SATANÁS
NO REINO
DAS TREVAS
SATANÁS: Amigos meus, vamos
hoje discutir as reuniões de oração. Sabeis muito bem que o
assunto é importante e urgente. Aí vem o novo ano. Os
cristãos vão renovar os seus votos de consagração e redobrar
a sua atividade contra o nosso reino. É verdade que até
agora não temos sofrido muito com essas renovações da sua
vida espiritual. Alguns se esquecem logo das promessas
feitas, e outros, embora se lembrem, não cumprem o
prometido. Mas para que a sua derrota seja completa,
precisamos manter rigorosamente a nossa influência sobre as
suas reuniões de oração. Que pensas tu, Lúcifer?
ESPÍRITOS MAUS: Sim... sim...
LÚCIFER: Estou de acordo com o
nosso ilustre príncipe. Abaixo as reuniões de oração! Que
coisa detestável é a tal oração! Contem comigo. Respondo
pelo espírito de incredulidade e pela diminuição do número
de assistentes.
UM MAU ESPÍRITO: Mas nós já
trabalhamos muito para acabar com a oração.
LÚCIFER: Mas ainda não
fizestes tudo. A despeito dos vossos esforços, de 100
membros de cada igreja ainda vão uns 15 ou 20 às reuniões de
oração. E sabeis que enquanto houver ainda que seja apenas
dois ou três, corremos grande perigo.
ESPÍRITOS MAUS: É verdade.
UMA VOZ: Adotemos medidas
eficazes.
LÚCIFER: Tenho já os meus
planos: vou sugerir aos convidados que o lugar da reunião é
longe, que o tempo não está firme, que a reunião não é tão
importante, que outros irão e eles não farão falta.
Procurarei fazer coincidir o dia da reunião com o da
exibição de certos filmes especiais. Tentarei mesmo promover
nesse dia outras reuniões da Igreja e darei ocupação intensa
aos que se mostram mais interessados pelo serviço
eclesiástico; tudo farei para desmoralizar as reuniões de
oração.
O ESPÍRITO DE PREGUIÇA: Pode
contar comigo nessa parte do programa.
O ESPÍRITO DE DESORDEM: Eu
farei com que as refeições em casa se atrasem; farei atrasar
a condução; provocarei incidentes com os empregados do
tráfego; farei chegar visitas à hora da saída; farei
desaparecer os objetos à última hora: "A minha Bíblia não
está no lugar onde a deixei." "Também esta casa nunca tem
ordem, anda tudo fora do lugar." Estas e outras exclamações
eu provocarei nas casas das pessoas que tencionem ir à
reunião. Hei de cansá-las, irritá-las, desmoralizá-las a
seus próprios olhos, até que resolvam não sair de casa.
LÚCIFER: É preciso trazer de
olho o diretor da reunião. Já notei que se tomar conta dele
o dia inteiro, a reunião fica prejudicada.
SATANÁS: Magnífico. Muito bem
lembrado.
LÚCIFER (lisonjeado): Farei o
diretor comer depressa, não lhe deixarei tempo para escolher
o assunto, nem a leitura bíblica, nem hinos adequados. Eu o
encherei de preocupações o dia inteiro, farei chegar alguma
notícia má à última hora e me esforçarei para que ele não
tenha tempo de orar a sós e pedir o auxílio do Espírito
Santo.
O ESPÍRITO DE DÚVIDA: Eu o
farei pensar que nesta Igreja o povo é mundano demais e não
há quem se interesse pelas coisas espirituais, que o povo
daqui é frio mesmo e que ele está perdendo tempo.
SATANÁS: É preciso irritá-lo.
O ESPÍRITO DE PROFANAÇÃO: Eu
me encarrego dessa parte. Farei que estejam presentes
algumas dessas pessoas que cochicham e brincam durante o
culto.
O ESPÍRITO DE SUSPEITA:
Levarei alguns que são desconfiados, que se julgam
desprezados, e os levarei a pensar só nisso durante a
oração.
O ESPÍRITO DE SOBERBA: Eu
farei outros crerem que não devem ir, porque na reunião há
pessoas cuja religião é só bater no peito.
O ESPÍRITO DE COMODISMO: Eu
darei o meu auxílio sugerindo a alguns que oração a gente
pode fazer mesmo em casa.
O ESPÍRITO DE MÁ VONTADE:
Farei os assistentes ocuparem os lugares mais afastados da
mesa, longe dos outros, como se todos estivessem atacados de
varíola (riso geral).
SATANÁS: Eu os deixarei sem o
espírito de oração, sem reverência, sem amor, levianos,
distraídos, interesseiros, críticos e inquietos.
O ESPÍRITO DE DÚVIDA: E,
sobretudo, sem fé. Essas deploráveis promessas de Deus é que
nos dão trabalho.
LÚCIFER: Eu os farei
silenciosos quando se pedirem orações.
SATANÁS: Mas não todos. É
preciso que orem os que desejem ser ouvidos pelos homens e
ficam sempre muito preocupados com a figura que fazem.
O ESPÍRITO DE ENGANO: Eu me
encarrego de iludi-los.
SATANÁS: Com essas medidas
havemos de vencer.
(Surge um espírito vindo da
Terra.)
O ESPÍRITO: Trago uma péssima
notícia. Alguns crentes mais fervorosos tomaram hoje um
compromisso irrevogável. Ainda que ninguém mais ore, eles
vão perseverar nas reuniões de oração.
LÚCIFER: Pouca gente não
adianta nada. Uma andorinha só não faz verão.
O ESPÍRITO: Depende da
andorinha. São poucas, mas é gente que crê.
SATANÁS: Se eles crêem, nada
poderemos fazer contra eles. Pela fé, mais dia, menos dia,
hão de acordar a Igreja. Em nome da minha grande experiência
eu vos digo: nada podemos contra a fé. Já estamos
derrotados.
E tumultuosamente os espíritos
desapareceram nas trevas. – De um folheto.
SATANÁS
Satanás vem a nós por várias
maneiras. Não o podemos ver, mas ele muitas vezes cochicha
longamente aos nossos ouvidos. Está sempre pronto a
tentar-nos a desobedecer, quando estamos indecisos quanto a
coisas duvidosas, nós o ouvimos dizer: "Não faz mal fazer
isto"; ou: "Ninguém saberá isto"; ou: "Não conte nada a sua
mãe".
Todo cochicho dele é uma
tentação para proceder mal. Ao enfrentar cada sugestão sua
para o mal, só podemos vencer com a palavra de Deus, assim
como fez Jesus.
Às vezes Satanás pega aqueles
que já lhe deram ouvidos para falar por ele.
João escutara seus cochichos e
em vez de ir para a escola, certa manhã de Sol quente e
brilhante, foi nadar no riacho. Na hora do almoço, foi para
casa, como se tivesse estado na escola. "Farei com que o
Alfredo, vá comigo esta tarde", disse ele. Assim Satanás se
serviu de João para tentar Alfredo.
"Venha", disse ele. "Está
muito quente para ir à escola. É muito mais divertido nadar
debaixo das árvores. Ninguém vai saber." "Mas Deus sabe",
respondeu Alfredo. "Tu és um Deus que me vês, foi o nosso
verso áureo a semana passada." A palavra de Deus afugentou a
Satanás da mesma maneira que o fez quando Jesus a empregou,
e mostrou a João que ele estava procedendo mal; e assim
foram os dois juntos para a escola. – The Illustrator.
A ASTUTA
RAPOSA
A raposa é um animal que se
parece um pouco com o cão. Tem a cabeça redonda, focinho
pontiagudo, orelhas curtas, pernas delgadas, cauda longa e
espessa. As raposas alimentam-se de ovos, pequenos animais e
pássaros. São muito espertas e astutas.
Conta-se a seguinte história
de como uma delas apanhou um pato para o almoço:
A raposa viu alguns patos
nadando numa lagoa. Sabia que se fosse aonde a vissem e
tentasse apanhar um deles, todos fugiriam, assustados.
Aproximou-se, pois, furtivamente da margem e lançou um pau à
água. A princípio, os patos se afastaram, mas a raposa
continuou a deixar cair na água paus e galhos, até que as
aves se habituaram a vê-los passar flutuando e pensaram não
haver perigo. Afinal, aproximou-se um velho e gordo pato, e
com um rápido salto a raposa apanhou-o e levou-o para o
almoço.
Viu-se outra raposa
aproximar-se de alguns coelhos, mancando como se fosse coxa
e com a cabeça pendida como se estivesse comendo relva.
Conservava sempre os olhos nos coelhos, e, quando se
aproximaram o suficiente, apanhou um deles.
Ora, não achamos que o diabo
trabalha mais ou menos como a raposa, para lançar-nos em
aflição? Talvez a princípio seja pequenina a tentação e
pensemos: "Oh, não; não posso fazer isso!", mas praticamos o
ato uma vez e o repetimos, quase sem poder explicar porquê.
Assim, nos habituamos a pequenas más ações, até cometermos,
enfim, um grande mal que a princípio não faríamos de modo
algum.
Satanás é mais cruel e astuto
do que a raposa. Diz a Bíblia que anda bramindo como leão,
procurando a quem possa tragar. Mas o Senhor afirma que, se
lhe resistirmos, ele fugirá de nós, e sabemos que, se nos
refugiarmos em Jesus, seremos protegidos.
–
Stories Mother Told, págs. 103 e 104.
O MELHOR
INSTRUMENTO DO DIABO
Uma vez foi anunciado que o
diabo ia retirar-se de um negócio, e oferecia à venda os
seus instrumentos a qualquer pessoa que os pagasse pelo seu
preço. Na noite da venda todos os instrumentos foram postos
à vista de maneira atrativa, porém, de qualquer forma,
constituíam uma coleção terrível. Eram: malícia, ódio,
inveja, zelo, sensualidade, engano e outros mais. Cada
objeto tinha o seu preço correspondente. Separado dos outros
estava um instrumento de parecer insignificante, que tinha a
forma de uma cunha e estava muito usado, cujo preço,
entretanto, era muito mais alto que os demais.
Alguém perguntou ao diabo que
objeto era aquele.
– Desalento – foi a resposta.
– Por que trata de vendê-lo
por um preço tão alto?
– Porque – disse o diabo – é
mais útil para mim do que qualquer dos outros. Posso
meter-me na consciência do homem por meio deste, quando não
posso fazê-lo com os demais; assim, uma vez dentro da
pessoa, posso utilizá-la para o que eu bem entender. Está
muito usado porque emprego este instrumento em minha obra em
quase todas as pessoas, posto que elas não saibam que me
pertence.
Não é necessário acrescentar
que o diabo havia posto um preço tão alto no instrumento do
desalento que ele nunca foi vendido. Todavia, Satanás é o
seu dono e o usa em seu trabalho. – E.E. Hendricke.
O DIABO
E O CAÇADOR
Diz uma lenda alemã que um
caçador fez uma aliança com o diabo. Este lhe deu sete
balas, exatamente iguais às que usava. Seis destas balas
alcançariam o alvo que o caçador quisesse, mas a sétima, que
ele não sabia qual, ao ser atirada, voltaria contra o
caçador e o mataria.
Assim se possa com o pecado:
faz como nós queremos por algum tempo, mas depois mata o
pecador. – Peloubet.
A
PRERROGATIVA DE SATANAS
Um advogado disse:
– Quando estava estudando
jurisprudência, encontrei que havia uma lei de "direitos
reservados". Por exemplo, suponhamos que eu vendesse 10.000
hectares de terreno e retivesse ou reservasse um hectare no
centro. Isto me daria direito de cruzar os 9999 com o fim de
chegar ao meu terreno, pois a lei me garante este direito.
A dificuldade com os homens é
que reservam um pequeno lugar no coração para Satanás, e,
como ele sabe que isto lhe dá direito de passar por todo o
resto, o faz com todo gosto. – Record of Christian
Work.
CILADAS
DE SATANÁS
O Sr. João estava dirigindo
seu carro novo, a toda velocidade. A estrada era boa, e
grande a tentação de correr. A certa altura havia um aviso
de que logo adiante estavam consertando a estrada, e que os
motoristas deviam diminuir a marcha. O Sr. João, porém,
continuou correndo a 80 Km/h, e logo entrou onde haviam
espalhado pedra britada, sem terem ainda passado o asfalto.
As pedras soltas começaram a bater no carro e estragaram
bastante a pintura.
Ele então diminuiu a marcha,
mas viu, com desgosto, o estrago feito no carro novo. Ficou
irado e começou a zangar-se com os trabalhadores da estrada,
mas estes lhe lembraram que, se tivesse atendido ao aviso,
não teria tido esse aborrecimento.
Jesus disse: "Eis que Eu vo-lo
tenho predito." Fomos advertidos! Havemos de ouvir e ver
toda sorte de ensinos estranhos nestes últimos dias. Alguns
podem parecer muito atraentes, mas a menos que subsistam a
certa prova, não podemos aceitar. Essa prova se acha em
Isaías 8:20.
A COBRA
ESTÁ SEM AS PRESAS
Heb. 2:14 e
15
Ajuntou-se um grupo em certo
ponto da praia de banhos e, conforme a lei da natureza
humana, esse grupo atraía mais curiosos. Abrindo caminho com
muito jeito conseguimos testemunhar o que havia. Era um
feirante, que brincava com uma cobra, a qual se lhe
enroscava e desenroscava pelos braços e pescoço. Era duma
espécie muito venenosa. O domador, porém, parecia havê-la
encantado, porque, embora dardejasse continuamente sua
língua bifurcada de encontro à pele dele, não surgia nenhum
dos eleitos trágicos conseqüentes às mordeduras desse
réptil. Muitos dos espectadores estavam estupefatos, outros
não pouco atemorizados. Eram diversas as opiniões que
corriam entre os espectadores.
Afinal, quem deslindou o
mistério, foi um garoto esperto e ativo, que soltou esse
grito: "Ah! já vi! Já sei o segredo! A cobra está sem as
presas!" Com efeito, era essa a explicação de caso tão
singular. Haviam arrancado as presas ao réptil, deixando-o,
assim, inofensivo.
– Guia do Viajante.
A
TEOLOGIA DO ESCRAVO CRISTÃO
Conta-se a história de um
velho escravo cristão que vivia no sul dos Estados Unidos.
Certo dia o senhor saiu a caçar gansos, levando consigo o
escravo, e, voltando-se repentinamente para ele, disse:
– Como é isso que o diabo
nunca tenta a mim, mas vive sempre a afligir a você? Por que
tentará ele mais a um cristão do que a um descrente?
Antes de o escravo poder achar
resposta, um bando de gansos chegou ao alcance deles, e o
senhor fez fogo. Mandou então ao escravo que se apressasse a
ir apanhar os feridos, deixando os mortos que esperassem
para o fim.
Quando o escravo voltou ao
senhor, já sabia o que havia de responder.
– Veja, meu senhor, julgo que
é isso que acontece com o diabo. Ele pensa que eu sou apenas
uma pobre alma ferida, de que ele se quer apoderar primeiro,
mas o senhor está seguro em seu poder, e pode esperar.
Havia uma grande dose de
teologia no raciocínio do velho escravo. Quando uma pessoa
nasceu na verdade de Deus, parece que todas as influências
do mal se congregam contra ela, e, a menos que a obra seja
genuína, não subsistirá. – Ilustrações de Moody.
ARGUMENTOS
DE SATANÁS
Diz Paulo que é o maior dos
pecadores; e se o maior subiu tanto, há esperança para todos
os outros. O diabo primeiro tenta fazer-nos crer que somos
tão bons que não precisamos de salvação. Quando não nos
convence disso, passa a afirmar o contrário. "Você é tão
ruim que Deus nunca o aceitará". E assim seu trabalho
consiste em tentar convencer os homens de que são ou bons
demais ou maus demais para a salvação. – Seara em Fogo.
FIQUEMOS
FORA DO TERRENO DA TENTAÇÃO
Mat. 6:13
Nas cabeceiras do Rio S. João,
nos Estados Unidos, uma águia descia todas as manhãs para
apanhar peixes.
Um dia a imponente ave
encontrou uma grande pedra no lugar de sua pescaria. Olhou o
objeto com suspeita. Como não se movesse, pousou sobre a
pedra e começou o desjejum de peixes.
No dia seguinte a águia
voltou. Dessa vez havia ali uma vara atravessada na pedra.
Era uma armadilha.
Cautelosa a princípio, a
grande ave logo estava a apanhar seus peixes, como de
costume. Em seus movimentos, porém, descuidou-se e pisou na
vara, ficando presa na armadilha. Um índio, escondido entre
os arbustos, correu a apanhar sua presa. – Meditações
Matinais.
A
EVIDÊNCIA DE SER CRISTÃO
Quando Maria, recentemente
convertida, se apresentou à igreja para ser examinada como
candidata ao batismo, o pastor lhe fez várias perguntas, e
entre elas as seguintes:
– Maria, você é uma cristã?
– Sim, senhor.
– O ter aceito a Cristo de
todo o seu coração produziu alguma mudança, bem notável?
– Sim, senhor, uma mudança bem
notável.
– Suponhamos, por exemplo, que
uma tentação se lhe apresente para seduzi-la ao pecado: que
fará você?
– Quando Satanás vier à porta
de meu coração, darei meia volta e direi a Jesus: "Senhor,
por favor, vá à porta" e Satanás, vendo-O, dirá: "Desculpe,
equivoquei-me." E irá adiante, porque sabe que não poderá
entrar nesse coração. – Harrison.
SEM ENGANO
Apoc. 14:5
Uma jovem fofoqueira imaginou
a maneira de derrotar Satanás quando a tentasse com esse mau
hábito. Confeccionou uma colcha de retalhos a que chamou
"colcha do diz-que-diz-que". E explicou: "Toda vez que ouvia
acerca de alguém alguma coisa que parecia não dever passar
adiante, punha mais um retalho na colcha, em vez de correr
ao telefone ou aos vizinhos para contar a novidade.
Agora tenho uma linda colcha
de retalhos, e isso sem magoar a ninguém!" Que dia de
vitória deverá ser aquele em que a última língua maldizente
tiver sido domada e trazida sob o controle de Jesus! Que tal
é o seu caso – existe hoje qualquer engano ainda em tua
língua?
– Meditações Matinais.
COMO O
ORIENTE DISTA DO OCIDENTE
Sal. 103:12
Foi perguntado a uma velhinha
escocesa, muito piedosa se o diabo nunca a perturbava por
causa de seus pecados, respondeu:
– Sim, e quando ele o faz eu o
mando para o Leste!
– E se ele se volta para
tentá-la de novo?
– Então eu o despacho para o
Oeste!
– E se ele se volta do Oeste?
– Oh! – exclamou a santa
velhinha, com ares de triunfo. – Eu simplesmente o conservo
correndo entre Leste e Oeste!
Que bendita segurança para
todos nós hoje é a expressa por nosso versículo! Satanás não
pode mais encontrar nossos pecados confessados, pois que
Deus os removeu fora de seu alcance. – Meditações
Matinais.
RESISTIR!
Tiago 4:7
Maria Durand tinha apenas 15
anos quando, em 1730, foi sentenciada à infamante Torre da
Rainha, ou Torre da Constância, em
Aigues-Mortes, sul da França. Aprisionando esta jovem
huguenote francesa, o comando militar esperava ensinar tanto
a ela como a outros a necessidade de ceder às leis sociais e
religiosas da terra.
Maria, porém, não cedia.
Ventos frios sibilavam através das estreitas aberturas nas
paredes de mais de 50 centímetros de espessura, da torre
redonda. Mosquitos transmissores de febres enxameavam nos
pântanos ao redor. A grande umidade destruía tudo quanto
podia apodrecer.
Outros na prisão se
retrataram. Maria, não. Em vez disto, ela gravou com o
grampo na pedra de uma saliência a palavra "Recistez".
Se isto foi um provincialismo ou um erro ortográfico na
palavra Recistez, não sabemos,
mas o sentido é claro: "Resisti!" E ela resistiu de fato!
Por 38 anos viveu nessa prisão
infestada de vermes, só sendo libertada com a idade de 53
anos, uns escassos sete anos e meio antes de sua morte.
Hoje, na livraria huguenote de Paris, se encontra uma das
cartas de Maria. Diz ela: "Deus nos deu as preciosas
verdades da Bíblia; a estas importa que eu seja fiel, e não
me demonstre traidora como Judas."
Que clara visão a de Maria! E
que força de vontade! Como Jesus, seu Mestre, ela resistiu a
seu arquinimigo Satanás, e foi vitoriosa.
DEFRONTANDO OS ENGANOS DE SATANÁS
Durante a Segunda Guerra
Mundial, apareceu num jornal de grande cidade um cartaz
sensacional. De um lado do grande globo terrestre, Tio Sam
aparecia grande e formidável. De outro lado estava Adolfo
Hitler com um general japonês ao lado. Hitler acabava de
passar ao general um binóculo com as extremidades trocadas.
Ao olhar o japonês o grande Tio Sam pelo óculo errado do
aparelho dizia: "Eu não tinha idéia de que ele fosse tão
pequeno!"
No grande conflito adiante,
Satanás também fará com que o povo veja o que ele quer que
vejam. Inegáveis prodígios se farão – maravilhas tão grandes
que, "se possível", enganariam "os próprios eleitos".
Hoje, nosso grande adversário
continua seus esforços para iludir. Faz com que o pecado
pareça atrativo, o negro pareça branco e as trevas luz.
Disfarça as suas terríveis armadilhas com camuflagens
aparentemente inofensivas, a fim de que os incautos sejam
apanhados. Mas seus maiores enganos ainda se acham à nossa
frente. Na crise final ele mostrará “grandes sinais e
prodígios”.
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