ORAÇÃO
COMO FOI ATENDIDA A
ORAÇÃO DE UMA CRIANÇA
S. Marcos 4:31 e 32.
Uma mãe estava ajudando a
empacotar uma caixa que ia ser enviada para a Índia. O
filho, de quatro anos de idade, insistiu em pôr dentro da
mesma uma oferta especialmente sua: um folheto intitulado
"Vem a Jesus". Escreveu nele o nome, com a pequena oração:
"Oxalá aquele que apanhar este folheto aprenda logo a amar a
Jesus."
Quando o folheto do menino
chegou à terra distante, foi, finalmente, dado a um
sacerdote hindu que estava ensinando aos missionários a
língua do país. Pegou-o, sem ao menos dar-lhe uma olhada.
Mas quando em viagem de regresso ao seu lar nas montanhas,
lembrou-se do folheto, tomou-o e leu o escrito que havia do
lado de fora. A oração do menino de tal maneira o comoveu,
que ficou ansioso para ler. Logo deixou seus ídolos e se
tornou um dedicado missionário entre seu próprio povo.
Quinze anos mais tarde, missionários americanos visitaram
aquela vila montanhosa e encontraram o sacerdote hindu
convertido, com uma congregação de mil e quinhentas pessoas
que haviam aprendido a amar a Jesus como seu Salvador, pela
influência e pelos ensinos daquele folheto. – Helping
Hand.
UMA
ORAÇÃO SINGULAR
Uma meninazinha, refugiada no
Canadá, estava fazendo suas orações numa sala. Terminou
dizendo: "Deus, abençoa a mamãe na Inglaterra, e protege-a
das bombas, e cuida de papai, no exército, e de Tio Wilbert,
no avião, no Egito." Então fez uma pausa, e ajuntou: "E,
Deus, cuida de Ti mesmo também, porque se qualquer coisa Te
acontecesse, todos nós estaríamos perdidos." –
Sunshine Magazine.
ORAÇÃO
Tommy Scrace era um menino de
11 anos. Quando o pastor pediu que todos que tinham ganho
alguma alma para Cristo se levantassem na reunião de
experiências, Tommy também se levantou.
Um a um, os adultos relataram
a maneira como ganharam almas para Deus. Afinal o menino
ficou sozinho de pé. Era tão pequenino que o ministro nem
notou e foi preciso que alguém o apontasse.
– E o que fez você para ganhar
uma alma, meu menino?
Ele respondeu com apenas uma
palavra:
– Oração. O pastor pediu mais
explicações. O menino se voltou e apontou para seu pai
sentado no mesmo banco, ao seu lado. Então contou que vinha
orando pelo pai há três anos, quando tinha oito anos de
idade. Orou até que seu pai assistiu a uma reunião de oração
e se entregou a Cristo. O pastor voltou-se para o pai e
perguntou-lhe o que pensava de ser cristão. De seu coração
cheio do amor de Cristo o homem respondeu:
– Não há nada como isto.
Tommy usou o método da
persistente e efetiva oração. – Go.
A ORAÇÃO
Certo dia um estudante da
Universidade de Oxford, na Inglaterra, foi ter com o
presidente e lhe perguntou qual a melhor garantia de uma
vida de êxito no colégio e na carreira posterior. O
presidente disse: "Misture um pouco de oração com tudo o que
você faça, e tudo o que diga."
ORAÇÃO –
ESPECTATIVA ESPIRITUAL
I Tim. 4:14
Você se lembra daquela
história da vida de Roberto Moffat? Ele e a esposa partiram
com destino à África, em 1817. Trabalharam lá por doze anos
sem que alguém se convertesse. Finalmente, depois de tanto
tempo de árduos esforços, apareceram os seis primeiros
conversos.
Antes deles aceitarem a
mensagem, a Sra. Moffat recebeu uma carta de alguns amigos
na Inglaterra, os quais desejavam oferecer-lhe um presente
mas perguntaram-lhe o que preferia. Ela lhes respondeu:
"Enviem-nos um estojo para comunhão" (Santa Ceia).
A dádiva demorou e chegou
justamente quando os seis conversos iam ser recebidos na
igreja.
Muitos, talvez, acharão que
tenha sido uma coincidência singular; entretanto, os que
crêem no poder da fé e oração, por certo notarão que essa
senhora tinha a visão que possuía o Mestre. Era o
cumprimento de uma longa e esperada expectativa.
A
NEGLIGÊNCIA DA PRÁTICA
I Tim. 4:14
Logo depois da guerra civil
uma linda jovem do distrito de Jefferson, Arkansas, foi
estudar num colégio, e lá se formou, após quatro anos, em
literatura e música. Ao voltar a casa, se casou com um homem
ignorante e descuidado, e foram morar na roça, bem longe da
civilização.
A jovem não levou consigo o
seu piano; deixou de comprar livros e assinar revistas;
enfim, entorpeceu a sua visão intelectual na monotonia
daquela vida sem o poder redentor e mantenedor da música e
da literatura. Em pouco tempo nada lhe restava dos
conhecimentos que recebera no colégio; perdera toda a noção
da literatura e não tinha mais a técnica do piano; o rosto,
antes belo e refinado, transformara-se então numa forma
rústica, não causando a mais leve simpatia a quem o
contemplasse.
“Como escaparemos nós se
negligenciarmos tão grande salvação?” Sem as súplicas
regulares e contínuas não podemos orar nas maiores
emergências; sem o hábito de freqüentar os cultos não
podemos ter a fina e delicada arte da comunhão com Deus; se
a possuímos agora, de certo perdê-la-emos se formos
negligentes. – W.P. Whaley.
A ORAÇÃO
COMO UMA FORÇA
Certa vez Jorge Müller ia para
o Canadá e precisava chegar a Quebec no domingo, para
efetuar um compromisso que havia determinado para aquela
data. O navio, no entanto, ficara impossibilitado de
prosseguir viagem devido à cerração. Contudo, Müller disse o
seguinte ao comandante, um cristão,:
– Necessito estar em Quebec no
domingo, a fim de cumprir um trato, pois até agora nunca
faltei com a minha palavra.
– É impossível – disse o
comandante. – Você não vê a cerração?
– Venha ao meu camarote, e
apresentemos o caso a Deus – foi como Müller respondeu.
– Ajoelhando-se, Müller orou
de maneira muito simples, expondo a Deus toda a situação.
O comandante também estava
iniciando a sua oração quando o fervoroso Müller o
interpelou:
– Não, não ore. Você não crê
que o Senhor tirará a cerração e eu sei que o empecilho já
não existe mais.
Subiram ao convés e notaram
que o mar, que estava nublado havia poucos instantes, estava
agora límpido. Assim Müller realizou o seu compromisso.
PROTEÇÃO
DIVINA
"E o anjo
do Senhor irá adiante"
Alguns cristãos escoceses
reuniram-se entre uma montanhas para poder ter um culto,
pois eram muito perseguidos no seu povoado. Logo perceberam
que alguns soldados vinham em sua direção para persegui-los.
Então disse o pastor: "Oremos a Deus para que nos ajude,
pois do contrário seremos mortos." Assim o fizeram e, antes
de terminar, uma nuvem bem espessa se levantou e os ocultou
da vista dos seus inimigos, os quais não puderam
encontrá-los. – O Atalaia Batista.
COMO ORAM
OS AFRICANOS
Numa reunião de pretos
cristãos na região de Quênia, África, ouviram-se as
seguintes orações:
"Ajuda, Senhor, para que eu
tema o pecado como se teme uma serpente. Como procuramos um
pau, para esmagá-la, como procuramos uma pedra para matá-la,
assim permite que eu use Tua Palavra, quando o tentador se
aproximar de mim."
"Vê, Senhor, eu sou como um
facão enferrujado, com o qual não se pode mais cortar os
arbustos. Manchas de ferrugem roem o corte. Pedras duras o
tornam cego. Trago-Te o meu facão. Tu és o grande
Ferreiro-Mestre! Mete-o na forja e sobre a bigorna! Torna-me
um instrumento útil!"
"Senhor, eu sou como a lenha
molhada. Uma fumaça desagradável sobe de minha vida, em vez
de labareda brilhante. Não proporciono aos que me rodeiam
calor para cozinharem, nem luz para enxergarem. Eu Te peço,
faze-me como me queres!"
Noutra parte uma mulher orou:
"Ó Deus, há anos que eu mostro um rosto cristão. Mas Tu, que
vês o fundo do coração, Tu sabes que eu sou uma panela
rachada, e por causa dessa rachadura, vasa depressa tudo que
me dás. Sempre volto a ficar vazia. Ó Deus, quererás
consertar essa rachadura? Ó não, uma panela partida não pode
mais ser consertada! Faze de mim uma nova panela, que tenha
passado pelo Teu fogo, antes de prestar serviço!" – P.
Wiegrãbe.
MILAGRE
MODERNO
O pastor H.M.S. Richards, em
um de seus sermões, conta esta história:
O Sr. Lí, velho cristão
chinês, muito pobre, tinha um primo que era sacerdote pagão.
Esse primo lhe levava alimento. Toda vez que recebia esse
alimento, Lí dizia:
– Graças a meu Pai celestial!
Isso aborrecia o sacerdote,
que respondia:
– Se eu não lhe trouxesse
alimento, o senhor morreria de fome, e seu Deus pouco Se
importaria.
– Mas Ele põe no seu coração
que você me ajude!
– Pois bem, vamos ver! Vou
deixar de trazer alimento. Então veremos o que vai
acontecer.
Depois de alguns dias, Lí não
tinha uma migalha de pão. Mas enquanto orava, ouviu-se um
estranho bater de asas no terreiro. Lá estavam alguns corvos
lutando, e deixaram cair um pedaço de carne e um pão
justamente à porta de Lí. Quando a carne estava a cozinhar
no fogo, o sacerdote pagão entrou dizendo:
– Porventura o Pai celestial,
do qual você tanto fala, lhe mandou qualquer alimento?
Quando ele viu a comida no
fogo, exclamou:
– Como você conseguiu isso?!
– Meu Pai celestial o mandou –
foi a resposta.
Então o sacerdote pagão quis
saber mais acerca daquele Pai celestial que tal fizera.
Converteu-se, tornou-se pregador e morreu como mártir da fé
cristã.
QUANDO A
VIDA NOS FAZ CAIR DE JOELHOS
Um dia Ethel Barrymore foi
convidada a revelar o segredo de sua vida tão produtiva.
Entre outras coisas, respondeu: "É preciso aprender,
sobretudo, a não gastar a alma e a energia, o cérebro e as
forças com todas as pequenas coisas. Suponho que a maior
delas, no mundo, seja amar as pessoas e querer destruir o
pecado mas não o pecador. E não esqueçamos que quando a vida
nos faz cair de joelhos – o que sempre faz e fará – essa é a
melhor posição para orar, Não acham que sim? Assim foi que
eu aprendi." – Melvin E. Wheatley.
ORAÇÃO
"Dá-nos um
pão inteiro"
Nos dias que se seguiram à
revolução da Rússia, grande parte da população do país teve
de suportar muita miséria. Milhares de pessoas pereceram de
fome. E milhares de outras que haviam tido de tudo se
converteram em mendigos. Era difícil às crianças
compreenderem essa situação, pois a mudança sobreviera
demasiado rápida.
Certa família passava por uma
crise dificílima. O pai fora assassinado, a mãe morrera, e
só restava a vó e três crianças. Tinham morado num belo
palácio, e sua mesa estava sempre repleta de coisas
gostosas. Agora, porém, viam-se obrigadas a morar numa
choça. A vó tinha de tecer todo o dia para ganhar o sustento
para ela e seus netos. Mas terminado o trabalho, era-lhe
custoso convertê-lo em alimento.
Pouco havia nessa região.
Aconteceu certo dia que já haviam consumido o último bocado.
Depois de cada um comer uma fatia de pão, ao meio dia, nem
uma migalha ficara em casa. A vó estava desesperada, mas não
queria que os pequenos percebessem sua ansiedade. Reuniu-os
ao redor de si, disse-lhes o que se passava, e logo todos se
ajoelharam para pedir o auxílio do Céu. Sabiam que suas
provisões haviam terminado, e que se Deus não acudisse
morreriam de fome, como havia sucedido com muita gente pobre
da aldeia em que viviam.
E assim oraram, como só podem
fazer pessoas prestes a morrer de fome. Não sei o que cada
um dos meninos teria dito, mas as palavras da pequenita
foram mais ou menos estas: "Querido Senhor Jesus, manda-nos
algo para a janta: não uma fatia de pão, mas um pão
inteiro." Fazia muito tempo que não viam um pão inteiro, e
ansiavam tanto possuir um, como nós desejamos um pudim para
o nosso aniversário.
Chegou a hora da janta, mas
nada havia para comer. Pobres crianças! Quanto devem ter
ansiado por algum alimento!
– A senhora ainda não afiou a
faca, vovó, disse a pequena, crendo plenamente que sua
oração seria atendida.
Assim a vó afiou a faca,
segundo o costume russo. Momentos depois, os pequenos,
famintos e com frio, estavam para ir deitar-se, quando
bateram à porta. Fora estava um homem todo coberto de neve.
Havia corrido 32 Kms nesse dia. A vó reconheceu nele um
antigo amigo da família, e recebeu-o com alegria.
– Que é isso? Que veio fazer
por aqui? – perguntou ela ao velho amigo.
– Por volta de meio-dia tive a
impressão de que vocês estavam necessitados, e que deveria
vê-los.
E voltando para as crianças,
disse:
– Não sabem o que lhes trouxe
aqui?
– Eu sei – disse a menina.
– Que é? – perguntou o homem.
– É um pão inteiro.
– Isso mesmo, você adivinhou –
disse ele, abrindo o sobretudo e tirando um belo pão grande,
inteiro. – Como sabia você que era um pão?
Então ela contou que havia
orado a Jesus pedindo que Ele mandasse um pão inteiro. E
agora todos se ajoelharam e agradeceram a Jesus por lhes
haver atendido o pedido.
E ainda que o pão era
sem manteiga todos o saborearam com grande prazer, e a janta
aquela noite foi uma grande alegria para a vó e os netos. E
também foi para o amigo que se alegrou bastante, vendo a fé
da menina, e de todos que haviam orado. –
P.M.V.
COMUNHÃO
COM O REI DOS REIS
O barão Cristóvão de Pfeil era
ministro do rei Frederico. Um dia o rei levantou-se mais
cedo do que de costume e foi logo ao gabinete de seu
ministro. À vista do rei, o criado do ministro ficou muito
incomodado. O rei queria ver seu ministro, mas este tinha
dito ao criado que ele não podia receber quem quer que
fosse. A quem devia obedecer?
O criado explicou ao rei que
seu amo não podia receber naquele momento. O rei esperou.
Depois de um quarto de hora, o ministro apareceu,
inclinou-se diante do rei e disse:
– Perdoe-me Vossa Majestade!
Estava a falar com o Rei dos reis!
Aquela hora matutina era
quando o ministro fazia sua oração e nessa hora não queria
que ninguém o perturbasse. Não é muito, na verdade, que
dediquemos ao Senhor alguns momentos cada dia. – M. De.
DEUS OUVE
DE MODO DIFERENTE
O evangelista Roeder conta que
uma senhora, de Darmstadt, pediu a Deus que não permitisse
que o senhorio da casa a despejasse, como ameaçara fazer no
dia primeiro do mês. Mas, ao chegar a data, o senhorio
intimou-a a sair. Com lágrimas, ela se dirige ao
evangelista, dizendo:
– Deus não me ouviu!
Respondeu o evangelista:
– Deus bem que a ouviu, mas de
modo diverso do que esperava!
Algumas semanas mais tarde, a
cidade de Darmstadt foi rudemente bombardeada, e caíram
bombas exatamente sobre a casa em que aquela senhora
estivera morando até havia pouco. A casa foi destruída, e
todos os seus moradores morreram. – Er ist unser Leben.
O PIOR
PODE SER O MELHOR
Conta-se a história de um
único sobrevivente de um naufrágio, que foi dar numa ilha
desabitada. Depois de algum tempo ele conseguiu construir um
rancho bem rudimentar, onde colocou o pouco que salvara do
navio naufragado. Orou a Deus que o salvasse, e,
ansiosamente perscrutava o horizonte dia a dia, para
descobrir qualquer navio que porventura por ali passasse.
Um dia, depois de voltar de
uma busca de alimento, horrorizou-se ao encontrar o seu
rancho em chamas. Tudo quanto possuía esvaíra-se em fumaça!
Acontecera o pior, ou pelo menos parecia. Mas aquilo que
parecia haver acontecido para pior fora, em realidade, para
melhor!
Para a visão limitada do
homem, era o pior. Para a infinita sabedoria divina, sua
perda foi para melhor pelo que estivera a orar. Justamente
no dia seguinte chegou um navio. "Vimos o seu sinal de
fumaça", disse o comandante.
Não devemos nós aceitar nossas
aparentes calamidades, e esperar delas o "melhor" da parte
de Deus? – Stella O. Barnett.
COMIDA,
BOA COMIDA!
Um grande homem possuía um
camelo que estava definhando, até que parecia prestes a
morrer.
– Veja, – disse ele a um
simples filho do deserto – aqui está meu camelo; tenho
experimentado tônicos e elixires, bálsamos e loções, mas foi
tudo em vão!
O homem simples olhou para os
flancos fundos do camelo, para os ossos pontiagudos, as
costelas que se podiam contar.
– Oh, sábio filósofo, seu
camelo não precisa senão de uma coisa!
– Que é, meu filho? –
perguntou o ancião ansiosamente.
– Comida, senhor. Boa comida,
e bastante!
– Deveras! – exclamou o
filósofo. – Eu nunca pensei nisso!
Amigo, você está deprimido? Aí
está sua cura. Você não precisa piedade. Dê à sua alma
faminta mais oração, mais comunhão com Deus, mais meditação
sobre a Palavra. Depois vá e procure fazer o bem a alguma
alma ao seu redor. Eis a cura certa para sua miséria!
– The Biblical
Illustrator.
GUARDARÁ
DE TROPEÇAR
Judas 24
O obreiro da Voz da Profecia
estava contando uma experiência que passara. Tinha tido a
impressão de que devia telefonar a um de seus membros para
lhe dirigir algumas palavras de animação. Ouçamos a conversa
que mantiveram:
– Por que o senhor telefonou?
– perguntou a senhora.
– O Senhor me deu a impressão
de que devia fazê-lo. Pareceu-me que a senhora estava
passando por uma prova muito severa, ou que por outro
qualquer motivo precisava de meu auxílio – respondeu o
Pastor.
– Graças a Deus! – disse com
emoção a voz no outro lado da linha. De fato preciso de
auxílio, e Ele me enviou a sua voz exatamente a tempo de me
salvar!
Então ela contou a história de
um chamado pelo telefone recebera fazia poucos minutos. Se
ela tivesse concordado com a sugestão daquele telefonema,
teria cometido pecado. Hesitou, e disse a quem chamara:
"Telefone de novo daqui a 15 minutos, e lhe darei minha
resposta." Depondo o fone, orou: "Senhor, ajuda-me, que
estou muito fraca!" Apenas haviam-lhe saído dos lábios essas
palavras, quando o telefone tilintou de novo. Desta vez era
o pastor.
– Graças a Deus! – repetiu
ela. – O Senhor me ouviu a oração. Por intermédio do irmão,
Ele cumpriu a promessa. Deu-me exatamente o auxílio de que
carecia. Guardou-me de fracassar. Agradeço também ao pastor,
por me haver telefonado justamente no momento preciso!
– Meditações Matinais.
ORAÇÃO E
TRABALHO
Certo ministro viu um homem
quebrando pedras ajoelhado para melhor fazer o trabalho, e
lhe disse: "Ah, João, eu quisera poder quebrar os corações
endurecidos com a mesma facilidade com que você quebra essas
pedras."
"Talvez o pastor não esteja
trabalhando de joelhos", foi a resposta.
Amizade – Uma das frases mais
tristes que se tem pronunciado no mundo, foi a de Benedito
Arnold, o traidor condenado à morte por uma corte marcial.
Havendo seu confessor perguntado se desejava alguma coisa
antes da hora fatal, ele respondeu: "Somente um amigo."
Temos um Amigo certo e fiel,
ainda que todos nos abandonem e nos recusem sua amizade. Ele
fica conosco até o fim. É Jesus, de Quem está escrito que
"tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o
fim". – João 13:1.
O QUE UM
HINO FEZ
Certa tarde de sexta-feira,
Rute foi à igreja ensaiar os hinos que iria tocar no culto
do dia seguinte. Ao tocar o hino: "Já o mundo não me prende,
pois pertenço a Cristo..." ouviu passos nos corredores.
Assustada, pois julgava estar sozinha dentro do edifício,
virou-se e viu um senhor bem trajado que dela se aproximava.
– Desculpe-me por
interrompê-la, mas é a primeira vez que torno a ouvir este
hino, desde que o ouvi tocado por minha mãe, quando eu ainda
era criança. Você consentiria em tocá-lo outra vez para mim?
Rute estava assustada, mas
pensou: "Certamente o Senhor não permitirá que nenhuma coisa
má me suceda dentro de Sua Casa" e, embora lhe tremessem os
dedos devido ao nervosismo que tinha, repetiu o hino. Quando
o terminou, o cavalheiro agradeceu e lhe contou que, quando
tinha 14 anos, sentira desejo de abandonar a casa paterna,
com uma companhia teatral que por ali passara. Passaram-se
muitos anos desde então, possuía já um bom comércio e, indo
ele ao encontro doutra pessoa, passara por ali e ouvira o
hino de que sua mãe tanto gostava.
– Estive pensando em minha mãe
enquanto escutava o hino e me perguntava se estará viva ou
não. Papai morreu antes de eu sair de casa, de modo que ela
está só. Ela nunca mais teve notícias minhas. Eu nunca lhe
escrevi. Gostaria de escrever-lhe agora, mas não encontro
ânimo.
– Por que não ora? –
perguntou-lhe Rute.
– Não oro desde o tempo de
criança – respondeu o cavalheiro.
– Eu o ajudarei – disse Rute,
enquanto no íntimo do coração orava a Deus para que tudo
aquilo tivesse um desenlace bom.
Ajoelharam-se juntos na igreja
silenciosa e Rute pediu a Deus que perdoasse os pecados
desse Seu filho desgarrado e lhe concedesse forças para
proceder retamente.
Ao levantarem, o homem tinha
os olhos rasos de água.
– Obrigado – disse ele – e que
Deus a abençoe pelo ânimo que me incutiu. Dou graças a Deus
por você ter tocado esse hino justamente quando eu passei, e
não outro dos muitos que se ouvem nas igrejas.
Depois de dizer isso saiu tão
silenciosamente como entrara.
"Quanto me alegro por saber
tocar boa música!" disse de si para si Rute, e saiu para sua
casa.
INFLUÊNCIA
DE UMA VIDA PIEDOSA
Conta-se a história de que
John Angel James, que foi um dos mais populares e influentes
ministros da Inglaterra, foi ganho para Cristo ao ver um
companheiro de quarto ajoelhado em oração. Mais tarde,
referindo-se ao caso, disse: "Aquela cena despertou minha
consciência adormecida, e foi como uma seta ao meu coração.
Seguiu-se logo depois minha conversão. Quase meio século se
passou; mas aquele quartinho e aquele jovem prostrado em
oração, ainda os tenho na memória, e jamais serão
esquecidos, mesmo em meio aos esplendores do Céu e através
dos séculos da eternidade."
Muitos estudantes foram
levados a engrandecer ao Senhor mediante a fidelidade de um
companheiro de quarto.
Quando John E. Clough entrou
para a Academia em Burlington, e descobriu que seu
companheiro de quarto era um jovem de oração, disse: "Neste
quarto não quero que haja oração." Entretanto, o estudante
crente traçou com giz uma linha dividindo o quarto em duas
partes, e disse então a John que ele fizesse o que desejasse
no seu lado, mas do seu lado ele havia de ler a Bíblia e
fazer oração. E foi a fidelidade a suas devoções diárias que
afinal ganhou o estudante rebelde. E John E. Clough
tornou-se o grande missionário que se lhe uniu em
engrandecer ao Senhor.
Será que já alguém mais
engrandeceu ao Senhor do que Davi Livingstone? Olhem para
dentro daquela cabana onde se ajoelhou para buscar ao Senhor
pela última vez. São 4 horas da madrugada. Seu servo
africano, Majwara, deixara a vela
acesa, em cima de um caixão. A bruxuleante luz da vela
desenha o vulto de um homem ajoelhado ao lado da cama,
cabeça enterrada nas mãos, sobre o travesseiro. É o Dr. Davi
Livingstone, morto, tal qual Alexandre Cruden (autor de
afamada Concordância Bíblica), de joelhos. Estes
engrandeceram o Senhor em sua vida e, afinal, na morte.
Às vezes o mesmo ato de buscar
a Deus pode levar outros a Ele e assim participamos da
alegria em Deus, ao vermos almas se salvarem.
ORAR, MAS
TAMBÉM TRABALHAR
O cristão coopera com Deus
para a obtenção da resposta. Não cruza os braços esperando
ociosamente que a Senhor faça aquilo que ele pode fazer por
si mesmo.
O célebre estadista inglês
William E. Gladstone costumava contar a história de uma
meninazinha por nome Júlia, cujo irmão fizera uma armadilha
para apanhar passarinhos. Sendo de bondosa disposição, a
meninazinha orou para que a armadilha deixasse de funcionar.
Passaram-se vários dias nos quais o rosto de Júlia estava
radiante de confiança enquanto orava.
Notando que ela estava muito
certa de que a armadilha iria falhar, sua mãe perguntou:
"Júlia, como pode você estar tão certa?" A pequena
senhorinha sorriu e respondeu: "Porque, mamãe, eu saí há
três dias e quebrei a pontapés a armadilha!"
PEDI,
BUSCAI, BATEI
S. Mat. 7:7
e 8
Para tornar claro o sentido
desses versículos, Jesus escolheu um incidente familiar – o
de uma criança com fome, pedindo alguma coisa de comer. Os
pais precisam recusar a seus filhos algumas coisas que
ferem, mas não lhes negam alimento quando têm fome. Assim
nosso Pai celeste atende ao grito daquele que tem fome e
sede de justiça.
As três palavras –
pedi, buscai, batei
– sugerem que devemos continuar em oração.
“Nem sempre é uma questão de
pedir apenas uma vez. Deve haver razões pelas quais Ele
queira que continuemos a buscar e esperar à porta do Céu.
Suas demoras não são sempre negativas, e por vezes Ele nos
tem de manter esperando de maneira a prepararmos o coração
para receber-Lhe a bênção...
"Nem sempre é o melhor dar-nos
Deus justo aquilo que Lhe pedimos, pois nos conhece bem para
saber que isto não seria para nosso bem; mas se formos
filhos Seus, poderemos sempre estar certos de que Ele
atenderá às nossas orações e nos dará coisas boas, isto é,
aquilo de que realmente necessitamos.
"Então, em relação a essa
lição sobre a oração, Jesus continuou: ‘Portanto, tudo o que
vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós,
porque esta é a lei e os profetas.’ Notem a palavra
"portanto", que liga esse versículo, que denominamos "A
Regra Áurea", com a lição da oração.
“Vocês dariam uma pedra a
algum necessitado que lhes pedisse pão? Se vocês estivessem
em seu lugar, não quereriam que ele fizesse isso com vocês,
não é certo? Acaso vocês dariam a um homem faminto uma
cobra, quando ele pedisse, por exemplo, uma pedaço de peixe
para comer? Não quereriam que ele agisse assim com vocês, se
estivessem em necessidade, não é certo? Pois bem: se
procedemos assim com nossos semelhantes necessitados, não
podemos esperar que Deus atenda às nossas orações.
Entretanto, o método divino de dar é sempre dar-nos o que é
melhor, mesmo que às vezes isso queira dizer negar aquilo
que muito queríamos.
"Procuramos na verdade
praticar essa regra áurea dia a dia? Sim, se sempre
procurarmos proceder para com os outros da maneira pela qual
desejaríamos que eles procedessem para conosco, nossas
orações serão muito mais agradáveis a Deus."
"SERVI-ME
DE MEUS DOIS JOELHOS"
Um pobre chinês havia sido,
por trinta e nove anos, escravo do vício do ópio. Os que o
conhecem o desejo do ópio sabem que ele se torna uma doença
de fundas raízes, e poucos são os chegam a escapar dessa
rede de Satanás. Mas esse homem foi libertado desse vício:
foi completamente curado. Um dia, alguém lhe perguntou como
vencera o terrível hábito. Ele respondeu: "Servi-me de meus
dois joelhos."
Quantas pessoas hoje existem
colhidas nas redes de Satanás, que se esforçam por escapar,
e lá recaem, acabrunhadas e em desespero, quando
encontrariam libertação da maneira como esse chinês a achou.
Elas se servem da língua, da força de vontade, da mente,
fazem votos, promessas e resoluções – mas se esquecem de
empregar os dois joelhos. – Seleto.
NOSSAS
ORAÇÕES DEVEM SER HONESTAS, SINCERAS E SEM EGOÍSMO
Realmente necessitamos aquilo
que estamos pedindo? É alguma coisa necessária, ou apenas
desejamos aquilo? Queremos pedir somente para nossa própria
satisfação, ou para nosso bem individual?
Suponhamos que estejamos
pedindo um carrinho vermelho. Pretendemos brincar com ele
sozinhos, ou planejamos permitir que os outros também
brinquem, juntamente? Vamos usá-lo com o fim de ajudar aos
outros?
Às vezes, quando pedimos
alguma coisa, o papai e a mamãe nos dão o que desejamos;
outras vezes, não. O mesmo acontece com nosso Pai celestial.
Algumas vezes. Ele diz: "Sim, meu filho." Outras vezes Ele
diz: "Não tal coisa não é para seu bem." Mas sempre
responde. Pode ser que a resposta seja "Não" quando queremos
que seja "Sim".
Nosso Pai, que sabe muito bem
o que serve para nosso bem, dará sempre a melhor resposta.
Ele nos ama muito ternamente e deseja que sempre recebamos
que for melhor. Talvez nem sempre pensemos que uma coisa
seja a melhor; mas, uma vez que somos Seus filhos sempre
devemos dizer: "Seja feita Tua vontade".
Certa vez uma mulher pobre se
mudou para o interior. Era idosa, sem nenhum parente e se
achava cansada. Um dia, ao prosseguir o navio em sua viagem,
ela se sentiu bastante doente. Orou, em sua cadeira, ao Pai
do Céu para lhe dar uma laranja. Então, adormeceu onde
estava. Enquanto dormia, alguém lhe pôs duas laranjas no
colo. Ao acordar, quão feliz se sentiu! "Como meu Pai é bom
para comigo", exclamou ela, "pedi uma laranja, e Ele me deu
duas! Isto é que é um Pai bondoso!"
Seu Pai e meu Pai nos dará o
que necessitamos quando for preciso mesmo, se for para nosso
bem.
Quando o Dr. Davi Paulson era
menino, cuidava do gado. Desejou ter um cavalinho, para que
não tivesse de correr a pé ao vigiar o gado pastando, ou
para evitar que alguns animais se desgarrassem. Cada dia ele
orava para que Deus lhe concedesse meios de obter um cavalo,
mas não era possível obtê-lo. Deus respondeu "Não" a suas
orações neste sentido.
O Senhor bem sabia que Davi
precisava desenvolver bem os músculos e ter um corpo forte.
Deus tinha muito trabalho árduo para Davi fazer quando
ficasse homem feito. A resposta "Não" fora dada por amor a
Davi.
Muitos anos atrás, na Holanda,
havia uma senhora pobre, com seus filhos. Certo dia, nada
havia para comer nem ao menos um pedacinho de pão, que seria
uma bênção para as crianças famintas. Ela, então, juntou os
filhos ao seu redor e, de joelhos, orou para que Deus
provesse alimento. Quando se ergueram da oração, o pequenino
Mário abriu a porta.
– Por que abriu a porta? –
interrogou a mãe.
– A Bíblia Sagrada conta como
Elias foi alimentado pelos corvos, mamãe. Abri a porta para
que eles nos venham alimentar.
Dentro de pouco tempo o
Prefeito da cidade passou pela rua. Viu a porta aberta e
parou para perguntar por que havia sido deixada assim.
– Venha cá – disse ele a
Mário, depois de ter ouvido a história –, você vai receber o
que comer.
Levou-o até sua residência e,
depois, mandou-o de volta, com muitos alimentos para todos.
Não tiveram que ir dormir com fome.
O pequenino Mário e a mãe
sabiam que Deus havia ouvido sua oração e lhes tinha dado
aquilo de que necessitavam.
Todavia, alimentação e roupa
não são tudo que precisamos. Deus responde às orações,
quando estamos em perigo ou em dificuldade.
– Inês Brasier.
QUANDO O
POÇO SECOU
Marieta estava sedenta. Em
parte alguma se encontrava uma gota d’água sequer. Havia
tempo que não chovia. Nem uma nuvem apareceu no Céu, e o
inclemente Sol africano queimara toda a terra numa extensão
de muitos quilômetros. Os rios e regatos estavam secos e
agora até o poço fundo que havia ali secara também.
O papai de Marieta não sabia o
que fazer. Por muitos anos trabalhara para edificar a casa e
cultivar a terra. Agora, porém parecia que tudo estava
perdido. Sua plantação estava secando e o gado morria de
sede por falta de água. Que poderia ele fazer?
Chamando a família, falou da
gravidade da situação, dizendo que deviam pedir a Jesus que
mandasse chuva. Ajoelharam-se a mamãe, o papai, Marieta e
sua irmãzinha e juntos oraram como nunca dantes. O pai e a
mãe oraram fervorosamente pedindo a Jesus que mandasse chuva
para salvar a plantação e poupar o gado.
Ao chegar a vez de Marieta
orar ela não o fez como a mamãe e o papai. Orou assim:
"Querido Jesus, se não mandares chuva, por favor, dá-nos um
pouco d’água no poço." O pai sorriu, porque não podia
imaginar como chegaria água ao poço sem chover. Marieta,
porém, não pensava assim. Cria no poder de Jesus para fazer
qualquer coisa. E ao se levantarem da oração, ela disse que
Jesus atenderia sua petição.
O papai e a mamãe saíram para
os deveres da casa e Marieta desapareceu. Dirigiu-se ao poço
para ver o que Jesus faria. Afastou a tampa do poço e
finalmente se curvou o bastante para poder olhar para
dentro. Mas era demasiado fundo e escuro para que Marieta
pudesse ver alguma coisa. Então ela teve uma idéia: apanhou
uma pedra e atirou. Houve um momento de ansiosa espera.
Então Marieta ouviu o ruído característico de uma pedra que
cai na água.
Como uma flecha, correu para
casa. "Jesus nos deu água!" – gritou. – "Jesus nos deu
água!" O pai não queria acreditar, mas foi correndo ao poço
com a esposa e os trabalhadores da fazenda. Lançou outra
pedrinha e o ruído característico repetiu-se. Dentro em
pouco a bomba foi posta a funcionar e logo uma torrente de
água pura e cristalina saía do poço.
Quão felizes e agradecidos não
estavam todos! E saibam vocês que desde aquele dia o poço
nunca mais secou!
Algumas pessoas dizem: "Oh!
isto aconteceu por acaso!" Mas Marieta sabe mais. Ela está
certa de que Jesus enviou a água ao poço em resposta à
oração de uma meninazinha, e eu creio que ela tem razão.
– Bedtime Stories.
ORAÇÃO
Deus atende a toda oração
sincera. E não há tempo ou lugar impróprios para clamar a
Ele por auxílio.
Poucos meses atrás, a atenção
do mundo foi atraída para a admirável experiência do capitão
Eddie Richenbacker, famoso aviador que, depois de ver os
horrores da guerra e enfrentar morte certa, voltou para
contar a história de como ele com sete companheiros se
salvaram miraculosamente, depois de flutuarem 24 dias
torturantes e quando sua força e ânimo quase se tinham
exaurido.
No gabinete do ministro da
guerra norte-americano, poucos dias após seu regresso aos
Estados Unidos, contou o capitão Richenbacker que, na noite
de 31 de outubro anterior, ele, com sete oficiais do
exército, tomaram um avião e partiram em missão especial
para o Sul do Pacífico. Na manhã seguinte, a bússola e o
rádio não mais funcionaram, e eles se perderam
completamente. Esgotada a gasolina, tiveram de descer no
oceano. Conseguiram tomar três botes pneumáticos, inflá-los
e subir a bordo.
Com o semblante grave, voz
cheia de reminiscências, disse o capitão: "As horas eram
intermináveis. Organizamos pequenas reuniões de oração, de
manhã e à noite. Um dos companheiros tinha consigo a Bíblia.
Sustentamo-nos com sua leitura, pois não tínhamos alimento –
apenas quatro laranjas, um pouco de água e duas linhas de
pescar, mas nenhuma isca. No oitavo dia, atormentados pelas
angústias da fome e da sede, oramos sincera e humildemente
por livramento. Se não tivesse sete testemunhas, não ousaria
contar esta história, pois parece fantástica. Mas dentro de
uma hora depois daquela reunião de oração, veio uma gaivota
e pousou sobre minha cabeça! Foi a isca que nos habilitou a
pescar. Comemos os peixes crus, e foram nosso único
alimento. Um de meus companheiros morreu antes de vir o
auxílio dos próprios céus de onde caíra três semanas e três
dias antes."
"Oramos sincera e humildemente
por livramento".
E Deus ouviu nosso clamor e a
ele atendeu! Outra prova atual e concreta de que "o momento
de maior necessidade do homem é a oportunidade de Deus", e
que Seus ouvidos sempre estão atentos em direção da Terra!
– Laura E. Clemente.
O CUIDADO
DE DEUS
Quando os meios empregados são
fora do comum, a vitória se torna semelhante à que foi
alcançada por Elias.
Uma senhora na Suécia, uma
evangelista, que vende a literatura que contém a verdade,
disse que, em uma viagem através de certa região montanhosa,
com seu Prospeto (o livro para encomendas), ficara sem ter o
que comer. Sentia-se tão fraca, que supunha não poder chegar
ao pouso seguinte. Afastou-se um pouco do caminho e orou a
Deus para que lhe desse força para prosseguir. Voltando à
estrada, encontrou um homem com um saco às costas.
"Olhe aqui", disse o estranho,
pondo o saco no chão, "a senhora quer isto?" E lançou mão de
um pão que trazia, oferecendo-lhe. Ela disse: "E eu o
recebi, agradecendo bastante. Sem dizer mais nada, o homem
prosseguiu em sua viagem. Não pude reconhecer se era homem
ou anjo. E não me interessava tanto isto. Era um mensageiro
de Deus em resposta a minha oração. Eu sabia disso muito
bem."
Foi a um ribeiro, comeu o pão
e bebeu da água fria da montanha, agradecendo a Deus. –
W.A. Spicer.
A ORAÇÃO
FAZ UM BELO ROSTO
Êxo. 34:29
Um jovem artista americano foi
a Roma e lá perdeu toda a dignidade. Na América, sua mãe
orava por ele continuamente, estando o rosto e alma
amolecidos enquanto orava prostrada.
Depois de alguns anos ela
cruzou o oceano em busca do filho querido e pôde encontrá-lo
numa cidade desconhecida. O moço, ao vê-la exclamou: "Oh
mamãe, o que lhe aconteceu? O que fez o seu rosto tão belo?
Está mudada!" E ela lhe respondeu: "Sua mãe tem orado
bastante."
ORAÇÃO
O imperador Marco Aurélio,
depois de haver passado o Danúbio, durante o intenso calor
do estio, viu-se encantado com seus soldados entre
escarpadas montanhas da Alemanha. Expostos às setas dos
inimigos, abatidos pela fadiga e pelos golpes que recebiam,
causticados por um Sol de fogo, consumidos de sede, o
imperador e seu exército não mais procuravam vencer, mas
salvar suas vidas tão arriscadas pelas privações e
angústias. Todos os esforços, porém, eram baldados.
Para felicidade do Império uma
legião daquele exército compunha-se de soldados cristãos. O
perigo despertou a fé que animava esses soldados e eles
disseram uns aos outros: "Aqui não se trata de combater, mas
de orar. Oremos, invoquemos o socorro do Altíssimo." E, a um
tempo, todos se prostraram, depondo suas armas e levantando
suas mãos ao Deus que manda os elementos.
O Senhor escutou sua oração. O
céu limpo, que despedia raios abrasadores, cobriu-se de
nuvens, e logo chuva torrencial caiu no acampamento dos
romanos. O inimigo, vendo o exército de Marco Aurélio
ocupado sem preocupar-se, cai sobre ele, procurando
debandá-lo. Mas fortificado pela oração dos cristãos, aquele
exército combate valorosamente e alcança uma estrondosa
vitória. O imperador, cheio de reconhecimento, confessa que
deve este triunfo brilhante às orações dos soldados
cristãos, e proíbe dali em diante a sua perseguição. Aquela
legião ficou conhecida na história com o nome de "Legião
fulminante, ad perpetuam rei memoriam".
– Lição dos Fatos.
ORAÇÃO
INTERCESSÓRIA
Faz mais de meio século, Jorge
Müller, o príncipe dos intercessores com Deus, começou a
orar por um grupo de cinco amigos. Ao cabo de cinco anos um
deles veio a Cristo. Dez anos depois, orando durante 25
anos, o quarto homem foi salvo. Pelo quinto seguiu em oração
até a sua morte e também esse amigo veio a Cristo alguns
meses depois. E o Sr. Müller havia orado por ele 50 anos.
Ante tal perseverança na
oração, ainda não tocamos a verdadeira nota da importunação
em nossas intercessões pelos outros. Alguém, porém, dirá:
"Até quando oraremos? Não chega um momento em que devemos
deixar as nossas orações e entregar o assunto a Deus?" Só há
uma resposta: orai até que a coisa pedida haja sido
conquistada ou até terdes o conhecimento de que o será. –
J.H. Mc Conkey.
MÃOS QUE
ORAM
Alberto Dürer residia em um
local onde o pão era difícil de ser ganho, e o trabalho, por
demais pesado. Sua alma de jovem, porém, andava sempre
inquieta, sonhando com grandezas e glórias. Seu imenso
desejo era ser um grande artista do pincel, um afamado
pintor!
Certo dia, surgiu uma
oportunidade excelente para realizar os seus sonhos: iniciou
os seus estudos. Entretanto, para os estudantes pobres, os
sonhos custam a se tornarem realidade. Por isso, Alberto foi
obrigado a trabalhar e muito e a estudar pouco. Num dia de
grandes lutas, de dificuldades tremendas, encontrou-se com
um amigo, pobre como ele, mais velho, que também tinha queda
para pintor e desejava ser um célebre pintor.
Os dois decidiram viver juntos
e lutar juntos. A princípio, tudo corria bem. Tempos depois,
começaram a encontrar grandes dificuldades financeiras. Era
difícil a vida para ambos. Seus sonhos estiveram por ruir
por terra. Nessa triste situação, o amigo de Alberto, que o
amava bastante, lhe disse:
– Trabalhar e estudar ao mesmo
tempo, é tarefa impossível para nós, pois nem vivemos
decentemente e nem aperfeiçoamos os nossos estudos.
Procedamos de maneira diferente. Um de nós dois trabalhará
enquanto o outro estudará e quando o que estudar realizar os
seus sonhos e começar a pintar e a vender os seus quadros,
chegará a oportunidade do outro iniciar os seus estudos. Eu
irei trabalhar por você e por mim, pois sou mais velho e não
tenho o talento que você tens. Aproveite bem os anos da sua
juventude.
O amigo de Alberto empregou-se
em um hotel. Diariamente, lavava pratos e o assoalho. Suas
mãos tornavam-se cada vez mais rudes. Seu coração, porém,
estava sempre alegre, esperançoso pelo sucesso bem próximo
do amigo. Chegou o dia em que Alberto Dürer começou a
ascender os escalões da glória: seus primeiros quadros eram
bem vendidos. Com a alegria inundando-lhe o coração, entrou
na humilde morada em que vivia o amigo fiel para dar-lhe a
grata notícia.
– Agora, eu ganharei o pão
para nós dois, já não é mais necessário que suas mãos – mãos
de artista – gastem-se em trabalhos fadigosos. Eu, agora,
poderei cuidar de você e você pode realizar os seus sonhos.
O velho amigo de Alberto,
alegre com a notícia, voltou a lidar com os seus pincéis.
Suas mãos, porém, não podiam agir como antes. Os trabalhos
árduos haviam-nas estragado... e estragado para sempre!
Certo dia, Alberto volta à
casa do amigo, inesperadamente. Ao entrar, encontrou-o
orando, com as mãos toscas e rugosas elevadas para o Céu,
para Deus!
– Eu jamais poderei fazer
voltar a essas mãos a habilidade perdida no trabalho rude,
porém eu poderei mostrar ao mundo o amor e a gratidão que
existem em meu coração por tudo quanto por mim elas fizeram.
Pintarei essas mãos tal como agora eu as contemplo e o mundo
saberá apreciar imenso um caráter tão nobre como
desinteressado.
NOTA: Alberto Dürer foi
um célebre pintor crente alemão, que viveu nos anos
1471-1528. É autor de magníficos quadros religiosos, dentre
os quais um que se tornou célebre e foi inspirado na oração
que o amigo fazia, quando entrou no seu quarto - duas mãos
unidas, elevadas para os céus. –
O Cristão
TEMPLOS
A um batalhão de turcos,
chegado a uma cidade do Piemonte, foi oferecida uma igreja
para nela se aquartelar. Um dos chefes, apesar da fadiga e
da hora avançada da noite, respondeu: "Nós entramos na
igreja somente para orar e adorar a Deus, e não para
dormir." E o batalhão acampou ao relento.
Que sublime lição sobre o
respeito devido aos templos, nos dá este correto militar. –
Lição dos Fatos.
UM
ENDEMONINHADO LIBERTADO
Um de nossos antigos
missionários na China contou o seguinte incidente ocorrido
em uma de nossas missões:
Um grupo de crentes, composto
de um evangelista chinês e a esposa, uma obreira bíblica, e
diversos membros da sociedade de jovens, saiu ao campo para
realizar uma reunião evangélica. Enquanto o culto estava
sendo realizado, num logradouro público, foi dirigida aos
obreiros a pergunta: "Pode vosso Deus curar um
endemoninhado?" Foi assegurado que o verdadeiro Deus tem
poder para expulsar demônios. Trouxeram, então, um homem de
olhar ameaçador, amarrado com cadeias nos pulsos e nos
tornozelos. Esse homem, que por muitos anos estivera
possesso de demônio, era da vizinhança. Logo que chegou à
presença de nossos irmãos, exclamou:
– Vocês podem curar-me?
Disseram eles:
– Se você crê em Jesus, poderá
ser curado.
Contaram-lhe, então, como
Jesus, quando estava na Terra, curara os doentes e expulsara
os demônios.
– Que devo fazer? – perguntou.
– Você deve crer em Jesus,
adorá-Lo, e orar a Ele.
– Como é que o vocês fazem?
Em resposta a essa pergunta,
os obreiros lhe ensinaram uma breve oração que consistia de
duas ou três sentenças. O pobre sofredor se ajoelhou e,
enquanto repetia a oração, todos os presentes oraram por
ele. O homem foi imediatamente curado.
Algumas das pessoas que haviam
por ele orado visitaram-no três dias mais tarde, e ele saiu
a saudá-las "vestido e em seu pleno juízo". Sua fisionomia
estava mudada.
Este maravilhoso milagre de
cura despertou grande interesse entre o povo da pequena
aldeia onde esse homem habitava.
–
Miracles of Modern Mission, pág. 254.
ORAÇÃO
Uma jovem, amante do esporte,
e dada a excursões e competições de natação, procurou um dia
o pastor de sua igreja e lhe declarou que não sentia nenhuma
força especial em conseqüência da oração. Parecia-lhe que o
exercício físico era ótimo, pois sentia o corpo forte e
disposto, depois de exercitar-se, mas nada lucrava em orar.
– Pratica o esporte
diariamente? – perguntou o Pastor.
– Seis dias por semana – foi a
resposta.
– E quanto tempo por dia?
– Cerca de duas horas.
– E ora diariamente?
– Um pouco embaraçada, a
mocinha respondeu:
– Nem todos os dias.
– E quando ora, quanto tempo
leva?
– Varia. Às vezes menos de um
minuto, Outras vezes levo quase cinco minutos em oração.
– Suponhamos – disse o pastor
– que você fosse uma menina fraca no físico. Poderia
tomar-se forte, fazendo exercícios de um a cinco minutos, de
quando em quando? Depois de meditar um pouco, ela respondeu:
– Compreendo. Um pouco de
exercício físico não me daria forças, e assim também não me
tornarei forte espiritualmente sem bastante exercício.
O pastor aconselhou-a a orar
diariamente.
Passado algum tempo a jovem
disse ao pastor:
– O exercício da oração produz
resultado mais rápido na alma do que o exercício físico no
corpo.
ORAÇÃO
Jesus insistia na oração
incansável. Dizia que a oração era uma pesquisa (Luc. 11:9)
e quando consideramos o que é uma pesquisa intelectual como
a de Copérnico, que examinava os céus por anos e anos para
descobrir a sua verdade, ou que é uma pesquisa geográfica,
como a de Peary, que, sem desanimar, procurou longo tempo o
Pólo Norte, apreciamos ao menos em parte o pensamento do
Mestre, que a oração é uma procura incansável de um bem
espiritual. "Por vinte e quatro anos", disse Peary, "noite e
dia, dormindo ou acordado, só sonhava em içar a bandeira
americana no Pólo." Este é o espírito do que busca e que é
também o espírito de oração. – Fosdick.
A ORAÇÃO
Vaticano, IS (H) – O Papa
recebeu esta tarde, em audiência, os membros do governo da
"Boa Imprensa".
Respondendo à mensagem do
cardeal Suhard, arcebispo de Reims, o Papa, depois de ter
manifestado a sua satisfação e alegria em receber os
congressistas, insistiu particularmente sobre a imprensa e
sua importância. Falou ainda do bem imenso que esta pode
fazer e manifestou o desejo de ver novamente os
congressistas visitarem Roma, e por fim os abençoou.
Depois da bênção e quando os
congressistas já iam se retirar, o Papa recomendou que
orassem, dizendo-lhes: A oração é mais do que nunca
necessária nestes dias tristemente históricos, em que os
homens procuram a paz mas não a acham, porque não sobem
mesmo procurá-la e porque não reconhecem o que os
congressistas puderam ver e apreciar nestes dias: o "verbum
veritatis". – O Estado.
O REMÉDIO
Vivia no deserto da Tebaida um
velho monge, que dava conselhos sábios que atraíam de longas
terras os mais avisados peregrinos.
Um dia bem cedo, vindo de país
longínquo, bateu à sua humilde casa um frade, jovem e forte,
que lhe disse:
– Irmão, venho pedir-lhe, em
nome de Deus, que me ensine a fugir das tentações.
Respondeu o venerável monge:
– Outro pedido lhe farei.
Ajude-me um pouco hoje, e amanhã ensinarei, pela graça de
Deus, o que você deseja.
Assim se puseram de acordo.
Amanhecia. Ambos se entregaram
ao trabalho de remover a terra. O monge cantava e o frade
pôs-se a fazer o mesmo. Tomaram uma refeição frugal. O frade
achou-a saborosa. Retomaram a tarefa e trabalharam a terra
até o pôr-do-sol. Jantaram e depois deram um pequeno
passeio. A seguir oraram juntos, estudaram as Escrituras e
foram dormir.
Pela manhã, perguntou o monge
ao seu hóspede:
– Irmão, você quer saber como
afastar as tentações?
– Não – respondeu o frade –
tenho aprendido bastante, mestre.
E beijando-o respeitosamente,
partiu. Tinha obtido o remédio para afastar as tentações: a
oração e o trabalho. – Malba Tahan.
A
VERDADEIRA PIEDADE É O CAMINHO MAIS SEGURO PARA A
CIÊNCIA VERDADEIRA
J. A. Bengel (1687-1751),
prelado luterano, autor do "Gnômon" e outras obras, era um
teólogo alemão de profundo juízo crítico, visto conhecer a
sólida piedade... Uma ilustração do espírito, tanto de seus
estudos como de seus ensinos, nos é proporcionada pelo tema
escolhido para sua apresentação em Denkendorf (seminário
teológico), a saber: "A verdadeira piedade é o caminho mais
seguro para a ciência verdadeira." – Cyclopedia of
Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature,
de McClintock and Strong, vol. I, pág. 749.
Conta-se o seguinte incidente
da vida de oração de Bengel. Seus alunos "se admiravam
muitas vezes de sua grande intelectualidade, humildade e
espírito cristão. Ansiosos de conhecer o segredo de sua vida
santa, uma noite, um estudante, enquanto ele estava fazendo
uma conferência na cidade, penetrou em seu aposento,
ocultando-se por trás das pesadas cortinas no vão de uma das
janelas antigas. Esperou por algum tempo, até que ficou
cansado e pensou na fadiga de que devia estar possuído o
professor depois de um longo dia na classe e do trabalho que
estava fazendo na cidade aquela noite. Afinal, ouviu passos
no corredor e, contendo a respiração, esperou para descobrir
o almejado segredo.
O homem entrou, trocou os
sapatos pelos chinelos e, sentando-se à mesa de estudo,
abriu sua muito manuseada Bíblia, ponde-se a ler
sossegadamente página após página. Leu por meia hora, três
quartos, uma hora, e mais ainda. Depois, reclinando a fronte
nas mãos por alguns momentos de silêncio, disse, por fim, da
maneira mais simples e mais familiar: "Bem, Senhor Jesus,
somos os mesmos velhos amigos. Boa noite". – Winning
with God.
A ORAÇÃO
DE UMA CRIANÇA
Era uma vez uma menina que
freqüentava a escola. Seus sapatos estavam tão gastos e
cheios de buracos que não mais protegiam os pés das pedras e
espinhos. Os pais eram muito pobres, e ela não queria
aborrecê-los pedindo sapatos porque não havia dinheiro para
comprá-los.
Certa manhã apareceu à porta
do quarto onde a mãe tratava de dois meninos enfermos.
– Mamãe, – segredou-lhe –
posso ter um cartão postal?
– Por quê? – perguntou a mãe.
– Um segredo – foi a resposta.
O cartão foi-lhe concedido e
por algum tempo só se ouvia o arranhar de uma pena. Foi ao
correio e pôs o postal na caixa. O carteiro sorriu quando
leu o endereço: "Para Deus". Virou o cartão e viu o pedido:
"Querido Deus, eu quero um par de sapatos, para que possa ir
à escola. Amém."
O homem meditou por um
momento, e então enviou o cartão a uma senhora que se
interessava pelos necessitados. Como resultado foram
mandados para aquela casa um par de sapatos e muitos outros
presentes.
Talvez não escrevamos cartas a
Deus como o fez esta pequena, mas podemos enviar-Lhe
orações. Ele prometeu atender a tais súplicas.
A oração é o telégrafo sem fio
dos céus e nosso amante Pai celestial espera do outro lado.
Ele ouve todos os nossos pedidos. Às vezes poderá dizer
"Não", às vezes "Sim" e às vezes dirá: "Espere um pouco." As
respostas, porém, que Deus envia, são sempre para o nosso
bem.
Vamos sempre lembrar-nos de
que temos um Deus que ouve as nossos súplicas.
– R. Hale.
50.000
RESPOSTAS A ORAÇÃO
Tal é o testemunho de um homem
de fé e oração. Em seus sessenta anos de vida como cristão,
durante os quais fez a Deus pedidos definidos, diz ele
lembrar-se de cinqüenta mil respostas definidas à oração.
Que relatório!
Esse homem era George Müller.
Nasceu na Alemanha, indo posteriormente para a Inglaterra,
onde seu trabalho de fé ainda permanece como monumento do
fato de que Deus atende às orações. Durante a vida
conseguiu, como resultado de oração, fabulosas quantias com
as quais cuidou, durante muitos anos, de centenas de órfãos,
e construiu grandes edifícios para abrigar crianças
desamparadas. Determinou não pedir dinheiro a ninguém, por
mais premente que fosse a necessidade. Sua única esperança
estava depositada em Deus.
Em certo tempo de grande
dificuldade financeira, chegou uma carta vinda de um homem
que sempre o ajudava. Dizia a carta:
"Eu sei que o senhor nunca
pede dinheiro, mas há diferença entre pedir dinheiro e ser
solicitado a dar informações. Conte-me sua situação."
Respondendo, o Sr. Müller admitiu que, de fato, há diferença
entre pedir e ser solicitado a dar informações, mas, mesmo
assim, não se sentia livre para revelar a situação
financeira em que estava. Enviando a carta orou, então,
fervorosamente, para que Deus tocasse no coração daquele
homem para que mandasse algum auxílio. Veio a quantia de R$
2.000, quando ele não tinha mais nem um centavo.
Durante um período de sete
anos, os fundos eram tão reduzidos que era comparativamente
raro haver o suficiente para fazer face às despesas dos
órfãos três dias adiante. Mas aos órfãos nunca faltou uma
refeição sequer. O único dia em que mais se aproximaram
desse ponto, foi aquele em que o almoço teve de ser atrasado
por meia hora.
"E o Senhor fez isto", disse o
Sr. Müller, "somente para provar a nossa fé."
Certa vez, foi o Sr. Müller
acusado de ter um tesouro secreto, do qual se abastecia.
Confessou que assim era – tinha o inexaurível tesouro dos
Céus, que nunca o tinha deixado em falta.
Somente uma vez chamou a
atenção do público para sua necessidade, e isto foi quando
mostrou a necessidade de mais órfãos – mais órfãos, foi o
seu pedido, para serem cuidados em nome do Senhor.
George Müller cria ser chamado
por Deus para demonstrar que o Senhor atende às orações
feitas com fé, e quando todos os obstáculos são removidos da
vida. Que demonstração deu ele, durante os seus sessenta
anos de vida, da prontidão com que o Senhor ouve e responde
à fiel e sincera oração da fé! Apesar de muito dinheiro ter
chegado a suas mãos, vindo de muitas pessoas de diferentes
países, todo ele, exceto o pouco que precisou para seu
sustento, foi empregado em levar avante a obra de Deus. –
R. R. Figuhr.
QUEM
MANDOU A FARINHA?
Um pastor, muito meu
conhecido, contou-me faz pouco, uma história, que gostaria
de vos relatar porque é verdadeira.
Na Primavera de 1917, este
homem, senhor Berg, mudou-se com a esposa e o filhinho dos
Estados Unidos para o Canadá. Até então era professor; mas
crendo que Deus desejava que desse sua vida à pregação do
Evangelho, tornou-se ministro.
Quando a família se mudou para
o Canadá, foram morar na pequena cidade de Leadar,
Saskatchewan, e naturalmente eram estranhos. Não teria sido
tão mau ser estranho, mas eram muito pobres e seu dinheiro
acabou-se. Quando a senhora Berg. queria fazer pão uma tarde
viu que não tinha farinha. Então pediu ao marido que fosse
ao armazém para comprar um pouco de farinha. Ele, porém, lhe
disse que não tinha dinheiro.
"Que faremos então? perguntou
a senhora Berg. "Nós precisamos de pão." "O Senhor nunca nos
desamparou. Ele sempre nos ajudou e nos ajudará outra vez",
assegurou-lhe o senhor Berg. Sendo estranhos, não queriam
pedir farinha emprestada de seus vizinhos, e se
constrangeram de dizer a alguém que não possuíam dinheiro.
Decidiram, pois, orar a respeito, contar ao Senhor Jesus que
necessitavam de farinha.
Assim, à noite, antes de se
deitarem, o pai, a mãe e o filhinho se ajoelharam e contaram
ao Senhor suas necessidades e Lhe rogaram que lhes mandasse
auxílio como achasse melhor. Foram deitar-se. Na manhã
seguinte cedo, quando a senhora Berg abriu a porta do
quintal, achou um saco de farinha encostado num poste da
área. E não era um saco de farinha pequeno, mas um saco de
50 quilos de farinha marca "Rosa Branca". Havia nevado
durante a noite e, portanto, encontrava-se alguma neve em
cima do saco.
Se, porventura, alguém
houvesse deixado o rasto, ao trazer a farinha, estava todo
coberto pela neve que caíra fazia pouco tempo. Embora
tivessem orado pela farinha, todavia julgavam que alguém
tivesse, por engano, levado a mesma à sua casa; talvez fosse
erro do empregado. Assim, o senhor Berg foi a todos os
armazéns da pequena vila e perguntou se algum deles mandara
a farinha. Mas todos responderam negativamente.
"Bem", disse ele ao chegar em
casa, "nós usaremos a farinha: e, se descobrirmos o dono,
então a pagaremos mais tarde." A senhora Berg usou-a,
fazendo um ótimo pão.
Investigaram em toda a
vizinhança, para saberem como é que esta farinha chegou à
sua casa, mas ninguém sabia. Embora não soubessem como lhe
chegou às mãos, sabiam que Deus a mandara em resposta às
suas orações – Gems for Juniors.
A ÚLTIMA
MEIA LIBRA
A nossa história passou-se em
Hull, cidade do norte da Inglaterra.
Um jovem tinha decidido seguir
a carreira missionária. Tendo sido aceito por uma Sociedade
Missionária, que tinha começado a evangelizar a China,
começou a seguir os respectivos estudos.
Durante a sua preparação,
deu-se uma pequena desinteligência entre o pai do estudante
e a Sociedade Missionária, sobre quem havia de pagar as
despesas. Como resultado tanto o pai como a Sociedade
deixaram em certa ocasião, o estudante sem recursos.
O estudante, por sua vez,
pensou em escrever ao pai e à Sociedade e mostrar a sua
situação aflitiva, mas por fim pensou: "Antes de partir para
o campo missionário eu devo experimentar a minha fé,
enquanto estou na minha terra, para ver se Deus pode ou não
olhar por mim, mesmo que tenha de operar milagres."
Com esta resolução, saiu para
dar um passeio com a última meia libra na algibeira. A quem
ele encontraria primeiro? Foi um pobre irlandês que lhe
pediu que fosse ver a mulher, que estava a morrer.
O nobre estudante foi
imediatamente, subindo a um casebre, onde encontrou a
moribunda, rodeada de vários filhos cheios de fome. Diante
daquele quadro e antes de orar pela enferma, sentou-se
atormentado com a idéia de que sua última meia libra podia
matar a fome àqueles inocentes. E resolveu o caso orando ao
Senhor para ajudar a ter coragem de dar a sua meia libra,
confiando que o Senhor fizesse o milagre de lhe dar outra! E
assim fez.
Voltou para casa sem dinheiro
algum, mas sentia-se feliz pelo ato que praticara. Para
comer naquela noite ainda encontrou em casa alguma coisa. Só
Deus sabia a sua situação. No dia seguinte, à hora do
almoço, deu-se o milagre; o correio trouxe-lhe uma carta com
uma nota de meia libra!
Este estudante veio a ser o
abençoado Hudson Taylor, que fundou e desenvolveu a grande
Missão do Interior da China, que tem vivido de fé, do poder
da oração, seguindo em geral a norma de não pedir nada a
ninguém, mas só a Deus e Deus tem correspondido,
enviando-lhe os meios para ser uma das maiores missões da
China.
Que grande é o poder da fé e
da oração!
– Milagres Modernos.
HISTÓRIA
DE DOIS MINUTOS
Na Índia vivia um mendigo que
passava os dias sentado na estrada, segurando diante de si
uma tigela, ou indo de casa em casa onde ganhava um pouco de
arroz. Quando a dona da casa era bondosa dava-lhe um pouco
de molho ou, se estava de bom humor, ovos de pomba.
Esse mendigo não era um homem
comum. Ele tinha sonhos e o seu sonho mais interessante era
encontrar uru dia um príncipe que lhe daria tal dádiva que
ele nunca mais precisaria mendigar. Um dia quando ele estava
sentado na estrada com os seus pensamentos costureiros, viu
levantar-se uma nuvem de pó. Era um grupo de cavaleiros, na
frente do qual cavalgava um homem sozinho.
"Ah!", disse ele, "é o meu
príncipe, que me dará a grande dádiva que eu espero."
Levantou-se, então, e se pôs no meio da estrada. O cavaleiro
refreou o cavalo. O mendigo, ao levantar os olhos depois de
saudá-lo, viu que era o rei. O seu coração batia acelerado.
"Deseja uma dádiva de seu
rei?", perguntou o cavaleiro. "Sim, Sahib", replicou o
mendigo. "Mas o que você tem para dar ao seu rei?", disse o
monarca.
O mendigo pensou que tolice
imaginar que ele tinha alguma coisa para dar ao rei! Mas
para agradá-lo, pegou nos dois menores grãozinhos de arroz,
colocou-os na palma da mão e estendeu-a ao rei. O rei
apanhou-os e lançou-os na tigela. "Eu não tenho mais nada
para lhe dar", disse ele e seguiu o seu caminho. O mendigo
olhou com pesar e raiva para o rei que se afastava, depois
olhou para a tigela. Os dois grãos, que o rei jogara nela,
haviam se transformado em ouro! Que bom se ele tivesse dado
tudo ao rei!
Amigo, você já deu tudo ao seu
Rei, Jesus? – O Jornal Batista.
JESUS NOS
MOSTRA COMO DEVEMOS VIVER
Jesus falou abertamente sobre
como devemos viver se quisermos receber as bênçãos de Deus.
Suponhamos que um homem vá à igreja, procurando fazer com
que os outros pensem que é cristão genuíno, e aproxima-se do
altar e coloca uma oferta para a igreja. Então se lembra de
que certa pessoa tem razão de ter alguma coisa contra ele –
isto é: ele fez algo que prejudicou a alguém, e não procurou
endireitar o caso. O que pensa Deus de sua oferta quando ele
prejudicou a outrem? Jesus disse: "Deixa ali defronte do
altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu
irmão, depois vem e apresenta a tua oferta." (S. Mateus
5:24).
Quer isto dizer que é melhor
esquivar-se de atos religiosos diante dos outros na igreja,
enquanto houver coisas que devem ser endireitadas.
Ouvimos de uma meninazinha que
estava fazendo oração, na cama, tendo a mãe a seu lado.
Tinha ela pronunciado somente algumas palavras, quando pulou
da cama correndo para o outro quarto. A mãe sentou-se,
admirada do que ela estava fazendo. Voltou logo, continuando
a oração.
– Dorotéia – disse-lhe a mãe –
por que você saiu correndo no meio da oração?
Dorotéia respondeu:
– Eu me lembrei de que havia
escondido alguns dos bloquinhos de meu irmão, e pensei que
Jesus apreciaria mais a minha oração se eu os colocasse de
novo no lugar, antes de continuar a oração." Tinha aprendido
uma grande verdade ensinada por Jesus.
– Children's Gospel
Commentary.
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