alguns meses depois. E o Sr. Müller havia orado por ele 50 anos.

Ante tal perseverança na oração, ainda não tocamos a verdadeira nota da importunação em nossas intercessões pelos outros. Alguém, porém, dirá: "Até quando oraremos? Não chega um momento em que devemos deixar as nossas orações e entregar o assunto a Deus?" Só há uma resposta: orai até que a coisa pedida haja sido conquistada ou até terdes o conhecimento de que o será. – J.H. Mc Conkey.

 

MÃOS  QUE  ORAM

 

Alberto Dürer residia em um local onde o pão era difícil de ser ganho, e o trabalho, por demais pesado. Sua alma de jovem, porém, andava sempre inquieta, sonhando com grandezas e glórias. Seu imenso desejo era ser um grande artista do pincel, um afamado pintor!

Certo dia, surgiu uma oportunidade excelente para realizar os seus sonhos: iniciou os seus estudos. Entretanto, para os estudantes pobres, os sonhos custam a se tornarem realidade. Por isso, Alberto foi obrigado a trabalhar e muito e a estudar pouco. Num dia de grandes lutas, de dificuldades tremendas, encontrou-se com um amigo, pobre como ele, mais velho, que também tinha queda para pintor e desejava ser um célebre pintor.

Os dois decidiram viver juntos e lutar juntos. A princípio, tudo corria bem. Tempos depois, começaram a encontrar grandes dificuldades financeiras. Era difícil a vida para ambos. Seus sonhos estiveram por ruir por terra. Nessa triste situação, o amigo de Alberto, que o amava bastante, lhe disse:

– Trabalhar e estudar ao mesmo tempo, é tarefa impossível para nós, pois nem vivemos decentemente e nem aperfeiçoamos os nossos estudos. Procedamos de maneira diferente. Um de nós dois trabalhará enquanto o outro estudará e quando o que estudar realizar os seus sonhos e começar a pintar e a vender os seus quadros, chegará a oportunidade do outro iniciar os seus estudos. Eu irei trabalhar por você e por mim, pois sou mais velho e não tenho o talento que você tens. Aproveite bem os anos da sua juventude.

O amigo de Alberto empregou-se em um hotel. Diariamente, lavava pratos e o assoalho. Suas mãos tornavam-se cada vez mais rudes. Seu coração, porém, estava sempre alegre, esperançoso pelo sucesso bem próximo do amigo. Chegou o dia em que Alberto Dürer começou a ascender os escalões da glória: seus primeiros quadros eram bem vendidos. Com a alegria inundando-lhe o coração, entrou na humilde morada em que vivia o amigo fiel para dar-lhe a grata notícia.

– Agora, eu ganharei o pão para nós dois, já não é mais necessário que suas mãos – mãos de artista – gastem-se em trabalhos fadigosos. Eu, agora, poderei cuidar de você e você pode realizar os seus sonhos.

O velho amigo de Alberto, alegre com a notícia, voltou a lidar com os seus pincéis. Suas mãos, porém, não podiam agir como antes. Os trabalhos árduos haviam-nas estragado... e estragado para sempre!

Certo dia, Alberto volta à casa do amigo, inesperadamente. Ao entrar, encontrou-o orando, com as mãos toscas e rugosas elevadas para o Céu, para Deus!

– Eu jamais poderei fazer voltar a essas mãos a habilidade perdida no trabalho rude, porém eu poderei mostrar ao mundo o amor e a gratidão que existem em meu coração por tudo quanto por mim elas fizeram. Pintarei essas mãos tal como agora eu as contemplo e o mundo saberá apreciar imenso um caráter tão nobre como desinteressado.

NOTA: Alberto Dürer foi um célebre pintor crente alemão, que viveu nos anos 1471-1528. É autor de magníficos quadros religiosos, dentre os quais um que se tornou célebre e foi inspirado na oração que o amigo fazia, quando entrou no seu quarto - duas mãos unidas, elevadas para os céus. – O Cristão

 

TEMPLOS

 

A um batalhão de turcos, chegado a uma cidade do Piemonte, foi oferecida uma igreja para nela se aquartelar. Um dos chefes, apesar da fadiga e da hora avançada da noite, respondeu: "Nós entramos na igreja somente para orar e adorar a Deus, e não para dormir." E o batalhão acampou ao relento.

Que sublime lição sobre o respeito devido aos templos, nos dá este correto militar. – Lição dos Fatos.

 

UM  ENDEMONINHADO  LIBERTADO

 

Um de nossos antigos missionários na China contou o seguinte incidente ocorrido em uma de nossas missões:

Um grupo de crentes, composto de um evangelista chinês e a esposa, uma obreira bíblica, e diversos membros da sociedade de jovens, saiu ao campo para realizar uma reunião evangélica. Enquanto o culto estava sendo realizado, num logradouro público, foi dirigida aos obreiros a pergunta: "Pode vosso Deus curar um endemoninhado?" Foi assegurado que o verdadeiro Deus tem poder para expulsar demônios. Trouxeram, então, um homem de olhar ameaçador, amarrado com cadeias nos pulsos e nos tornozelos. Esse homem, que por muitos anos estivera possesso de demônio, era da vizinhança. Logo que chegou à presença de nossos irmãos, exclamou:

– Vocês podem curar-me?

Disseram eles:

– Se você crê em Jesus, poderá ser curado.

Contaram-lhe, então, como Jesus, quando estava na Terra, curara os doentes e expulsara os demônios.

– Que devo fazer? – perguntou.

– Você deve crer em Jesus, adorá-Lo, e orar a Ele.

– Como é que o vocês fazem?

Em resposta a essa pergunta, os obreiros lhe ensinaram uma breve oração que consistia de duas ou três sentenças. O pobre sofredor se ajoelhou e, enquanto repetia a oração, todos os presentes oraram por ele. O homem foi imediatamente curado.

Algumas das pessoas que haviam por ele orado visitaram-no três dias mais tarde, e ele saiu a saudá-las "vestido e em seu pleno juízo". Sua fisionomia estava mudada.

Este maravilhoso milagre de cura despertou grande interesse entre o povo da pequena aldeia onde esse homem habitava.

Miracles of Modern Mission, pág. 254.

 

ORAÇÃO

 

Uma jovem, amante do esporte, e dada a excursões e competições de natação, procurou um dia o pastor de sua igreja e lhe declarou que não sentia nenhuma força especial em conseqüência da oração. Parecia-lhe que o exercício físico era ótimo, pois sentia o corpo forte e disposto, depois de exercitar-se, mas nada lucrava em orar.

– Pratica o esporte diariamente? – perguntou o Pastor.

– Seis dias por semana – foi a resposta.

– E quanto tempo por dia?

– Cerca de duas horas.

– E ora diariamente?

– Um pouco embaraçada, a mocinha respondeu:

– Nem todos os dias.

– E quando ora, quanto tempo leva?

– Varia. Às vezes menos de um minuto, Outras vezes levo quase cinco minutos em oração.

– Suponhamos – disse o pastor – que você fosse uma menina fraca no físico. Poderia tomar-se forte, fazendo exercícios de um a cinco minutos, de quando em quando? Depois de meditar um pouco, ela respondeu:

– Compreendo. Um pouco de exercício físico não me daria forças, e assim também não me tornarei forte espiritualmente sem bastante exercício.

O pastor aconselhou-a a orar diariamente.

Passado algum tempo a jovem disse ao pastor:

– O exercício da oração produz resultado mais rápido na alma do que o exercício físico no corpo.

 

ORAÇÃO

 

Jesus insistia na oração incansável. Dizia que a oração era uma pesquisa (Luc. 11:9) e quando consideramos o que é uma pesquisa intelectual como a de Copérnico, que examinava os céus por anos e anos para descobrir a sua verdade, ou que é uma pesquisa geográfica, como a de Peary, que, sem desanimar, procurou longo tempo o Pólo Norte, apreciamos ao menos em parte o pensamento do Mestre, que a oração é uma procura incansável de um bem espiritual. "Por vinte e quatro anos", disse Peary, "noite e dia, dormindo ou acordado, só sonhava em içar a bandeira americana no Pólo." Este é o espírito do que busca e que é também o espírito de oração. – Fosdick.

 

A  ORAÇÃO

 

Vaticano, IS (H) – O Papa recebeu esta tarde, em audiência, os membros do governo da "Boa Imprensa".

Respondendo à mensagem do cardeal Suhard, arcebispo de Reims, o Papa, depois de ter manifestado a sua satisfação e alegria em receber os congressistas, insistiu particularmente sobre a imprensa e sua importância. Falou ainda do bem imenso que esta pode fazer e manifestou o desejo de ver novamente os congressistas visitarem Roma, e por fim os abençoou.

Depois da bênção e quando os congressistas já iam se retirar, o Papa recomendou que orassem, dizendo-lhes: A oração é mais do que nunca necessária nestes dias tristemente históricos, em que os homens procuram a paz mas não a acham, porque não sobem mesmo procurá-la e porque não reconhecem o que os congressistas puderam ver e apreciar nestes dias: o "verbum veritatis". – O Estado.

 

O  REMÉDIO

 

Vivia no deserto da Tebaida um velho monge, que dava conselhos sábios que atraíam de longas terras os mais avisados peregrinos.

Um dia bem cedo, vindo de país longínquo, bateu à sua humilde casa um frade, jovem e forte, que lhe disse:

– Irmão, venho pedir-lhe, em nome de Deus, que me ensine a fugir das tentações.

Respondeu o venerável monge:

– Outro pedido lhe farei. Ajude-me um pouco hoje, e amanhã ensinarei, pela graça de Deus, o que você deseja.

Assim se puseram de acordo.

Amanhecia. Ambos se entregaram ao trabalho de remover a terra. O monge cantava e o frade pôs-se a fazer o mesmo. Tomaram uma refeição frugal. O frade achou-a saborosa. Retomaram a tarefa e trabalharam a terra até o pôr-do-sol. Jantaram e depois deram um pequeno passeio. A seguir oraram juntos, estudaram as Escrituras e foram dormir.

Pela manhã, perguntou o monge ao seu hóspede:

– Irmão, você quer saber como afastar as tentações?

– Não – respondeu o frade – tenho aprendido bastante, mestre.

E beijando-o respeitosamente, partiu. Tinha obtido o remédio para afastar as tentações: a oração e o trabalho. – Malba Tahan.

 

A  VERDADEIRA  PIEDADE  É  O  CAMINHO  MAIS SEGURO  PARA  A  CIÊNCIA  VERDADEIRA

 

J. A. Bengel (1687-1751), prelado luterano, autor do "Gnômon" e outras obras, era um teólogo alemão de profundo juízo crítico, visto conhecer a sólida piedade... Uma ilustração do espírito, tanto de seus estudos como de seus ensinos, nos é proporcionada pelo tema escolhido para sua apresentação em Denkendorf (seminário teológico), a saber: "A verdadeira piedade é o caminho mais seguro para a ciência verdadeira." – Cyclopedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature, de McClintock and Strong, vol. I, pág. 749.

Conta-se o seguinte incidente da vida de oração de Bengel. Seus alunos "se admiravam muitas vezes de sua grande intelectualidade, humildade e espírito cristão. Ansiosos de conhecer o segredo de sua vida santa, uma noite, um estudante, enquanto ele estava fazendo uma conferência na cidade, penetrou em seu aposento, ocultando-se por trás das pesadas cortinas no vão de uma das janelas antigas. Esperou por algum tempo, até que ficou cansado e pensou na fadiga de que devia estar possuído o professor depois de um longo dia na classe e do trabalho que estava fazendo na cidade aquela noite. Afinal, ouviu passos no corredor e, contendo a respiração, esperou para descobrir o almejado segredo.

O homem entrou, trocou os sapatos pelos chinelos e, sentando-se à mesa de estudo, abriu sua muito manuseada Bíblia, ponde-se a ler sossegadamente página após página. Leu por meia hora, três quartos, uma hora, e mais ainda. Depois, reclinando a fronte nas mãos por alguns momentos de silêncio, disse, por fim, da maneira mais simples e mais familiar: "Bem, Senhor Jesus, somos os mesmos velhos amigos. Boa noite". – Winning with God.

 

A  ORAÇÃO  DE  UMA  CRIANÇA

 

Era uma vez uma menina que freqüentava a escola. Seus sapatos estavam tão gastos e cheios de buracos que não mais protegiam os pés das pedras e espinhos. Os pais eram muito pobres, e ela não queria aborrecê-los pedindo sapatos porque não havia dinheiro para comprá-los.

Certa manhã apareceu à porta do quarto onde a mãe tratava de dois meninos enfermos.

– Mamãe, – segredou-lhe – posso ter um cartão postal?

– Por quê? – perguntou a mãe.

– Um segredo – foi a resposta.

O cartão foi-lhe concedido e por algum tempo só se ouvia o arranhar de uma pena. Foi ao correio e pôs o postal na caixa. O carteiro sorriu quando leu o endereço: "Para Deus". Virou o cartão e viu o pedido: "Querido Deus, eu quero um par de sapatos, para que possa ir à escola. Amém."

O homem meditou por um momento, e então enviou o cartão a uma senhora que se interessava pelos necessitados. Como resultado foram mandados para aquela casa um par de sapatos e muitos outros presentes.

Talvez não escrevamos cartas a Deus como o fez esta pequena, mas podemos enviar-Lhe orações. Ele prometeu atender a tais súplicas.

A oração é o telégrafo sem fio dos céus e nosso amante Pai celestial espera do outro lado. Ele ouve todos os nossos pedidos. Às vezes poderá dizer "Não", às vezes "Sim" e às vezes dirá: "Espere um pouco." As respostas, porém, que Deus envia, são sempre para o nosso bem.

Vamos sempre lembrar-nos de que temos um Deus que ouve as nossos súplicas.

R. Hale.

 

50.000  RESPOSTAS  A  ORAÇÃO

 

Tal é o testemunho de um homem de fé e oração. Em seus sessenta anos de vida como cristão, durante os quais fez a Deus pedidos definidos, diz ele lembrar-se de cinqüenta mil respostas definidas à oração. Que relatório!

Esse homem era George Müller. Nasceu na Alemanha, indo posteriormente para a Inglaterra, onde seu trabalho de fé ainda permanece como monumento do fato de que Deus atende às orações. Durante a vida conseguiu, como resultado de oração, fabulosas quantias com as quais cuidou, durante muitos anos, de centenas de órfãos, e construiu grandes edifícios para abrigar crianças desamparadas. Determinou não pedir dinheiro a ninguém, por mais premente que fosse a necessidade. Sua única esperança estava depositada em Deus.

Em certo tempo de grande dificuldade financeira, chegou uma carta vinda de um homem que sempre o ajudava. Dizia a carta:

"Eu sei que o senhor nunca pede dinheiro, mas há diferença entre pedir dinheiro e ser solicitado a dar informações. Conte-me sua situação." Respondendo, o Sr. Müller admitiu que, de fato, há diferença entre pedir e ser solicitado a dar informações, mas, mesmo assim, não se sentia livre para revelar a situação financeira em que estava. Enviando a carta orou, então, fervorosamente, para que Deus tocasse no coração daquele homem para que mandasse algum auxílio. Veio a quantia de R$ 2.000, quando ele não tinha mais nem um centavo.

Durante um período de sete anos, os fundos eram tão reduzidos que era comparativamente raro haver o suficiente para fazer face às despesas dos órfãos três dias adiante. Mas aos órfãos nunca faltou uma refeição sequer. O único dia em que mais se aproximaram desse ponto, foi aquele em que o almoço teve de ser atrasado por meia hora.

"E o Senhor fez isto", disse o Sr. Müller, "somente para provar a nossa fé."

Certa vez, foi o Sr. Müller acusado de ter um tesouro secreto, do qual se abastecia. Confessou que assim era – tinha o inexaurível tesouro dos Céus, que nunca o tinha deixado em falta.

Somente uma vez chamou a atenção do público para sua necessidade, e isto foi quando mostrou a necessidade de mais órfãos – mais órfãos, foi o seu pedido, para serem cuidados em nome do Senhor.

George Müller cria ser chamado por Deus para demonstrar que o Senhor atende às orações feitas com fé, e quando todos os obstáculos são removidos da vida. Que demonstração deu ele, durante os seus sessenta anos de vida, da prontidão com que o Senhor ouve e responde à fiel e sincera oração da fé! Apesar de muito dinheiro ter chegado a suas mãos, vindo de muitas pessoas de diferentes países, todo ele, exceto o pouco que precisou para seu sustento, foi empregado em levar avante a obra de Deus. – R. R. Figuhr.

 

QUEM  MANDOU  A  FARINHA?

 

Um pastor, muito meu conhecido, contou-me faz pouco, uma história, que gostaria de vos relatar porque é verdadeira.

Na Primavera de 1917, este homem, senhor Berg, mudou-se com a esposa e o filhinho dos Estados Unidos para o Canadá. Até então era professor; mas crendo que Deus desejava que desse sua vida à pregação do Evangelho, tornou-se ministro.

Quando a família se mudou para o Canadá, foram morar na pequena cidade de Leadar, Saskatchewan, e naturalmente eram estranhos. Não teria sido tão mau ser estranho, mas eram muito pobres e seu dinheiro acabou-se. Quando a senhora Berg. queria fazer pão uma tarde viu que não tinha farinha. Então pediu ao marido que fosse ao armazém para comprar um pouco de farinha. Ele, porém, lhe disse que não tinha dinheiro.

"Que faremos então? perguntou a senhora Berg. "Nós precisamos de pão." "O Senhor nunca nos desamparou. Ele sempre nos ajudou e nos ajudará outra vez", assegurou-lhe o senhor Berg. Sendo estranhos, não queriam pedir farinha emprestada de seus vizinhos, e se constrangeram de dizer a alguém que não possuíam dinheiro. Decidiram, pois, orar a respeito, contar ao Senhor Jesus que necessitavam de farinha.

Assim, à noite, antes de se deitarem, o pai, a mãe e o filhinho se ajoelharam e contaram ao Senhor suas necessidades e Lhe rogaram que lhes mandasse auxílio como achasse melhor. Foram deitar-se. Na manhã seguinte cedo, quando a senhora Berg abriu a porta do quintal, achou um saco de farinha encostado num poste da área. E não era um saco de farinha pequeno, mas um saco de 50 quilos de farinha marca "Rosa Branca". Havia nevado durante a noite e, portanto, encontrava-se alguma neve em cima do saco.

Se, porventura, alguém houvesse deixado o rasto, ao trazer a farinha, estava todo coberto pela neve que caíra fazia pouco tempo. Embora tivessem orado pela farinha, todavia julgavam que alguém tivesse, por engano, levado a mesma à sua casa; talvez fosse erro do empregado. Assim, o senhor Berg foi a todos os armazéns da pequena vila e perguntou se algum deles mandara a farinha. Mas todos responderam negativamente.

"Bem", disse ele ao chegar em casa, "nós usaremos a farinha: e, se descobrirmos o dono, então a pagaremos mais tarde." A senhora Berg usou-a, fazendo um ótimo pão.

Investigaram em toda a vizinhança, para saberem como é que esta farinha chegou à sua casa, mas ninguém sabia. Embora não soubessem como lhe chegou às mãos, sabiam que Deus a mandara em resposta às suas orações – Gems for Juniors.

 

A  ÚLTIMA  MEIA  LIBRA

 

A nossa história passou-se em Hull, cidade do norte da Inglaterra.

Um jovem tinha decidido seguir a carreira missionária. Tendo sido aceito por uma Sociedade Missionária, que tinha começado a evangelizar a China, começou a seguir os respectivos estudos.

Durante a sua preparação, deu-se uma pequena desinteligência entre o pai do estudante e a Sociedade Missionária, sobre quem havia de pagar as despesas. Como resultado tanto o pai como a Sociedade deixaram em certa ocasião, o estudante sem recursos.

O estudante, por sua vez, pensou em escrever ao pai e à Sociedade e mostrar a sua situação aflitiva, mas por fim pensou: "Antes de partir para o campo missionário eu devo experimentar a minha fé, enquanto estou na minha terra, para ver se Deus pode ou não olhar por mim, mesmo que tenha de operar milagres."

Com esta resolução, saiu para dar um passeio com a última meia libra na algibeira. A quem ele encontraria primeiro? Foi um pobre irlandês que lhe pediu que fosse ver a mulher, que estava a morrer.

O nobre estudante foi imediatamente, subindo a um casebre, onde encontrou a moribunda, rodeada de vários filhos cheios de fome. Diante daquele quadro e antes de orar pela enferma, sentou-se atormentado com a idéia de que sua última meia libra podia matar a fome àqueles inocentes. E resolveu o caso orando ao Senhor para ajudar a ter coragem de dar a sua meia libra, confiando que o Senhor fizesse o milagre de lhe dar outra! E assim fez.

Voltou para casa sem dinheiro algum, mas sentia-se feliz pelo ato que praticara. Para comer naquela noite ainda encontrou em casa alguma coisa. Só Deus sabia a sua situação. No dia seguinte, à hora do almoço, deu-se o milagre; o correio trouxe-lhe uma carta com uma nota de meia libra!

Este estudante veio a ser o abençoado Hudson Taylor, que fundou e desenvolveu a grande Missão do Interior da China, que tem vivido de fé, do poder da oração, seguindo em geral a norma de não pedir nada a ninguém, mas só a Deus e Deus tem correspondido, enviando-lhe os meios para ser uma das maiores missões da China.

Que grande é o poder da fé e da oração!

Milagres Modernos.

 

 

HISTÓRIA  DE  DOIS  MINUTOS

 

Na Índia vivia um mendigo que passava os dias sentado na estrada, segurando diante de si uma tigela, ou indo de casa em casa onde ganhava um pouco de arroz. Quando a dona da casa era bondosa dava-lhe um pouco de molho ou, se estava de bom humor, ovos de pomba.

Esse mendigo não era um homem comum. Ele tinha sonhos e o seu sonho mais interessante era encontrar uru dia um príncipe que lhe daria tal dádiva que ele nunca mais precisaria mendigar. Um dia quando ele estava sentado na estrada com os seus pensamentos costureiros, viu levantar-se uma nuvem de pó. Era um grupo de cavaleiros, na frente do qual cavalgava um homem sozinho.

"Ah!", disse ele, "é o meu príncipe, que me dará a grande dádiva que eu espero." Levantou-se, então, e se pôs no meio da estrada. O cavaleiro refreou o cavalo. O mendigo, ao levantar os olhos depois de saudá-lo, viu que era o rei. O seu coração batia acelerado.

"Deseja uma dádiva de seu rei?", perguntou o cavaleiro. "Sim, Sahib", replicou o mendigo. "Mas o que você tem para dar ao seu rei?", disse o monarca.

O mendigo pensou que tolice imaginar que ele tinha alguma coisa para dar ao rei! Mas para agradá-lo, pegou nos dois menores grãozinhos de arroz, colocou-os na palma da mão e estendeu-a ao rei. O rei apanhou-os e lançou-os na tigela. "Eu não tenho mais nada para lhe dar", disse ele e seguiu o seu caminho. O mendigo olhou com pesar e raiva para o rei que se afastava, depois olhou para a tigela. Os dois grãos, que o rei jogara nela, haviam se transformado em ouro! Que bom se ele tivesse dado tudo ao rei!

Amigo, você já deu tudo ao seu Rei, Jesus? – O Jornal Batista.

 

JESUS  NOS  MOSTRA  COMO  DEVEMOS  VIVER

 

Jesus falou abertamente sobre como devemos viver se quisermos receber as bênçãos de Deus. Suponhamos que um homem vá à igreja, procurando fazer com que os outros pensem que é cristão genuíno, e aproxima-se do altar e coloca uma oferta para a igreja. Então se lembra de que certa pessoa tem razão de ter alguma coisa contra ele – isto é: ele fez algo que prejudicou a alguém, e não procurou endireitar o caso. O que pensa Deus de sua oferta quando ele prejudicou a outrem? Jesus disse: "Deixa ali defronte do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, depois vem e apresenta a tua oferta." (S. Mateus 5:24).

Quer isto dizer que é melhor esquivar-se de atos religiosos diante dos outros na igreja, enquanto houver coisas que devem ser endireitadas.

 

Ouvimos de uma meninazinha que estava fazendo oração, na cama, tendo a mãe a seu lado. Tinha ela pronunciado somente algumas palavras, quando pulou da cama correndo para o outro quarto. A mãe sentou-se, admirada do que ela estava fazendo. Voltou logo, continuando a oração.

– Dorotéia – disse-lhe a mãe – por que você saiu correndo no meio da oração?

Dorotéia respondeu:

– Eu me lembrei de que havia escondido alguns dos bloquinhos de meu irmão, e pensei que Jesus apreciaria mais a minha oração se eu os colocasse de novo no lugar, antes de continuar a oração." Tinha aprendido uma grande verdade ensinada por Jesus.

Children's Gospel Commentary.