PROTEÇÃO
DIVINA
NADA QUE
TEMER
Um grupo de turistas
americanos estava passando alguns dias nas regiões
montanhosas da Escócia. Multidões arriscam a vida nessas
paragens, escalando picos e descendo encostas escarpadas.
Esse grupo andava estudando formações rochosas e flores. Um
botânico entusiasta viu, bem abaixo, numa saliência de
rochas, algumas flores raras que ele muito ansiava possuir.
Ninguém dentre o grupo se animava a descer.
Próximo dali estavam um pai e
seu filho com cães, apascentando ovelhas. Uma recompensa
avultada foi oferecida ao rapaz, caso consentisse em que se
lhe amarrasse ao corpo uma corda forte e descesse para
apanhar as flores. O pai consentiu, mas o filho, se bem que
experimentado escalador de montanhas, hesitava em aceitar a
oferta liberal. Os turistas buscaram mostrar-lhe a solidez
da corda, suficientemente forte para sustentar uma dezena de
homens. Os temores do rapaz foram revelados ao olhar ele
para o seu robusto pai, e dizer:
– Só irei se meu pai sustentar
o corda!
Com a Onipotência a
sustentar-nos, não pode existir dever que seja perigoso
demais para qualquer filho de Deus. Sustentados pelos
poderosos braços de Deus, nada temos que temer. –
Keith L. Brooks.
A
OPERAÇÃO DIVINA
Algum tempo atrás os jornais
publicaram a história de um garoto de quatro anos, que
nascera quase completamente surdo. O pobrezinho não ouvia os
passarinhos cantar, não ouvia a voz da mamãe, nem aprendeu a
falar. Então, um dia, aconteceu-lhe uma coisa terrível: ele
correu para a rua, e como não ouvia o buzinar dos carros,
foi atropelado por um deles, e arrastado pela rua uns quinze
metros. Teve as costelas partidas e a cabeça ficou tão
machucada que teve de submeter-se a uma operação que durou
quatro horas. Os pais talvez perguntassem: "Por que teve que
acontecer isso a um pequeno que já tinha tão grande
provação?"
Mas, vocês sabem, quando ficou
bom da operação, descobriu-se que começava a ouvir. Agora
ele ouve e já aprendeu a falar. A mãe diz: "Aquele acidente
foi a melhor coisa que lhe aconteceu!" Nem sempre vemos
claro o operação da providência de Deus em nossas atividades
– mas sempre está presente. Disto podemos estar certos.
O CUIDADO
DE DEUS
Quando os meios empregados são
fora do comum, a vitória se torna semelhante à que foi
alcançada por Elias.
Conta-se que na Suécia, uma
colportora evangelista, que vendem por toda parte a
literatura com a mensagem da verdade, ela disse que, em uma
viagem através de certa região montanhosa, levando consigo o
Prospecto, o livro para encomendas, ficara sem ter o que
comer. Sentia-se tão fraca, que supunha não poder chegar ao
próximo pouso. Afastou-se um pouco do caminho e orou a Deus
para que lhe desse força para prosseguir.
Voltando à estrada, encontrou
um homem com um saco às costas. Disse ele: "Olhe aqui, a
senhora quer isto?" E lançou mão de um pão que trazia,
oferecendo-lhe. "E eu o recebi, agradecendo bastante", disse
ela. "Sem dizer mais nada, o homem prosseguiu sua viagem.
Não pude reconhecer se era homem ou anjo. E não me
interessava tanto isto. Era um mensageiro de Deus em
resposta à minha oração, tenho certeza."
Foi a um ribeiro, comeu o pão
e bebeu da água fria da montanha, agradecendo o Deus. –
W.A. Spicer.
NÃO
ESTAMOS SÓS!
Aconteceu nos Estados Unidos,
no inverno de 1864. Uma velhinha, crente, dirigiu-se à Casa
Branca para falar com Abraão Lincoln. Segurou a mão do
grande presidente e apertou-a fortemente.
Queria contar-lhe um segredo!
"Amigo Abraão, você não está
só, estamos todos orando por você. Você não pode fraquejar,
pois o coração de todo o povo está com você. O Senhor mesmo
foi que lhe colocou neste lugar. Você é amado pelo povo como
nunca antes outro homem o foi. Deus está com você e o povo
atrás de você!"
Nós, ministros de Deus, temos
a certeza de não estarmos sós. – Isa. 43:l-5; S. João 14:18.
A
PROTEÇÃO DIVINA
Certa manhã em que o
missionário Tarr, na África, viajava em carro de boi, por
uma estrada quente e poeirenta, chegou a um regato e
resolveu parar a fim de tomar banho. Deixando os bois e o
carro na estrada, subiu um pouco a barranca do rio até
encontrar bonita e calma lagoa; começou então a despir-se.
Alguém parecia dizer-lhe: "Não
se banhe aqui. É perigoso." Olhou atentamente em derredor.
Nada de anormal parecia haver. Estava certo de que num rio
pequeno não existia nenhum jacaré. A voz fora apenas
imaginação sua, pensou. Subiria um pouco mais e tomaria
banho.
De novo lhe veio a voz: "Não
se banhe aqui. É perigoso." "Estou por certo imaginando
coisas hoje", pensou ao sentar-se para tirar o calçado. "Não
pode haver perigo aqui."
Aconteceu, então, uma coisa
estranha. Imediatamente começaram a tremer-lhe as mãos, de
maneira que não pôde desatar o cordão dos sapatos. Não podia
obrigar os próprias mãos a fazer o que desejava. "Deve haver
aqui algum perigo. Deus está procurando proteger-me."
Vestiu-se outra vez e caminhou mais para cima.
Depois de banhar-se resolveu
voltar cautelosamente pelo mato, a fim de ver se descobria o
perigo na lagoa. Caminhou tão silenciosamente quanto
possível para não dar qualquer sinal de sua aproximação.
Olhando para a lagoa, através da moita, viu fora d’água, a
cabeça de um grande jacaré! Estaria enganado? Talvez fosse
apenas um pedaço de pau.
Soltou rápido para o margem e,
quase tão depressa, a grande cabeça do jacaré desapareceu
sob a superfície da água, deixando através da lagoa um
círculo de ondulações. Reconheceu então ter ouvido a voz
divina, avisando-o de que havia perigo na lagoa. Soube então
porque um anjo a seu lado lhe fizera tremer tão
violentamente as mãos, a ponto de não poder desatar o cordão
dos sapatos. Se houvesse entrado na lagoa teria deparado com
o morte horrível e quase inevitável.
Em cima no Céu, velava sobre
ele um amoroso Deus. O Senhor olhara lá do Céu, vira o
perigo e mandando-lhe o aviso. Mesmo ali, à margem do rio em
que fora salvo do morte, o pastor Tarr ajoelhou-se e
agradeceu a Deus o Seu protetor cuidado.
Declarou mais tarde ao contar
a história: "Ninguém me pode dizer que Deus não vela por
Seus filhos exatamente como nos tempos bíblicos. Sei que, se
nEle confiarmos, cuidará de nós hoje como sempre o tem
feito. Quando acontece qualquer coisa que me poderia fazer
duvidar, tudo quanto tenho a fazer é lembrar-me do jacaré
que perdeu o almoço."
– Murl Vance.
"NÃO
TEMAS"
Isa. 41:10
Durante a II Guerra Mundial
não era incomum o inimigo lançar bombas sobre as Ilhas
Britânicas. Certa manhã, ao raiar do dia, um guarda
localizou uma mina apanhada por seu pára-quedas numa viga de
aço, balançando à brisa. Pediu imediatamente uma turma de
demolição. Foi trazida uma escada de dez metros e um jovem
oficial de cáqui subiu aonde se encontrava pendente o
mortífero cilindro de aço. Inspecionou-o cuidadosamente a
ver se continha um detonador interno que explodisse segundos
depois da remoção do outro, externo. Tomou então uma chave
inglesa e com habilidade começou a remover devagar o
detonador. Tornada inofensiva, a mina foi descida para a
terra.
Um amigo que estivera a
observar o segundo tenente, notando a calma segurança com
que ele trabalhara, adiantou-se, e disse:
– Tiro o chapéu diante do
senhor. Como pode fazer tal trabalho sem ficar atemorizado,
não posso compreender.
– Está enganado – respondeu o
oficial – cada vez que sou chamado para uma dessas tarefas,
fico em temor, mas domino-me. Preciso fazê-lo porque se
minhas mãos tremessem com a chave, esse seria provavelmente
meu último momento.
– Pode me dizer como domina
seus temores? – indagou o amigo.
O segundo-tenente hesitou por
um instante, depois, com sorriso tímido, respondeu:
– Bem, isto se remonta atrás,
à minha infância na Escócia. Jamais esqueci um versículo
bíblico que minha mãe me ensinou: "Ainda que eu andasse pelo
vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu
estás comigo." Deus está comigo, e o resto não importa.
A MENINA E
O CONDUTOR – ELOGIO
Sal. 121:3
Durante toda a noite o trem
expresso corria pelas sombras da noite enquanto homens,
mulheres e crianças dormiam sossegadamente, sendo levados
para onde desejavam ir. Em um carro dormitório havia uma
pequena menina e quando o condutor passou pela primeira vez,
ao amanhecer, ela se achava acordada e vestida; sua mãe e
avó com quem viajava ainda dormiam.
– Bom dia, condutor – disse a
menina com alegre sorriso.
– Bom dia – foi a resposta.
– Acho que tivemos um bom
condutor e maquinista que cuidaram de nós durante a noite
passada – disse a menina.
O condutor esqueceu-se da
noite longa de trabalho insano que tivera e de quão cansado
estava: todo o dia meditou nas palavras daquela menina –
O Luterano.
PROTEÇAO
DIVINA
A história seguinte, escrita
por Bárbara Westphal em The Junior Guide, de
1º de outubro de 1958, mostra que os anjos protegem ainda os
filhos de Deus.
Juan Rivero atravessava uma
solitária mata montanhosa, numa região do sul do México. Ao
andar sobre as folhas secas, pareceu-lhe ouvir um ruído que
lhe lembrava serpentes deslizando entre as folhas. Estaria
alguém escondido atrás daquela árvore? O coração de Juan
pulsou mais forte. Talvez fosse apenas uma ave que pusera em
movimento aquela ramagem. Entretanto, era certo que ele vira
alguma coisa mexer-se. Tinha a impressão forte de que havia
perto uma presença humana, que vistas humanas o observavam.
Nada podia fazer senão
levantar o coração numa prece pedindo proteção e seguir
caminho. Imediatamente lhe veio à memória um verso bíblico
que aprendera de cor: "O anjo do Senhor acampa-se ao redor
dos que O temem, e os livra." Estava ansioso por sair da
floresta e alcançar uma clareira onde havia algumas casas, e
assim poderia falar ao povo acerca do livro maravilhoso que
estava vendendo.
Tempos depois, falou a um
amigo acerca da impressão que tivera – de que alguém o
estivesse observando, atrás de uma árvore. O amigo ficou
sério, e disse: "É bem provável que fosse o filho da família
a quem você está dando estudos bíblicos. Ouvi dizer que ele
o quer matar porque você está ensinando a seus pais uma nova
religião. Ele está irado porque os pais estão abandonando
sua maneira antiga de viver – não usam mais comiteco
(bebida alcoólica)."
O jovem colportor decidiu ali
mesmo empenhar-se em granjear a amizade daquele moço que o
queria matar. Por certo Deus o estava protegendo por algum
motivo especial, pois do contrário aquele rapaz já o teria
matado de emboscada. Tentaria conseguir sua amizade e
levá-lo a estudar a Bíblia. Da próxima vez que foi dar
estudos bíblicos em casa daquela família, estimou muito que
o filho lá estivesse também. Era justamente o que queria.
Os mexicanos são muito dados,
gostam de abraços e cumprimentos sorridentes. Quando Juan
Rivero deu um grande abraço em seu inimigo, este não pôde
resistir ao seu sorriso. Bem depressa estavam falando acerca
de caça e pesca, e da política local. Dentro de poucos dias
o rapaz estava estudando a Bíblia com seus pais!
Algumas semanas depois, a
atitude do inimigo mudou completamente. Ficou ansioso de
batizar-se e unir-se à igreja, juntamente com os pais.
– Tenho de lhe confessar uma
coisa – disse um dia ao colportor, quando ambos estavam sós.
– Eu pretendia matá-lo, quando começou a vir a nossa casa.
Eu estava raivoso. Durante dias segui o senhor por toda
parte. Um dia eu estava na floresta, atrás de uma árvore, e
vi o senhor vindo pelo caminho. Fiz a pontaria com minha
espingarda e puxei o gatilho, mas nada aconteceu. Não sei o
que havia com a espingarda, pois naquela mesma manhã eu a
havia usado, e ela funcionava perfeitamente.
– Ora, não se aflija por isso,
amigo! – respondeu Juan.
– Isso tudo está perdoado e
esquecido. Deus estava cuidando de mim naquele dia, porque
Ele queria que eu lhe explicasse a Bíblia. Deus tem um plano
para minha vida, e tem um plano para a sua também.
– Sim, tem razão. Foi um
milagre, um verdadeiro milagre! Deus naquele dia estava
cuidando de nós dois. Mas, diga-me uma coisa, Juan: quem
eram aqueles dois homens altos que naquele dia caminhavam ao
seu lado, na floresta? Nunca os tinha visto antes nem
depois, em parte alguma.
O rosto de Juan ficou pálido,
não de temor mas de humildade e gratidão, ao perceber que o
grande Deus naquele dia enviara dois anjos do Céu para
libertá-lo.
PROTEÇÃO
DIVINA
Duas senhoras estavam vendendo
Bíblias e revistas numa cidade da Espanha. Chegaram a uma
aldeia construída no alto de um monte. Iam de casa em casa,
oferecendo sua literatura. Então puseram-se a caminho para
uma cidade próxima. Ao seguirem o caminho, descendo o morro,
de súbito ambas se aperceberam de que estavam com muita
sede. Não tinham sentido antes desse momento, mas agora elas
se detiveram a olhar em torno, em busca de um lugar onde
pudessem conseguir água.
Exatamente nesse momento um
homem, que estava numa horta na encosta do monte, fez-lhes
sinal com a mão, para que chegassem por um trilho pedregoso,
rumo da casa do camponês. Chegando ali, o homem lhes
perguntou cortesmente se não desejavam um copo de água de
seu peço. Agradecidas por tão gentil hospitalidade, mataram
a sede e assentaram-se a descansar por um instante, voltando
depois por outro trilho, que as levava para o vale por um
atalho.
Enquanto as senhoras
descansavam, uma turba furiosa se pôs à procura delas, para
fazer-lhes mal. A turba desceu pela estrada e passou perto
de onde as senhoras estavam a descansar. Um alto muro
ocultava as vendedoras de Bíblias e a turba não as
encontrou, embora as procurasse pelo caminho todo, até à
cidade próxima.
Meses depois as senhoras
visitaram de novo aquela aldeia. O povo ficou alegre ao
vê-las, pois acreditaram que Deus lhes salvara a vida.
– The
Hand That Intervenes.
PROTEÇÃO DIVINA
O missionário estava levando
grande número de indígenas recém-convertidos, de uma missão
na Bolívia, para o local do batismo. Era tempo de
perturbação naquele país, e em caminho o missionário viu, a
distância, um grupo de soldados, mas não deu atenção
especial ao fato. No dia seguinte foi intimado a comparecer
à polícia, para prestar declarações. Um oficial,
dirigindo-se a ele, disse:
– O senhor sabe, não
compreendo como foi que o senhor não foi assassinado ontem.
– Por quê? – perguntou o
missionário.
Contou-lhe o oficial que os
soldados que vira no dia anterior tinham sido enviados para
evitar qualquer desordem entre os índios. Os soldados haviam
visto os índios da missão e, agitados como se encontravam,
aos seus olhos aqueles pareciam milhares de índios hostis.
Imediatamente comunicaram à delegacia que estava havendo um
levante entre os índios. Receberam então ordem de exterminar
aqueles índios "rebeldes", Entretanto, quando chegou o
comandante para dar ordem de fogo, alguma coisa aconteceu ao
sargento. Quando abriu a boca para dizer "Fogo!", palavra
alguma saiu.
Ambos os homens achavam-se
impossibilitados de pronunciar palavra, de modo que os tiros
não foram dados. Enquanto assim se viam embaraçados,
observaram que aqueles índios não eram hostis, mas apenas um
grupo de protestantes que se dirigiam a uma cerimônia
batismal, e assim os deixaram em paz.
Anjos haviam fechado a boca do
comandante e do sargento. Um só anjo destruiu 185.000 homens
que pretendiam destruir a cidade de Jerusalém. Os anjos
estão ainda em ação para proteger os inocentes, para
promover a causa de Cristo na Terra, e sempre estarão
executando essa obra até que Jesus venho para pôr termo à
obra dos homens ímpios.
VIVER
SEGURO
No segundo século de nossa era
um cristão foi levado perante um rei que pretendia fazê-lo
renegar a fé. Disse-lhe o soberano:
– Se não renegar sua fé, eu o
desterrarei.
Sorridente, respondeu o homem:
– Vossa Majestade não pode
desterrar-me de Cristo, que disse: "Nunca te deixarei nem te
desampararei."
Encolerizado, disse-lhe o rei:
– Mandarei confiscar os seus
bens e vou despojá-lo de tudo quanto você possui.
Respondeu-lhe o cristão:
– Meus tesouros estão no Céu;
neles não pode V. Majestade tocar.
Ainda mais encolerizado, disse
o rei:
– Vou lhe mostrar o que posso
fazer e o farei: vou matá-lo.
– Mas, – disse o cristão – se
há quarenta anos estou morto! – Morri com Cristo e minha
vida está escondida com Cristo em Deus, pelo que não poderá
Vossa Majestade fazer coisa alguma contra ela!
– 200 Anedotas e
Ilustrações de D.L. Moody.
A
MISERICÓRDIA DE DEUS
A filha de uma viúva pobre
deixara o humilde lar materno. Transviada do bom caminho
pela má companhia, ela abandonara a guia de sua juventude. A
oração era o único recurso de sua mãe, e não foi em vão.
Certa noite, bem tarde, a filha voltou para o lar. Era quase
meia-noite, e ela se surpreendeu ao ver a porta fechada
apenas com o trinco. Mas logo a mãe, com a plenitude do
coração, lhe disse:
– Nunca, minha filha, nem de
dia nem de noite, essa porta foi chaveada, desde que você
partiu! Eu sabia que você havia de voltar um dia; e não
queria fazê-la esperar nem um instante.
Assim, Deus nosso Pai, sempre
mantém aberta a porta da misericórdia a todo pecador. Um
dia, porém, a misericórdia terá de ceder lugar à justiça.
Portanto, prevaleçamo-nos hoje da misericórdia de Deus,
antes que a porta da graça se feche para sempre.
– 6.000 Sermon
Illustrations.
PODER DE
DEUS
Passeava Carlyle com um amigo,
sob um céu claro e estrelado. De súbito se deteve, deu
palmadas no ombro do amigo e disse:
Homem, não é isso mesmo de
assustar?!
Sim, assombroso é o Universo:
Com vertiginosa velocidade movem-se através dos espaços
inumeráveis sóis (já os astrônomos falam em trinta milhões).
Nós, na Terra, viajamos cada segundo 29 Kms; Mercúrio
percorre no mesmo espaço de tempo 47,5 Km/seg.; Júpiter, que
é quase mil e quatrocentas vezes maior que a Terra, giro tão
vertiginoso sobre seu eixo, que apesar de seu tamanho dá uma
volta toda em dez horas, enquanto a pequenina Terra gasta 24
horas. Por isso seus dias e noites duram apenas cinco horas.
Todas as estrelas voam pelo espaço, mas em órbitas tão
exatas, que os astrônomos podem calcular antecipadamente o
lugar exato em que se acharão em determinado momento; e
apesar da imensa quantidade de estrelas não há colisões. –
Er ist unser Leben.
PENSE
NISTO
Longfellow apanhava um pedaço
inútil de papel, escrevia nele um poema e fazia-o valer seis
mil dólares – isso é gênio.
Rockefeller assinava o nome
num pedaço de papel e fazia-o valer milhões – isso é
capital.
Tio Sam pega da prata, cunha-a
e fá-la valer um dólar – isso é dinheiro.
Um mecânico toma um material
que vale cinco reais e o transforma num artigo que valerá
quinhentos – isso é perícia.
Um artista toma um pedaço de
lona do valor de cem reais, pinta nele um belo quadro e
fá-lo valer 20.000 reais – isso é arte.
Deus toma uma vida inútil,
pecadora, lava-a no sangue de Cristo, põe nela o Seu
Espírito Santo, e faz dela uma bênção paro o humanidade –
isso é salvação. – The Preacher's Magazine.
O CUIDADO
PROTETOR DE DEUS
Uma andorinha construiu o seu
ninho num vagão de carga de estrada de ferro, que fora
mandado a uma oficina para consertos. Quando estava em
condições de voltar ao serviço, uma ninhada de filhotes de
andorinha parecia estar ameaçada de ficar privada dos
cuidados maternos. Mas embora viajasse várias centenas de
quilômetros, a andorinha não abandonou os filhotes. O
maquinista e seus ajudantes notificaram o superintendente,
que pôs o vagão fora de serviço até que os passarinhos
voassem e cuidassem de si.
Se uma grande empresa de
estrada de ferro pode ser acomodada de forma a proteger
indefesos passarinhos, será difícil crer que o grande
Superintendente do Universo acomode todas as coisas para o
bem de seus filhos? – A. Bernard Webber.
JAMAIS
ABANDONADO
Certa vez o bispo Gobat, de
Jerusalém, achava-se muito desanimado, enquanto fazia uma
viagem missionária pela Abissínia. Tudo parecia contra ele,
e tão penosas eram as dificuldades, que pensava havê-lo Deus
abandonado. Caminhando, encontrou uma caverna, e ali entrou,
passando longo espaço em oração, e confessando ao Senhor
quão abandonado se sentia.
O bispo Gobat orou e derramou
sua alma a Deus. Dentro da cova havia muita treva; mas,
depois de permanecer por algum tempo ali, seus olhos
começaram a habituar-se à escuridão, e viu uma terrível
fera, uma hiena com seus filhinhos, bem próximo dele. Deus o
protegera, e aquele cruel animal nem fizera um movimento
para tocá-lo. Na mesma hora em que julgava que Deus estava
contra ele, Sua mão o guardava de ser despedaçado; pois não
há animal mais feroz do que uma hiena com filhotes. Saiu
dali sem sofrer dano algum.
Em verdade, se tão-somente o
Senhor nos abrisse os olhos nas trevas, quando se nos
afigura sermos por Ele abandonados, veríamos quão
perfeitamente Ele nos tem guardado de muitos perigos e
calamidades por nós desconhecidos, e mesmo na hora de nosso
maior desespero, temos, provavelmente, mais motivos para
render-Lhe graças.
– D.M. Panton.
A TAÇA
PERDIDA
Um pregador que fora
ridicularizado por um incrédulo por causa de sua fé na
ressurreição dos mortos, apresentou-lhe a seguinte formosa
ilustração:
Um auxiliar do célebre químico
Faraday, um dia por descuido esbarrou numa taça de prata,
que caiu numa solução fortíssima. Bem depressa a taça
desapareceu, derretendo-se no ácido como açúcar na água,
sendo assim considerada para sempre perdida. Enquanto os
presentes discutiam se seria ou não possível reaver a prata,
Faraday lançou no vaso uma solução química e – eis a
maravilha! – logo a prata começou a juntar-se no fundo do
recipiente. Tirou então a prata ali acumulada e enviou-a,
massa informe, a um ourives, que logo fez dela uma taça, do
mesmo tamanho e forma da primitiva.
Se aquele químico foi capaz de
juntar, com tanta felicidade, as partículas de prata e delas
mandar fazer de novo uma taça, quanto mais não poderá Deus
juntar o pó esparso dos mortos, dele formando corpos à
semelhança de Cristo! – Seleto.
O
ARREPENDIMENTO VEM DE DEUS
Atos 5:31
Perguntou-se a um velho
escocês quantas pessoas haviam concorrido para sua
conversão. Seu amigo crente ficou surpreso ao ouvir a
resposta: "Duas."
– Duas?! – exclamou o amigo. –
Então não foi Deus que fez tudo?
– O Todo-Poderoso e eu me
converteram, acrescentou o inteligente escocês. Eu fiz tudo
o que pude contra, e Deus fez tudo que o pôde a favor, e Ele
foi vitorioso.
Este seria sem dúvida o
testemunho de muitos que hoje se regozijam no poder de Jesus
para salvar. – Meditações Matinais.
O PODER
DE DEUS PARA SALVAR OS HOMENS
Houve nos Estados Unidos um
juiz famoso, porém ateu. Certa noite, estando fora de casa a
esposa, sentiu-se possuído de uma convicção de estar errado
em relação a Deus e às coisas espirituais e reais, e agora,
que se achava sozinho, pôs-se a refletir sobre o caso.
Quando ela voltou, ele ainda estava imerso em meditações.
Ela procurou convencê-lo a ir para a cama, mas ele não
cedeu. Sabia que nada adiantava. Passou a noite em claro,
andando para cá e para lá.
Pela manhã, bem cedo, foi para
o escritório, fechou-se no gabinete, e deu ordens para não o
interromperem. Tomou a resolução de não sair por aquela
porta antes de ter descoberto a verdade acerca de Cristo.
Prostrou-se de joelhos e começou a orar. Fora educado de
modo a considerar Cristo apenas como homem, de modo que ao
ajoelhar-se, orou: "Ó Deus, tem misericórdia de mim e
salva-me!" Continuou assim clamando muitas vezes, mas nenhum
alívio lhe veio. Então alguma coisa mandou que ele dissesse:
– Deus, por amor de Jesus,
salva-me!
Mas disse ele:
– Isso não! Não posso orar
assim!
Ali jazia, literalmente
estendido no soalho, de bruços, ansiando o alívio, mas só
conseguia dizer:
– Ó Deus, salva-me!
Afinal, do íntimo da alma
angustiada, clamou:
– Ó Deus, por amor de Jesus,
salva-me!
– Oh – diz ele – como a luz
irrompeu e o Céu veio para dentro daquele escritório!
Algo acontecera, e Deus viera
em socorro de sua vida, transformando-a toda, e desse dia em
diante ele se tornou um dos mais nobres membros da igreja.
Não encontrara alívio enquanto não reconhecera que Jesus é o
Filho de Deus. "Se não crerdes que Eu sou, morrereis nos
vossos pecados." (João 8:24). – How do we know?
QUEBRANTA-NOS NO PONTO MAIS FORTE
Certa vez perguntamos a um
médico amigo: "Doutor, qual é o significado exato do fato de
que Deus tocou a Jacó no tendão do músculo?" Ele respondeu:
"O tendão do músculo é o mais forte do corpo humano. Talvez
apenas um cavalo poderia rompê-lo." "Ah! compreendo; Deus
deve quebrantar-nos na parte mais forte de nossa vida antes
que possa cumprir Sua vontade de abençoar-nos." – The
Ministry.
QUE
TAMANHO TEM UM ÁTOMO?
Descobriu-se um poder colossal
e fantástico, desde que o homem aprendeu a fender o núcleo
do átomo, por descargas elétricas de trinta milhões de
volts. Com isso se produzem temperaturas de até vinte
milhões de graus, desenvolvendo-se forças incalculáveis.
Esse poder fantástico foi posto pelo Criador no pequeníssimo
átomo.
Suponhamos que de repente tudo
ao nosso redor aumente cem vezes. Nossos semelhantes
tornar-se-iam gigantes da metade da altura da torre Eiffel,
e os besourinhos pareceriam touros. Mas ainda o átomo,
também aumentado cem vezes, seria invisível.
Com novo aumento centuplicado,
o homem alcançaria a altura do Monte Evereste, o mais alto
da Terra, e o besourinho seria um monstro de meio quilômetro
de comprimento. Agora já se veriam as bactérias, mas do
átomo, nem vestígio!
Aumentemos tudo pela terceira
vez. A cabeça do homem já atravessaria a estratosfera,
atingindo o frio vácuo. O besouro teria tamanho de toda a
serra do Himalaia mas ainda do átomo nada se veria.
Aumentemos de novo tudo,
outras cem vezes. Um ovo de galinha teria agora o tamanho da
Terra. As bactérias pareceriam baleias. Só agora é que o
átomo se tornaria visível, como um bago de uva, mas ainda
não se distinguiria o seu misterioso núcleo.
Ainda com uma quinta
ampliação, que tornaria o átomo do tamanho de uma enorme
abóbora, o núcleo permaneceria invisível. Já agora veríamos
os elétrons, com pequenas partículas de pó, em vertiginosa
carreira, mas o núcleo do átomo só com a sexta ampliação
cêntupla apareceria, do tamanho de uma cereja. Uma pulga com
toda essa ampliação, assumiria o tamanho do Sol! –
Kraft and Licht.
DEUS
GOVERNA BEM
Sal. 66:7
Nos dias da República o
embaixador Kague, certa noite, com grande ansiedade e cheio
de temor, não podia conciliar o sono, turbado e apreensivo
com a condição em que se achava o seu país.
Um servo sábio e idoso
repousava no mesmo aposento.
– Senhor – disse ao embaixador
– permite fazer-lhe uma pergunta?
– Perfeitamente.
– Porventura Deus governou bem
o mundo antes de sua existência?
– Sem dúvida alguma – foi a
resposta do embaixador.
– Governará Ele bem o mundo
depois de sua ausência? – perguntou ainda o ancião.
– Por certo – responde o
embaixador.
– Então não pode o senhor
confiar a Ele a direção do mundo enquanto aqui se achar?
O embaixador, fatigado,
virou-se e dormiu. – Presidente
Glem Frank.
DEUS
GUARDA
Fui fazer uma entrega no
município de Rio Verde. Quando cheguei à fazenda do Sr.
João, a quem deveria entregar o livro Vida de Jesus,
ele recusou-se a recebe-lo; então entreguei-o à sua esposa,
que apareceu no momento, dizendo que estava com o dinheiro
para pagar a encomenda feita. Nisto o Sr. João
encolerizou-se e, avançando em direção à esposa, tomou o
livro dizendo que estava disposto a matar e a morrer.
Foi correndo até ao quarto e
de lá trouxe o revólver, calibre 32, fez alvo em mim e
disparou dois tiros; porém, ao sair fumaça do cano do
revólver, as duas balas caíram ao chão. Quando o Sr. João
viu as balas caídas, jogou o revólver de um lado e disse que
nunca havia perdido um tiro com aquela arma. Em vista do
ocorrido, procurei pegar o livro, colocá-lo na pasta e
depois de andar uns trinta metros, vi por trás de mim duas
das filhas do fazendeiro vindo ao meu encontro e pedindo o
livro em nome do pai. Voltei-me e fiz, pessoalmente, a
entrega do referido volume.
Então o Sr. João disse-me que
era um desgraçado e que eu era um homem de Deus. Pediu-me
perdão pela cena que havia proporcionado, recebeu o livro,
pagou e ainda solicitou que estudasse com ele a Bíblia.
Estudamos, demoradamente, a Escritura Sagrada e ele me
prometeu entrar em contato com a igreja.
Devo dizer aos meus caros
colegas colportores que naquele momento de perigo eu abrira
a Bíblia em Salmos 34:7. Assim como Deus me guardou naquela
hora de tentação e perigo, também guardará cada um dos Seus
filhos que nEle confiam. – Trombeteiros do Rei.
LIBERTADO
DO POÇO
Viajando pelo Tibete, foi
certa vez Sundar Singh condenado à morte. Com o braço
despedaçado ele passou três dias e três noites no fundo de
um poço onde o haviam lançado e onde se achavam cadáveres
putrefatos de pessoas condenadas antes dele. Com orações,
ele se preparava para morrer, e nessa cova horrível
sentiu-se maravilhosamente confortado e felicitado pela
presença do Senhor.
Na terceira noite abriu-se a
tampa de ferro do poço, a qual fora chaveada, e uma voz lhe
disse que apanhasse o corda que lhe era descida. Com o braço
são agarrou-se à corda e foi puxado para cima e salvo, e a
mão de seu maravilhoso salvador, que em seguida desapareceu,
curou-lhe também o braço. Depois de alguns dias de repouso,
Sundar Singh voltou a pregar e foi levado à presença de um
juiz, o lhama que era o único possuidor da chave do poço e
que, assustado, cria que lhe haviam roubado a chave.
Sundar Singh em pessoa me
referiu este incidente, que me fez pensar imediatamente no
livramento operado por um anjo. (Heb. 1:14)
– Sascha Bauer,
na introdução de um livro de Sundar Singh.
PROTEÇÃO
DOS ANJOS
Certa ocasião o Pastor Gustavo
Knak, conhecido nos meios evangélicos alemães, viajava de
charrete, com a esposa e dois filhos, e o cavalo disparou.
Partiu-se o eixo da charrete e todos foram lançados ao chão.
Imediatamente, porém, o cavalo estacou imóvel, de modo que
ninguém se machucou. O pequeno Jônatas perguntou aos pais:
"Não viram aqueles belos jovens que se puseram à frente do
cavalo e o seguraram?" – H. Wiese.
GRAÇAS
POR UM LIVRAMENTO
Augusto
Barbosa
Certo dia, depois dum intenso
labutar em minha lavoura, resolvi banhar-me numa cascata nas
proximidades de minha residência. Antes, porém, elevei uma
prece a Deus, pedindo Sua proteção, costume este que tenho
em todas as minhas iniciativas. Feito isso, segui para o
local desejado. Lá chegando, fiz alguns exercícios. Ao
terminar, senti uns arrepios...
Confesso que nunca tive medo,
porém, naquele momento fiquei tremendo. Lembrei-me, então,
de orar para ser livre daquele pesadelo. Terminada a oração,
passou toda aquela impressão estranha. Assim, ainda antes de
entrar debaixo da bica, olhei para o local de onde corria a
água, e, para meu espanto, ali estava uma grande cobra, com
a cabeça levantada sobre a altura do jato da água, com a
boca terrivelmente aberta, esperando ansiosamente a presa!
Prezados irmãos, naquele
momento entoei um hino de louvor, com os olhos cheios de
lágrimas, lembrando-me daquele verso que diz: "O anjo do
Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra." Por
tudo isso digo: louvado seja para sempre o nome do Senhor!
– Revista Adventista.
ANJO DA
GUARDA
Lê-se de um jovem cristão, do
tempo dos perseguições pagãs, o qual foi submetido a
tormentos em que os algozes puseram mais do que o comum de
seu engenho diabólico a fim de obrigá-lo a negar seu Senhor
e Salvador. Depois de haver por muito tempo suportado as
dores, cessaram de atormentá-lo, surpresos por sua
obstinação.
Seus irmãos cristãos
perguntaram-lhe depois que fé tamanha era essa que possuía,
capaz de suportar tão estranhamente a violência do fogo sem
soltar um gemido.
"Foi de fato muito doloroso o
tormento", respondeu o valoroso jovem; "mas um anjo esteve
ao meu lado quando minha angústia chegou ao auge e, com o
dedo, apontou para o Céu."
– 6.000 Sermon
Illustrations.
ONDE
ESTÃO SEUS GUARDAS?
Nos primitivos dias das
missões nas Índias Orientais, em 1856, Von
Asselt estava fazendo trabalho de pioneirismo nas
matas de Sumatra. Por vezes, noite após noite, o missionário
e sua esposa estavam tão conscientes de estarem cercados de
ferozes selvagens caçadores de cabeça, que só mantinham o
ânimo implorando a Deus o cumprimento de Suas promessas.
Depois de dois anos, quando se haviam mudado para lugar mais
calmo, alguns homens da região onde primeiro haviam feito
acampamento fizeram-lhes uma visita. O missionário assim
refere o pedido do chefe que os visitava:
Por fim ele começou:
– Ora, Tuan (mestre), tenho um
pedido ainda.
– E qual é?
– Eu gostaria de ver mais de
perto os seus guardas.
– A que guardas se refere? Não
tenho guarda nenhum!
– Quero dizer os guardas que o
senhor estaciona em volta de sua casa à noite, para o
proteger...
– Mas, não tenho guardas –
disse eu de novo – tenho apenas um menino para cuidar do
gado e uma cozinheira, e estes não serviriam de guardas.
Então o homem teve um olhar de
incredulidade, como se quisesse dizer: Ora, não procure me
enganar, pois sei de que se trato... Perguntou então:
– O senhor me dá licença de
percorrer sua casa, para ver se estão escondidos?
– Pois não, perfeitamente! –
volvi eu, com uma risada. – Pode olhar por toda parte, que
não encontrará ninguém.
Examinou todos os recantos,
mesmo nas camas, e voltou a ter comigo, muito desapontado.
– Pedi-lhe então que me
contasse as circunstâncias em que vira aqueles guardas de
que falava.
O chefe contou como, repetidas
vezes, nos primeiros dias da missão, ele e seus homens
haviam vindo, à noite, paro atear fogo à missão e matar o
missionário. Mas encontraram guardas a postos. Então
ajustaram um assassino profissional para executar o plano.
Ele se gabava de não ter medo de guarda nenhum, e saiu a
fazer a obra. Mas, voltou correndo, dizendo que encontrara
guardas, ombro a ombro, com armas que "resplandeciam como
fogo".
– Mas agora digo-me, Tuan,
quem foram aqueles guardas? O senhor nunca os viu?
– Não, não os vi nunca!
– E sua esposa não os viu?
– Não, minha esposa também não
os viu.
– Mas todos nós os vimos! Como
é isso?
Então entrei em casa e trouxe
uma Bíblia, e abrindo-a perante ele, disse:
– Olhe aqui: este Livro é a
Palavra de nosso grande Deus, na qual Ele promete guardar e
defender-nos, e nós cremos firmemente nessa Palavra. Por
isso não precisamos ver os guardas. Mas o senhor não crê,
por isso o grande Deus tem de mostrar-lhe os guardas, para
que aprenda a crer." – Stories of Providential
Deliverance.
"EU VOS
ALIVIAREI"
Mat.
11:28-30
Para obter descanso
espiritual, vão os homens em longas peregrinações; deitam-se
em camas cheias de pregos; sobem escadas "sagradas"; dão
amplas somas de dinheiro.
O "descanso", porém, não pode
ser encontrado senão em Cristo. "Vinde a Mim", convida
Jesus, "e Eu vos aliviarei". Unicamente ao irmos a Jesus
será extinta a chama da inquieta ansiedade em nosso coração.
Só ao nos rendermos ao Mestre será aquietado o redemoinho de
nossa alma. Só ao aceitarmos o jugo de Jesus nos será
erguido o pesado fardo do pecado.
Milhões têm verificado ser
Cristo a resposta à necessidade de sua alma. João Bunyan foi
quase avassalado por dúvidas e temores, até que um dia,
enquanto estava atravessando um campo, foi libertado pelas
palavras: "Tua justiça está no Céu."
João Wesley procurou por dez
anos encontrar paz de coração, depois encontrou descanso em
Cristo. Disse ele acerca de sua experiência: "Fui à noite,
muito a contragosto, a uma sociedade na rua Aldersgate, onde
alguém estava lendo o prefácio de Lutero a Romanos. Cerca de
um quarto para as nove, enquanto ele estava descrevendo a
mudança que Deus opera no coração mediante a fé em Cristo,
senti o coração estranhamente satisfeito. Senti que devia
confiar somente em Cristo para a salvação; e foi-me dada
certeza de que Ele tirara meus pecados, os meus próprios, e
me salvara da lei do pecado e da morte."
– Meditações Matinais.
CRISTO
NOS SUSTÉM NOS PESARES E DORES
Os seguidores de Cristo onde
quer que sejam chamados a sofrer provações e perseguição,
dão testemunho de que Sua presença suaviza as tristezas e
dores. Quando estive nas ilhas ao sul das Filipinas, o
evangelista e a Sra. M.G. Yorac falaram-me de duas jovens
batizadas numa vila onde se realizavam reuniões. O pai,
católico nominal, ameaçava de morte a quem batizasse as
filhas. Chegou o dia da cerimônia batismal. As duas jovens
irmãs achavam-se na praia, com um grupo de candidatos.
O pai, colérico, correu para
casa em busca de uma arma. Não pôde, entretanto, encontrar a
longa faca que é a ferramenta do camponês. Agarrou, afinal,
um pedaço de bambu e correu para o mar, chegando,
exatamente, quando os jovens saíam da água. Toda a sua
amargura se voltou contra elas. Levou-as para casa,
amaldiçoando-as e batendo-lhes no corpo e nos braços. O som
das pancadas era terrível. Temíamos que produzissem
ferimentos graves ou lhes quebrassem alguns ossos.
Na manhã seguinte, o homem,
arrependido e pesaroso, procurou o evangelista Yorac. "A
atitude paciente e bondosa de minhas filhas", afirmou,
"comoveu-me o coração." Confessou seu pecado e pediu
auxílio.
E enquanto ele conversava com
meu marido – disse o Sra. Yorac – fui a sua casa para ver em
que estado se achavam as jovens. Esperava encontrá-las
gravemente feridas, mas ao examinar-lhes os braços e o
corpo, não achei nem sinal das pancadas que a todos nós
pareceram tão terríveis. E elas asseveraram: "Não sentimos
pancada alguma."
A graça de Cristo é hoje tão
poderosa como nos dias antigos. Ele ainda leva sobre Si as
dores e mágoas de Seus amados. E mesmo assim, em Sua
sabedoria, pode permitir pesares e dissabores. –
Seleto.
OS
SOLDADOS FERIDOS
Mat. 11:28
A seguinte história foi
relatada por Alfredo Noyses:
Durante a grande guerra uma
enorme multidão se achava reunida perto de Charring Cross a
fim de receber os soldados que voltavam do campo. Em
primeiro lugar vinham os ligeiramente feridos, que foram
recebidos com aplausos. Em seguida os que sofriam de
violentos choques em conseqüência das balas. Por fim
chegaram as ambulâncias fechadas contendo os
desesperadamente feridos. A multidão ficara silenciosa.
Naquele momento de geral e intensa quietude, dois homens
suspenderam uma grande placa com os dizeres que podiam ser
vistos por todos: "Vinde a Mim, vós os que estais cansados e
oprimidos, e Eu vos aliviarei." – William Leon Phelps.
PROTEÇÃO
Em 1879, Hsi, um pobre chinês,
ouviu o Evangelho e converteu-se a Jesus, tornando-se tão
zeloso, que os missionários o consagraram ao santo
ministério.
Um domingo de manhã, Hsi, como
de costume, foi dirigir um culto em Ping-iang, um lugarejo
situado a 21 quilômetros de sua aldeia. Quando o pastor já
estava de volta, cansadíssimo, um homem veio pedir-lhe que
fosse visitar uma pobre mulher que estava às portas da morte
e desejava conhecer a Jesus.
A doente morava em uma aldeia
situada a 26 quilômetros do lugar em que estava o pastor. A
estrada era deserta e perigosa. Lobos famintos costumavam
atacar os viajantes indefesos. Mas Hsi, sentindo a
necessidade de atender ao apelo daquela alma que ansiava
pela vida eterna, não hesitou um só momento e, enfrentando
toda a sorte de perigos, seguiu o seu caminho, rumo à casa
da pobre mulher.
Andou, andou, andou e quando
veio a noite, ainda faltavam 5 quilômetros para chegar à
aldeia. Parou para repousar um pouco. Momentos depois
começou a ouvir uns uivos que se tornavam cada vez mais
distintos. Não tardou muito e se viu rodeado por uma
alcatéia de lobos! Que fazer? Impossível tentar defender-se
dos terríveis animais que, ferozes, investiam contra ele. Só
Deus podia valer-lhe naquela hora angustiosa. E Hsi, caindo
de joelhos, orou em alta voz ao Senhor, pedindo-Lhe que
viesse em seu socorro.
Que maravilha! Um grande
silêncio se fez e os lobos fugiram espantados e não voltaram
mais! Deus atendera ao clamor de Seu piedoso servo e o
livrou das garras das terríveis feras. Hsi pôde então
continuar o seu caminho e, chegando à casa da pobre enferma,
falou-lhe do amor de Jesus e da salvação que Ele oferece aos
que nEle crêem e aceitam o Seu sacrifício. Momentos depois,
a doente, sentindo a alegria da salvação, expirou. –
Adaptado.
O PODER
REPRODUTOR DE DEUS
Jer. 18:4
Um artista faz uma pintura
muito linda, da primavera, belamente colorida. Terminado o
seu trabalho procura reproduzi-lo debalde, apesar de
empregar todo o esforço.
O poder de Deus é que Ele não
só pinta a primavera, mas a faz repetir-se todos os anos,
cada vez mais maravilhosa, bem como a glória do verão, e a
suavidade do outono.
Com todo o Seu infinito poder,
Deus trabalha por meio de repetição e nunca nos enfastiamos
de Suas obras. – Dr. G.H. Morrison.
A JUSTIÇA
DE DEUS
Certa noite, um ancião a quem
perguntei se já era crente, respondeu-me que não, que era um
desviado. Perguntei-lhe por que estava assim e ele me
respondeu que era porque os crentes o tinham tratado mal.
Abri a minha Bíblia e li Jer. 2:5: "Assim diz o Senhor: Que
injustiça acharam vossos pais em Mim, para se alongarem de
Mim, se foram após a vaidade, e se tornaram levianos?"
Em seguida perguntei-lhe: "O
senhor achou, porventura, alguma injustiça em Deus? Não lhe
tem Ele tratado como devia?" O homem admitiu, com aparente
emoção, que Deus nunca o tratara mal; e o prendi justamente
a este ponto do tratamento de Deus, em vez do tratamento dos
homens, para com ele. – R.A. Torrey.
O MAIOR
FATO
Gên. 1:1
Faz mais de 50 anos,
realizou-se um banquete memorável em Londres. Os sábios e
mestres do inglês contemporâneo achavam-se presentes; não
houve discursos nem temas especificados.
Foi pedido ao deão Stanley
dirigir o programa e ele propôs para discussão o seguinte:
"Quem dominará o futuro?"
Primeiro falou o professor
Huxley; depois de pequena introdução ele disse que o futuro
será dominado pela nação que se apegar mais intimamente aos
fatos; seus ouvintes ficaram profundamente afetados pelos
dados científicos e teorias físicos que apresentou.
Após um instante de silêncio o
Sr. Miall, membro do Parlamento e presidente da Comissão
Real de Educação, disse: "Escutei com grande interesse o
último orador e concordo com ele em que o futuro será
dominado pela nação que se apegar mais intimamente aos
fatos; quero apresentar somente uma palavra: Todos os fatos!
O maior fato da história é Deus!" – Revista Homilética.
Jesus Cristo, e crer que
de fato Ele a aceita quando a senhora vai ter com Ele em
busca do perdão.
– Meditações Matinais.
|